Ed
há 2 semanas
Vamos analisar os dados apresentados na gasometria arterial e nos exames laboratoriais para determinar o distúrbio gasométrico do paciente. 1. pH 7,08: Indica acidose, já que o valor normal é entre 7,35 e 7,45. 2. pCO₂ 35 mmHg: Este valor está levemente abaixo do normal (35-45 mmHg), o que sugere que não há uma retenção significativa de CO₂, indicando que a acidose não é respiratória. 3. HCO₃ 10 mEq/L: Este valor está abaixo do normal (22-26 mEq/L), confirmando a presença de acidose metabólica. Agora, vamos considerar o ânion GAP. O ânion GAP é calculado pela fórmula: \[ \text{Ânion GAP} = (\text{Na}^+) - (\text{Cl}^- + \text{HCO}_3^-) \] Substituindo os valores: - Sódio (Na) = 146 mEq/L - Cloreto (Cl) = 90 mEq/L - HCO₃ = 10 mEq/L \[ \text{Ânion GAP} = 146 - (90 + 10) = 146 - 100 = 46 \] Um ânion GAP aumentado (normal é até 12) sugere a presença de acidose metabólica com ânion GAP aumentado. Agora, vamos analisar as alternativas: A) Acidose metabólica com ânion GAP aumentado e alcalose respiratória. - Incorreta: Não há alcalose respiratória. B) Acidose metabólica com ânion GAP aumentado, alcalose metabólica e acidose respiratória. - Incorreta: Não há alcalose metabólica e a acidose é metabólica. C) Acidose metabólica hiperclorêmica com acidose respiratória. - Incorreta: Não há acidose respiratória. D) Acidose metabólica com ânion GAP aumentado, acidose hiperclorêmica e acidose respiratória. - Incorreta: Embora tenha acidose metabólica com ânion GAP aumentado, não há acidose respiratória. Portanto, a alternativa correta que melhor descreve o distúrbio gasométrico do paciente é: A) Acidose metabólica com ânion GAP aumentado e alcalose respiratória.