Durante o Festival de Narrativas Visuais em Libras, realizado em um teatro-escola acessível em Recife (PE), estudantes surdos e ouvintes participaram de uma oficina de contação de histórias sinalizadas. A atividade foi conduzida com base nos estudos de Rachel Sutton-Spence, que diferencia os conceitos de história (sequência de eventos) e narrativa (forma como esses eventos são contados). No palco, os participantes foram desafiados a iniciar suas narrativas com uma exposição clara: quem são os personagens, onde estão e qual é a situação inicial. A professora responsável destacou que o narrador, em Libras, não apenas relata os fatos, mas também constrói visualmente o plano da ilustração, utilizando o corpo, o olhar e o espaço de sinalização para dar vida às ações e falas dos personagens. A atividade demonstrou como a Libras, por sua natureza visual-espacial, permite uma performance narrativa rica, expressiva e gramaticalmente estruturada. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: SUTTON-SPENCE, R. LITERATURA EM LIBRAS. Petrópolis, RJ: Editora Arara Azul, 2021, Capítulo 11: 11p. Sobre a função do narrador em contextos de contação de