Na Criminologia, o "criminoso" é geralmente visto como um ator social influenciado por fatores multifatoriais, como sociais, econômicos, psicológicos e ambientais. Essa perspectiva considera que o comportamento criminoso não é apenas resultado de características individuais, mas também de contextos e circunstâncias que afetam o indivíduo. A ideia de livre-arbítrio e responsabilidade penal é importante, pois implica que o criminoso tem a capacidade de fazer escolhas, mas isso não exclui a influência de fatores externos. Portanto, a visão mais aceita é a de que o criminoso é um ser humano complexo, moldado por uma combinação de fatores, e não simplesmente um sujeito moralmente ou ontologicamente inferior.