Trata-se de estudar a maneira como a espécie se adapta aos fatores concretos de seu ambiente circundante.
A autoecologia (Schroter, 1896) estuda as relações de uma única espécie com seu meio.
Define essencialmente os limites de tolerância e as preferências das espécies em face dos diversos fatores ecológicos e examina a ação do meio sobre a morfologia, a fisiologia e o comportamento.
Desprezam-se as interações dessa espécie com as outras, mas frequentemente ganha-se na precisão das informações.
Assim definida, a autoecologia tem evidentemente correlacionamentos com a fisiologia e a morfologia. Mas tem também seus próprios problemas. Por exemplo, a determinação das preferências térmicas de uma espécie permitirá explicar (ao menos em parte) sua localização nos diversos meios, sua repartição geográfica, abundância e atividade.