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O artigo 9 da Lei nº 8.429, de 2 de junho de 1992, está na Seção I do Capítulo II, que prevê os atos de improbidade administrativa. Qual das afirmacoes a seguir está em DESACORDO com esta legislação?

a) Apresenta-se como sendo a norma central, o verdadeiro coração da Lei da Improbidade, o caput deste dispositivo, em epígrafe, porque os atos que importam enriquecimento ilícito afiguram-se como dos mais graves tipos que a Lei encerra em seu conteúdo.
b) Considera-se ato ilícito a incorporação, por qualquer forma, ao patrimônio do agente público, de bens, rendas, verbas ou valores integrantes do acervo patrimonial das entidades indicadas na norma.
c) Consiste em ato ilícito, referido no caput, aceitar emprego, comissão ou exercer atividade de consultoria ou assessoramento para pessoa física ou jurídica que tenha interesse suscetível de ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público, mesmo fora da atividade.
d) Constitui ato de improbidade administrativa auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade mencionados no artigo 1º da legislação em epígrafe.
e) Implica enriquecimento ilícito a vantagem auferida mediante ato de improbidade.
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há 2 anos

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há 2 anos

A alternativa que está em DESACORDO com o artigo 9 da Lei nº 8.429/92 é a alternativa "a", que afirma que o caput deste dispositivo é a norma central, o verdadeiro coração da Lei da Improbidade, o que não é verdade. O caput do artigo 9º trata apenas dos atos que importam em enriquecimento ilícito, mas não é a norma central da Lei da Improbidade.

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A Lei nº 8.429/1992 dispõe sobre os atos relacionados à improbidade administrativa na Administração Pública. Assim, nos termos da Lei no 8.429/1992, são considerados atos de improbidade administrativa que causam prejuízo ao erário:

a) receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra vantagem econômica, direta ou indireta, a título de comissão, percentagem, gratificação ou presente de quem tenha interesse, direto ou indireto, que possa ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público.
b) perceber vantagem econômica, direta ou indireta, para facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem móvel ou imóvel, ou a contratação de serviços pelas entidades da administração direta da União por preço superior ao valor de mercado.
c) perceber vantagem econômica para intermediar a liberação ou aplicação de verba pública.
d) receber mais do que um vencimento de aposentadoria.
e) celebrar contrato ou outro instrumento que tenha por objeto a prestação de serviços públicos por meio da gestão associada.

De acordo com a Lei n.º 8.429, de 02 de junho de 1992, assinale a alternativa correspondente ao ato de receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra vantagem econômica, direta ou indireta, a título de comissão, percentagem, gratificação ou presente de quem tenha interesse, direto ou indireto, que possa ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público.


a) Atos de improbidade administrativa que causam prejuízo ao erário.
b) Atos de improbidade administrativa que atentam contra os princípios da administração pública.
c) Atos de improbidade administrativa que importam enriquecimento ilícito.
d) Ato lícito.
e) Crime contra a pessoa.

João Silvia, ex-prefeito da cidade de Cachoeirinha, foi condenado em processo judicial por ato de improbidade administrativa, previsto no art. 9º, I, da Lei nº 8.429/1992, por ter recebido R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais) da empresa J. Nos termos da lei de improbidade administrativa, são possíveis penas aplicáveis a João Silvia por ato de improbidade que constitui enriquecimento ilícito, EXCETO:


a) Pagamento de multa civil equivalente ao valor do acréscimo patrimonial.
b) Suspensão dos direitos políticos.
c) Banimento do município.
d) Perda da função pública.
e) Perda dos bens e valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio.

A Lei Federal nº 8.429/1992, alterada pela Lei Federal nº 14.230/2021, estabelece que é ato de improbidade administrativa:

a) Se uma autoridade deixar de prestar contas, quando esteja obrigada a fazê-la, com vistas a ocultar irregularidades, estará sujeita à suspensão de direitos políticos.
b) Se um assistente administrativo revelar fato sigiloso que teve ciência em razão das atribuições, propiciando beneficiamento por informação privilegiada, estará sujeito à suspensão dos direitos políticos.
c) Se um Fiscal receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indiretamente, para tolerar a exploração ou a prática de jogos de azar, estará sujeito, dentre outros, à suspensão de direitos políticos.
d) Se um dirigente de órgão ou entidade frustrar, em ofensa à imparcialidade, o caráter concorrencial de concurso público, com vistas à obtenção de benefício próprio, estará sujeito à suspensão de direitos políticos.

Pela prática de ato de improbidade administrativa e consideradas as sanções previstas na lei que especificamente trata da matéria, um agente público se sujeita às seguintes cominações legais, EXCETO:


a) Perda da função pública.
b) Perda dos direitos políticos.
c) Pagamento de multa civil.
d) Ressarcimento ao erário.
e) Proibição de contratar com o Poder Público.

Nos termos da Lei no 8.429/92, o que é correto afirmar sobre a relação entre a condenação criminal e a Lei de Improbidade Administrativa?

a) Impede a aplicação das penalidades previstas na Lei de Improbidade, sempre menos graves que a condenação criminal.
b) Impede que sejam acumuladas sanções civis, administrativas e por ato de improbidade, ainda que sejam identificadas infrações residuais.
c) Permite a aplicação das penalidades previstas na Lei de Improbidade, desde que por conduta culposa, tendo em vista que as infrações dolosas são absorvidas pelo ilícito penal.
d) Permite a aplicação das cominações previstas na Lei de Improbidade, isolada ou cumulativamente.
e) Permite a aplicação das penalidades previstas na Lei de Improbidade, desde que por conduta dolosa, porque são tão graves quando o ilícito penal.
a
b
c
d
e

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