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<p>LICENCIAMENTO E ESTUDOS AMBIENTAIS</p><p>1</p><p>Sumário</p><p>NOSSA HISTÓRIA ..................................................................................................... 2</p><p>1.INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 3</p><p>2.MEIO AMBIENTE COMO DIREITO FUNDAMENTAL ............................................ 4</p><p>3.GESTÃO AMBIENTAL ............................................................................................ 8</p><p>4.O LICENCIAMENTO AMBIENTAL .......................................................................... 9</p><p>4.1. Conceito de Licenciamento Ambiental .............................................................. 11</p><p>4.2. O papel do Licenciador e do Licenciado ........................................................... 12</p><p>4.3. Tipos de Licenciamento .................................................................................... 13</p><p>4.4. Condicionantes Ambientais ............................................................................... 15</p><p>4.5. Cancelamento do Licenciamento Ambiental ..................................................... 15</p><p>5.ESTUDOS AMBIENTAIS ...................................................................................... 17</p><p>5.1. Documentos Técnicos ....................................................................................... 17</p><p>5.2. Análise De Risco ............................................................................................... 21</p><p>5.3. Cadastro Ambiental Rural-Car .......................................................................... 21</p><p>6.IMPACTOS E DANOS AMBIENTAIS .................................................................... 21</p><p>6.1. Atividades Sujeitas ao Licenciamento Ambiental .............................................. 24</p><p>REFERÊNCIA................................................................................................ 26</p><p>2</p><p>NOSSA HISTÓRIA</p><p>A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de empresários,</p><p>em atender à crescente demanda de alunos para cursos de Graduação e Pós-</p><p>Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como entidade oferecendo</p><p>serviços educacionais em nível superior.</p><p>A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de</p><p>conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação</p><p>no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua.</p><p>Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que</p><p>constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de</p><p>publicação ou outras normas de comunicação.</p><p>A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma</p><p>confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base</p><p>profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições</p><p>modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica,</p><p>excelência no atendimento e valor do serviço oferecido.</p><p>3</p><p>1. INTRODUÇÃO</p><p>Comparado com outros ramos, o direito ambiental é algo recente, pois, por</p><p>muito tempo, foi considerado uma preocupação de menor importância. Por longas</p><p>décadas, outras situações tiveram a atenção político-jurídica no cenário nacional, tais</p><p>como povoar e integrar o vasto território ou gerar empregos e fortalecer o processo</p><p>de industrialização. Assim, a proteção do meio ambiente como bem jurídico passou a</p><p>ter papel de destaque com a Constituição Federal de 1988.</p><p>Por muito tempo as normas ambientais careceram de instrumentos eficientes</p><p>e de aplicação prática. Isso ocorreu, em grande parte, em razão da concepção que</p><p>prevaleceu até o início do século XX de que tais recursos, compreendidos como</p><p>fontes de bens econômicos, e não como bens jurídicos, seriam suficientes para</p><p>atender às demandas de toda a humanidade, tendo como ideia de que seria fácil</p><p>reconstituí-los após qualquer forma de poluição provocada, promovendo então o uso</p><p>descontrolado em prol do desenvolvimento e dos avanços industriais e tecnológicos.</p><p>O divisor de águas surgiu em 1972, na Conferência das Nações Unidas sobre</p><p>o Meio Ambiente Humano (CNUMAH) em Estocolmo, na Suécia, momento em que</p><p>se iniciou o processo de unificação conceitual da proteção dos recursos naturais, com</p><p>a criação da categoria jurídica meio ambiente. Dali em diante, calcados nos princípios</p><p>da Declaração de Estocolmo, os países passaram a rever suas leis internas para</p><p>adequar os mecanismos de proteção ambiental às novas exigências da comunidade</p><p>internacional, a partir desse momento diversos movimentos de proteção ambiental</p><p>foram instituídos.</p><p>Pela primeira vez na história, a teoria do Contrato Social foi mencionada pelo</p><p>filósofo Thomas Hobbes, no século XVII, que se caracteriza como a análise da</p><p>natureza humana e a formação do Estado. Segundo esta teoria, as pessoas abririam</p><p>mão de certos direitos ou liberdades em troca de ordem social, a qual seria provida</p><p>por um ente superior, cuja autoridade seria garantida pela própria sociedade.</p><p>O licenciamento ambiental é um instrumento da gestão ambiental pública. Esta</p><p>segue a teoria do contrato social, pois dentro dela a política ambiental brasileira é</p><p>importante à sociedade, que deve cumpri-la, em troca de ordem social.</p><p>4</p><p>Importante destacar sobre a questão de direito ambiental e seus princípios.</p><p>Segundo Gabriel (2007), o termo princípio, para o senso comum, parece designar o</p><p>começo ou início de algumas coisas. Porém, em termos jurídicos, o princípio alicerça</p><p>uma estrutura, agindo como uma norma que está acima até das leis escritas, dada a</p><p>sua importância.</p><p>Os princípios possuem papel preponderante no ordenamento jurídico brasileiro, uma</p><p>vez que:</p><p>• Orientam a fundamentação de decisões judiciais;</p><p>• Limitam o arbítrio do juízo, garantindo a manutenção do espírito do</p><p>ordenamento jurídico;</p><p>• Asseguram que condutas que se ajustem à justiça não se vejam reprovadas</p><p>pela norma positiva;</p><p>• Permitem resolver situações não contempladas em norma alguma positiva,</p><p>mas que tenham relevância jurídica.</p><p>No decorrer dos estudos, será possível compreender sobre os estudos</p><p>relativos a temas ambientais e também sobre a política de licenciamento, abordando</p><p>uma linguagem de fácil compreensão sem deixar passar informações importantes.</p><p>2. MEIO AMBIENTE COMO DIREITO FUNDAMENTAL</p><p>A Constituição Federal de 1988 dedicou um capítulo próprio para tratar da</p><p>questão ambiental. Nesse sentido:</p><p>A base da tutela ambiental no ordenamento jurídico brasileiro encontra-se no</p><p>artigo 225, seus parágrafos e incisos, do Capítulo VI, do Título VIII (Da Ordem</p><p>Social) da Constituição de 1988. Ele deu status constitucional ao direito</p><p>coletivo ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, colocando-o bem de</p><p>uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida da coletividade,</p><p>atribuindo-o a características de “bem jurídico” e impondo a todos (Poder</p><p>Público e coletividade) o dever de defendê-lo e preservá-lo [...]. (Bulzico,</p><p>2009, p. 195-196)</p><p>5</p><p>O referido capítulo dispõe de apenas um artigo o qual se faz relevante ser</p><p>transcrito:</p><p>Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado,</p><p>bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-</p><p>se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para</p><p>as presentes e futuras gerações.</p><p>§ 1º Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público:</p><p>I - preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais e prover o</p><p>manejo ecológico das espécies e ecossistemas;</p><p>II - preservar a diversidade e a integridade do patrimônio genético do País e</p><p>fiscalizar as entidades dedicadas à pesquisa e manipulação de material</p><p>genético;</p><p>III - definir, em todas as unidades da Federação, espaços territoriais e seus</p><p>componentes</p><p>a serem especialmente protegidos, sendo a alteração e a</p><p>supressão permitidas somente através de lei, vedada qualquer utilização que</p><p>comprometa a integridade dos atributos que justifiquem sua proteção;</p><p>IV - exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade</p><p>potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente,</p><p>estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade;</p><p>V - controlar a produção, a comercialização e o emprego de técnicas,</p><p>métodos e substâncias que comportem risco para a vida, a qualidade de vida</p><p>e o meio ambiente;</p><p>VI - promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a</p><p>conscientização pública para a preservação do meio ambiente;</p><p>VII - proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que</p><p>coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies</p><p>ou submetam os animais a crueldade.</p><p>VIII - manter regime fiscal favorecido para os biocombustíveis destinados ao</p><p>consumo final, na forma de lei complementar, a fim de assegurar-lhes</p><p>tributação inferior à incidente sobre os combustíveis fósseis, capaz de</p><p>garantir diferencial competitivo em relação a estes, especialmente em</p><p>relação às contribuições de que tratam a alínea "b" do inciso I e o inciso IV</p><p>do caput do art. 195 e o art. 239 e ao imposto a que se refere o inciso II do</p><p>caput do art. 155 desta Constituição.</p><p>§ 2º Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio</p><p>ambiente degradado, de acordo com solução técnica exigida pelo órgão</p><p>público competente, na forma da lei.</p><p>§ 3º As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente</p><p>sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e</p><p>administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos</p><p>causados.</p><p>6</p><p>§ 4º A Floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o</p><p>Pantanal Mato-Grossense e a Zona Costeira são patrimônio nacional, e sua</p><p>utilização far-se-á, na forma da lei, dentro de condições que assegurem a</p><p>preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos</p><p>naturais.</p><p>§ 5º São indisponíveis as terras devolutas ou arrecadadas pelos Estados, por</p><p>ações discriminatórias, necessárias à proteção dos ecossistemas naturais.</p><p>§ 6º As usinas que operem com reator nuclear deverão ter sua localização</p><p>definida em lei federal, sem o que não poderão ser instaladas.</p><p>§ 7º Para fins do disposto na parte final do inciso VII do § 1º deste artigo, não</p><p>se consideram cruéis as práticas desportivas que utilizem animais, desde</p><p>que sejam manifestações culturais, conforme o § 1º do art. 215 desta</p><p>Constituição Federal, registradas como bem de natureza imaterial integrante</p><p>do patrimônio cultural brasileiro, devendo ser regulamentadas por lei</p><p>específica que assegure o bem-estar dos animais envolvidos.</p><p>Considerar o meio ambiente como bem de uso comum implica afirmar que se</p><p>trata de um bem indisponível, sobre o qual não paira nenhum direito adquirido e que</p><p>não admite se apropriado, pois foi excluído do comércio por constituir a base da</p><p>almejada sadia qualidade de vida para as presentes e as futuras gerações.</p><p>O parágrafo 1º do referido artigo faz menção aos deveres do Poder Público na</p><p>tutela ambiental. Há ênfase à preservação ambiental como principal forma de</p><p>atuação, tanto pela sociedade quanto pelo Estado em suas relações sociais e</p><p>produtivas, a qual pode ser compreendida como sinônimo de proibição à degradação,</p><p>bem como de imposição de recuperar o ambiente degradado. Seu intuito máximo á</p><p>estabelecer a proteção no presente para que as gerações vindouras também possam</p><p>usufruir esses bens jurídicos, da perspectiva de responsabilidade social e estatal</p><p>decorrente da solidariedade entre gerações. Além dessa previsão, o artigo informa</p><p>uma série de valores que fazem do meio ambiente um bem jurídico de natureza</p><p>difusa, de uso comum de todos, concebido, em sua totalidade, por meio de patrimônio</p><p>coletivo.</p><p>Assim, preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais, conforme</p><p>disposto no inciso l, implica tutelas os processos que garantem o devido</p><p>funcionamento entre os diferentes ecossistemas, bem como punis quem exerça</p><p>atividades que prejudiquem ou venham a prejudicar esses equilíbrios. O inciso ll</p><p>refere-se à proteção da biodiversidade, ou seja, das várias formas de vida existentes.</p><p>7</p><p>Em complemento a essa ideia, o inciso lll determina a preservação da biodiversidade,</p><p>ou seja, das várias formas de vida existentes. Em complemento a essa ideia, o inciso</p><p>lll determina a preservação dos habitats naturais e dos fragmentos significativos de</p><p>florestas, sem os quais determinadas espécies estão fadadas à extinção.</p><p>Cabe, ainda, ao Poder Público, de acordo com o IV, realizar estudos de</p><p>impacto ambiental para evitar que edificações ou atividades revelem-se prejudiciais</p><p>ao meio ambiente. Nos termos do inciso V, que é a base constitucional para o</p><p>licenciamento ambiental, devem ser barradas as atividades econômicas que possam</p><p>colocar em risco a saúde e a qualidade de vida da coletividade. Por fim, o inciso VI</p><p>propõe a educação ambiental da sociedade em todos os níveis, com o objetivo de</p><p>conscientizar a população acerca da necessidade de se preservar o ambiente.</p><p>Os parágrafos seguintes abordam objetos e setores específicos, que, por</p><p>caracterizarem situações de elevado conteúdo ecológico e importância nacional,</p><p>merecem proteção constitucional. O parágrafo 2º trata das atividades de mineração;</p><p>o parágrafo 3º obriga os infratores de normas ambientais a reparar os danos</p><p>independentemente da responsabilidade penal e administrativa; o parágrafo 4º deu</p><p>tratamento especial à proteção da fauna e da flora das macrorregiões brasileiras,</p><p>considerando os diversos ecossistemas como parte de um sistema ecológico maior;</p><p>o parágrafo 5º aborda a proteção das terrar devolutas ou arrecadadas pelos estados,</p><p>as quais podem ser convertidas em áreas indisponíveis, desde que necessárias à</p><p>proteção de ecossistemas; por fim, o parágrafo 6º trata do controle da exploração e</p><p>do uso da energia advinda de usinas nucleares.</p><p>Nas palavras de Silva (2019), a Constituição de 1988 é eminentemente</p><p>ambiental. O meio ambiente é, conforme o princípio da ubiquidade, indissociável, e</p><p>suas questões merecem a atenção de todos. Portanto, além de um espaço próprio, é</p><p>possível encontrar várias passagens sobre o meio ambiente nos demais capítulos da</p><p>Constituição.</p><p>O artigo 5º, inciso LXXIII, confere legitimidade ativa a qualquer pessoa para</p><p>propor ação popular de anulação de ato lesivo ao meio ambiente e ao patrimônio</p><p>histórico e cultural. Nesse sentido, o artigo 129 dá legitimidade ao Ministério Público</p><p>para mover inquérito civil e ação judicial é dividida entre os tribunais federais e</p><p>8</p><p>estaduais conforme a titularidade dos bens (ratione personae). Portanto, se envolver</p><p>bens da União, o artigo 109 determina que a competência será da Justiça Federal; os</p><p>demais casos serão da alçada da Justiça Estadual.</p><p>Ainda se verifica o fato de a proteção ambiental ser um dos princípios da ordem</p><p>econômica previstos no artigo 170 da Constituição. A questão ambiental também é</p><p>mencionada como um dos requisitos da função social da propriedade rural, entendida</p><p>como função socioambiental da propriedade, segundo o artigo 186 da Constituição.</p><p>3. GESTÃO AMBIENTAL</p><p>Segundo Nilson (1998), gestão ambiental envolve planejamento e</p><p>organização, além disso, orienta a organização para alcançar metas (ambientais)</p><p>específicas. Esse conceito pode ser aplicado a organizações privadas, mas, nos</p><p>estudos aqui abordados, é importante destacar que a gestão ambiental é aquela em</p><p>âmbito público realizado pelo Estado.</p><p>Segundo a norma ABNT NBR ISSO 14004:2018, a gestão ambiental divide-se</p><p>em três etapas fundamentais que respondem às perguntas acima:</p><p>• Política ambiental: conjunto consistente de princípios doutrinários que</p><p>conformam às aspirações sociais</p><p>e/ou governamentais no que concerne à</p><p>regulamentação ou modificação no uso, controle, proteção e conservação do</p><p>meio ambiente. Consiste em uma declaração da organização de seus</p><p>princípios em relação a seu desempenho ambiental geral;</p><p>• Planejamento ambiental: é o estudo prospectivo às aspirações sociais e/ou</p><p>governamentais expressas formal ou informalmente na política ambiental, por</p><p>meio da coordenação, compatibilização, articulação e implantação de ações</p><p>de intervenção estruturais e não estruturais;</p><p>• Gerenciamento ambiental: é o conjunto de ações destinados a regular o uso,</p><p>controle e proteção do meio ambiente, e a avaliar a conformidade da situação</p><p>corrente com os princípios doutrinários estabelecidos pela política ambiental.</p><p>O gerenciamento ocorre em nível tático-operacional, ao contrário da política e</p><p>planejamento, os quais estão em um nível de planejamento estratégico.</p><p>9</p><p>Para que a gestão ambiental seja realizada, são necessários instrumentos que</p><p>façam a política ambiental sair do papel. Tais instrumentos são divididos em três</p><p>categorias:</p><p>• Comando e controle: baseiam-se na criação e implantação de políticas</p><p>públicas, as quais, para serem operacionalizadas, devem ser desdobradas em</p><p>itens legais nos diversos níveis (internacional, federal, estadual e municipal).</p><p>• Instrumentos econômicos: baseiam-se em incentivos econômicos para que</p><p>determinadas práticas de gestão ambiental sejam adotadas. Diferenciam-se</p><p>dos instrumentos de comando e controle pois não têm caráter compulsório,</p><p>mas voluntário.</p><p>• Instrumentos de autogestão: são instrumentos adotados por organizações</p><p>privadas para a promoção de sua autogestão ambiental. Da mesma forma que</p><p>os instrumentos econômicos também se diferenciam do comando e controle</p><p>por serem voluntários, ou seja, as organizações não são obrigadas a aceita-</p><p>los, mas o fazem para atender à sua política interna.</p><p>4. O LICENCIAMENTO AMBIENTAL</p><p>A Avaliação de Impactos Ambientais (AIA) e o Licenciamento Ambiental são</p><p>instrumentos da Política Nacional de Meio Ambiente instituídos pela Lei nº 6938/1981.</p><p>A finalidade deles é promover o controle prévio à construção, instalação, ampliação</p><p>e funcionamento de estabelecimento e atividades utilizadoras de recursos ambientais,</p><p>considerados efetiva e potencialmente poluidores, bem como capazes, sob qualquer</p><p>forma, de causas degradação ambiental.</p><p>Ambos os instrumentos estão intimamente ligados, uma vez que o</p><p>licenciamento é o resultado do processo de avaliação de impacto ambiental,</p><p>conduzido pelo órgão ambiental responsável. Assim, segundo a Resolução CONAMA</p><p>237/1997, em seu artigo 1º, inciso I, o licenciamento ambiental é o “procedimento</p><p>Administrativo pelo qual o órgão ambiental competente licencia a localização,</p><p>ampliação e operação de empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos</p><p>ambientais consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou daquelas que, sob</p><p>10</p><p>qualquer forma possam causas degradação ambiental, considerando as disposições</p><p>legais e as normas técnicas aplicáveis”.</p><p>O Licenciamento Ambiental enquadra o empreendimento na legislação</p><p>ambiental para forçá-lo a se desenvolver dentro dos princípios fundamentais do direito</p><p>ambiental, visando minimizar os danos ambientais. Esses são princípios abordados</p><p>anteriormente, sobretudo o princípio da prevenção, precaução e do poluidor-pagador.</p><p>É necessário lembrar sempre que o licenciamento ambiental, tema deste</p><p>material, é um instrumento da gestão ambiental brasileira. O conceito de gestão</p><p>ambiental foi devidamente internalizado a legislação a partir da Constituição Federal</p><p>de 1988, a qual cravou em seu artigo 225 o compromisso da sociedade brasileira com</p><p>a sustentabilidade, destacando que tal compromisso recai sobre o público e</p><p>coletividade.</p><p>Ao definir como responsáveis pela defesa e preservação do meio ambiente o</p><p>Poder Público e a coletividade, a Constituição atribui uma dupla carga de</p><p>responsabilidade ao governo. Porém, avaliando os últimos anos desde a nova</p><p>Constituição sob a ótica do princípio do desenvolvimento sustentável, é notória a</p><p>necessidade de redefinição do papel do governo no sentido de encontrar um novo</p><p>modelo de regulação. Embora em muitos casos o mercado represente uma forma</p><p>importante de estabilização e normatização das relações, é importante a presença do</p><p>Estado como agente regulador mínimo, sobretudo para dar garantia ao cumprimento</p><p>de pressupostos promotores da sustentabilidade.</p><p>Obviamente que a responsabilidade do poder público não exime o papel da</p><p>sociedade em geral, sobretudo das empresas privadas em cumprir, de forma</p><p>responsável, a política ambiental imposta pelo Estado, no que concerne ao</p><p>instrumento de licenciamento ambiental.</p><p>Até o momento foi abordado os aspectos basilares para o entendimento da</p><p>origem do instrumento de licenciamento ambiental como parte da gestão ambiental</p><p>pública brasileira. A teoria do contrato social explica a origem do poder do Estado e</p><p>da Gestão brasileira do meio ambiente, dentro da qual o licenciamento ambiental é</p><p>seu instrumento.</p><p>11</p><p>4.1. Conceito de Licenciamento Ambiental</p><p>O Licenciamento Ambiental é um instrumento da Política Nacional de Meio</p><p>Ambiente, instituído pela Lei nº 6.938/1981, com a finalidade de promover o controle</p><p>prévio à “construção, instalação, ampliação e funcionamento de estabelecimentos e</p><p>atividades utilizadoras de recursos ambientais, considerados efetiva e potencialmente</p><p>poluidores, bem como os capazes, sob qualquer forma, de causar degradação</p><p>ambiental” (Brasil, 1981).</p><p>Segundo o artigo 9º da mesma lei (Brasil, 1981, grifo nosso):</p><p>Art. 9º - São instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente:</p><p>I – o estabelecimento de padrões de qualidade ambiental;</p><p>II – o zoneamento ambiental;</p><p>III – a avaliação de impactos ambientais;</p><p>IV – o licenciamento e a revisão de atividades efetiva ou potencialmente</p><p>poluidoras;</p><p>V – os incentivos à produção e instalação de equipamentos e a criação ou</p><p>absorção de tecnologia, voltados para a melhoria da qualidade ambiental;</p><p>VI – a criação de espaços territoriais especialmente protegidos pelo Poder</p><p>Público federal, estadual e municipal, tais como áreas de proteção ambiental,</p><p>de relevante interesse ecológico e reservas extrativistas;</p><p>VII - o sistema nacional de informações sobre o meio ambiente;</p><p>VIII - o Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa</p><p>Ambiental;</p><p>IX - as penalidades disciplinares ou compensatórias ao não cumprimento das</p><p>medidas necessárias à preservação ou correção da degradação ambiental.</p><p>X - a instituição do Relatório de Qualidade do Meio Ambiente, a ser divulgado</p><p>anualmente pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais</p><p>Renováveis - IBAMA;</p><p>XI - a garantia da prestação de informações relativas ao Meio Ambiente,</p><p>obrigando-se o Poder Público a produzi-las, quando inexistentes;</p><p>XII - o Cadastro Técnico Federal de atividades potencialmente poluidoras</p><p>e/ou utilizadoras dos recursos ambientais;</p><p>XIII - instrumentos econômicos, como concessão florestal, servidão</p><p>ambiental, seguro ambiental e outros.</p><p>12</p><p>Segundo a Resolução do Conama 237/1997, artigo 1º, inciso I, licenciamento</p><p>ambiental é (Brasil, 1997):</p><p>Art. 1º - Para efeito desta Resolução são adotadas as seguintes definições:</p><p>I - Licenciamento Ambiental: procedimento administrativo pelo qual o órgão</p><p>ambiental competente licencia a localização, instalação, ampliação e a</p><p>operação de empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos</p><p>ambientais, consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou daquelas</p><p>que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental,</p><p>considerando as disposições legais e regulamentares e as normas técnicas</p><p>aplicáveis ao caso.</p><p>O licenciamento ambiental ocorre sempre nas seguintes, que serão detalhadas</p><p>adiante:</p><p>• Licença prévia (LP);</p><p>• Licença de instalação (LI);</p><p>• Licença de operação (LO).</p><p>Portanto, não existe uma licença ambiental única de um empreendimento, mas</p><p>entende-se que ele estará devidamente licenciado quando completadas as três</p><p>etapas.</p><p>4.2. O papel do Licenciador e do Licenciado</p><p>Embora o licenciamento ambiental seja um instrumento da gestão ambiental</p><p>pública, gera obrigações para o empreendimento privado, candidato à licença</p><p>ambiental; afinal, o licenciamento ambiental enquadra o empreendimento na</p><p>legislação ambiental para força-lo a se desenvolver dentro dos princípios</p><p>fundamentais do direito ambiental, visando minimizar danos ambientais.</p><p>Por isso mesmo, é difícil falar em licenciamento ambiental sem relacioná-lo a</p><p>outro instrumento da gestão ambiental brasileira, a Avaliação de Impacto Ambiental</p><p>(AIA), prevista no inciso III do artigo 9º da Política Nacional de Meio Ambiente.</p><p>13</p><p>A avaliação de Impacto Ambiental é um conjunto de ações cujo objetivo é a</p><p>identificação e avaliação de potenciais impactos no meio ambiente causados pelo</p><p>desenvolvimento de um empreendimento. A AIA é, portanto, uma ferramenta utilizada</p><p>pelo poder público para a avaliação de empreendimentos privados. E qual sua relação</p><p>com o licenciamento?</p><p>O licenciamento ambiental acaba sendo uma espécie de “ferramenta da</p><p>ferramenta”, pois o órgão ambiental (aqui representante do Estado), em sua</p><p>responsabilidade de avaliador de impacto ambiental, impõe ao empreendedor a</p><p>obrigação de cumprir uma série de requisitos formais, distribuídos em etapas, para</p><p>que se apresente ao órgão ambiental os impactos decorrentes de seu</p><p>empreendimento, de modo que ele possa fazer uma avaliação de impactos, cujo</p><p>resultado irá se materializar na licença ambiental.</p><p>4.3. Tipos de Licenciamento</p><p>Licença Prévia</p><p>A Licença Prévia (LP) é aquela pleiteada e obtida preliminarmente ao início do</p><p>empreendimento.</p><p>A LP tem como características principais:</p><p>• Aprova a localização e a concepção do empreendimento; ou seja, ela é</p><p>conceitual e deve ser realizada anteriormente às obras;</p><p>• Atesta a viabilidade ambiental da instalação do empreendimento de acordo</p><p>com o zoneamento ambiental e a legislação ambiental brasileira;</p><p>• É condicionada à elaboração e aprovação dos resultados da análise ambiental</p><p>do empreendimento; a análise deve ser conduzida pelo empreendedor</p><p>seguindo o rito determinado pelo órgão ambiental (EIA – Rima, RAP, EIV etc.);</p><p>• Estabelece os requisitos básicos e condicionantes a serem atendidos nas</p><p>próximas fases de implementação do empreendimento (instalação e operação,</p><p>observando-se os planos municipais, estaduais e federais de uso do solo);</p><p>• Apresenta prazo de validade de cinco anos.</p><p>Licença De Instalação</p><p>14</p><p>A Licença de Instalação (LI) é pleiteada após a LP e o cumprimento de todas</p><p>as suas condicionantes.</p><p>A LI tem como características principais:</p><p>• Autoriza o início da instalação do empreendimento ou atividade, ou seja, a</p><p>implantação da infraestrutura física, estando as condicionantes anteriores (LP)</p><p>devidamente atendidas;</p><p>• Inclui medidas de controle ambiental e outras condicionantes pertinentes à fase</p><p>de instalação do empreendimento;</p><p>• Determina como a instalação do empreendimento deve ocorrer, em acordo</p><p>com os planos e projetos previamente aprovados dentro do Projeto Básico</p><p>Ambiental (PBA), que é um projeto que contém a estrutura básica necessária</p><p>ao empreendimento (instalação e equipamentos relacionados ao controle</p><p>ambiental);</p><p>• Apresenta prazo de validade máximo de seis anos.</p><p>Licença De Operação</p><p>A Licença de Operação (LO) é a última etapa do licenciamento ambiental,</p><p>sendo pleiteada após a LI e o cumprimento de todas as suas condicionantes. Ela</p><p>autoriza o início da operação do empreendimento.</p><p>A LO tem como características principais:</p><p>• Autoriza a operação do empreendimento;</p><p>• É outorgada após a verificação do cumprimento das condicionantes das</p><p>licenças anteriores (LP e LI);</p><p>• Envolve a verificação das medidas de controle ambiental e as condicionantes</p><p>especificadas para a operação, como funcionamento dos equipamentos de</p><p>controle de poluição, de acordo com o previsto na LP e LI;</p><p>• Apresenta prazo de validade de quatro a dez anos (em alguns estados</p><p>brasileiros o prazo pode ser menor).</p><p>15</p><p>4.4. Condicionantes Ambientais</p><p>São medidas de controle ambiental definidas durante o processo de</p><p>licenciamento ambiental, devendo ser realizadas pelo empreendedor (Rusch; Krull,</p><p>2015). A finalidades dessas medidas é garantir adequada proteção ao ambiente</p><p>durante a instalação e operação de um empreendimento ou atividade potencial ou</p><p>efetivamente poluidora, nos prazos fixados pelo órgão ambiental (Ibama, 2002).</p><p>As condicionantes são definidas nas diferentes fases administrativas do</p><p>licenciamento (LP, LI e LO), quando o órgão ambiental competente avalia o</p><p>empreendimento e define condições, restrições e programas que visam evitar, mitigar</p><p>ou compensar os impactos sociais e ambientais previstos nos estudos (Brasil, 2004).</p><p>De acordo com o artigo 1º da Resolução Conama nº 237/97:</p><p>Art. 1º - Para efeito desta Resolução são adotadas as seguintes definições:</p><p>II - Licença Ambiental: ato administrativo pelo qual o órgão ambiental</p><p>competente, estabelece as condições, restrições e medidas de controle</p><p>ambiental que deverão ser obedecidas pelo empreendedor, pessoa física ou</p><p>jurídica, para localizar, instalar, ampliar e operar empreendimento ou</p><p>atividades utilizadoras dos recursos ambientais consideradas efetiva ou</p><p>potencialmente poluidoras ou aquelas que, sob qualquer forma, possam</p><p>causar degradação ambiental.</p><p>4.5. Cancelamento do Licenciamento Ambiental</p><p>O descumprimento das condicionantes acordadas com o órgão ambiental</p><p>competente pode suspender ou cancelar a licença ambiental, além de gerar</p><p>autuações e penalidades, em acordo com a Resolução Conama nº 237/97:</p><p>Art. 19 - O órgão ambiental competente, mediante decisão motivada, poderá</p><p>modificar os condicionantes e as medidas de controle e adequação,</p><p>suspender ou cancelar uma licença expedida, quando ocorrer:</p><p>I - Violação ou inadequação de quaisquer condicionantes ou normas legais.</p><p>II - Omissão ou falsa descrição de informações relevantes que subsidiaram</p><p>a expedição da licença.</p><p>16</p><p>III - superveniência de graves riscos ambientais e de saúde.</p><p>Além da suspensão, também é possível a responsabilização penal, civil e</p><p>administrativa de pessoas e/ou empresas pelo descumprimento das condicionantes</p><p>definidas nas licenças ambientais, assim como pelos danos causados.</p><p>Vejamos primeiramente a Constituição Federal (Brasil, 1988):</p><p>Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado,</p><p>bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-</p><p>se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para</p><p>as presentes e futuras gerações.</p><p>Depois, a Lei de Crimes Ambientais (Lei Federal nº 9.605/98):</p><p>Art. 2º Quem, de qualquer forma, concorre para a prática dos crimes</p><p>previstos nesta Lei, incide nas penas a estes cominadas, na medida da sua</p><p>culpabilidade, bem como o diretor, o administrador, o membro de conselho e</p><p>de órgão técnico, o auditor, o gerente, o preposto ou mandatário de pessoa</p><p>jurídica, que, sabendo da conduta criminosa de outrem, deixar de impedir a</p><p>sua prática, quando podia agir para evitá-la.</p><p>Art. 3º As pessoas jurídicas serão responsabilizadas administrativa, civil e</p><p>penalmente conforme o disposto nesta Lei, nos casos em que a infração seja</p><p>cometida por decisão de seu representante legal ou contratual, ou de seu</p><p>órgão colegiado, no interesse ou benefício da sua entidade.</p><p>Parágrafo único. A responsabilidade das pessoas jurídicas não exclui a das</p><p>pessoas físicas, autoras, coautoras ou partícipes do mesmo fato.</p><p>Temos também a Política Nacional do Meio Ambiente (Lei Federal nº</p><p>6.938/1981):</p><p>Art 14 - Sem prejuízo das penalidades definidas pela legislação federal,</p><p>estadual e municipal, o não cumprimento das medidas</p><p>necessárias à</p><p>preservação ou correção dos inconvenientes e danos causados pela</p><p>degradação da qualidade ambiental sujeitará os transgressores:</p><p>17</p><p>I - à multa simples ou diária, nos valores correspondentes, no mínimo, a 10</p><p>(dez) e, no máximo, a 1.000 (mil) Obrigações Reajustáveis do Tesouro</p><p>Nacional - ORTNs, agravada em casos de reincidência específica, conforme</p><p>dispuser o regulamento, vedada a sua cobrança pela União se já tiver sido</p><p>aplicada pelo Estado, Distrito Federal, Territórios ou pelos Municípios.</p><p>II - à perda ou restrição de incentivos e benefícios fiscais concedidos pelo</p><p>Poder Público;</p><p>III - à perda ou suspensão de participação em linhas de financiamento em</p><p>estabelecimentos oficiais de crédito;</p><p>IV - à suspensão de sua atividade.</p><p>§ 1º - Sem obstar a aplicação das penalidades previstas neste artigo, é o</p><p>poluidor obrigado, independentemente da existência de culpa, a indenizar ou</p><p>reparar os danos causados ao meio ambiente e a terceiros, afetados por sua</p><p>atividade. O Ministério Público da União e dos Estados terá legitimidade para</p><p>propor ação de responsabilidade civil e criminal, por danos causados ao meio</p><p>ambiente.</p><p>Por fim, o Decreto Federal nº 99.274/1990:</p><p>Art. 33. Constitui infração, para os efeitos deste decreto, toda ação ou</p><p>omissão que importe na inobservância de preceitos nele estabelecidos ou na</p><p>desobediência às determinações de caráter normativo dos órgãos ou das</p><p>autoridades administrativas competentes.</p><p>Art. 34. Serão impostas multas diárias de 61,70 a 6.170 Bônus do Tesouro</p><p>Nacional (BTN), proporcionalmente à degradação ambiental causada, nas</p><p>seguintes infrações:</p><p>IV - exercer atividades potencialmente degradadoras do meio ambiente, sem</p><p>a licença ambiental legalmente exigível ou em desacordo com a mesma;</p><p>XII - descumprir resoluções do Conama.</p><p>5. ESTUDOS AMBIENTAIS</p><p>5.1. Documentos Técnicos</p><p>Existe também os documentos técnicos têm como objetivos permitir a</p><p>avaliação da viabilidade ambiental de determinado empreendimento e estabelecer o</p><p>compromisso do empreendedor com as medidas de controle ambiental que serão</p><p>adotadas (Ibama, 2002).</p><p>18</p><p>O modelo e o conteúdo dos documentos devem ser adequados às</p><p>características inerentes de cada projeto (empreendimento) e às peculiaridades da</p><p>região onde se insere (Firjan, 2004).</p><p>A definição da necessidade e da complexidade desses estudos é feita pela</p><p>legislação e por vários regulamentos (normas), com vistas a adequar o licenciamento</p><p>ambiental (Ibama, 2002). De forma geral, o licenciamento é regido pela Resolução</p><p>Conama nº 237/97, sendo que alguns ramos de atividades (como assentamentos</p><p>para reforma agrária, geração de energia, prospecção de petróleo e gás natural, obras</p><p>de saneamento básico, resíduos sólidos urbanos, organismos geneticamente</p><p>modificados, destinação de embalagens de agrotóxicos, cemitérios, carcicultura em</p><p>zona costeira, irrigação, regiões endêmicas de malária, praias com desova de</p><p>tartarugas marinhas) são licenciados com base em resoluções específicas ou de</p><p>acordo com critérios do órgão ambiental competente (Brasil, 2004).</p><p>Os estudos ambientais são instrumentos utilizados para mensurar o impacto</p><p>ambiental e propor medidas de controle, servindo de subsídio para a análise da</p><p>licença requerida.</p><p>➢ Ficha de Caracterização do Empreendimento</p><p>O conhecimento preliminar das características do empreendimento ou da</p><p>atividade, além da região de sua inserção, deve ser apresentado pelo empreendedor</p><p>por meio de um formulário de caracterização do empreendimento. Este documento</p><p>fornece informações acerca da justificativa da implantação do projeto, com porte,</p><p>tecnologia, localização e principais aspectos ambientais envolvidos.</p><p>➢ Termo de Referência</p><p>O Termo de Referência (TR) tem por finalidade estabelecer as diretrizes, o</p><p>conteúdo mínimo e abrangência do estudo ambiental exigido. O TR é o instrumento</p><p>orientador para o desenvolvimento dos estudos, o qual é expedido para a modalidade</p><p>de Licença Prévia.</p><p>EIA/RIMA</p><p>19</p><p>Para o licenciamento de empreendimentos ou atividades modificadoras do</p><p>meio ambiente com impactos significativos ou com potencial poluidor, a legislação</p><p>prevê a elaboração, pelo empreendedor, do Estudo de Impacto Ambiental – EIA e</p><p>respectivo Relatório de Impacto Ambiental – RIMA, a serem apresentados como um</p><p>dos requisitos para a obtenção da Licença Prévia (Resolução Conama nº 237/97).</p><p>RAS</p><p>O Relatório Ambiental Simplificado (RAS) é um conjunto de procedimentos</p><p>simplificados para o licenciamento ambiental de empreendimentos com impacto</p><p>ambiental de pequeno porte, necessários ao incremento da oferta de energia elétrica</p><p>(Resolução do Conama n. 279/01).</p><p>PBA</p><p>O Projeto Básico Ambiental (PBA) é o documento que apresenta,</p><p>detalhadamente, todas as medidas de controle e os programas ambientais propostos</p><p>no EIA/RIMA. Deve ser apresentado para a obtenção da Licença de Instalação.</p><p>PCA</p><p>O Plano de Controle Ambiental (PCA) deve conter os projetos executivos de</p><p>minimização dos impactos ambientais avaliados através de EIA/RIMA. Deve ser</p><p>apresentado para a obtenção da Licença Prévia.</p><p>RDPA</p><p>O Relatório de Detalhamento dos Programas Ambientais (RDPA) apresenta,</p><p>de forma detalhada, as medidas de controle e os programas ambientais propostos no</p><p>Relatório Ambiental Simplificado (RAS), devendo ser apresentado com a</p><p>comprovação do atendimento das condicionantes da Licença Prévia.</p><p>RCA</p><p>O Relatório de Controle Ambiental (RCA) é composto por estudos sobre os</p><p>aspectos ambientais concernentes a localização, instalação, operação e ampliação</p><p>de uma atividade ou um empreendimento que não gera impactos ambientais</p><p>20</p><p>significativos. O RCA é exigido pela Resolução Conama n. 10/90 para as atividades</p><p>de extração mineral da Classe II (Decreto-Lei n. 227/67). Entretanto, outras atividades</p><p>também podem ser enquadradas nessa categoria de licenciamento (como</p><p>suinocultura, piscicultura, gráficas, sistemas de abastecimento de água, aquicultura e</p><p>usinas de destilarias). O RCA abrange a caracterização do empreendimento, seu</p><p>contexto no Plano Diretor e conformidades com Leis de Uso e Ocupação do Solo,</p><p>alvarás e plano de controle ambiental, que deve identificar as fontes de poluição ou</p><p>degradação e ad medidas de controle pertinentes.</p><p>PRAD</p><p>O Plano de Recuperação de Áreas Degradadas é utilizado, geralmente, para</p><p>a recomposição de áreas degradadas por atividades de mineração. Pode ser</p><p>solicitado na regularização de obras não licenciadas ou pode ser incorporado ao</p><p>Plano de Controle Ambiental PCA), para emissão da Licença de Instalação ou Licença</p><p>de Operação.</p><p>EVA</p><p>O Estudo de Viabilidade Ambiental contém o plano de desenvolvimento da</p><p>produção para a pesquisa da viabilidade econômica de jazidas de combustíveis</p><p>líquidos e gás natural, com avaliação ambiental e indicação das medidas de controle</p><p>a serem adotadas (Resolução Conama n. 23/94).</p><p>➢ Relatório de Desempenho Ambiental do Empreendimento</p><p>Para a renovação da Licença de Operação, o empreendedor deverá</p><p>demonstrar que o empreendimento está atendendo a todas as exigências legais e</p><p>aos compromissos assumidos nas diversas fases do Licenciamento Ambiental.</p><p>EIV</p><p>O Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) é um instrumento de planejamento</p><p>e gestão urbana, instituído pelo Estatuto da Cidade (Lei Federal n. 10.257/01). O EIV</p><p>tem como finalidade apontar, para a gestão municipal, os efeitos positivos e negativos</p><p>do empreendimento ou atividade sobre o ambiente urbano, assim como as medidas</p><p>21</p><p>de controle, funcionando como uma ferramenta de apoio ao processo de</p><p>licenciamento urbanístico (Schvasrberg et al., 2016).</p><p>5.2. Análise De Risco</p><p>A Análise de Risco é utilizada para avaliar a implementação e a operação de</p><p>um empreendimento ou atividade no que se refere aos perigos envolvendo a</p><p>operação com produtos perigosos (químicos tóxicos, inflamáveis ou explosivos).</p><p>O estudo de Análise de Riscos (periculosidade</p><p>e quantidade das substâncias</p><p>e vulnerabilidade da região) foi incorporado ao processo de licenciamento de</p><p>determinados tipos de empreendimentos, para que, além dos impactos ambientais e</p><p>das medidas de controle, também a prevenção de acidentes operacionais fosse</p><p>contemplada no processo de licenciamento. (Ibama, 2002)</p><p>5.3. Cadastro Ambiental Rural-Car</p><p>O Cadastro Ambiental Rural foi criado pela Lei n. 12.651/12. O CAR é um</p><p>registro eletrônico, obrigatório para todos os imóveis rurais, cuja finalidade integrar as</p><p>informações ambientais das propriedades e posses rurais, compondo uma base de</p><p>dados para controle, monitoramento, planejamento ambiental econômico e combate</p><p>ao desmatamento.</p><p>O CAR é um instrumento de composição do Sistema Nacional d Informações</p><p>Ambientais (Sinima) que, além de conter dados básicos sobre imóvel, também é</p><p>composto por informações georreferenciadas, essenciais par licenças ambientais ou</p><p>autorizações florestais.</p><p>6. IMPACTOS E DANOS AMBIENTAIS</p><p>Impacto Ambiental</p><p>De acordo com a Resolução nº 01/86 do Conama, impacto ambiental é definido</p><p>como:</p><p>22</p><p>Art. 1o Para efeito desta Resolução, considera-se impacto ambiental</p><p>qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio</p><p>ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante das</p><p>atividades humanas que, direta ou indiretamente, afetam:</p><p>I - a saúde, a segurança e o bem-estar da população;</p><p>II - as atividades sociais e econômicas;</p><p>III - a biota;</p><p>IV - as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente;</p><p>V - a qualidade dos recursos ambientais.</p><p>Os impactos ambientais, quanto a sua natureza, podem ser positivos, ou seja,</p><p>podem trazer benefícios ou resultar na melhoria da qualidade de um determinado</p><p>aspecto ambiente (Sanchez, 2008). Além da natureza, a qualificação e avaliação dos</p><p>impactos ambientais devem consideras outros fatores, como a ordem (direto/indireto),</p><p>a magnitude (abrangência, intensidade, frequência e temporalidade), a importância e</p><p>seus efeitos cumulativos e sinérgicos (Dias et al., 1999).</p><p>O impacto é considerado direto (primário) quando as alterações ambientais</p><p>resultam de uma simples relação de causa e efeito. O impacto indireto (secundário)</p><p>é uma alteração decorrente do desdobramento de um impacto direto sobre</p><p>determinado aspecto ambiental. A magnitude é a grandeza/significância de</p><p>determinado impacto em função do seu grau de abrangência (local/regional), de</p><p>intensidade, de frequência (reversível/irreversível) e temporalidade (duração). A</p><p>importância é a ponderação do grau de significação de um impacto em relação ao</p><p>fator ambiental afetado e outros impactos sinérgicos.</p><p>Dano Ambiental</p><p>Apesar da ausência de uma definição legal, o dano ambiental pode ser</p><p>entendido primariamente como as alterações nocivas (prejuízos) causadas ao meio</p><p>ambiente ou também como os efeitos que tais alterações podem provocar na saúde,</p><p>qualidade de vida e nos interesses da população (Leite, 2003), estando, dessa forma,</p><p>vinculado com os conceitos legais de poluição e degradação (Milaré, 2005).</p><p>Poluição e Degradação Ambiental</p><p>23</p><p>Embora não exista uma definição exata, do ponto de vista ecológico a poluição</p><p>é usualmente definida como qualquer alteração da composição e das características</p><p>do ambiente que cause perturbações nos ecossistemas (Brilhante; Caldas, 1999).</p><p>De acordo com a Lei Federal nº 6.938/1981:</p><p>Art 3º - Para os fins previstos nesta Lei, entende-se por: [...]</p><p>II - degradação da qualidade ambiental, a alteração adversa das</p><p>características do meio ambiente;</p><p>III - poluição, a degradação da qualidade ambiental resultante de atividades</p><p>que direta ou indiretamente:</p><p>a) prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da população;</p><p>b) criem condições adversas às atividades sociais e econômicas;</p><p>c) afetem desfavoravelmente a biota;</p><p>d) afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente;</p><p>e) lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais</p><p>estabelecidos; [...]</p><p>Em um conceito mais amplo, a poluição pode ser entendida como qualquer</p><p>modificação das propriedades físicas, químicas ou biológicas do meio ambiente, que</p><p>causa degradação e prejuízos às suas características originais, resultando em</p><p>condições adversas à saúde e as atividades sociais e econômicas, e em danos à</p><p>biodiversidade e outros recursos naturais (Chaves, 1980; Cerri-Neto; Ferreira, 2009;</p><p>Cunha-Santino; Bianchini Júnior, 2010).</p><p>De uma forma geral, os principais tipos de poluição são:</p><p>• Poluição atmosférica: diminuição da qualidade do ar em função do lançamento</p><p>(emissão) de gases e outras partículas na atmosfera.</p><p>• Poluição da água: degradação da qualidade da água por elementos físicos,</p><p>químicos e biológicos.</p><p>• Poluição do solo: mudança na qualidade e natureza do solo em função de</p><p>produtos químicos, resíduos sólidos e/ou líquidos.</p><p>24</p><p>• Poluição sonora: efeito danoso provocado pelo excesso de ruídos.</p><p>• Poluição visual: estresse e desconforto causado pelo excesso de informações</p><p>visuais.</p><p>A poluição também pode ser classificada em função da natureza de seus</p><p>agentes contaminantes:</p><p>• Poluição química: decorrente de descargas de substâncias e/ou subprodutos</p><p>industriais no meio ambiente, como ácidos, álcalis, metais pesados,</p><p>hidrocarbonetos, fenóis, detergentes e outros resíduos químicos diversos.</p><p>• Poluição orgânica: decorrente de poluentes que se caracterizam</p><p>principalmente por serem materiais orgânicos fermentáveis, provenientes de</p><p>efluentes domésticos e industriais (i.e., indústria de lacticínios, curtumes,</p><p>celulose).</p><p>• Poluição térmica: decorre da elevação (aquecimento) da temperatura</p><p>ambiental em função do resfriamento de reatores e máquinas.</p><p>• Poluição mecânica: decorrente do deslocamento de grandes quantidades de</p><p>produtos minerais como argila, areia, calcário e escórias provenientes de</p><p>atividades de extração e tratamento de minerais e obras civis.</p><p>• Poluição radioativa: decorrente de resíduos radioativos e de fissões nucleares.</p><p>6.1. Atividades Sujeitas ao Licenciamento Ambiental</p><p>A resolução Conama nº237/1997, apresenta uma lista dos empreendimentos</p><p>e atividades sujeitos ao Licenciamento Ambiental, por exemplo, a extração e</p><p>tratamento de minerais; a indústria metalúrgica; a indústria de madeira; as indústrias</p><p>papel e celulose, borracha, couros e peles, química de produtos de matéria plástica,</p><p>têxtil, fumo, de produtos alimentares e bebidas; os empreendimentos de geração e</p><p>transmissão de energia; as obras civis; complexos turísticos e de lazer; as atividades</p><p>agropecuárias e o uso de recursos naturais.</p><p>Essa mesma resolução esclarece ainda que: “Artigo 2º [...] § 2º Caberá ao</p><p>órgão ambiental competente definir os critérios de exigibilidade, o detalhamento e a</p><p>complementação do anexo 1, levando em consideração as especificidades, os riscos</p><p>ambientais, o porte e outras características do empreendimento ou atividade”.</p><p>25</p><p>Competência Do Licenciamento Ambiental</p><p>Em observância ao critério constitucional da autonomia política, administrativa</p><p>e financeira e responsabilidade compartilhada entre os entes federados, a Resolução</p><p>Conama nº 237/97 reafirmou os princípios de cooperação da política ambiental e</p><p>buscou determinar as competências correspondentes aos níveis de governo federal,</p><p>estadual e municipal para o Licenciamento Ambiental (Firjan, 2004).</p><p>Federal</p><p>O Ibama – Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais</p><p>Renováveis, é o órgão federal encarregado do Licenciamento Ambiental dos</p><p>empreendimentos cujas atividades abrangem mais de um estado da federação</p><p>(abrangência regional), terras indígenas, plataforma continental e bases militares, e</p><p>também quando se tratar de material radioativo ou quando os impactos ultrapassarem</p><p>os limites geográficos (fronteiras) do Brasil.</p><p>Estadual</p><p>A Lei Federal nº 6.938/1981 atribuiu aos Estados a competência do</p><p>Licenciamento Ambiental</p><p>das atividades localizadas em seus limites regionais:</p><p>Art. 10. A construção, instalação, ampliação e funcionamento de</p><p>estabelecimentos e atividades utilizadores de recursos ambientais, efetiva ou</p><p>potencialmente poluidores ou capazes, sob qualquer forma, de causar</p><p>degradação ambiental dependerão de prévio licenciamento ambiental.</p><p>Municipal</p><p>A Lei Complementar nº 140, de 8 de dezembro de 2011, dispõe sobre a</p><p>competência administrativa dos municípios para o licenciamento ambiental de</p><p>empreendimentos ou atividades que causem ou possam causar impactos ambientais</p><p>de âmbito loca, ou que estiverem localizados em unidades de conservação municipal</p><p>(exceto áreas de proteção ambiental).</p><p>26</p><p>REFERÊNCIA</p><p>ANTUNES, P. de B. Direito ambiental. 20. ed. São Paulo: Atlas, 2019. BECK, U. La</p><p>Sociedad del Riesgo Global. Madrid: Siglo Veintiuno de España Editores, 2002.</p><p>BATTAGLIN, Betina Augusto Amorim Bulzico. Direito Ambiental. Editora Inter</p><p>Saberes. 1º ed, 2021.</p><p>BRASIL, Lei n. 4.771, de 15 de setembro de 1965. Institui o novo Código Floresta.</p><p>Diário Oficial da União, Brasilia, DF, 16 set. 1965b. Dispo nível em:</p><p>. Acesso em: 23 ago. 2021.</p><p>BRASIL. Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico. Sistema Nacional de</p><p>Informações sobre Recursos Hídricos. Disponível em: . Acesso em: 23 ago. 2021a.</p><p>BRASIL. Constituição (1988). Diário Oficial da União, Brasília, DF, 5 out. 1988.</p><p>Disponível em: .</p><p>Acesso em: 23 ago. 2021.</p><p>BRASIL. Decreto n. 66.967, de 27 de julho de 1970. Dispõe sobre a organização</p><p>administrativa do Ministério da Educação e Cultura. Diário Oficial da União, Brasília,</p><p>DF, 3 ago. 1970. Disponível em: . Acesso</p><p>em: 23 ago. 2021.</p><p>BRASIL. Decreto n. 8.127, de 22 de outubro de 2013. Institui o Plano Nacional de</p><p>Contingência para Incidentes de Poluição por Óleo em Águas sob Jurisdição</p><p>Nacional, altera o Decreto n. 4.871, de 6 de novembro de 2003, e o Decreto n. 4.136,</p><p>de 20 de fevereiro de 2002, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília,</p><p>DF, 23 out. 2013. Disponível em: . Acesso em: 23 ago. 2021.</p><p>BRASIL. Decreto n. 99.274, de 6 de junho de 1990. Regulamenta a Lei n. 6.902, de</p><p>27 de abril de 1981, e a Lei n. 6.938, de 31 de agosto de 1981, que dispõem,</p><p>respectivamente, sobre a criação de Estações Ecológicas e Áreas de Proteção</p><p>27</p><p>Ambiental e sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, e dá outras providências.</p><p>Diário Oficial da União, Brasília, DF, 7 jun. 1990a. Disponível em: . Acesso em: 23 ago, 2021.</p><p>BRASIL. Decreto-Lei n. 221, de 28 de fevereiro de 1967. Código de Pesca. Diário</p><p>Oficial da União, Brasília, DF, 28 fev. 1967a. Disponível em:</p><p>. 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