Para analisar as opções apresentadas, precisamos considerar a lógica das Redes de Atenção à Saúde (RAS) e a importância da articulação entre os diferentes níveis de atenção. Vamos avaliar cada uma das opções: Opção A: Encaminhar todos os pacientes diretamente para centros de alta complexidade para cirurgias de implante coclear, sem considerar a indicação de Aparelhos de Amplificação Sonora Individual (AASI) ou a reabilitação em média complexidade. - Essa opção não é adequada, pois ignora a necessidade de avaliação prévia e a possibilidade de tratamento menos complexo. Opção B: Fortalecer a comunicação e contrarreferência com a Atenção Básica, capacitar suas equipes para triagem mais eficaz e agilizar encaminhamentos, além de otimizar as agendas dos especialistas no serviço de referência e buscar aumentar a capacidade de exames. - Esta opção é a mais adequada, pois promove a articulação entre os níveis de atenção, melhora a triagem e agiliza o fluxo de atendimento. Opção C: Proibir o acompanhamento dos pacientes protetizados pela Atenção Básica, mantendo-os exclusivamente nos serviços especializados de reabilitação, para evitar duplicidade de atendimento. - Essa opção não é adequada, pois a Atenção Básica deve acompanhar os pacientes para garantir continuidade do cuidado. Opção D: Solicitar que a Atenção Básica passe a realizar todos os exames audiológicos complexos (audiometria, imitanciometria), sobrecarregando-a com procedimentos de média complexidade. - Essa opção não é viável, pois sobrecarrega a Atenção Básica sem resolver o problema do tempo de espera. Opção E: Ignorar a demanda da Atenção Básica e focar apenas na aquisição de mais aparelhos auditivos, sem revisar os processos de diagnóstico e adaptação. - Essa opção não é adequada, pois ignora a necessidade de um fluxo de atendimento eficiente e a articulação entre os serviços. Diante da análise, a opção que demonstra uma compreensão adequada da lógica das Redes de Atenção à Saúde e que busca otimizar o fluxo e reduzir o tempo de espera é: Opção B.