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Com base na passagem acima, é correto dizer que, para o Sócrates desse diálogo platônico,

a) todas as coisas ou são em si e por si ou são por causa de outras, das quais par�cipam.
b) as coisas que são em si e por si não se comunicam com as que não são em si e por si.
c) as coisas que não são em si e por si não possuem causas, só as que são em si e por si.
d) as coisas que não são em si e por si causam umas às outras, numa série causal da natureza.
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ReflexoesFilosoficas

ano passado

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ano passado

Para responder a essa questão, precisamos entender a visão de Sócrates, conforme apresentada nos diálogos de Platão. Sócrates frequentemente discute a natureza das coisas e a relação entre o que é "em si" e "por si" e o que depende de outras coisas. Analisando as alternativas: a) "todas as coisas ou são em si e por si ou são por causa de outras, das quais participam." - Esta opção reflete a ideia de que as coisas podem existir de forma independente ou depender de outras para sua existência, o que está alinhado com a filosofia socrática. b) "as coisas que são em si e por si não se comunicam com as que não são em si e por si." - Essa afirmação parece contradizer a ideia de que há uma relação entre os diferentes tipos de existência. c) "as coisas que não são em si e por si não possuem causas, só as que são em si e por si." - Isso não está correto, pois mesmo as coisas que não são em si e por si podem ter causas. d) "as coisas que não são em si e por si causam umas às outras, numa série causal da natureza." - Essa opção sugere uma relação de causalidade que não se alinha com a ideia de que as coisas "em si" têm uma natureza distinta. A alternativa que melhor representa a visão de Sócrates sobre a relação entre as coisas é a) "todas as coisas ou são em si e por si ou são por causa de outras, das quais participam." Portanto, a resposta correta é a).

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Essa narrativa de Platão é uma importante manifestação cultural do pensamento grego antigo, cuja ideia central, do ponto de vista filosófico, evidencia o (a) a) caráter antropológico, descrevendo as origens do homem primitivo. b) sistema penal da época, criticando o sistema carcerário da sociedade ateniense. c) vida cultural e artística, expressa por dramaturgos trágicos e cômicos gregos. d) sistema político elitista, provindo do surgimento da pólis e da democracia ateniense. e) teoria do conhecimento, expondo a passagem do mundo ilusório para o mundo das ideias.


a) caráter antropológico, descrevendo as origens do homem primitivo.
b) sistema penal da época, criticando o sistema carcerário da sociedade ateniense.
c) vida cultural e artística, expressa por dramaturgos trágicos e cômicos gregos.
d) sistema político elitista, provindo do surgimento da pólis e da democracia ateniense.
e) teoria do conhecimento, expondo a passagem do mundo ilusório para o mundo das ideias.

A partir do texto, é possível perceber a crítica maquiaveliana à filosofia política de Platão, pois há nesta a:
A) elaboração de um ordenamento político com fundamento na bondade infinita de Deus.
B) explicitação dos acontecimentos políticos do período clássico de forma imparcial.
C) utilização da oratória política como meio de convencer os oponentes na ágora.
D) investigação das constituições políticas de Atenas pelo método indutivo.
E) idealização de um mundo político perfeito existente no mundo das ideias.

Platão e Aristóteles marcaram profundamente a formação do pensamento Ocidental. No texto, é ressaltado importante aspecto filosófico de ambos os autores que, em linhas gerais, refere-se à
A Adoção da experiência do senso comum como critério de verdade.
B Incapacidade de a razão confirmar o conhecimento resultante de evidências empíricas.
C Pretensão de a experiência legitimar por si mesma a verdade.
D Defesa de que a honestidade condiciona a possibilidade de se pensar a verdade.
E Compreensão de que a verdade deve ser justificada racionalmente.

No centro da imagem, o filósofo Platão é retratado apontando para o alto. Esse gesto significa que o conhecimento se encontra em uma instância na qual o homem descobre a


a) suspensão do juízo como reveladora da verdade.
b) realidade inteligível por meio do método dialético.
c) salvação da condição mortal pelo poder de Deus.
d) essência das coisas sensíveis no intelecto divino.
e) ordem intrínseca ao mundo por meio da sensibilidade.

No contexto da filosofia platônica, o texto expressa uma perspectiva aristocrática acerca do exercício do poder, uma vez que este é legitimado pelo(a)


a) prática da virtude
b) consenso da elite.
c) decisão da maioria.
d) riqueza do indivíduo.
e) pertencimento de sangue.

Levando-se em conta essa base conceitual, tal como aqui apresentada, assinale a alterna�va que explica CORRETAMENTE a expulsão dos poetas.

a) Sócrates redigiu a República com base na teoria das Ideias e chegou à conclusão de que poetas são poli�camente perigosos e socialmente improdu�vos. Assim, somente cien�stas e construtores podem permanecer em a�vidade, na polis ideal, porque são os únicos a lidar com o Inteligível.
b) A expulsão dos poetas, propugnada por Sócrates, personagem da República, tem origem em sua afirmação de que a poesia está inteiramente fundada no Inteligível.
c) Platão redigiu a República com base na teoria das Ideias e chegou à conclusão de que poetas são poli�camente perigosos e socialmente improdu�vos. Assim, somente cien�stas e construtores podem permanecer em a�vidade, na polis ideal, porque são os únicos a lidar com o Inteligível.
d) As Ideias são en�dades eternas, que vigoram no âmbito Inteligível, ou seja, elas são a inteligibilidade ou sen�do de tudo que ‘existe’; sem Ideias, as coisas não têm sen�do. Os poetas, em lugar de atentar ao sen�do inteligível dos entes, imitam, reproduzem, copiam – afastando-se, assim, das Ideias e desviando a polis de suas tarefas prementes. Este é o mo�vo de sua exclusão.
e) Sem uma análise do contexto, é impossível entender uma tese tão radical como a da expulsão dos poetas. Sócrates propõe essa medida extrema devido à mistura entre poesia e so�s�ca, que se verificava em todas as grandes cidades da Grécia an�ga. Os poetas, mesmo Homero e Hesíodo, já se deixavam influenciar pelas teses dos sofistas, inimigos da filosofia, com o que Sócrates e seus discípulos não podiam concordar. Poetas que louvassem os deuses e a filosofia, porém, poderiam permanecer na cidade ideal.

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