9) A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), instituída pela Constituição Federal de 1988, é uma lei ordinária de natureza transitória, vinculada a um exercício financeiro específico. Seu papel é fundamental no processo de planejamento e execução orçamentária, pois estabelece as metas e prioridades da administração pública para o ano seguinte, orientando a elaboração da Lei Orçamentária Anual (LOA). Além disso, trata de alterações na legislação tributária e define a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento. A LDO detalha o que está previsto no Plano Plurianual (PPA), especificando as ações para o exercício subsequente dentro do ciclo de quatro anos. Com a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), a LDO passou a incluir regras sobre o equilíbrio entre receitas e despesas, critérios para limitação de empenho, controle de custos, avaliação de resultados e condições para repasse de recursos a entidades públicas e privadas, reforçando seu papel como instrumento de transparência e responsabilidade na gestão pública. Com base na função e nas características da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), é correto afirmar que Selecione uma alternativa: a) a LDO é um instrumento permanente da administração pública, com validade indeterminada, que define os programas e ações para toda a duração de um mandato, sem vinculação a exercícios financeiros específicos. b) a LDO é uma lei ordinária e transitória, com papel estratégico no planejamento orçamentário, pois define metas, prioridades e orientações para o exercício seguinte, detalhando os objetivos estabelecidos no Plano Plurianual (PPA). c) a LDO substitui a Lei Orçamentária Anual (LOA) e o Plano Plurianual (PPA), sendo o principal instrumento de planejamento de longo prazo da administração pública, com abrangência de quatro anos. d) a LDO é elaborada com base exclusivamente em parâmetros políticos, sem necessidade de considerar critérios técnicos, legais ou fiscais, o que a torna um documento mais flexível e de livre interpretação pelos gestores. e) a LDO tem função apenas consultiva no processo orçamentário, sem força normativa para orientar o conteúdo da Lei Orçamentária Anual (LOA) ou estabelecer exigências fiscais definidas pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).