Ed
ano passado
Vamos analisar cada afirmativa: I. A configuração do desvio de poder de ato administrativo prescinde de decisão judicial, ou seja, no caso exposto, a administração poderia rever o ato de remoção da funcionária, anulando a remoção independente da ação judicial. Verdadeiro, a administração pode rever seus atos administrativos, especialmente em casos de desvio de poder, sem a necessidade de decisão judicial. II. O agente que excedeu o poder ao atuar faz uso de competência que extrapola a sua função, assim, a servidora somente poderia ter sido relotada por ato do chefe do poder executivo do município para o qual foi lotada inicialmente. Falso, a relotação pode ser feita por outros agentes administrativos, desde que dentro da competência legal. III. O excesso de poder administrativo pode existir em situações tipificadas em lei, não sendo necessária a ilegalidade para sua caracterização; portanto, apesar da remoção da servidora pela administração ser legal, ela pode ser excessiva quando ausente outro requisito do ato que a concedeu. Verdadeiro, o excesso de poder pode ocorrer mesmo que o ato seja legal, se não atender aos requisitos de conveniência e oportunidade. IV. O ato eivado de defeito em relação ao excesso de poder, no caso, a remoção sem motivação comprovada da servidora, é considerado anulável pela administração ou pelo judiciário por completo, e a qualquer tempo, inclusive a requerimento da própria entidade administrativa. Verdadeiro, atos administrativos que apresentam vícios, como a falta de motivação, podem ser anulados pela própria administração ou pelo judiciário. Com base na análise, as afirmativas I, III e IV estão corretas. Portanto, a alternativa correta que contém todos os itens verdadeiros é: não há uma alternativa específica listada, mas a combinação correta seria I, III e IV.
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