Ed
há 7 dias
Vamos analisar as informações apresentadas no caso clínico: 1. Idade e histórico: Mulher de 70 anos com hipertensão arterial sistêmica (HAS) e dislipidemia, além de um episódio prévio de ataque isquêmico transitório. 2. Sintomas: Desorientação, sonolência, hipocorada, ictérica, hipohidratada e "suja de urina". 3. Sinais vitais: Febre (38,5ºC), frequência respiratória elevada (24 irpm), e pressão arterial elevada (160x95 mmHg). 4. Medicações: Uso de AAS, clopidogrel, atenolol e atorvastatina. Com base nesses dados, a paciente apresenta sinais de infecção (febre, desorientação, sonolência) e pode estar em um estado de sepse, especialmente considerando a hipocorada e a hipohidratação. A icterícia também pode indicar um problema hepático ou hemólise. Agora, vamos analisar as alternativas: A) Coagulação intravascular disseminada (CID) / hidratação generosa e iniciar antibioticoterapia: Embora a CID possa ser uma possibilidade, os sinais clínicos não são os mais típicos para essa condição neste contexto. B) Púrpura trombocitopênica imunológica associada ao clopidogrel / suspender o clopidogrel e iniciar corticosteroide: A púrpura trombocitopênica imunológica não é a hipótese mais provável, dado o quadro clínico. C) Sepse bacteriana / iniciar corticosteroide e antibioticoterapia empiricamente: A sepse é uma possibilidade forte, e a conduta inicial correta seria iniciar a antibioticoterapia. D) Púrpura trombocitopênica trombótica associada ao clopidogrel / suspender o clopidogrel e iniciar plasmaférese: Embora a púrpura trombocitopênica trombótica possa ser considerada, o quadro clínico sugere mais uma infecção. Diante da análise, a hipótese diagnóstica mais provável é sepse bacteriana, e a melhor conduta inicial é iniciar antibioticoterapia empiricamente. Portanto, a alternativa correta é: C) sepse bacteriana / iniciar corticosteroide e antibioticoterapia empiricamente.
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