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Universidade Paulista Edla dos Santos Souza ESTÁGIO DE ANÁLISES CLÍNICAS Rio Branco 2024 1 Edla dos Santos Souza ESTÁGIO DE ANÁLISES CLÍNICAS Trabalho apresentado ao curso de graduação em Farmácia como parte das exigências para a conclusão da disciplina... pela Universidade Paulista, Campus São José. Orientador (a): Prof. MSc. Letícia Fernandes da Silva Rio Branco 2024 2 RESUMO Este trabalho aborda a importância e a elaboração dos principais elementos de segurança e procedimentos em laboratórios de análises clínicas. O estudo explora temas fundamentais, como o mapa de risco, que identifica e categoriza potenciais perigos no ambiente; o inventário de laboratório, ferramenta de controle e organização dos recursos; e o Procedimento Operacional Padrão (POP), documento que padroniza tarefas, assegurando consistência nos processos. Além disso, são discutidas as balanças de laboratório, que garantem precisão em medições, o uso do microscópio, essencial para a análise de amostras biológicas, e a diferença entre os tipos de pipetas, que permite uma manipulação exata dos líquidos, adaptando-se a diferentes necessidades analíticas. Esses tópicos visam garantir a segurança, qualidade e eficiência nas práticas laboratoriais, assegurando resultados confiáveis e padronizados. Palavras–chave: Análises Clínicas, Mapa de Risco, Inventário de Laboratório, Procedimento Operacional Padrão, Balanças de Laboratório, Microscópio, Pipetas, Segurança Laboratorial, Padronização de Processos. 3 ABSTRACT/ RESUMEN/ RÉSUMÉ This work addresses the importance and elaboration of the main safety elements and procedures in clinical analysis laboratories. The study explores fundamental themes, such as the risk map, which identifies and categorizes potential hazards in the environment; the laboratory inventory, a tool for controlling and organizing resources; and the Standard Operating Procedure (SOP), a document that standardizes tasks, ensuring consistency in processes. Furthermore, laboratory balances are discussed, which guarantee precision in measurements, the use of a microscope, essential for the analysis of biological samples, and the difference between types of pipettes, which allows exact manipulation of liquids, adapting to different analytical needs. These topics aim to guarantee safety, quality and efficiency in laboratory practices, ensuring reliable and standardized results. Keywords/ Palabras-claves / Mots-clés: Clinical Analysis, Risk Map, Laboratory Inventory, Standard Operating Procedure, Laboratory Balances, Microscope, Pipettes, Laboratory Safety, Process Standardization. 4 Sumário 1. INTRODUÇÃO ................................................................................................... 13 2. MAPA DE RISCO ............................................................................................... 14 2.1 Importância das Comissões Internas de Prevenção de Acidentes (CIPA) nos Acidentes de Trabalho ........................................................................................... 14 2.2 Legislação sobre a Elaboração dos Mapas de Risco ....................................... 14 2.3 Objetivos do Mapa de Risco ............................................................................ 14 2.4 Etapas de Elaboração do Mapa de Risco ........................................................ 15 2.5 Classificação dos Riscos Ambientais ............................................................... 15 2.6 Possíveis Riscos à Saúde em Laboratórios Farmacêuticos............................. 15 2.7 Quem Elabora o Mapa de Risco? .................................................................... 16 2.8 O Que Significa Agente Mapeador? ................................................................. 16 2.9 Relação entre o Agente Mapeador, CIPA, SESMT e Segurança Patrimonial .. 16 2.10 Aspectos Legais do Acidente de Trabalho ..................................................... 17 3. O QUE É INVENTÁRIO? .................................................................................... 18 3.1 Vidrarias ........................................................................................................... 18 3.2 Utensílios de Porcelana ................................................................................... 23 3.3 Utensílios Gerais .............................................................................................. 24 3.4 Equipamentos .................................................................................................. 27 3.5 Reagentes ........................................................................................................ 29 4. DIFERENÇA E CUIDADOS DAS BALANÇAS DE LABORATÓRIO ................ 30 4.1. Balança Analítica ............................................................................................ 30 4.2. Balança Semi Analítica ................................................................................... 30 5. DETERMINAÇÃO DE MASSAS ........................................................................ 31 6. MICROSCÓPIO .................................................................................................. 32 7. PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO ................................................... 33 7.1. POP em laboratório de Análises Clínicas........................................................ 33 8. DIFERENÇA DE PIPETAS DE LABORATÓRIO ............................................... 35 8.1. Pipetas Graduadas: ........................................................................................ 36 8.2. Pipetas Volumétricas: ..................................................................................... 36 8.3. Micropipetas: ................................................................................................... 37 8.4. Pipetas Eletrônicas: ........................................................................................ 37 8.5. Pipetas Pasteur: .............................................................................................. 38 8.6. Pipetadores: .................................................................................................... 38 9. CONCLUSÕES OU CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................... 39 5 10. REFERÊNCIAS ............................................................................................... 40 13 1. INTRODUÇÃO A análise clínica é uma área essencial da saúde que se fundamenta em procedimentos rigorosos e instrumentos especializados para garantir precisão e segurança nos resultados laboratoriais. A elaboração deste trabalho aborda tópicos fundamentais para a organização e a execução das atividades em um laboratório de análises clínicas, incluindo a criação de um mapa de risco, que identifica potenciais perigos e auxilia na prevenção de acidentes; o inventário de laboratório, que permite o controle eficiente dos materiais e equipamentos; e o Procedimento Operacional Padrão (POP), documento que assegura a padronização dos processos, promovendo consistência e minimizando erros. Além desses tópicos organizacionais, o trabalho explora aspectos técnicos como o uso de balanças de laboratório, que são cruciais para a precisão nas medições de massa; o microscópio, instrumento indispensável para a visualização de estruturas microscópicas; e a distinção entre diferentes tipos de pipetas, cada uma com suas especificidades e aplicações que atendem às demandas de precisão emmanipulação de líquidos. A compreensão e a implementação desses elementos proporcionam um ambiente seguro e altamente confiável, assegurando a qualidade dos resultados e a segurança dos profissionais. Dessa forma, o presente trabalho tem como objetivo explorar cada um desses componentes, abordando sua importância, seu funcionamento e os cuidados necessários para garantir a segurança e a precisão nos processos de análise clínica. A compreensão desses tópicos é essencial para a formação de profissionais capacitados, bem como para a criação de um ambiente de trabalho que favoreça a qualidade dos resultados e a segurança dos colaboradores. 14 2. MAPA DE RISCO O mapa de risco é uma ferramenta visual que identifica os riscos presentes no ambiente de trabalho, ajudando a prevenir acidentes e proteger a saúde dos trabalhadores. Ele é composto por símbolos e cores que indicam os diferentes tipos de perigos, permitindo uma análise rápida e acessível para todos os colaboradores. Sua criação é determinada por legislações específicas e segue etapas claras, envolvendo a participação ativa de diversos atores dentro da empresa. (CIPA – USP) 2.1 Importância das Comissões Internas de Prevenção de Acidentes (CIPA) nos Acidentes de Trabalho A CIPA tem um papel essencial na prevenção de acidentes e doenças ocupacionais. Composta por representantes dos empregados e do empregador, a CIPA atua na identificação de riscos e na implementação de medidas preventivas, promovendo um ambiente de trabalho mais seguro. O mapa de risco é uma das principais ferramentas utilizadas pela CIPA para identificar e classificar os riscos presentes no local de trabalho, permitindo ações proativas e eficazes para a prevenção de acidentes. (UNIVALI) 2.2 Legislação sobre a Elaboração dos Mapas de Risco A elaboração do mapa de risco é regulamentada principalmente pela Norma Regulamentadora 5 (NR-5), que estabelece a criação da CIPA e incentiva o uso de mapas de risco como forma de prevenção de acidentes. Além disso, a Norma Regulamentadora 9 (NR-9), que trata do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA), também prevê a identificação de riscos como parte da estratégia de segurança no trabalho. A legislação exige que os mapas de risco sejam atualizados sempre que houver mudanças significativas no ambiente laboral. (CIPA – USP) 2.3 Objetivos do Mapa de Risco Os principais objetivos do mapa de risco incluem: • Identificar e classificar os riscos presentes no ambiente de trabalho. • Prevenir acidentes e doenças ocupacionais, proporcionando um ambiente de trabalho mais seguro. • Facilitar a conscientização dos trabalhadores sobre os perigos, promovendo uma cultura de segurança. 15 • Apoiar a gestão de segurança, fornecendo dados que auxiliam na implementação de medidas corretivas e preventivas. (TAGOUT) 2.4 Etapas de Elaboração do Mapa de Risco A elaboração do mapa de risco segue as seguintes etapas: • Conhecer o processo de trabalho no local analisado, incluindo o número de trabalhadores, atividades desempenhadas, equipamentos e o ambiente físico. • Identificar os riscos existentes, conforme a classificação de riscos ambientais. • Determinar a fonte geradora do risco, como equipamentos, materiais ou condições ambientais. • Identificar as medidas preventivas existentes e avaliar sua eficácia. • Elaborar o mapa de risco visualmente, utilizando cores e símbolos padronizados. (TAGOUT) 2.5 Classificação dos Riscos Ambientais Os riscos ambientais são classificados em cinco categorias principais: • Riscos Físicos (cor verde): Ruído, vibração, radiações, calor, frio e pressão anormal. • Riscos Químicos (cor vermelha): Exposição a substâncias tóxicas, poeiras, vapores e gases. • Riscos Biológicos (cor marrom): Vírus, bactérias, fungos, parasitas e outros agentes biológicos. • Riscos Ergonómicos (cor amarela): Postura inadequada, esforço físico excessivo, ritmo de trabalho acelerado. • Riscos de Acidentes (cor azul): Máquinas e equipamentos perigosos, superfícies escorregadias e outras condições que podem causar lesões físicas. 2.6 Possíveis Riscos à Saúde em Laboratórios Farmacêuticos Em laboratórios farmacêuticos, os principais riscos incluem: • Exposição a substâncias químicas (riscos químicos), como reagentes e solventes. • Riscos biológicos, devido ao manuseio de culturas e agentes infecciosos. 16 • Riscos ergonómicos, como movimentação repetitiva e posturas inadequadas. • Riscos físicos, como exposição a radiações ou manipulação de equipamentos complexos. 2.7 Quem Elabora o Mapa de Risco? O mapa de risco é elaborado pelos membros da CIPA, com a colaboração dos trabalhadores de cada setor e o apoio do SESMT (Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho), quando disponível. A participação dos funcionários é fundamental para garantir a precisão e eficácia do mapeamento dos riscos. (CIPA – USP) 2.8 O Que Significa Agente Mapeador? O agente mapeador é o responsável por identificar, avaliar e registrar os riscos presentes no ambiente de trabalho. Ele pode ser um membro da CIPA, um profissional do SESMT ou outro trabalhador capacitado, que coleta informações essenciais para a elaboração do mapa de risco. O agente mapeador deve ter conhecimento técnico e prático sobre os processos de trabalho, ser observador e capaz de identificar riscos ocultos. Ele também precisa ter habilidades de comunicação para coletar informações dos trabalhadores e colaborar com diferentes áreas da empresa. 2.9 Relação entre o Agente Mapeador, CIPA, SESMT e Segurança Patrimonial • Agente Mapeador: Identifica os riscos no ambiente de trabalho e fornece informações para a elaboração do mapa de risco. • CIPA: Utiliza o mapa de risco como base para implementar ações preventivas e conscientizar os trabalhadores. • SESMT: Apoia tecnicamente a elaboração e implementação de medidas de segurança baseadas no mapa de risco. • Segurança Patrimonial: Embora focada na proteção de bens, trabalha em conjunto com o SESMT e a CIPA para garantir que o ambiente de trabalho esteja seguro, protegendo tanto os trabalhadores quanto os ativos da empresa. 17 2.10 Aspectos Legais do Acidente de Trabalho O acidente de trabalho é regulamentado pela Lei nº 8.213/91, que define como acidente toda lesão corporal ou perturbação funcional causada pelo exercício do trabalho que resulte em morte, perda ou redução da capacidade para o trabalho. A empresa é responsável por garantir um ambiente seguro, e a falta de medidas preventivas, como a não elaboração de mapas de risco, pode resultar em penalidades legais e ações indenizatórias. • Identificar os riscos: Tornar visível para todos os colaboradores os possíveis perigos do local de trabalho. • Prevenir acidentes: Facilitar a adoção de medidas preventivas para evitar acidentes e doenças ocupacionais. • Promover a segurança: Incentivar a cultura de segurança no ambiente laboral. A legislação sobre o Mapa de Risco no Brasil está principalmente regulamentada pela Norma Regulamentadora 5 (NR-5), que trata da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA). Embora a NR-5 não determine diretamente a obrigatoriedade da elaboração do mapa de risco, ela incentiva a sua criação como uma ferramenta auxiliar para a CIPA na identificação e prevenção de riscos nos ambientes de trabalho. (UNIVALI) (produtivo) 18 3. O QUE É INVENTÁRIO? O inventário para laboratório é o processo de gestão e controle de todos os materiais e equipamentos utilizados nas atividades laboratoriais, como reagentes químicos, soluções, equipamentos de medição, vidrarias e outros insumos. Ele envolve a identificação, classificação, quantificação e monitorização dos produtos presentes no estoque do laboratório, garantindoque haja um acompanhamento preciso do que está disponível, o que precisa ser reabastecido e o que deve ser descartado. (SUDESTEONLINE) 3.1 Vidrarias Tubo de Ensaio É misturar materiais diversos sem que sejam derramados e armazená-los para análises posteriores. (JR Vimig) Béquer Serve para fazer reações entre soluções, dissolver substâncias sólidas (ciruvix) Erlenmeyer Serve para misturar o conteúdo do frasco por agitação (MM comércio) 19 Funil Comum Função de transferência de substância de um recipiente para outro. (specialglass) Kitassato É utilizado no laboratório para efetuar filtrações a pressão reduzida. (mercado livre) Balão de Fundo Chato É utilizado para processo de separação de misturas líquidas (guidethework) Balão de Fundo Redondo Utilizado para processo de separação de misturas líquidas (cralplast) 20 Proveta É utilizada para medição de volumes de líquidos. (revista da ciência) Balão Volumétrico Definir o volume de determinado líquido (mm comércio) Vidro de Relógio Função é a pesagem de pequenas quantidades de sólidos (amo lab) Pipeta Graduada Transferir líquidos de um recipiente para outro . (jr vimig) Pipeta Volumétrica Dispositivo de laboratório utilizado especificamente para medir e transferir um volume fixo de líquido com alta precisão. (sudeste distribuidora) 21 Bureta Instrumento de laboratório utilizado para medir volumes de líquidos com precisão (loja linklab) Funil de Separação Separar líquidos de densidades diferentes (cralplast) Condensador Responsável por fazer a amostra que estava no estado gasoso retornar ao estado líquido (rbrvidros) Bastão de Vidro Homogeneizar amostras e soluções. (didática Sp) 22 Placa de Petri Utilizada para cultura e identificação de microrganismos. (prolab) Tubo de Thiele Utilizado na determinação do ponto de fusão das substâncias. (wikiciencias) Bolinha de Vidro Eliminar o atrito com qualquer superfície. (olhonavaga) Dessecador É utilizado para guardar produtos ou substâncias (dsyslab) 23 3.2 Utensílios de Porcelana Funil de Buchner Um funil usado para filtração a vácuo, feito de porcelana ou plástico, com uma placa perfurada onde se coloca o papel de filtro. Utilizado principalmente para separar sólidos de líquidos. (laborglas) Cadinho Um pequeno recipiente resistente a altas temperaturas, feito de porcelana, platina ou metal. Usado para aquecer substâncias a temperaturas elevadas ou realizar calcinações. (sp labor) Almofariz e Pistilo O almofariz é uma tigela, geralmente de porcelana, e o pistilo é a peça que tritura. Juntos, são usados para moer e misturar sólidos em pó ou pastosos. (shopee) Cápsula Um recipiente de porcelana ou metal usado para evaporação de líquidos ou para aquecer pequenas quantidades de substâncias. 24 (technique srl) 3.3 Utensílios Gerais Tela de Amianto Uma tela de metal com uma camada de amianto no centro, usada para distribuir uniformemente o calor de uma chama de Bico de Bunsen quando se aquece vidrarias como béqueres. (infoescola) Argola ou Anel Parte do suporte universal, a argola ou anel serve para segurar equipamentos de laboratório como funis ou frascos durante experimentos. (jr vimig) Garra Metálica Um instrumento usado para fixar vidrarias como tubos de ensaio ou balões de fundo redondo no suporte universal, garantindo estabilidade durante as experiências. (revista de ciência) 25 Pinça de Madeira Utilizada para segurar tubos de ensaio quando são aquecidos, evitando o contato direto com as mãos e queimaduras. (multilab) Pinça Metálica Usada para manipular peças ou vidrarias quentes, como cadinhos e objetos pequenos. Geralmente feita de aço inoxidável. (prolab) Suporte para tubos de ensaio Um suporte de plástico, madeira ou metal com orifícios onde se colocam os tubos de ensaio em posição vertical, mantendo-os organizados e seguros. (loja synth) Tripé Um suporte de metal com três pernas usado para sustentar recipientes sobre uma fonte de calor, como um bico de Bunsen. (loja netlab) 26 Suporte Universal Um suporte de metal com uma base pesada e uma haste vertical. Usado para fixar diferentes acessórios de laboratório, como argolas, garras e pinças, mantendo os equipamentos estáveis durante os experimentos. (química) Piseta ou Frasco Lavador Um frasco plástico flexível com um tubo e um bico fino. Usado para enxaguar recipientes com água ou solventes durante o manuseio de substâncias. (labiimport) Espátula Instrumento de metal ou plástico usado para manipular pequenas quantidades de substâncias sólidas, como pós ou cristais, durante a pesagem ou transferência. (directindustry) Trompa de Vácuo Um dispositivo usado para gerar vácuo, conectado à torneira de água. Utilizado para filtração a vácuo ou outras operações que requerem sucção. (metaquimica) 27 Pipetador de borracha ou pera Uma bomba de borracha usada para aspirar líquidos para dentro de uma pipeta com segurança, evitando o contato direto com a boca. (loja linklab) 3.4 Equipamentos Agitador magnético Um equipamento que utiliza um íman rotativo e uma barra magnética colocada dentro da solução para misturar líquidos de forma homogénea, geralmente com aquecimento acoplado. (novatecnica) Bomba a vácuo Usada para gerar vácuo em diferentes aplicações laboratoriais, como filtração, secagem ou remoção de gases de um sistema fechado. (sp labor) Capela Uma estrutura ventilada utilizada para manipulação de substâncias químicas perigosas, garantindo a segurança do operador ao remover vapores e gases tóxicos. 28 (union) Manta aquecedora Um dispositivo elétrico usado para aquecer uniformemente balões de fundo redondo durante reações químicas que requerem controle preciso de temperatura. (prolab) Balança Equipamento utilizado para medir a massa de substâncias sólidas ou líquidas com alta precisão, essencial para a preparação de soluções e experimentos. (automatiza) Centrífuga Um equipamento que utiliza a força centrífuga para separar substâncias de diferentes densidades em amostras líquidas, como sangue ou soluções químicas. (sp labor) 29 Estufa Um equipamento que gera e mantém temperaturas controladas, utilizado para secar amostras, esterilizar materiais ou realizar processos de aquecimento em laboratório. (sp labor) 3.5 Reagentes • Sais São compostos iónicos formados pela reação de um ácido com uma base. • Soluções Misturas homogéneas compostas por um soluto (substância dissolvida) e um solvente (líquido que dissolve). • Solventes são líquidos utilizados para dissolver outras substâncias, desempenhando um papel crucial na preparação de soluções e extrações químicas • Metais Os metais são usados em laboratório tanto em reações químicas quanto em experimentos de eletroquímica e como catalisadores em processos de síntese. • Kits Kits laboratoriais são conjuntos de reagentes e materiais prontos para uso, permitindo a realização padronizada de testes e ensaios com maior eficiência. 30 4. DIFERENÇA E CUIDADOS DAS BALANÇAS DE LABORATÓRIO 4.1. Balança Analítica Essa balança é desenvolvida especificamente para medir pequenas massas com alta precisão. Extremamente sensível, ela consegue registrar valores com até quatro casas decimais à direita do ponto (0,0001 g), proporcionando uma exatidão excepcional em cada pesagem. Além disso, é capaz de suportar medições de amostras de até 320 g, tornando-se uma ferramenta essencial para análises que requerem rigor e confiabilidade nos resultados.(Orion) 4.2. Balança Semi Analítica As balanças semianalíticas são equipamentos de pesagem com precisão de até 1 miligrama, ideais para medições que demandam exatidão, mas sem os rigorosos requisitos de instalação e manuseio das balanças analíticas. Com uma operação mais acessível e menos sensível às variações ambientais, elas são amplamente utilizadas em laboratórios para análises que não requerem o nível extremo de precisão das balanças analíticas, oferecendo uma combinação eficiente entre precisão e praticidade. (Mogiglass) 31 5. DETERMINAÇÃO DE MASSAS As balanças de laboratório são ferramentas fundamentais para a determinação de massas, permitindo medir a quantidade de matéria em diversos tipos de amostras, sejam elas orgânicas ou inorgânicas. Esse processo de medição baseia-se na comparação da força peso, que surge devido à atração gravitacional da Terra sobre a massa dos objetos. A força peso é proporcional à massa da amostra, de modo que, quanto maior a quantidade de matéria, maior será a força gravitacional aplicada a ela. No ambiente laboratorial, a precisão das balanças é essencial para garantir resultados exatos, especialmente em análises químicas, biológicas e físicas. Desde balanças analíticas, com alta sensibilidade para pequenas massas, até balanças semi analíticas, que equilibram precisão com uma operação mais prática, esses instrumentos ajudam a determinar com rigor a quantidade de matéria, elemento essencial para o sucesso dos experimentos e a replicabilidade dos resultados. Assim, o uso correto das balanças é indispensável para medir a massa de amostras de forma confiável e segura em um laboratório. (prolab) (colégio Morumbi Sul) 32 6. MICROSCÓPIO O microscópio é composto por várias partes essenciais que permitem a visualização ampliada de estruturas microscópicas. Seus principais componentes podem ser divididos em partes ópticas, mecânicas e de iluminação: Partes Ópticas: • Ocular: Lente localizada na parte superior, onde o observador posiciona o olho. A ocular amplia a imagem gerada pelo objetivo, geralmente com aumentos de 10x a 20x. • Objetivos: Conjunto de lentes posicionadas próximas à amostra, com diferentes capacidades de ampliação (por exemplo, 4x, 10x, 40x e 100x). Os objetivos são responsáveis pela ampliação inicial da imagem. Partes Mecânicas: • Corpo do Microscópio: Estrutura principal que sustenta as outras partes do equipamento. • Revólver: Dispositivo rotatório onde os objetivos estão montados. Permite ao usuário alternar entre diferentes aumentos. • Platina: Base onde a lâmina com a amostra é posicionada. Possui grampos para segurar a lâmina no lugar e controles de ajuste que permitem movimentos suaves na vertical e horizontal. • Parafusos Macrométrico e Micrométrico: O parafuso macrométrico realiza ajustes mais amplos, enquanto o micrométrico faz ajustes finos, permitindo o foco preciso da amostra. Partes de Iluminação: • Fonte de Luz ou Espelho: Ilumina a amostra, essencial para a visualização de detalhes. Em microscópios mais antigos, usa-se um espelho para direcionar a luz; já nos modelos modernos, uma lâmpada elétrica é embutida. • Condensador: Concentra a luz na amostra para melhorar a qualidade da imagem. 33 • Diafragma: Controla a quantidade de luz que passa pelo condensador, ajustando o contraste e a clareza da imagem. (Laborana) (SpLabor) 7. PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO O POP (Procedimento Operacional Padrão) é essencial para estabelecer a uniformidade na execução de tarefas importantes, reduzindo a probabilidade de erros ao longo das atividades. Em outras palavras, seu objetivo é assegurar que os processos internos funcionem de forma adequada e contínua. Quando bem estruturado, o POP permite que o usuário dos serviços, em qualquer ponto de contato com o negócio, receba um padrão consistente de atendimento e qualidade. 7.1. POP em laboratório de Análises Clínicas O POP em um laboratório de análises clínicas possibilita previsibilidade nos resultados e reduz as variações causadas por falta de experiência ou imprevistos. Os 34 objetivos de um POP para um laboratório de análises clínicas já estão claros: o propósito é que o estabelecimento defina, registre e mantenha um programa que controle seus procedimentos e todos os documentos, internos e externos, que façam parte da documentação de qualidade. Manter procedimentos ultrapassados em circulação no laboratório pode representar um risco significativo. Para elaborar o POP, priorize o entendimento de quem irá consultá-lo; o conteúdo deve ser exposto em uma linguagem adequada ao nível de instrução dos profissionais envolvidos. O ideal é sempre optar por uma linguagem simples e direta. Além disso, o POP precisa refletir a realidade do seu laboratório. Procedimentos copiados de outras fontes ou laboratórios podem não funcionar da mesma forma, uma vez que cada ambiente possui suas particularidades. Outro ponto essencial é que o POP seja desenvolvido por um profissional capacitado e com conhecimento aprofundado sobre os processos internos do laboratório. Esse profissional será responsável por definir os procedimentos ligados ao manuseio de amostras e execução dos serviços, incluindo o uso e interpretação dos controles internos e externos. Imagens, esquemas e fotos podem enriquecer o POP, facilitando a compreensão e a fixação das informações. Alguns itens obrigatórios em um POP para laboratórios de análises clínicas incluem: • Nome do laboratório • Título do POP • Identificação, assinatura, data de criação, revisão e aprovação • Número da versão atual e do documento • Paginação • Abrangência e distribuição • Quantidade de cópias No caso de procedimentos analíticos, o POP também deve conter: • Princípio do teste • Aplicação clínica • Tipo de amostra analisada • Padrões, controles, reagentes e outros insumos • Equipamentos (instruções de uso, calibração e manutenção preventiva) • Fase analítica detalhada (passo a passo do processo) • Cálculos (se aplicável) 35 • Controle de qualidade interno e externo • Possíveis interferentes e reações cruzadas • Valores de referência • Limites de linearidade, detecção e limitações do método • Interpretação dos resultados • Referências (MODELOS DE POP LABORATÓRIO) 8. DIFERENÇA DE PIPETAS DE LABORATÓRIO As pipetas de laboratório são instrumentos fundamentais para medir e transferir líquidos com precisão e exatidão, sendo utilizadas em diversas análises químicas, biológicas e clínicas. Existem diferentes tipos de pipetas, cada uma projetada para atender a demandas específicas de laboratório, e as principais diferenças entre elas estão em seu funcionamento, capacidade, precisão e tipo de ajuste. A escolha da pipeta correta depende da necessidade do experimento, do volume de líquido a ser manuseado e do nível de precisão necessário. A variedade de modelos e funções permite que os laboratórios escolham o tipo mais adequado para cada aplicação, promovendo resultados confiáveis e padronizados. 36 8.1. Pipetas Graduadas: As pipetas graduadas possuem uma escala ao longo do corpo e permitem medir diferentes volumes, o que dá flexibilidade em experimentos com volumes variados. São bastante usadas quando não é necessária uma precisão extrema. A leitura do volume é feita na graduação da escala, o que exige um pouco mais de atenção do operador para evitar erros. (shoppe) 8.2. Pipetas Volumétricas: Também conhecidas como pipetas de bulbo, as pipetas volumétricas são projetadas para medir um volume fixo de líquido com alta precisão. Elas possuem um bulbo central e apenas uma marcação de volume, geralmente utilizada em análises que demandam maior rigor nos resultados,pois oferecem menor margem de erro em comparação às graduadas. (concisa) 37 8.3. Micropipetas: As micropipetas são utilizadas para medir volumes extremamente pequenos, variando de microlitros a mililitros, e são altamente precisas. Esse tipo de pipeta é muito comum em laboratórios de biologia molecular e genética, onde é necessária grande exatidão na manipulação de pequenas quantidades de líquidos. Elas podem ser ajustáveis (permitindo variar os volumes dentro de uma faixa específica) ou fixas, com um único volume predefinido. (blog do labor) 8.4. Pipetas Eletrônicas: As pipetas eletrônicas são versões modernas que utilizam tecnologia para garantir precisão e facilidade de uso. São ajustáveis e permitem a programação de diferentes volumes, sendo especialmente úteis em processos repetitivos ou que demandem alta precisão. Com recursos automatizados, reduzem a variação entre transferências e minimizam o esforço do operador, além de poderem ser utilizadas em configurações monocanal ou multicanal. (nova analítica) 38 8.5. Pipetas Pasteur: As pipetas Pasteur, feitas de vidro ou plástico, são utilizadas para transferir líquidos em pequenas quantidades, mas sem precisão volumétrica. São bastante comuns para transferências simples e rápidas, como a retirada de sobrenadantes ou a aplicação de soluções, quando a precisão exata do volume não é essencial. (prolab) 8.6. Pipetadores: Embora tecnicamente não sejam pipetas, os pipetadores são dispositivos usados para controlar o volume aspirado em pipetas volumétricas ou graduadas. Eles oferecem maior controle e precisão na manipulação dos volumes, especialmente quando se lida com líquidos mais viscosos ou em maior quantidade. (loja synth) 39 9. CONCLUSÕES OU CONSIDERAÇÕES FINAIS A elaboração deste trabalho sobre elementos essenciais no ambiente de análises clínicas permitiu um entendimento aprofundado dos componentes e práticas que estruturam um laboratório eficiente, seguro e organizado. Ao explorar temas fundamentais, como o mapa de risco, o inventário de laboratório, o procedimento operacional padrão (POP), as balanças de laboratório, o microscópio e as diferentes pipetas, foram discutidos aspectos que contribuem diretamente para a padronização dos processos e a segurança dos profissionais, além de promover a precisão e a confiabilidade dos resultados laboratoriais. Este trabalho enfatiza a importância da integração de conhecimentos técnicos e práticos para promover um ambiente laboratorial de alta qualidade, no qual a precisão, segurança e eficiência são garantidas por meio da padronização e do uso adequado de equipamentos e procedimentos. Com a aplicação correta de cada um desses aspectos, os laboratórios de análises clínicas podem proporcionar um atendimento clínico mais confiável e seguro, gerando resultados que beneficiam diretamente a saúde e o bem-estar dos pacientes. Assim, conclui-se que a organização e o conhecimento detalhado dos tópicos abordados são indispensáveis para o sucesso das atividades laboratoriais e para a promoção de um ambiente de trabalho seguro e eficiente. 40 10. REFERÊNCIAS UNIVALI – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes / https://www.univali.br/institucional/comissao-interna-de-prevencao-de-acidentes- cipa/Paginas/default.aspx#:~:text=A%20CIPA%20%C3%A9%20considerada%20um, circulam%20pelos%20nossos%20campi%20diariamente. CIPA FMRP-USP – Mapa de Riscos de Acidentes no Trabalho / https://cipa.fmrp.usp.br/mapa-de-risco/ TAGOUT – Mapa de Risco: o que é e como elaborar essa ferramenta / https://www.tagout.com.br/blog/mapa-de-risco-entenda-o-que-e-e-como-elaborar- essa-ferramenta/ QUMICENTER – Quais os principais materiais que são essenciais em um laboratório de química / https://www.quimicenter.com.br/quais-os-principais-materiais-que-sao- essenciais-em-um-laboratorio-de-quimica?srsltid=AfmBOoq5MEtns3svLpjC- UM1glKAulu_GlTKp9SpbuAudBoiCaSIfbrj CAROLINA BATISTA – TODA MATERIA – Materiais utilizados no laboratório de química / https://www.todamateria.com.br/materiais-laboratorio/ ALPAX - Guia Completo sobre Reagentes: Descubra seu Papel Fundamental nos Procedimentos Químicos / https://www.alpax.com.br/guia-completo-sobre-reagentes/ SUDESTEONLINE – Inventário de produtos químicos: tudo o que você precisa saber / https://sudesteonline.com.br/inventario-de-produtos-quimicos-como-fazer/ KASVI - Balanças de Laboratório: Quais são os tipos e diferenciais / https://kasvi.com.br/balancas-de-laboratorio-quais-sao-os-tipos-e-diferenciais/ LABORGLAS – Balança Analítica / https://www.laborglas.com.br/balanca-analitica GEHAKA – Balanças para Laboratório / https://www.gehaka.com.br/balancas-para- laboratorio UNICAMP - Balanças, instrumentos do cotidiano, da ciência e contra o obscurantismo / https://unicamp.br/unicamp/ju/artigos/peter-schulz/balancas-instrumentos-do- cotidiano-da-ciencia-e-contra-o-obscurantismo/ UNIOESRE - O Microscópio Óptico / https://www.unioeste.br/portal/microscopio- virtual/o-microscopio-de-luz https://www.univali.br/institucional/comissao-interna-de-prevencao-de-acidentes-cipa/Paginas/default.aspx#:~:text=A%20CIPA%20%C3%A9%20considerada%20um,circulam%20pelos%20nossos%20campi%20diariamente https://www.univali.br/institucional/comissao-interna-de-prevencao-de-acidentes-cipa/Paginas/default.aspx#:~:text=A%20CIPA%20%C3%A9%20considerada%20um,circulam%20pelos%20nossos%20campi%20diariamente https://www.univali.br/institucional/comissao-interna-de-prevencao-de-acidentes-cipa/Paginas/default.aspx#:~:text=A%20CIPA%20%C3%A9%20considerada%20um,circulam%20pelos%20nossos%20campi%20diariamente https://cipa.fmrp.usp.br/mapa-de-risco/ https://www.tagout.com.br/blog/mapa-de-risco-entenda-o-que-e-e-como-elaborar-essa-ferramenta/ https://www.tagout.com.br/blog/mapa-de-risco-entenda-o-que-e-e-como-elaborar-essa-ferramenta/ https://www.quimicenter.com.br/quais-os-principais-materiais-que-sao-essenciais-em-um-laboratorio-de-quimica?srsltid=AfmBOoq5MEtns3svLpjC-UM1glKAulu_GlTKp9SpbuAudBoiCaSIfbrj https://www.quimicenter.com.br/quais-os-principais-materiais-que-sao-essenciais-em-um-laboratorio-de-quimica?srsltid=AfmBOoq5MEtns3svLpjC-UM1glKAulu_GlTKp9SpbuAudBoiCaSIfbrj https://www.quimicenter.com.br/quais-os-principais-materiais-que-sao-essenciais-em-um-laboratorio-de-quimica?srsltid=AfmBOoq5MEtns3svLpjC-UM1glKAulu_GlTKp9SpbuAudBoiCaSIfbrj https://www.todamateria.com.br/materiais-laboratorio/ https://www.alpax.com.br/guia-completo-sobre-reagentes/ https://sudesteonline.com.br/inventario-de-produtos-quimicos-como-fazer/ https://kasvi.com.br/balancas-de-laboratorio-quais-sao-os-tipos-e-diferenciais/ https://www.laborglas.com.br/balanca-analitica https://www.gehaka.com.br/balancas-para-laboratorio https://www.gehaka.com.br/balancas-para-laboratorio https://unicamp.br/unicamp/ju/artigos/peter-schulz/balancas-instrumentos-do-cotidiano-da-ciencia-e-contra-o-obscurantismo/ https://unicamp.br/unicamp/ju/artigos/peter-schulz/balancas-instrumentos-do-cotidiano-da-ciencia-e-contra-o-obscurantismo/ https://www.unioeste.br/portal/microscopio-virtual/o-microscopio-de-luz https://www.unioeste.br/portal/microscopio-virtual/o-microscopio-de-luz 41 DIGITALAB - Microscópio Óptico / https://www.digilablaboratorio.com.br/microscopio- optico?srsltid=AfmBOooj8KyfS4tQPp3XcBPwF1QGv3BlnC9B547OyJbx4EmGTO1y M7wh AUTOLAB - Qual a importância do POP para laboratórios de análises clínicas? 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