Vamos analisar as alternativas apresentadas com base na situação hipotética: a. João e Maria não cometeram crime, devendo os dois serem absolvidos da imputação ministerial, tendo em vista se tratar de um acidente fatal sem previsibilidade objetiva. - Essa alternativa sugere que o acidente foi imprevisível, mas ambos tinham o dever de cuidado, o que pode levar à responsabilização. b. Para o caso concreto, aplica-se a tentativa culposa, vez que a ideia da tentativa não exclui a culpa. - A tentativa culposa não se aplica aqui, pois não houve intenção de causar o resultado. c. A imputação feita pelo Ministério Público a Maria se encontra incorreta, pois somente João tinha o dever de cuidado no momento do acidente da criança. - Essa alternativa ignora que ambos os pais têm o dever de cuidado, independentemente de quem estava presente no momento do acidente. d. Nesse caso, João e Maria responderão em participação e coautoria pelo crime de homicídio culposo. - Essa alternativa é a mais adequada, pois ambos tinham o dever de cuidado e, portanto, podem ser responsabilizados pelo resultado. e. João e Maria não responderiam pelo crime caso João estivesse acordado no momento do acidente, ainda que permanecesse deitado longe do alcance da criança. - Essa alternativa não considera que o dever de cuidado é contínuo e que a responsabilidade não se extingue apenas porque João estava acordado. A alternativa correta é: d) Nesse caso, João e Maria responderão em participação e coautoria pelo crime de homicídio culposo.