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<p>8ºAula</p><p>Objetivos de aprendizagem</p><p>Ao término desta aula, o aluno será capaz de:</p><p>• compreender e contextualizar o que é intraempreendedorismo;</p><p>• identificar as principais características do intraempreendedor;</p><p>• apontar as diferenças entre intraempreendedor e empreendedor.</p><p>Intraempreendedorismo</p><p>Esta aula visa descrever o que vem a ser o termo</p><p>Intraempreendedorismo, de forma a distinguir as</p><p>diferenças existentes entre o empreendedor e o</p><p>intraempreendedor. O conteúdo está baseado nos</p><p>conceitos e principais relatos sobre o tema feitos por</p><p>Fialho et al (2007) e Greco et al (2009).</p><p>Boa aula!</p><p>64Gestão e Empreendedorismo</p><p>Seções de estudo</p><p>1 – Contextualização</p><p>2 – Características do intraempreendedor</p><p>3 – Intraempreendedor X Empreendedor</p><p>1 - Contextualização</p><p>Durante o estudo de cada Seção da Aula é importante que você</p><p>faça resumos, para condensar os conteúdos, reclassifi cando-os</p><p>mentalmente. Estas estratégias podem facilitar a compreensão.</p><p>O cenário atual em que vivem as organizações é chamado</p><p>de Era do Conhecimento. É a era em que as mudanças</p><p>tecnológicas ocorrem em um ritmo cada vez mais acelerado.</p><p>O cenário econômico é algo imprevisível e o aumento do</p><p>nível de exigência do mercado está produzindo um ambiente</p><p>em que os preços acessíveis, a qualidade do produto/serviço</p><p>e a excelência de atendimento não são mais suficientes para</p><p>se ter vantagem competitiva e passam a ser pré-requisitos</p><p>básicos.</p><p>Figura 4.1 Raciocínio lógico.</p><p>FONTE: BLOGSPOT</p><p>NOVAERADOCONHECIMENTO. Curso completo</p><p>de raciocínio lógico. Disponível em: <http://</p><p>novaeradoconhecimento.blogspot.com.</p><p>br/2010_08_01_archive.html>. Acesso em: 20</p><p>jan. 2013.</p><p>O nível tecnológico exige funcionários especializados,</p><p>seres pensantes e atuantes, ao invés de apenas realizarem</p><p>trabalhos repetitivos e monótonos. Espera-se que as pessoas,</p><p>dentro das organizações, assumam postura ativa e crítica</p><p>frente aos problemas da empresa, espera-se que saibam agir,</p><p>como agir e acima de tudo agir de maneira eficaz, tomando</p><p>frente nas tomadas de decisões, liderando a equipe.</p><p>Deve-se mudar a maneira de pensar, de se portar dentro</p><p>da organização, não ser um mero empregado, passando a</p><p>contribuir ativamente com os resultados. O envolvimento</p><p>de todos os integrantes de uma organização na busca pelo</p><p>melhor caminho a ser seguido pelas empresas torna-se uma</p><p>tarefa essencial à sua sobrevivência.</p><p>Assim, é diante desse contexto que entra a figura</p><p>do intraempreendedor ou empreendedor corporativo.</p><p>Profissionais com iniciativa, visionários, sem medo de tentar</p><p>e que aprendem com os erros. São determinados, criativos,</p><p>ousados e capazes de mobilizar recursos e implantar novos</p><p>negócios dentro do ambiente corporativo (FIALHO et al,</p><p>2007 apud ARMOND, 2004).</p><p>Intraempreendedorismo é a versão em português da</p><p>expressão intrapreneur, que significa empreendedor interno, ou</p><p>seja, empreendedorismo dentro dos limites de uma organização</p><p>já estabelecida. O termo intrapreneur foi utilizado pela primeira</p><p>vez em 1985, por Gifford Pinchot III (WIKIPÉDIA, 2009).</p><p>Para Fialho et al (2007), intraempreendedor ou</p><p>empreendedor corporativo é o empreendedor que está inserido</p><p>dentro de uma organização, cujo foco é o papel exercido pelo</p><p>indivíduo dentro da mesma e na maneira empreendedora de</p><p>atuação. Trata-se de um tema atual dentro das organizações,</p><p>mas que tem-se tornado cada vez mais presente e objeto de</p><p>estudo dos estudiosos da área.</p><p>Intraempreendedorismo é uma modalidade de</p><p>empreendedorismo praticado por funcionários dentro da</p><p>empresa em que trabalham. São profissionais que possuem</p><p>uma capacidade diferenciada de analisar cenários, criar ideias,</p><p>inovar e buscar novas oportunidades para estas empresas. São</p><p>eles que ajudam a movimentar a criação de ideias dentro das</p><p>organizações, mesmo que indiretamente (SEBRAE, 2013).</p><p>O intraempreendedorismo é definido como o</p><p>empreendedorismo dentro de uma estrutura empresarial</p><p>existente. Um meio de estimular e capitalizar os indivíduos em</p><p>uma organização em que acham que algo pode ser feito de</p><p>modo diferente e melhor (HISRICH E PETERS, 2004 apud</p><p>SEBRAE, 2013).</p><p>Podem ser considerados intraempreendedores todos</p><p>os sonhadores que realizam e que saibam transformar uma</p><p>ideia em uma realidade lucrativa. São aqueles que assumem a</p><p>responsabilidade pela criação de inovações de qualquer espécie</p><p>dentro de uma organização. É aquele que não deseja sair da</p><p>empresa em que atua para criar um novo negócio.</p><p>A partir de suas ideias, visão holística e espírito</p><p>empreendedor, transformam um produto ou serviço em</p><p>uma nova forma de negócio dentro da organização na qual</p><p>trabalha, recebendo da mesma, liberdade, incentivos e recursos</p><p>(FIALHO et al, 2007).</p><p>Figura 4.2 Intraempreendedorismo.</p><p>Fonte: SOBRE ADMINISTRAÇÃO.</p><p>Intraempreendedorismo: guia completo. Disponível</p><p>em: <http://www.sobreadministracao.com/</p><p>intraempreendedorismo-guia-completo/>. Acesso em:</p><p>20 jan. 2013.</p><p>Em síntese, pode-se dizer que intraempreendedorismo é</p><p>a possibilidade que o funcionário tem de empreender dentro</p><p>da organização que trabalha, sem haver a necessidade de</p><p>abandonar o emprego para colocar em prática suas ideias ou</p><p>dar asas ao seu espírito empreendedor.</p><p>Rodrigo Evangelista da Silva</p><p>65</p><p>Saber Mais</p><p>“O que é o intraempreendedorismo?</p><p>É uma modalidade de empreendedorismo praticado por funcionários</p><p>dentro da empresa em que trabalham. São profi ssionais que possuem</p><p>uma capacidade diferenciada de analisar cenários, criar ideias, inovar e</p><p>buscar novas oportunidades para estas empresas. São eles que ajudam</p><p>a movimentar a criação de ideias dentro das organizações, mesmo</p><p>que indiretamente. Este tipo de colaborador tem sido muito valorizado</p><p>pelas empresas, principalmente por agregarem valor ao trabalho fi nal</p><p>executado pela organização. Eles são procurados pelas empresas de</p><p>recrutamento com uma freqüência cada vez maior, ocupando espaços</p><p>importantes nas grandes corporações em todo o mundo” (SOBRE</p><p>ADMINISTRAÇÃO, 2013).</p><p>Para que o intraempreendedorismo possa se estabelecer</p><p>dentro de uma organização, torna-se necessário que as</p><p>empresas criem um ambiente favorável, com um sistema de</p><p>apoio a novas ideias e que estimule as pessoas a empreender.</p><p>2 - Características do intraempreendedor</p><p>Avançando em nossos estudos, vamos conhecer as características</p><p>básicas do intraempreendedor. Este conhecimento é muito importante,</p><p>uma vez que a partir dele podemos compreender melhor as bases</p><p>usadas para a prática profi ssional na área do empreededorismo.</p><p>Bons estudos!</p><p>De acordo com Fialho et al (2007, p.45), “são pessoas com</p><p>visão que sabem transformar ideia em um produto ou serviço</p><p>de sucesso, e tem a capacidade de materializar seus sonhos de</p><p>mudar o seu status de onde quer que esteja”.</p><p>O intraempreendedor é aquele que tem um</p><p>papel de liderança na criação e desenvolvimento</p><p>de novas atividades que geram valor para as</p><p>organizações em que trabalham. São pessoas</p><p>que acreditam fortemente no seu talento e</p><p>que desejam assumir responsabilidades e ter</p><p>maior liberdade de atuação dentro da cultura</p><p>organizacional (SEBRAE, 2013, p. 77).</p><p>Ainda segundo Fialho et al (2007), não existe uma fórmula</p><p>para a determinação ou previsão de quem possa vir a se tornar</p><p>um intraempreendedor.</p><p>Essa característica se concretiza a partir da vontade, da</p><p>decisão de transformar um conceito em realidade dentro da</p><p>empresa na qual é um mero funcionário, sem levar em conta os</p><p>obstáculos e riscos, por meio de seus conhecimentos prévios,</p><p>atitudes e perspectivas.</p><p>Os intraempreendedores possuem uma</p><p>necessidade incessante de agir, são naturalmente</p><p>orientados para a ação. Ao invés de planejar</p><p>indefi nidamente, eles começam, quase de</p><p>imediato, a fazer algo para realizar seus planos.</p><p>Eles buscam prazer nas pequenas tarefas e não</p><p>se importam em executar trabalhos que estejam</p><p>abaixo de sua posição. Eles executam tarefas</p><p>triviais que são parte de todo novo projeto. Ao</p><p>invés de fazer desenhos elaborados e esperar</p><p>um longo tempo até que sejam produzidos,</p><p>os intraempreendedores</p><p>fazem rascunhos e</p><p>produzem eles mesmos (FIALHO et al, 2007,</p><p>p.46).</p><p>Visão e ação são características que fazem com que o</p><p>intraempreendedor seja pensador, executor, planejador e</p><p>trabalhador ao mesmo tempo. Ele precisa ser assim, uma vez</p><p>que ninguém irá fazer as coisas da maneira deles, de acordo</p><p>com seus sonhos, nem eles mesmos aceitariam ver suas ideias</p><p>sendo executadas por terceiros, pois confiam em seus talentos</p><p>e nas perspectivas de seus negócios.</p><p>Figura 4.3 Faça do seu emprego um</p><p>negócio próprio.</p><p>Fonte: BLOGSPOT DEONDE.</p><p>Intraempreendedorismo: faça do seu</p><p>emprego um negócio próprio. Disponível</p><p>em:<http://deonde.blogspot.com.</p><p>br/2008/12/intraempreendedorismo-faa-</p><p>do-seu.html>. Acesso em: 20 jan. 2013.</p><p>Saber Mais</p><p>Para aumentar seus conhecimentos sobre intraempreendedorismo</p><p>você poderá ler o artigo Intraempreendedorismo: faça do seu emprego</p><p>um negócio próprio, escrito por Diná Sanchotene e publicado no Blog</p><p>Deonde. Disponível em: <http://deonde.blogspot.com.br/2008/12/</p><p>intraempreendedorismo-faa-do-seu.html>. Aceso em: 20 jan. 2013.</p><p>Uma pesquisa realizada pela Revista Exame (2006)</p><p>destaca que os fatores que mais estimulam os empregados a</p><p>empreenderem, em 34% dos casos, são a satisfação pessoal, e</p><p>em apenas 7,5%%, a promoção e o aumento de salário.</p><p>São extremamente dedicados, centrados no que fazem</p><p>e vivem praticamente em função de seu negócio, não tendo</p><p>muito tempo disponível para os outros aspectos de sua vida.</p><p>Lidar com erros e fracassos é algo desafiador para eles, pois</p><p>sabem que coisas novas estão sujeitas a erros e fracassos. E</p><p>quando algo sai errado, procuram extrair o maior proveito</p><p>possível da situação, aprendem com os próprios erros.</p><p>O intraempreendedor também possui uma inquietação</p><p>de quem sempre está inconformado com a situação atual,</p><p>por isso, ele busca se capacitar cada vez mais para superar os</p><p>desafios que lhe são apresentados, acima de tudo, ele é ousado</p><p>e criativo.</p><p>Nesse ínterim, as principais características do</p><p>intraempreendedor são:</p><p>• paixão pelo que faz;</p><p>66Gestão e Empreendedorismo</p><p>• sempre atento às novas ideias;</p><p>• simulam erros e riscos;</p><p>• descobrem oportunidades ocultas;</p><p>• multidisciplinaridade;</p><p>• persistente, dedicado;</p><p>• autoconfiante, decide por conta própria;</p><p>• proativo, inovador (SEBRAE, 2010).</p><p>É uma característica comum em algumas empresas</p><p>pedirem aos intraempreendedores que assumam riscos.</p><p>O objetivo principal dessa postura é fazer com que seu</p><p>comprometimento com a empresa se torne maior, de forma</p><p>a minimizar as possibilidades de descomprometimento ou de</p><p>abandono, em troca de uma oferta melhor, ou, o que é pior,</p><p>que desperte nele o espírito empreendedor e ele passe a ser</p><p>seu concorrente.</p><p>Fialho et al (2007) apud Hashimoto (2005) destaca também</p><p>outros motivos para o incentivo do intraempreendedorismo</p><p>dentro das organizações:</p><p>• atração e retenção de talentos;</p><p>• democratização da capacidade inovadora – todos</p><p>colaboradores possuem potencial para inovar, desde que</p><p>dadas as devidas condições;</p><p>• forte instrumento de motivação intrínseca;</p><p>• agilidade e flexibilidade nos processos internos;</p><p>• gestão participativa;</p><p>• comportamento de “dono” – liberdade para criar,</p><p>realizar, solucionar e mudar;</p><p>• desenvolvimento de habilidades específicas.</p><p>Uma vez selecionada a ideia, parte-se para o planejamento.</p><p>Nessa fase, converte-se a visão intuitiva em um plano de</p><p>ação. O posicionamento estratégico deve ter a capacidade</p><p>de antecipar o futuro, reconhecer as oportunidades ainda</p><p>não exploradas, além de manusear corretamente os recursos</p><p>corporativos para aproveitar as oportunidades.</p><p>Figura 4.4 Transformando ideias em realidade...</p><p>Fonte: NUMERA. Transformando ideias em realidade. Disponível em: <http://</p><p>www.numera.com.br/>. Acesso em: 20 jan. 2013.</p><p>Assim sendo, os intraempreendedores fazem uso da</p><p>criatividade e da inovação como principal estratégia para o</p><p>desenvolvimento de suas ideias, agregando valor aos recursos</p><p>disponíveis na organização, onde o principal desafio é</p><p>transformar suas ideias em uma realidade rentável.</p><p>Saber Mais</p><p>Conforme dados da pesquisa GEM 2011, o Brasil aparece na 39ª</p><p>posição entre os países pesquisados, com taxa de 0,84% de atividade</p><p>empreendedora de seus empregados, e na 17ª posição entre 24</p><p>países integrantes do grupo-efi ciência. A média desse grupo é de</p><p>1,78% e tem o Uruguai como o país com maior taxa de EEA (Atividade</p><p>Empreendedora de Empregados), com 4,39%.</p><p>O resultado da análise dos dados do GEM 2011 sobre Atividade</p><p>Empreendedora de Empregados segundo o gênero no Brasil, evidencia</p><p>um desequilíbrio entre a atividade masculina e feminina. Em 2011, os</p><p>homens representam 64,70% dos empregados empreendedores,</p><p>contra 35,30% de mulheres. Esse dado contrasta com os dados sobre</p><p>os empreendedores iniciais no Brasil, que sempre apresentaram</p><p>um equilíbrio entre os gêneros entre 2002 e 2011. Esses índices se</p><p>justifi cam no sentido de que as mulheres no Brasil empreendem por</p><p>necessidade ao buscarem alternativas de negócios para complementar</p><p>a renda familiar, corrobora com o contraste identifi cado e explica em</p><p>parte a grande presença de mulheres como empreendedoras iniciais.</p><p>A pesquisa revela ainda, que há uma concentração de 82,30% da EEA na</p><p>faixa dos 25-34 anos (52,90%) e dos 35-44 anos (29,40%), pois é nessa</p><p>faixa etária que os candidatos a intraempreendedores conseguem</p><p>reunir as características inerentes aos empreendedores de sucesso</p><p>com o conhecimento e experiência necessários para obterem o apoio</p><p>dos stakeholders (equipe envolvida) para a empreitada. Constatou-se</p><p>ausência de EEA entre os brasileiros com idade entre 55-64 anos, fato</p><p>que pode ser explicado pelo fato das pessoas nessa faixa estarem mais</p><p>próximos de seus projetos de aposentadoria (SEBRAE, 2013, p. 77-80).</p><p>Para Refl etir</p><p>Não devemos ter medo das novas ideias! Elas podem signifi car a</p><p>diferença entre o triunfo e o fracasso (Napoleon Hill).</p><p>E então, como está se saindo com os novos conhecimentos?</p><p>Interessantes os dados apontados pela pesquisa GEM, não é</p><p>mesmo? Reflita sobre eles, e em seguida, iniciamos a seção 3</p><p>que visa diferenciar o intraempreendedor do empreendedor.</p><p>3 - Intraempreendedor x empreendedor</p><p>De uma forma geral, pode-se diferenciá-los como sendo o</p><p>empreendedor aquele que empreende em um negócio próprio,</p><p>seja ele o único dono, ou em uma sociedade; por outro lado,</p><p>o intraempreendedor é aquele que atua dentro da empresa</p><p>onde trabalha subordinado aos superiores, porém se torna a</p><p>principal cabeça pensante e atuante.</p><p>Para Greco et al (2009) apud Pinchot (1989), os principais</p><p>fatores que diferenciam o intraempreendedor do empreendedor</p><p>são o grau de risco assumido e o grau de autonomia durante</p><p>o processo de empreender. O quadro a seguir mostra outras</p><p>características que os diferencia.</p><p>Empreendedor Intraempreendedor</p><p>Capital Próprio ou de terceiros Da empresa</p><p>Estrutura operacional Ele cria Utiliza da empresa</p><p>Poder de ação Maior sobre o ambiente</p><p>Subordinado à cultura</p><p>organizacional</p><p>Fracasso parcial</p><p>Signifi ca perda de</p><p>recursos fi nanceiros</p><p>Signifi ca apenas erro e</p><p>realinhamento do projeto</p><p>Fracasso total Signifi ca falência</p><p>Signifi ca aborto do projeto e, no</p><p>máximo, demissão</p><p>Rodrigo Evangelista da Silva</p><p>67</p><p>Quadro 4.1 Diferenças entre empreendedor e intraempreendedor.</p><p>Fonte: PINCHOT (1989) apud GRECO, Simara M. S. et al. Empreendedorismo no</p><p>Brasil: 2010. Curitiba: IBQP, 2010.</p><p>Liderança Própria</p><p>Subordinado a vários líderes</p><p>corporativos</p><p>Equipe Monta a sua própria</p><p>Deve utilizar a já existente e</p><p>formada na empresa</p><p>Salário</p><p>Relativo, depende do</p><p>resultado do projeto</p><p>Fixo e defi nido</p><p>Para complementar os estudos sobre intraempreendedor,</p><p>vejamos Os 10 Mandamentos do intraempreendedor publicado</p><p>pelo SEBRAE (2010).</p><p>1 - Forme sua equipe. Intraempreendedorismo</p><p>não é uma atividade solitária;</p><p>2 - Compartilhe o mais amplamente possível as</p><p>recompensas;</p><p>3 - Solicite aconselhamento antes de pedir</p><p>recursos;</p><p>4 - É melhor prometer pouco e realizar em</p><p>excesso;</p><p>5 - Faça o trabalho necessário</p><p>para atingir o seu</p><p>sonho, independentemente de sua descrição de</p><p>cargo;</p><p>6 - Lembre-se de que é mais fácil pedir perdão</p><p>do que pedir permissão;</p><p>7 - Tenha sempre em mente os interesses de sua</p><p>empresa e dos clientes, especialmente quando</p><p>você tiver que quebrar alguma regra ou evitar</p><p>a burocracia;</p><p>8 - Vá para o trabalho a cada dia disposto a ser</p><p>demitido;</p><p>9 - Seja leal à suas metas, mas realista quanto ás</p><p>maneiras de atingi-las;</p><p>10 - Honre e eduque seus patrocinadores.</p><p>Para Refl etir</p><p>Para fi nalizar, refl ita sobre esta frase: “o futuro da sua empresa pode</p><p>estar ali, apenas esperando que você dedique seu tempo a ele” (SEBRAE,</p><p>2013).</p><p>Retomando a aula</p><p>Parece que estamos indo bem! Então, para encerrar a</p><p>Aula, vamos recordar os temas que foram abordados:</p><p>1 - Contextualização</p><p>Vimos, na Seção 1, desta aula um pouco mais sobre o</p><p>papel do intraempreendedor dentro de uma organização.</p><p>Compreendemos, também, que as organizações devem</p><p>ter em mente que é importante observar seus colaboradores</p><p>com mais atenção, para identificar aqueles com maior potencial</p><p>de geração de novas ideias e valorizá-los, dando a eles a</p><p>oportunidade de as colocarem em prática, evitando, assim, que</p><p>eles venham a deixar a organização e ir para a concorrência ou</p><p>abrir seu próprio negócio e se tornar a própria concorrência.</p><p>2 - Características do Intraempreendedor</p><p>Já na Seção 2, analisamos as principais características do</p><p>intraempreendedor, dando destaque para paixão pelo que faz,</p><p>atenção às novas ideias e à multidisciplinaridade, além de ser</p><p>persistente, dedicado, autoconfiante, proativo e inovador.</p><p>3 - Intraempreendedor x empreendedor</p><p>Para finalizar, na Seção 3, identificamos as importantes</p><p>diferenças entre o intraempreendedor e o empreendedor.</p><p>Vale a pena</p><p>Vale a pena ler</p><p>CHIAVENATO, Idalberto. Empreendedorismo: dando</p><p>asas ao espírito empreendedor. São Paulo: Saraiva, 2006.</p><p>DOLABELA, Fernando. O Segredo de Luísa. São Paulo:</p><p>Cultura, 1999.</p><p>DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo:</p><p>transformando ideias em negócios. Rio de Janeiro: Campus,</p><p>2001.</p><p>FIALHO, Francisco Antônio Pereira et al.</p><p>Empreendedorismo na Era do Conhecimento. Florianópolis: Visual</p><p>Books, 2007.</p><p>FILION, Louis Jacques; DOLABELA, Fernando. Boa</p><p>Ideia! E Agora? São Paulo: Cultura, 2000.</p><p>GIL, A. C. Administração de Recursos Humanos: um</p><p>enfoque profissional. São Paulo: Atlas, 2000.</p><p>GRECO, Simara M. S. et al. Empreendedorismo no Brasil:</p><p>2010. Curitiba: IBQP, 2010.</p><p>HITT, Michel. Administração estratégica: competitividade</p><p>e globalização. São Paulo: Pioneira, 2005.</p><p>KOCHE, Marcelo Ioris. Empreendedorismo. Dourados:</p><p>UNIGRAN, 2009.</p><p>REVISTA EXAME. Homepage. Disponível em:</p><p><exame.abril.com.br/>. Acesso em: 25 jan. 2013.</p><p>BLOGSPOT DEONDE. Intraempreendedorismo:</p><p>faça do seu emprego um negócio próprio. Disponível</p><p>em: <http://deonde.blogspot.com.br/2008/12/</p><p>intraempreendedorismo-faa-do-seu.html>. Acesso em: 20</p><p>jan. 2013.</p><p>BLOGSPOT NOVA ERA DO CONHECIMENTO.</p><p>Curso completo de raciocínio lógico. Disponível em: <http://</p><p>novaeradoconhecimento.blogspot.com.br/2010_08_01_</p><p>archive.html>. Acesso em: 20 jan. 2013.</p><p>GRECO, Simara M. S. Silveira et al. 2008: Empreendedorismo</p><p>no Brasil. Disponível em: <http://201.2.114.147/bds/BDS.</p><p>Vale a pena acessar</p>