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Alan Paz 
 
Agente: Clostridium Tetani. Bacilo gram +, anaeróbico, formador de endósporo (forma de raquete). 
Encontrado em solo, objetos e em fezes de animais. 
Brasil – relação com subnotificação. Mais comum em adultos jovens acima de 50 anos, área urbana, sexo 
masculino, lesão perfurante em MMII. 
Indivíduos não imunizados, ou parcialmente (atraso em dose de reforço vacinal), zona rural, homens, 
adultojovem, climas quentes, meses de verão. 
Fatores de risco: presença de tecido desvitalizado, corpos estranhos ou infecção ativa (ambiente anaeróbio). 
Tétano -> a ferida não é diagnóstica de tétano, a lesão muitas vezes é normal, sintomas generalizados, 
disseminação crânio caudal. 
• Neurotoxina -> tetanospasmina liberada após a lise bacteriana. 
• Toxina que se dissemina para SNC e sangue. 
• Bloqueia a liberação de neurotransmissores inibitórios, glicina e GABA. 
• Aumenta taxa de disparo de neurônio motor produzindo rigidez. 
• Aumento de propagação polissinaptica de impulsos – espasmos -> paralisia espástica. 
• Pode afetar neurônios simpáticos pré-ganglionares – hiperatividade simpática e aumento de 
catecolaminas. 
Tétano generalizado: hipertonia, espasmos generalizados, mais comum, em geral 7 dias apósa lesão, inicio 
com trismo – contratura de masseter, rigidez ou dor no pescoço, disfagia, dor em ombros e dorso, rigidez 
abdominal, rigidez musculatura proximal de membros – preserva mãos e pés, estado mental preservado, pode 
ou não estar associado a febre. 
Casos extremos: opistótono (contratura músculos dorsais), espasmos que podem prejudicar a ventilação, 
laringoespasmo. Disfunção autonômica (sistema nervoso simpático), taquicardia, sudorese, hipertensão, 
vasoconstrição periférica, aumento de catecolaminas, espasmos podem ser provocados por estímulos leves. 
Tétano local: acomete somente os nervos dos músculos implicados. 
Tétano neonatal: Rn de mães inadequadamente imunizadas, durante as duas primeiras semanas de vida, após 
cuidados com o coto umbilical. Fatal se não tratada. 
DIAGNÓSTICO: clínico! 
• História vacinal pode excluir doença (vacina em menos de 5anos exclui o diagnóstico). 
• Difícil isolamento em culturas, as vezes pode ser isolado, mas pode não ser o agente da doença. 
• LCR normal acometimento ausente na doença. 
• Espasmos simétricos no sentido crânio caudal. 
• EMG descarga continua de unidades motoras e ausência de intervalo silencioso entre potenciais de ação. 
 
TRATAMENTO: suporte, assistência ventilatória. 
• Leito silencioso em UTI – suporte de via aérea. 
• Exploração e limpeza de feridas – evitar mais toxina. 
• ATB – Penicilina, + metronidazol, clindamicina-> diminuir toxina circulante. Cobertura para anaeróbio. 
 
2 Alan Paz 
 
• Imunoglobulinas anti-tetânia: 5.000 UI IM dose única. 
• Sintomáticos: benzodiazepínicos, bloqueador neuromuscular, fenobarbital, clorpromazina, propofol, 
dantroleno, baclofeno, Sulfato de Mg. 
• Disfunção autonômica: clonidina, verapamil, beta bloq 
• Vacina após recuperação. 
 
 
PROFILAXIA: 
Vacina anti-tetanica – reforço a cada 10 anos. Ao longo do tempo tem se perdendo a imunidade. 
De acordo com o ferimento (extensão e localização) + história vacinal do paciente, indicação de 
imunoglobulina antitetânica (anticorpos de pessoas imunizadas) ou realização de reforço de vacina 
antitetânica. 
 
 
 
Se o conteúdo te ajudou: curte, salva e me segue para acompanhar os próximos 
resumos! <3 
 
	DIAGNÓSTICO: clínico!
	PROFILAXIA:

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