Ensaios destrutivos e não destrutivos: o uso do ultrassom no concreto A avaliação do desempenho das estruturas pode ser dada pelo monitoramento das suas propriedades mecânicas, com finalidade de garantir segurança aos usuários. Para realizar essa avaliação, diversos ensaios podem ser empregados, sendo mais ou menos invasivos. Entre estes, destacam-se os ensaios não destrutivos (END) cuja principal vantagem reside no fato de que esses ensaios ocasionam p ou nenhum dano às estruturas. Por outro lado, muitos resultados dependem da utilização de coeficientes e fatores de correção, de correlações, o que pode colocar em dúvida a sua veracidade. Entre os ensaios não destrutivos, dois são comumente empregados na construção civil: ensaio de velocidade de ondas ultrassônicas; esclerometria. Para ambos os ensaios, assim como para os ensaios destrutivos, há normas brasileiras e internacionais que regulamentam o procedimento de ensaio. O ensaio de ultrassom, por exemplo, é normatizado, no Brasil, por meio da NBR 8802:2019 e internacionalmente pela ASTM C 597:2016. Em todos os tipos de ensaio, destrutivos e não destrutivos, alguns fatores podem interferir nos resultados. Naik, Malhotra e Popovics (2004) classificam estes fatores da seguinte