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Considere P2 o espaço vetorial dos polinômios de grau menor ou igual a 2 de coeficientes reais e a transformação linear A: P2 → R³, tal que A(ax² + bx + c) = (a + b + c, a + 2b – c, 2a + b). Pode-se afirmar que:
a. A é isomorfismo de P2 em R³.
b. A é injetora, mas não é sobrejetora.
c. A é sobrejetora, mas não é injetora.
d. A não é injetora nem sobrejetora.
e. A é bijeção, mas não é isomorfismo.
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Matematicamente

há 10 meses

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há 10 meses

Para analisar a transformação linear \( A: P_2 \to \mathbb{R}^3 \) dada por \( A(ax^2 + bx + c) = (a + b + c, a + 2b - c, 2a + b) \), precisamos verificar se a transformação é injetora, sobrejetora ou ambas (bijetiva). 1. Dimensões: O espaço \( P_2 \) dos polinômios de grau menor ou igual a 2 tem dimensão 3 (base: \( \{1, x, x^2\} \)). O espaço \( \mathbb{R}^3 \) também tem dimensão 3. 2. Injetividade: Para que \( A \) seja injetiva, o núcleo de \( A \) (ou seja, o conjunto de polinômios que são levados ao vetor nulo em \( \mathbb{R}^3 \)) deve conter apenas o polinômio nulo. Precisamos resolver a equação \( A(ax^2 + bx + c) = (0, 0, 0) \): - \( a + b + c = 0 \) - \( a + 2b - c = 0 \) - \( 2a + b = 0 \) Resolvendo esse sistema, encontramos que a única solução é \( a = 0, b = 0, c = 0 \). Portanto, \( A \) é injetiva. 3. Sobrejetividade: Para que \( A \) seja sobrejetiva, a imagem de \( A \) deve ser igual a \( \mathbb{R}^3 \). Como \( A \) é uma transformação de um espaço de dimensão 3 para outro espaço de dimensão 3 e é injetiva, ela também é sobrejetiva. Dessa forma, como \( A \) é injetiva e sobrejetiva, podemos concluir que \( A \) é uma bijeção. Analisando as alternativas: a) A é isomorfismo de \( P_2 \) em \( \mathbb{R}^3 \) - Correto, pois é bijetiva e preserva a estrutura linear. b) A é injetora, mas não é sobrejetora - Incorreto. c) A é sobrejetora, mas não é injetora - Incorreto. d) A não é injetora nem sobrejetora - Incorreto. e) A é bijeção, mas não é isomorfismo - Incorreto. Portanto, a alternativa correta é: a) A é isomorfismo de P2 em R³.

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Seja E o conjunto das matrizes 2 x 2 com coeficientes reais. Dados: quais condições não são válidas se admitirmos em E a soma e a multiplicação por número real
a. av ∈ E.
b. 1u = u.
c. (a² - a)u ∈ E.
d. u + v = v + u.
e. u + v ∈ E.

Em R5, considere o conjunto de vetores C = {(1,-3,0,4,1), (-3,-4,1,2,1), (4,1,-1,2,0), (0,5,1,0,2), (3,-1,2,0,4)} e determine a dimensão e uma base para o gerado de C.
a. O conjunto {(1,-3,0,4,1), (0,5,1,0,2), (3,-1,2,0,4)} é uma base do gerado de C, que é um subespaço de dimensão 3.
b. O conjunto {(1,-3,0,4,1), (-3,-4,1,2,1)} é uma base do gerado de C, que é um subespaço de dimensão 2.
c. O conjunto {(1,-3,0,4,1), (-3,-4,1,2,1), (0,5,1,0,2), (3,-1,2,0,4)} é uma base do gerado de C, que é um subespaço de dimensão 4.
d. C é linearmente independente e, portanto, uma base de um subespaço de dimensão 5; logo, o gerado de C é o próprio R5.
e. O conjunto {(1,-3,0,4,1)} é uma base do gerado de C, que é um subespaço de dimensão 1.

Em R3, dados u = (u1,u2,u3), v = (v1,v2,v3), o produto interno ponderado < u, v >D = 4u1v1 + 5u2v2 + 2u3v3 , e considerando a = (m,2,3) e b = (1,m –1,3), calcule m ∈ R, de modo que a e b sejam ortogonais em relação à <,>D.
a. m = –2/7
b. m = 4/7
c. m = 7
d. m = –4/7
e. m = 2/7

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