O sigilo dos documentos de inteligência e a proteção da identidade do agente de inteligência são imprescindíveis para a consecução dos objetivos e atividades desenvolvidos na área de inteligência de segurança pública. A sua não observância pode pôr em risco a sociedade ou a soberania do país. Com base nisso, analise as alternativas a seguir e indique se são verdadeiras (V) ou falsas (F):
Resposta
VF A inteligência de segurança pública tem o sigilo como um de seus princípios doutrinários.
Resposta
VF A Constituição Federal e a Lei de Acesso à Informação preveem e regulam a publicidade dos atos administrativos. Com base nisso, todos os conhecimentos produzidos pelas áreas de inteligência dos órgãos públicos devem ser publicados em Diário Oficial.
Resposta
VF Em 18 de novembro de 2011, foi sancionada a Lei nº 12.527, que regulamenta o direito constitucional de acesso dos cidadãos às informações públicas e disciplina também as exceções. Dessa forma, os documentos de inteligência também foram protegidos pela referida lei.
Resposta
VF A proteção da identidade do agente de inteligência não se justifica somente pelo resguardo das técnicas operacionais de inteligência (TOIs) mas também pela proteção da produção do conhecimento.
Resposta
VF Todas as ações e técnicas empregadas para a produção de conhecimentos de inteligência, bem como suas fontes, devem constar em relatórios de atividades e estes devem ser inseridos em processos judiciais e sistemas administrativos.
Ed
há 2 semanas
Vamos analisar cada uma das afirmações sobre o sigilo e a proteção na área de inteligência de segurança pública: 1. A inteligência de segurança pública tem o sigilo como um de seus princípios doutrinários. É verdadeira (V). O sigilo é, de fato, um princípio fundamental na inteligência de segurança pública, pois garante a eficácia das operações e a proteção das informações sensíveis. 2. A Constituição Federal e a Lei de Acesso à Informação preveem e regulam a publicidade dos atos administrativos. Com base nisso, todos os conhecimentos produzidos pelas áreas de inteligência dos órgãos públicos devem ser publicados em Diário Oficial. É falsa (F). Embora a Constituição e a Lei de Acesso à Informação promovam a transparência, existem exceções para informações de inteligência que não podem ser divulgadas publicamente, visando à segurança nacional e à proteção de operações. 3. Em 18 de novembro de 2011, foi sancionada a Lei nº 12.527, que regulamenta o direito constitucional de acesso dos cidadãos às informações públicas e disciplina também as exceções. Dessa forma, os documentos de inteligência também foram protegidos pela referida lei. É verdadeira (V). A Lei nº 12.527/2011 realmente estabelece o direito de acesso à informação, mas também prevê exceções, incluindo a proteção de documentos de inteligência. 4. A proteção da identidade do agente de inteligência não se justifica somente pelo resguardo das técnicas operacionais de inteligência (TOIs) mas também pela proteção da produção do conhecimento. É verdadeira (V). A proteção da identidade dos agentes é crucial não apenas para a segurança das operações, mas também para a integridade das informações e do conhecimento produzido. 5. Todas as ações e técnicas empregadas para a produção de conhecimentos de inteligência, bem como suas fontes, devem constar em relatórios de atividades e estes devem ser inseridos em processos judiciais e sistemas administrativos. É falsa (F). Embora haja a necessidade de documentação, nem todas as informações e fontes podem ser divulgadas em relatórios ou processos judiciais, especialmente aquelas que envolvem sigilo. Portanto, a sequência correta é: V - F - V - V - F.