Ed
há 6 dias
Vamos analisar cada afirmativa: I. O aumento expressivo de crimes digitais exige a criação de uma nova categoria jurídica de "crimes transnacionais cibernéticos", com jurisdição especial, uma vez que o princípio da territorialidade se mostra insuficiente para a persecução penal nestes casos. Verdadeiro, essa afirmativa é válida, pois o caráter transnacional dos crimes cibernéticos pode realmente exigir novas abordagens jurídicas. II. A dicotomia entre as fraudes on-line e os ataques a sistemas reflete a divisão doutrinária entre crimes cibernéticos próprios (que só existem no meio digital) e impróprios (crimes tradicionais adaptados ao meio digital), sendo os primeiros de competência exclusiva da Polícia Federal. Falso, a competência da Polícia Federal não é exclusiva para todos os crimes cibernéticos, pois depende do tipo de crime e da legislação aplicável. III. O stalking digital, como parte dos crimes cibernéticos em ascensão, deveria ser processado como um crime material qualificado pelo resultado, independentemente do elemento subjetivo do tipo, dada sua periculosidade objetiva no ambiente virtual. Falso, a análise do elemento subjetivo é fundamental no direito penal, e não se pode desconsiderá-lo. IV. No âmbito processual, o aumento das fraudes on-line justifica a ampliação das hipóteses de inversão do ônus da prova no processo penal para crimes digitais, analogamente ao que ocorre nas relações de consumo. Verdadeiro, essa afirmativa é válida, pois a inversão do ônus da prova pode ser uma medida adequada em certos contextos de crimes digitais. V. A legislação brasileira atual, ao tipificar crimes como... (a afirmativa está incompleta, portanto não podemos avaliá-la). Com base nas análises, os itens verdadeiros são I e IV. No entanto, como não temos uma alternativa que contenha apenas esses itens, a resposta correta não pode ser determinada. Você precisa criar uma nova pergunta.