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A hegemonia norte-americana no século 21 -



Os Estados Unidos emergiram da Segunda Guerra Mundial como a grande potência capaz de estabelecer a ordem econômica internacional através do Fundo Monetário Internacional (FMI), do Banco Mundial e o Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio (GATT). Essas instituições foram fundamentais para a liberalização do comércio internacional e intensificação de trocas entre os diversos países. O fim da União Soviética em 1991 alavancou os EUA para a condição de única superpotência mundial, o que os levou a alterar a sua posição no mundo.

E a expectativa, que fica para o futuro dos Estados Unidos, é que o país tem a responsabilidade de promover valores universais. E a China rivaliza com os Estados Unidos e corre o grande risco de ultrapassar o poder norte-americano nos próximos anos.

O professor Alberto do Amaral Jr. lembra da frase do ex-presidente Bill Clinton, em palestra na Universidade de Yale: “Os Estados Unidos devem preparar-se para compartilhar a posição de potência hegemônica com outras potências no século 21”. “Resta saber se chegou este momento ou se ainda tardará a acontecer”.



Fonte (A coluna Um Olhar sobre o Mundo, com o professor Alberto Amaral, vai ao ar quinzenalmente, terça-feira às 8h, na Rádio USP (São Paulo 93,7; Ribeirão Preto 107,9 ) e também no Youtube, com produção da Rádio USP, Jornal da USP e TV USP.





Ao discutir a categoria “hegemonia”, na perspectiva marxista, relaciona-se à liderança de uma classe em face das demais. Já o mesmo termo, quando aplicado no contexto das relações internacionais, expressa o grau de liderança de um Estado perante os demais.



Observe as alternativas e marque a que descreve o conceito discutido por Pereira (2019), em nosso e-book.

Opção A
em sentido abrangente, um processo que envolve a liderança moral e intelectual que uma classe dominada exerceria sobre a outra.

Opção B
em sentido restrito, “significa o domínio de um Estado ou de um conjunto de estados sobre os demais”.

Opção C
em sentido restrito, “significa o domínio de um Estado ou de um conjunto de estados sobre os demais”, sem o consenso das demais frações.

Opção D
em sentido ampliado, o domínio de um Estado sobre os demais, a partir do consenso das demais frações.

Opção E
um processo que envolve a liderança moral, intelectual e econômica que uma classe exerceria sobre a outra com ou sem consenso das demais frações.
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Misael Veiga

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Para responder à sua pergunta, vamos analisar as alternativas em relação ao conceito de hegemonia discutido por Pereira (2019). - Opção A: Fala sobre liderança moral e intelectual de uma classe dominada sobre a outra, o que não se encaixa no contexto de hegemonia entre Estados. - Opção B: Define hegemonia em sentido restrito como o domínio de um Estado ou conjunto de Estados sobre os demais, o que é uma definição válida, mas não menciona o consenso. - Opção C: Também define hegemonia em sentido restrito, mas destaca que isso ocorre sem o consenso das demais frações. Essa opção é mais específica, mas não abrange a ideia de consenso. - Opção D: Fala sobre o domínio de um Estado sobre os demais, mas enfatiza que isso ocorre a partir do consenso das demais frações, o que é uma característica importante da hegemonia. - Opção E: Menciona liderança moral, intelectual e econômica, mas não se limita ao contexto de hegemonia entre Estados, além de não abordar o consenso. Analisando as opções, a que melhor descreve o conceito de hegemonia no contexto das relações internacionais, considerando a liderança de um Estado sobre os demais com o consenso das frações, é a Opção D.

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