A Teoria da Autodeterminação (TAD) tem se destacado como o principal referencial teórico em pesquisas contemporâneas sobre motivação nas aulas de Educação Física. A TAD é uma abordagem dialética do comportamento humano, estruturada em seis miniteorias interligadas pelo conceito central de que a satisfação das necessidades psicológicas básicas é fundamental para o desenvolvimento saudável e a motivação do indivíduo. Conforme a TAD, a autodeterminação envolve comportamentos e habilidades que permitem ao indivíduo ser o agente de seu próprio destino por meio de ações intencionais. Para que o comportamento seja autodeterminado, ele deve ser autônomo, autorregulado, expressar um empoderamento psicológico e culminar em autorrealização. A teoria propõe que todo ser humano possua uma inclinação natural para desenvolver comportamentos autodeterminados, engajando-se em atividades que promovam a satisfação de três necessidades psicológicas básicas: competência, autonomia e relacionamento. A satisfação dessas necessidades é essencial para a motivação, bem como para a saúde e o bem-estar do indivíduo.

ANISZEWSKI, J. L. et al. Motivações em aulas de educação física: uma análise segundo a Teoria da Autodeterminação. Revista Brasileira de Educação Física e Esporte, São Paulo, v. 33, n. 4, p. 421-433, 2019.

A seguir são apresentadas duas asserções relacionadas à Teoria da Autodeterminação no contexto da Educação Física escolar.

I. A aplicação da Teoria da Autodeterminação nas aulas de Educação Física pode aumentar o engajamento e a motivação dos alunos.

PORQUE

II. Isso ocorre porque a TAD propõe que a satisfação das necessidades psicológicas básicas de autonomia, competência e relacionamento é fundamental para a motivação intrínseca, o que pode ser alcançado por meio de práticas pedagógicas que promovam um ambiente de apoio e respeito às escolhas dos alunos.