Ed
há 10 meses
Vamos analisar cada uma das alternativas em relação à Lei Federal n. 12.846/2013, a Lei Anticorrupção: a) Aquele que transitoriamente e sem remuneração exerça função pública em representação diplomática de país estrangeiro não é considerado agente público estrangeiro, para fins de aplicação da Lei Anticorrupção. - Esta afirmação está incorreta, pois a lei considera agentes públicos estrangeiros aqueles que exercem funções públicas, independentemente de remuneração. b) A personalidade jurídica poderá ser desconsiderada sempre que utilizada com abuso do direito para facilitar, encobrir ou dissimular a prática dos atos ilícitos previstos na Lei Anticorrupção, dispensada a defesa em casos considerados gravíssimos. - Esta afirmação não está correta, pois a desconsideração da personalidade jurídica deve seguir o devido processo legal, e a defesa não pode ser dispensada. c) Na aplicação das sanções será levada em consideração a existência de mecanismos e procedimentos internos de integridade, auditoria e incentivo à denúncia de irregularidades e a aplicação efetiva de códigos de ética e de conduta no âmbito da pessoa jurídica. - Esta alternativa está correta, pois a lei realmente considera esses fatores na aplicação das sanções. d) A celebração de acordo de leniência não exime a pessoa jurídica de reparar integralmente o dano causado, mas afasta integralmente a multa que seria imputada caso o referido acordo não fosse firmado. - Esta afirmação é incorreta, pois o acordo de leniência pode reduzir a multa, mas não a afasta integralmente. e) A celebração do acordo de leniência interrompe o prazo prescricional dos atos ilícitos previstos na Lei Anticorrupção e, se descumprido, impede a nova celebração de acordo pelo prazo de 1 (um) ano, contado do conhecimento pela Administração Pública do descumprimento. - Esta afirmação não está correta, pois o descumprimento do acordo de leniência não impede a nova celebração de acordo. Portanto, a alternativa correta é: c) Na aplicação das sanções será levada em consideração a existência de mecanismos e procedimentos internos de integridade, auditoria e incentivo à denúncia de irregularidades e a aplicação efetiva de códigos de ética e de conduta no âmbito da pessoa jurídica.
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