Ed
há 2 meses
Vamos analisar as alternativas apresentadas uma a uma, considerando o contexto da restituição de coisas apreendidas e as regras que regem esse processo. A) A parte que quiser reaver o bem tem o prazo de 45 dias a partir do trânsito em julgado da sentença para requerê-lo. - Essa afirmação não está correta, pois o prazo para requerer a restituição pode variar e não é necessariamente de 45 dias após o trânsito em julgado. B) Caso o objeto apreendido pertença à vítima, mas ela recuse reavê-lo, o bem pode ser revertido em benefício do réu, nos termos da lei. - Essa afirmação é incorreta, pois a restituição não pode ser revertida em benefício do réu se o bem pertence à vítima. C) Caso o objeto apreendido pertença ao réu, decretar-se-á o seu perdimento ainda que seja de origem comprovadamente lícita. - Essa afirmação é verdadeira, pois bens apreendidos que pertencem ao réu podem ser perdidos, mesmo que tenham origem lícita, se forem relacionados a atividades ilícitas. D) Objetos ilícitos e bens adquiridos com a prática criminosa, ainda que pertençam a terceiros de boa-fé, têm a sua restituição impedida. - Essa afirmação também é correta, pois bens adquiridos com a prática criminosa não podem ser restituídos, mesmo que pertençam a terceiros de boa-fé. E) É vedada a devolução de coisas que ainda apresentem relevância ao processo ou inquérito. - Essa afirmação é verdadeira, pois bens que ainda são relevantes para a investigação ou processo não podem ser devolvidos. Diante da análise, as alternativas C, D e E estão corretas, mas se a pergunta pede uma única resposta correta, a mais direta e que se alinha com a legislação é a D, que trata da impossibilidade de restituição de bens adquiridos de forma ilícita, mesmo que pertençam a terceiros de boa-fé. Portanto, a resposta correta é: D.