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50 registrado na região, em função de mudanças climáticas. ( ) Certo ( ) Errado Æ TIPOLOGIA E GÊNERO TEXTUAL 266. (CBM-AL – CEBRASPE-CESPE – 2021) No que se refere às ideias e aos aspectos linguísticos do texto anterior, julgue o item que se seguem. Quanto à tipologia textual, predomina no texto o tipo dissertativo-expositivo. ( ) Certo ( ) Errado Æ REESCRITA DE FRASES. SUBSTITUIÇÃO DE PALAVRAS OU TRECHOS DE TEXTO. 267. (CBM-AL – CEBRASPE-CESPE – 2021) No que se refere às ideias e aos aspectos linguísticos do texto anterior, julgue o item que se seguem. Mantendo-se o sentido e a correção gramatical do texto, a expressão “há cerca de três mil anos” pode- ria ser substituída por acerca de três mil anos. ( ) Certo ( ) Errado Æ CONCORDÂNCIA (VERBAL E NOMINAL) 268. (MPE-CE – CEBRASPE-CESPE – 2020) Não há conclusões unânimes, mas a ciência e os especia- listas caminham para o entendimento de que o preconceito seja um conceito aprendido. Por defi- nição, o preconceito é uma opinião formada antes da aquisição dos conhecimentos adequados; um sentimento desfavorável, concebido antecipada- mente ou independente de experiência ou razão. Assim, foge da postura típica dos animais, que só passam a rejeitar aquilo que os prejudica a partir da experiência adquirida. O racismo prevê uma superioridade racial independente da experiência pessoal. Um estudo neurológico realizado pela pesqui- sadora Eva Telzer, da Universidade de Illinois, ana- lisou a reação de uma estrutura cerebral chamada amígdala, ligada a sensações como medo e ansie- dade, em crianças e adolescentes de 4 a 16 anos. O estudo mostrou que a amígdala não responde à questão racial em crianças: a sensação de medo começa a aparecer ao longo da adolescência, o que pode indicar que o racismo é aprendido ao longo da vida. Já as pesquisas na área de psicologia expe- rimental, que muitas vezes estudam o compor- tamento dos animais, poderiam encontrar uma explicação para o racismo de bases evolutivas — apesar de não existirem, nos animais, traços de preconceito ou discriminação propriamente dita. “Nós não identificamos em animais um correla- to exato ao preconceito, especialmente porque preconceito é uma construção verbal e social típi- ca das culturas humanas”, diz Patrícia Izar, pro- fessora doutora do departamento de psicologia experimental da Universidade de São Paulo (USP). “O que existe tipicamente entre os primatas, os macacos, é um comportamento de proteger o grupo ao qual eles pertencem; em geral, um grupo com alto grau de parentesco contra outro grupo.”. O geneticista Sérgio Pena não concorda com estudos evolutivos: “Ao postular a existência de uma natureza humana evolutivamente moldada para ser etnocêntrica, paroquial, bairrista e chau- vinista, esses discursos geralmente terminam por atribuir ao racismo uma inevitabilidade natural. Isso não é verdade. Pelo contrário, as ‘raças’ e o racismo não têm nenhuma justificativa biológica e não passam de uma invenção muito recente na história da humanidade.”. Internet: (com adaptações). Acerca das ideias, dos sentidos e dos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item a seguir. A correção gramatical do texto seria mantida caso a forma “existirem” fosse substituída por existir. ( ) Certo ( ) Errado Atenção: As próximas questões baseiam-se no texto seguinte. A história da irrigação se confunde, na maio- ria das vezes, com a história da agricultura e da prosperidade econômica de inúmeros povos. Mui- tas civilizações antigas se originaram assim, em regiões áridas, onde a produção só era possível com o uso da irrigação. O Brasil, dotado de grandes áreas agricultáveis localizadas em regiões úmidas, não se baseou, no passado, na irrigação, embora haja registro de que, já em 1589, os jesuítas praticavam a técnica na antiga Fazenda Santa Cruz, no estado do Rio de Janeiro. Também na região mais seca do Nor- deste e nos estados de Minas Gerais e São Paulo, era utilizada em culturas de cana-de-açúcar, bata- tinha, pomares e hortas. Em cafezais, seu empre- go iniciou-se na década de 50 do século passado, com a utilização da aspersão, que se mostrou particularmente interessante, especialmente nas terras roxas do estado de São Paulo. A irrigação, de caráter suplementar às chuvas, tem sido aplicada na região Centro-Oeste do país, especialmente em culturas perenes. Embora a região central do Brasil apresente boas médias anuais de precipitação pluviométri- ca, sua distribuição anual (concentrada no verão, sujeita a veranicos e escassa ou completamente ausente no inverno) permite, apenas, a prática de culturas anuais (arroz, milho, soja etc.), as quais podem se desenvolver no período chuvoso e