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<p>Travas são operações estruturadas com opções com o objetivo de ganhar com as movimentações de alta ou de baixa do mercado.</p><p>Existem vários tipos de travas, mas hoje vamos falar das travas de alta e de baixa, que possibilitam a nossa operação com um custo pequeno.</p><p>Recentemente, estávamos com uma posição aqui em INTC, da  Intel.</p><p>Esse era um ativo estava bem “esticado”, numa região que abria uma perspectiva para caso o mercado fizesse uma movimentação de correção.</p><p>Existia para esse cenário duas possibilidades: fazer uma compra de PUT ou montar uma trava de baixa.</p><p>A compra de PUT acaba tendo um custo muito maior do que montar uma trava, com uma desvalorização maior com a passagem do tempo ou pela queda de volatilidade.</p><p>Porém, na compra de PUT não temos uma limitação de ganho.</p><p>Já na trava, conseguimos reduzir o custo da estrutura, o prêmio da estratégia e conseguimos blindar contra os efeitos da passagem do tempo e da perda de volatilidade do mercado.</p><p>Basicamente a estrutura de trava de baixa consiste em vender uma opção com o strike ou valor de exercício mais baixo e comprar com um valor mais alto.</p><p>No vídeo temos um exemplo de trava de baixa que fizemos com o INTC, da Intel.</p><p>A pergunta que deve estar passando pela sua cabeça agora é: mas como eu sei quando montar essa trava?</p><p>Existem algumas formas de definir isso.</p><p>Eu gosto de utilizar uma planilha que eu fiz para calcular os desvios.</p><p>Existem diversos estudos que apontam que o mercado trabalha em uma condição de distribuição normal padrão no longo prazo. O próprio método do black-scholes considera que o mercado trabalha nessa condição:</p><p>Ou seja, o gráfico acima mostra que, na maior parte do tempo, os ativos costumam ficar em uma região média (). Além disso, há um cálculo com 68% de chance dele ficar entre 1 desvio padrão (de alta ou de baixa), 95% de chance de ficar entre 2 desvios padrões e 99,7% entre 3.</p><p>Então eu pego os ativos e vejo quando eles estão batendo em uma região de distribuição um desvio padrão.</p><p>Eu gosto bastante de utilizar a técnica de desvio padrão para calcular essas regiões onde há probabilidade do preço retornar.</p><p>Além do desvio padrão, olhamos também para o gamma exposure, que vai me mostrar onde os market makers tendem a segurar o preço fazendo compra e venda de ação no mercado para zerar o delta das suas posições.</p><p>Depois disso eu preciso definir os strikes e o vencimento da opção que vou escolher.</p><p>Se você está montando uma trava de baixo, se coloca esse valor de exercício muito mais para baixo do que o valor médio, você vai ter um risco muito menor, um retorno muito maior, mas em compensação a probabilidade de o ativo voltar nessa região será muito menor também.</p><p>Outro ponto é que quando falta pouco tempo para o vencimento das opções, o meu risco também diminui e o meu retorno aumenta, porque a probabilidade do preço se movimentar acaba sendo menor também.</p><p>Essa é uma estratégia perde/ganha, ou seja, no final do prazo você vai ganhar ou perder dinheiro.</p><p>E aqui temos que tomar muito cuidado porque como vimos, o mercado trabalha no longo prazo seguindo uma distribuição normal padrão, quando pegamos essas estratégias com poucos dias para o vencimento, temos uma média de retorno muito baixa, desvios muito altos.</p><p>Então as probabilidades do preço subir ou cair são muito parecidas.  Se você montar uma estratégia com três de ganho para um de risco não significa que você tem um retorno no risco de 3:1.</p><p>No final das contas seu retorno/risco é muito próximo 1:1.</p><p>Por essa razão que pessoas que trabalham com estratégias especulativas tendem a alavancar, porque retorno/risco é muito baixo.</p><p>Porém, há uma possibilidade de aumentarmos esse retorno/risco se montarmos estratégias ganha/ganha , onde sempre ganhamos com opções.</p><p>Sobre o autor</p><p>Leo Dutra – Leo Dutra é analista CNPI de investimentos, fundador e analista chefe da Invius Research e especialista no mercado de opções. Ingressou no mercado financeiro em… Ver todas as publicações</p><p>·</p><p>·</p><p>Aulas sobre o Mercado de Opções</p><p>Você pode se interessar</p><p>Broadcom: a empresa que está pagando 17% em divididendos</p><p>Embora não seja tão conhecida por muitos, a Broadcom é uma das maiores e mais influentes…</p><p>Bolsa americana: veja como investir em dólar</p><p>V</p><p>Embora não seja tão conhecida por muitos, a Broadcom é uma das maiores e mais influentes empresas de semicondutores e infraestruturas de software no mundo.</p><p>Com um portfólio diversificado, a empresa possui um lucro líquido estável e oferece várias soluções de software empresarial, atuando em mercados como data centers, infraestrutura de redes e armazenamento de dados.</p><p>Além disso, o crescimento dos seus dividendos também é notável: quem investiu na companhia no passado, está colhendo uma boa renda passiva.</p><p>Análise da empresa</p><p>Desde meados de 2016, a empresa tem pago dividendos consistentes, com um dividend yield de 2,9% ao ano.</p><p>Apesar de muitos acharem esse percentual baixo, é importante lembrar que dólar cresce, em média, 8,3% ao ano.</p><p>Isso acrescenta um ganho adicional com a valorização da moeda, especialmente em tempos de inflação.</p><p>Naquela época, o dólar estava na faixa de R$ 3,25, e a ação da Broadcom era negociada a US$ 19,95.</p><p>Um investidor que aplicou R$ 100.000 adquiriu cerca de 1.542 ações da empresa.</p><p>Mesmo após um split das ações, a Broadcom continua a recompensar seus investidores.</p><p>Nos últimos 12 meses, por exemplo, foram pagos US$ 2,12 por ação, o que corresponde a um retorno de mais de 17% sobre o capital investido.</p><p>Além disso, a valorização da ação foi impressionante, saindo de US$ 19 no final de 2016 para US$ 171, gerando uma valorização superior a 800%.</p><p>Embora o crescimento do lucro líquido da empresa não seja extremamente expressivo, a Broadcom apresenta margens elevadas, alto retorno sobre o capital investido e um fluxo de caixa livre crescente, o que é um excelente indicador para os acionistas.</p><p>Por mais de uma década os dividendos da empresa cresceram ano após ano.</p><p>Dessa forma, a Broadcom consolidou-se como uma das empresas que integram o grupo de “dividend growth stocks” nos EUA.</p><p>Quem são as empresas de dividendos crescentes?</p><p>Essas são empresas que aumentam seus dividendos de forma consistente e fazem parte de índices como o Dividend Aristocrats.</p><p>Este índice é composto por empresas do S&P500 que estão há mais de 25 anos consecutivos aumentando seus dividendos.</p><p>Um exemplo é a Johnson & Johnson, que aumentou seus dividendos por 53 anos seguidos.</p><p>Estudos que analisam o desempenho das ações desde 1972 até 2017 mostram que as empresas que mais valorizam são aquelas com crescimento constante de dividendos, oferecendo maior retorno com menor volatilidade.</p><p>A Broadcom continua interessante como opção de investimento.</p><p>Mas, vale lembrar que o setor de semicondutores está muito aquecido, o que pode deixar as ações esticadas.</p><p>Empresas como a TSM também estão valorizadas.</p><p>Isso nos leva a seguir uma estratégia de investir em empresas boas que estejam negociando abaixo do valor justo, agregando maior retorno à carteira.</p><p>Se você está construindo uma carteira de renda, o primeiro ponto é garantir que a empresa seja sólida, apresente baixo risco e ofereça crescimento nos dividendos.</p><p>O importante é que os dividendos cresçam mais rápido que a inflação, como acontece com a Broadcom, cujos dividendos cresceram entre 10,8% e 22,6% nos últimos anos, superando a inflação americana.</p><p>Ao montar uma carteira de renda passiva, é interessante também utilizar estratégias como o mercado de opções para aumentar a renda e reduzir o custo médio das aquisições.</p><p>Recomendado para você</p><p>Tem um capital investido de mais de R$500 mil ou uma capacidade de aporte mensal de R$10 mil?</p><p>Agende uma sessão individual de consultoria comigo e entenda se o seu portfólio de investimentos está operando no seu maior potencial.</p><p>AGENDAR SESSÃO</p><p>Perspectivas para os próximos meses</p><p>No entanto, é importante lembrar que o setor de semicondutores é cíclico e pode ser afetado por uma desaceleração na demanda global.</p><p>Além disso, as tensões comerciais entre os EUA e a China podem impactar a cadeia de suprimentos e as</p><p>operações internacionais da empresa.</p><p>Apesar desses desafios, a Broadcom está bem posicionada para aproveitar as tendências emergentes, como 5G, IoT, inteligência artificial e transformação digital.</p><p>O aumento da demanda por data centers e a expansão das redes de comunicação devem continuar impulsionando o crescimento da empresa, que, graças à sua diversificação em hardware e software, mantém receitas recorrentes e menos dependentes dos ciclos de semicondutores.</p><p>Sobre o autor</p><p>Leo Dutra – Leo Dutra é analista CNPI de investimentos, fundador e analista chefe da Invius Research e especialista no mercado de opções. Ingressou no mercado financeiro em… Ver todas as publicações</p><p>·</p><p>·</p><p>Aulas sobre o Mercado de Opções</p><p>Você pode se interessar</p><p>Broadcom: a empresa que está pagando 17% em divididendos</p><p>Embora não seja tão conhecida por muitos, a Broadcom é uma das maiores e mais influentes…</p><p>Bolsa americana: veja como investir em dólar</p><p>O mercado financeiro dos EUA é considerado o mais forte da atualidade. Por isso, é natural…</p><p>Como funciona uma Trava de Baixa</p><p>A trava de baixa é uma estratégia utilizada por muitos investidores e traders experientes para gerar resultados positivos…</p><p>Você sabia que é possível aumentar a renda passiva através dos dividendos, sem precisar fazer novos aportes? Até mesmo utilizando o dinheiro desse rendimento que cai todos os anos na sua conta?</p><p>Um dos grandes erros de quem busca uma carteira geradora de renda passiva é focar apenas no dividendo que a empresa paga ou se ela paga de forma consistente, esquecendo um detalhe importante: se eles estão crescendo.</p><p>Há empresas, principalmente no mercado brasileiro, que pagam os mesmos dividendos há 10 anos.</p><p>Ou seja, eles perdem poder de compra com o tempo, e o dividendo real acaba caindo.</p><p>Dividend Growth Stocks</p><p>Temos um estudo interessante dos Estados Unidos sobre as chamadas “dividend growth stocks”(empresas que aumentam seus dividendos anualmente há mais de 50 anos).</p><p>Há até um índice dessas empresas, que estão entre as 500 maiores dos EUA e aumentam seus dividendos há pelo menos 25 anos consecutivos.</p><p>A Rockford Funds mostrou que, de 1930 a 2017, 42% do retorno do S&P500 foi proveniente de dividendos.</p><p>Isso demonstra o poder dos dividendos no crescimento patrimonial ao longo do tempo.</p><p>Outro estudo, da Ned Davis Research, analisou o período de 1972 a 2017, identificando que as empresas que mais cresceram e apresentaram menor risco foram aquelas que aumentavam seus dividendos consecutivamente.</p><p>Essas empresas trouxeram um retorno médio de 10,07% ao ano, com volatilidade de 15,66%.</p><p>Essas empresas, além de terem maior retorno, também apresentavam menor volatilidade.</p><p>Em segundo lugar no estudo estavam as empresas que pagavam dividendos, mas não necessariamente crescentes.</p><p>Em terceiro, estavam as empresas do índice S&P500, e, por último, empresas que não alteravam sua política de distribuição de dividendos.</p><p>Esse é um estudo interessante, pois abrange um longo período de tempo.</p><p>Eu gosto bastante desse tipo de empresa, especialmente quando ela está crescendo e distribui dividendos.</p><p>Agora, vou falar sobre por que não gosto tanto de empresas elétricas no Brasil, como a Taesa.</p><p>Muitos investem nela por causa do alto dividend yield, mas a empresa paga o mesmo dividendo nominal há mais de 10 anos.</p><p>Com isso, o rendimento perdeu valor ao longo do tempo.</p><p>Recomendado para você</p><p>Tem um capital investido de mais de R$500 mil ou uma capacidade de aporte mensal de R$10 mil?</p><p>Agende uma sessão individual de consultoria comigo e entenda se o seu portfólio de investimentos está operando no seu maior potencial.</p><p>AGENDAR SESSÃO</p><p>Como uma empresa aumenta seus dividendos?</p><p>Se a empresa recompra ações e tem boa margem de lucro, os dividendos podem aumentar.</p><p>Um exemplo nos EUA é a Altria Group.</p><p>Embora o lucro líquido seja estável, a empresa realiza recompra de ações, o que aumenta os dividendos, que crescem a uma taxa de 4,3% ao ano.</p><p>Nos EUA, isso é significativo, considerando a baixa inflação e juros estruturais.</p><p>No Brasil, não temos tanto essa política de recompra de ações.</p><p>Outro exemplo é a NVIDIA, que, apesar de não ter uma política clara de recompra de ações, começou a aumentar seus dividendos à medida que o lucro líquido cresceu.</p><p>A Microsoft, por sua vez, é um exemplo de crescimento estável, combinando crescimento da empresa com pagamento de dividendos.</p><p>Nos EUA, também temos a Johnson & Johnson, que aumenta seus dividendos há anos, graças à recompra de ações e crescimento contínuo.</p><p>No Brasil, temos condições semelhantes em alguns setores, como o bancário.</p><p>O Banco do Brasil, por exemplo, apresentou crescimento no resultado líquido, e, como mantém sua política de recompra de ações inalterada, os dividendos também cresceram.</p><p>Para quem investiu no Banco do Brasil em 2021, o dividendo sobre o valor investido inicialmente representa hoje cerca de 20% ao ano, e a ação continua subindo.</p><p>Esse é um cenário interessante, onde podemos associar o crescimento dos dividendos com o crescimento da empresa.</p><p>Leitura recomendada ⇒ Empresas de dividendos ou de crescimento: em qual investir?</p><p>Sobre o autor</p><p>Leo Dutra – Leo Dutra é analista CNPI de investimentos, fundador e analista chefe da Invius Research e especialista no mercado de opções. Ingressou no mercado financeiro em… Ver todas as publicações</p><p>·</p><p>·</p><p>image3.jpeg</p><p>image4.jpeg</p><p>image5.jpeg</p><p>image6.png</p><p>image1.png</p><p>image2.png</p>