A negociação direta entre uma empresa e seus funcionários, sem a intermediação do sindicato, pode levantar questões legais, especialmente no contexto das relações trabalhistas no Brasil. De acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), a representação sindical é fundamental para a negociação de condições de trabalho, remuneração e benefícios. Os principais pontos a considerar são: 1. Legalidade da Negociação: A CLT prevê que a negociação coletiva deve ser feita por meio de sindicatos. Negociações diretas podem ser consideradas ilegais, dependendo do que está sendo negociado. 2. Direitos dos Trabalhadores: Os trabalhadores têm o direito de serem representados por seus sindicatos, que atuam para garantir que seus interesses sejam defendidos de forma adequada. 3. Possíveis Consequências: A empresa pode enfrentar ações judiciais ou reclamações trabalhistas se os funcionários se sentirem prejudicados pela falta de representação sindical. 4. Exceções: Em algumas situações, a negociação direta pode ser permitida, mas isso geralmente se aplica a categorias específicas ou em acordos que não envolvem direitos trabalhistas fundamentais. Portanto, é essencial que a rede de supermercados consulte um advogado especializado em direito trabalhista para avaliar a legalidade das novas políticas implementadas e garantir que os direitos dos funcionários sejam respeitados.