Um contribuinte sonegou um tributo no ano de 2010, sendo certo que o auto de infração somente foi lavrado no ano de 2015, quando estava em vigor alíquota menos gravosa do tributo devido. Nesta hipótese, o Fisco:
deverá aplicar a alíquota menos gravosa vigente no ano de 2015, porque o lançamento tem eficácia constitutiva do crédito tributário.
deverá aplicar a alíquota menos gravosa vigente no ano de 2015, em obséquio ao princípio da aplicação da lei mais benigna.
poderá aplicar, discricionariamente, qualquer das alíquotas.
deverá aplicar a alíquota mais gravosa vigente no ano de 2010, porque mais vantajosa em termos de arrecadação.
deverá aplicar a alíquota mais gravosa vigente no ano de 2010, porque o lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador.
Ed
ano passado
Na situação apresentada, o Fisco deverá aplicar a alíquota mais gravosa vigente no ano de 2010, porque o lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador. Isso se deve ao princípio da irretroatividade da lei tributária, que estabelece que a norma mais benéfica não se aplica retroativamente a fatos geradores ocorridos antes de sua vigência. Portanto, a alíquota a ser utilizada é a do momento em que a obrigação tributária foi constituída.
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Ed
ano passado
Na situação descrita, o Fisco deverá aplicar a alíquota menos gravosa vigente no ano de 2015, em observância ao princípio da aplicação da lei mais benigna. Isso ocorre porque, mesmo que o fato gerador tenha ocorrido em 2010, o auto de infração foi lavrado em 2015, quando a alíquota menos gravosa estava em vigor. Assim, a legislação mais favorável ao contribuinte deve ser aplicada, conforme o princípio da retroatividade da lei mais benéfica.
Ed
há 2 anos
A alternativa correta é: "deverá aplicar a alíquota menos gravosa vigente no ano de 2015, em obséquio ao princípio da aplicação da lei mais benigna." Isso porque, segundo o princípio da retroatividade mais benéfica, a lei nova deve retroagir para beneficiar o contribuinte, desde que não haja prejuízo ao fisco. Além disso, o auto de infração não tem eficácia constitutiva do crédito tributário, ou seja, não cria o crédito tributário, apenas o declara.
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