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Análise de Resultados e Conclusões • Analisando o gráfico s=f(t), podemos observar que durante o intervalo de tempo (0,0; 2,5)s o carrinho está em repouso com velocidade e aceleração nulas, logo não há força resultante. No intervalo de tempo (2,5; 3,8)s ele tem um movimento uniformemente acelerado, porque podemos ver que no gráfico temos um ramo de uma parábola, como há aceleração a força resultante não é nula. Quando o peso atinge o solo, aos 3,8s o carrinho passa a ter um movimento uniforme, ou seja não há aceleração e consequentemente a força resultante é nula. 2. 3. Analisando o gráfico v=f(t), podemos verificar que o carrinho se desloca com um movimento uniformemente acelerado, até aos 1,6s, pois a sua velocidade aumenta proporcionalmente ao tempo. A partir de 1,6s o carrinho passa a ter um movimento uniforme pois a sua velocidade é constante, não se altera. 4. Com base no gráfico velocidade-tempo, podemos concluir que os efeitos do atrito são desprezáveis porque a partir dos 1,6s o carrinho tem um movimento uniforme, não há uma força de tensão aplicada logo também não há aceleração, pois o peso embate no solo. Assim segundo a Segunda Lei de Newton quando a aceleração é nula a força resultante também o é. Assim podemos concluir que o atrito é desprezável pois a força resultante vai ser igual à força de tensão aplicada, e ambas são nulas. 5. • Conclusões 1. O objetivo deste trabalho experimental era investigar o movimento de um corpo quando sujeito a uma força resultante nula e não nula. Estes objetivos foram cumpridos pois quando o peso estava suspenso havia uma força de tensão aplicada no carrinho que fez com que houvesse força resultante. Depois, quando o peso atingiu o solo, deixa de haver a força de tensão e a força resultante passou a ser nula. Considerando o atrito desprezável. 2. Os possíveis erros que podem ter ocorrido durante a atividade experimental são a existência de uma força de atrito na superfície, ser aplicada intencionalmente uma força no carrinho ou no fio, o carrinho desviar se da trajetória pretendida, equipamentos em mau funcionamento e erros de medidas. 3. O confronto entre os pontos de vista históricos de Aristóteles, Galileu e Newton sobre o movimento de um corpo quando sujeito a uma força resultante nula e não nula ajuda-nos a perceber a evolução das ideias sobre como as forças afetam o movimento dos corpos. Para Aristóteles, o movimento de um corpo dependia da aplicação de uma força sobre ele. Ele acreditava que um objeto só se manteria em movimento se sobre ele atua-se uma forç de forma contínua, se essa força deixasse de existir o corpo parava. Esta teoria manteve-se até Galileu provar que estava errada. Galileu foi um dos primeiros a questionar a visão de Aristóteles sobre o movimento dizendo que na ausência de forças como o atrito, o corpo continuaria sempre em movimento após lhe ser aplicada uma força. Ele percebeu que o atrito é o que causa a travagem e o repouso de um corpo em movimento, não a ausência de força. Newton concretizou as ideias de Galileu na sua primeira lei do movimento, conhecida como lei da inércia, e desenvolveu a segunda lei do movimento para descrever como a força resultante age sobre um corpo. Segundo Newton, se uma força resultante não nula atua sobre um corpo, ele acelera proporcionalmente à força e inversamente à sua massa.