Para identificar a alternativa em que o autor NÃO utiliza prosopopeia, precisamos entender o que é prosopopeia. Essa figura de linguagem atribui características humanas a seres inanimados ou a ideias abstratas. Vamos analisar cada alternativa: a) “Quando essa não-palavra morde a isca, alguma coisa se escreveu.” (Clarice Lispector) - Aqui, a "não-palavra" é personificada ao morder a isca, caracterizando prosopopeia. b) “As palavras não nascem amarradas, elas saltam, se beijam, se dissolvem…” (Drummond) - As palavras são descritas com ações humanas, o que também é prosopopeia. c) “A poesia vai à esquina comprar jornal”. (Ferreira Gullar) - A poesia é personificada ao "ir comprar jornal", caracterizando prosopopeia. d) “A luminosidade sorria no ar: exatamente isto. Era um suspiro do mundo.” (Clarice Lispector) - A luminosidade é atribuída a ação de "sorrir", o que é prosopopeia. e) “Meu nome é Severino, Não tenho outro de pia”. (João Cabral de Melo Neto) - Esta frase não atribui características humanas a seres inanimados ou ideias abstratas, portanto, não é prosopopeia. Assim, a alternativa em que o autor NÃO utiliza prosopopeia é: e) “Meu nome é Severino, Não tenho outro de pia”.