Ed
há 3 meses
Vamos analisar as alternativas uma a uma, considerando a ideia de equação etiológica e a complexidade das interações que influenciam as disfunções psíquicas. A) A ênfase recai sobre a determinação genética das condutas, o que permite ao perito atribuir responsabilidade penal a partir de traços hereditários identificáveis. - Essa opção é reducionista e não reflete a abordagem multifatorial. B) A noção de causalidade linear é suficiente para explicar o comportamento humano, bastando identificar o fator predominante na origem do transtorno. - Essa opção também é simplista e não considera a complexidade das interações. C) O modelo apresentado fundamenta-se na neutralização dos aspectos subjetivos da experiência, priorizando a objetividade técnica como único critério válido de análise pericial. - Essa opção ignora a importância dos aspectos subjetivos, que são relevantes na psicologia. D) A abordagem multifatorial exige que a análise do psicólogo considere a complexidade das interações entre biologia, ambiente e experiências subjetivas, evitando conclusões simplistas sobre conduta e responsabilidade. - Esta opção reflete bem a ideia de equação etiológica, considerando a complexidade das interações. E) A perspectiva etiológica exclui a relevância do contexto social, concentrando-se nas evidências clínicas objetivas para fundamentar laudos e pareceres. - Essa opção é incorreta, pois a perspectiva etiológica deve incluir o contexto social. Portanto, a alternativa que melhor reflete as implicações da concepção de equação etiológica para a atuação da Psicologia Jurídica é: D) A abordagem multifatorial exige que a análise do psicólogo considere a complexidade das interações entre biologia, ambiente e experiências subjetivas, evitando conclusões simplistas sobre conduta e responsabilidade.