Ed
há 7 meses
Para analisar as alternativas, precisamos entender o fenômeno das pessoas em situação de rua nas cidades brasileiras e os fatores que contribuem para essa realidade. a) A crise conjuntural da última década, agravada com a pandemia de covid-19, realmente impactou a situação das pessoas em situação de rua, mas a ênfase na "precariedade da circulação" pode não capturar completamente a complexidade do problema. b) O processo de modernização-urbanização excludente é um fator importante, mas a descrição sobre "programas de habitação popular nas áreas centrais para viabilizar a gentrificação" não reflete a realidade de forma precisa, já que a gentrificação geralmente resulta na exclusão da população de baixa renda. c) Embora a crise e a pandemia tenham afetado a população em situação de rua, a afirmação de que a gestão urbana busca integrar essa população por meio de casas de acolhimento e programas de emprego e renda não é a realidade predominante, já que muitas vezes a gestão é mais reativa do que proativa. d) O processo de modernização-urbanização excludente e a prática de "higienização" do espaço, que envolve a expulsão de pessoas em situação de rua, é uma realidade observada em várias cidades brasileiras, onde a gestão urbana muitas vezes prioriza a estética e a valorização do espaço urbano em detrimento da inclusão social. Diante dessa análise, a alternativa que melhor representa a constituição histórica do fenômeno das pessoas em situação de rua nas cidades brasileiras é: d) do processo de modernização-urbanização excludente; a gestão urbana promove, muitas vezes, práticas de “higienização” do espaço, isto é, de expulsão, com o apoio de setores da sociedade.
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