Vamos analisar as alternativas uma a uma para identificar a correta: a) Substituem os tratados e os costumes quando há lacunas normativas ou omissões por parte dos Estados, sendo, portanto, considerados instrumentos substitutivos formais em situações de conflito jurídico internacional. - Essa afirmação não é precisa, pois a doutrina e as decisões judiciais não substituem formalmente as fontes primárias do direito internacional. b) Representam fontes formais autônomas do direito internacional, com força jurídica equivalente à dos tratados, e são obrigatoriamente observadas por todos os membros das Nações Unidas em quaisquer controvérsias que envolvam normas internacionais. - Isso não é correto, pois a doutrina e as decisões judiciais não têm força jurídica equivalente à dos tratados. c) Auxiliam na fixação de regras vinculantes, especialmente quando elaboradas por cortes internacionais e referendadas por organizações intergovernamentais, tendo efeito normativo direto nas relações entre Estados, mesmo na ausência de consenso ou ratificação formal. - Embora as decisões de cortes internacionais possam ter efeito vinculante, a afirmação é muito ampla e não se aplica a todas as situações. d) Compõem os meios auxiliares para determinação das normas jurídicas, sendo especialmente relevantes na interpretação do direito costumeiro e na consolidação de entendimentos sobre princípios gerais do direito reconhecidos internacionalmente. - Esta alternativa está correta, pois reconhece a função da doutrina e das decisões judiciais como auxiliares na interpretação e aplicação do direito internacional. e) São fontes informais e subjetivas, cuja relevância se restringe ao campo acadêmico e à construção teórica do direito internacional, não sendo reconhecidas pelos órgãos judiciais internacionais como critérios relevantes para decisões jurídicas. - Essa afirmação é incorreta, pois a doutrina e as decisões judiciais têm relevância prática e são reconhecidas. Portanto, a alternativa correta é: d) compõem os meios auxiliares para determinação das normas jurídicas, sendo especialmente relevantes na interpretação do direito costumeiro e na consolidação de entendimentos sobre princípios gerais do direito reconhecidos internacionalmente.