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Leia o texto a seguir: Os crimes contra a Administração Pública propriamente foram divididos pelo Código Penal de 1940 em três capítulos: “crimes praticados pelos seus próprios integrantes” (funcionários), “crimes praticados por particular contra a Administração Pública” e “crimes contra a Administração da Justiça”. Os primeiros seriam delicta in officio, ou seja, delicta propria, ou seja, daqueles que integram a função administrativa estatal; os segundos seriam os crimes praticados pelo particular contra a Administração Pública, os quais recebem a denominação de delicta communia; finalmente, no terceiro capítulo, com os “crimes contra a Administração da Justiça”, revela que nosso Código Penal não consagrou um título específico e autônomo para esses crimes, ao contrário de algumas legislações de direito comparado, tratando-os apenas como espécie do gênero, o que revela a amplitude que atribui ao vocábulo “administração pública”. Na verdade, para o direito penal, com a expressão “administração pública” pretende-se definir o desenvolvimento normal, ordenado e legal dos órgãos do Estado, no âmbito dos três Poderes — Executivo, Legislativo e Judiciário. Fonte: BITTENCOURT, C. R. Tratado de Direito Penal, v. 5, parte especial: crimes contra a Administração Pública e crimes praticados por prefeitos. 14. ed., ver. e atual. São Paulo: Saraiva Educação, 2020, p. 38. Considerando as informações apresentadas, avalie as afirmações a seguir: I. Os crimes praticados por funcionários públicos contra a Administração Pública são crimes próprios. II. Não é possível o concurso de pessoas nos crimes praticados por funcionários públicos contra a Administração Pública. Não responde o particular por crime, ainda que conheça a condição de funcionário público do agente. III. Miguel, auxiliar administrativo na Prefeitura de Miracema do Norte, apropriou-se de valor de R$ 200,00 do qual tinha a posse em razão do cargo. Nesta hipótese, o juiz poderá aplicar o princípio da insignificância e absolver Miguel da prática do crime de
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Advogado 1 Bancario

há 10 meses

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há 10 meses

Vamos analisar cada uma das afirmações: I. Os crimes praticados por funcionários públicos contra a Administração Pública são crimes próprios. Verdadeiro. Os crimes cometidos por funcionários públicos no exercício de suas funções são considerados crimes próprios, pois são praticados por aqueles que ocupam uma posição específica na administração pública. II. Não é possível o concurso de pessoas nos crimes praticados por funcionários públicos contra a Administração Pública. Não responde o particular por crime, ainda que conheça a condição de funcionário público do agente. Falso. É possível o concurso de pessoas, e o particular pode ser responsabilizado se participar do crime, mesmo conhecendo a condição de funcionário público do agente. III. Miguel, auxiliar administrativo na Prefeitura de Miracema do Norte, apropriou-se de valor de R$ 200,00 do qual tinha a posse em razão do cargo. Nesta hipótese, o juiz poderá aplicar o princípio da insignificância e absolver Miguel da prática do crime. Verdadeiro. O princípio da insignificância pode ser aplicado em casos onde o valor apropriado é irrisório, como R$ 200,00, dependendo do contexto e da análise do juiz. Com base nas análises: - A afirmação I é verdadeira. - A afirmação II é falsa. - A afirmação III é verdadeira. Portanto, as afirmações verdadeiras são I e III. Como não há uma alternativa que contenha apenas essas duas, a alternativa correta não pode ser determinada com as informações fornecidas. Se houver uma alternativa que contenha I e III, essa seria a correta. Se não, você terá que criar uma nova pergunta.

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