Segundo Maurício Gnerre, em seu livro Linguagem, Escrita e Poder (1994), somente uma parte dos integrantes da sociedade tem acesso a uma variedade "culta", considerada geralmente "a língua", e associada tipicamente a conteúdos de prestígio. E essa língua padrão é um sistema associado a um patrimônio cultural, apresentado como "corpus" definido de valores fixados na tradição escrita. O linguista italiano trata, justamente, da enquanto instrumento de por excluir determinados sujeitos de algumas práticas sociais por estes não estarem próximos da língua escrita. GNERRE, Maurízio, Linguagem, Escrita e Poder. 1° reimpressão. 3° edição. São Paulo: Martins Fontes, 1994. 165 p., por Noemi de Freitas, disponível em: e . Acesso em: 23 out. 2017. 00h58min & Anterior Próxima