Vamos analisar cada uma das opções apresentadas para identificar a correta sobre a limitação do poder estatal de punir: Opção A: O princípio da intervenção mínima realmente estabelece que o direito penal deve ser a última ratio, ou seja, deve ser utilizado apenas quando não houver outros meios menos gravosos para proteger bens jurídicos. Essa opção está correta. Opção B: O princípio da fragmentariedade não se refere diretamente à dignidade da pessoa humana ou à constituição físico-psíquica dos condenados. Ele diz respeito à ideia de que o direito penal deve se ocupar apenas de condutas que realmente afetam bens jurídicos relevantes. Portanto, essa opção não está correta. Opção C: O princípio da reserva legal estabelece que não há crime sem uma lei anterior que o defina, mas a afirmação de que ninguém poderá responder penalmente sem dolo ou culpa não é precisa, pois existem crimes que admitem a responsabilidade objetiva. Assim, essa opção também não está correta. Opção D: O princípio da culpabilidade realmente limita a atuação do direito penal, mas a afirmação de que deve se ocupar apenas de uma parte dos bens protegidos pela ordem jurídica não é uma descrição precisa desse princípio. Portanto, essa opção não está correta. Opção E: A afirmação de que somente se consideram típicas as condutas que tenham certa relevância social é uma interpretação do princípio da ofensividade, que não é exatamente o que se busca na limitação do poder punitivo. Diante da análise, a opção correta é a Opção A, que fala sobre o princípio da intervenção mínima.