Prévia do material em texto
RADIOGRAFIA DE TÓRAX · 1985: Wilhelm Roentgen observou uma pintura fluorescer em um quarto à prova de luz que tinha dentro um tudo de raios catódicos Decidiu chamar de Raio - X (aqui X = desconhecido). · Radiografia convencional Emissão de radiação ionizante; Filme fotossensível; “Revelação química”; “Chapa”. - Vantagens: simples, rápida, barata e portátil. - Desvantagem: necessidade física de armazenamento, necessidade de filme, deslocamento do filme para análise. · Radiografia digital Mesmo princípio de fonte de radiação; Placa radiossensível; Software para interpretação do input. 5 DENSIDADES: 1. Ar radiotransparente (preto). 2. Gordura. 3. Líquido/ Tecidos Moles. 4. Osso. 5. Metal radiopaco (branco). - Essas densidades são sempre fixas. - Quanto mais os raios penetrarem, mais ‘queimado’ fica escuro. TÉCNICA ADEQUADA: I-PIRMA A avaliação de cinco fatores técnicos o ajudará a determinar se uma radiografia de tórax está adequada para interpretação ou se podem ter sido produzidos certos artefatos que podem confundi-lo. 1) Identificação Nome do paciente e data da realização do exame. 2) Penetração Hiperpenetrado (muito preto) ou Hipopenetrado (muito branco). Boa penetração: - Visualizar os processos espinhosos da coluna até o coração (processos somem atrás do coração). - Visualizar a coluna torácica através da sombra cardíaca. - Seios costofrênicos livres (espaço/ bico entre a costela e o diafragma). 3) Inspiração Contar 8 a 10 costelas acima do diafragma. - sempre fazer o raio x durante a inspiração para separar mais as estruturas e facilitar a sua visualização. 4) Rotação Rotação significativa (o paciente vira o corpo para um lado ou para o outro) pode alterar os contornos esperados do coração e grandes vasos, dos hilos e do hemidiafragma. · A maneira mais fácil de avaliar se o paciente está rodado para a direita ou esquerda é estudando a posição das extremidades mediais de cada clavícula em relação aos processos espinhosos do corpo vertebral torácico situado entre as clavículas. - Clavículas alinhadas e equidistantes processo espinhoso. - Escápulas paralelas ao gradil costal. - Ápice hipopenetrado (mais escuro que a base). 5) Magnificação · Quanto mais próximo da placa: mais confiável a dimensão e melhores os contornos · PA (entra nas costas e sai no peito) tamanho cardíaco real. - Na radiografia-padrão em PA do tórax (obtida na incidência posteroanterior), o coração, sendo uma estrutura anterior, está mais perto da superfície de exame e por isso seu tamanho é mais próximo do seu tamanho real. Em um exame em PA, o raio X entra por “P” (posterior) e sai por “A” (anterior). · AP (entra no peito e sai nas costas) aumento do tamanho cardíaco. - Em uma imagem em AP (obtida na incidência anteroposterior) o coração está mais distante da superfície de exame e fica, portanto, levemente ampliado. Em um estudo em AP, o feixe de raios X entra em “A” (anterior) e sai em “P” (posterior). As radiografias realizadas no leito são quase sempre em AP. 6) Angulação · Normalmente paciente em pé, posição ORTOSTÁTICA raio X paralelo ao chão e perpendicular a caixa torácica. -Clavícula está em cima do pulmão na posição ortostática. TÉCNICAS PARA AVALIAÇÃO DA SUA RADIOGRAFIA DE TÓRAX: · VIA AÉREA (A): - Traqueia centralizada. - Carina. - Bronquios fonte D e E. · PARÊNQUIMA PULMONAR(B): - Checar de medial para lateral. - Hipo e hipertransparência por ar, vasos e brônquios. - Ápice mais escuro e base mais clara. - Trama acompanha todo pulmão. · CORAÇÃO E MEDIASTINO INFERIOR (C): - Coração sentado no diafragma. - 3 lombadas do lado esquerdo (VE, AE, CA). - Medida do coração no maior diâmetro tem que ser menor que duas vezes no tórax. Se isso não for verdade cardiomegalia. · DIAFRAGMA (D): - Visualizar bilateralmente do gradil costal até coluna. - Linha muito nítida. - Direito mais alto que esquerdo. · ”EXTRA-PULMONAR” (E) ESQUELETO E EXTRA TÓRAX: - Visualizar esqueleto. - Verificar mamas. - Verificar tecido subcutâneo (enfisema). · PULMÃO, FISSURAS E CORPOS ESTRANHOS (F): - Visualizar novamente campos pulmonares. - Verificar presença de fissuras. - Verificar corpos estranhos (cateteres, piccs, COT etc). · GRANDES VASOS E BOLHA GÁSTRICA (G): - Arco aórtico e bulha gástrica. · HILO E MEDIASTINO (H): - Hilo D = foice. - Hilo E = leque. RX LATERAL: Moeda no esôfago. Por que olhar para o perfil do tórax? - Pode lhe ajudar a determinar a localização da doença que você já identificou estar presente na imagem frontal. - Pode confirmar a presença da doença que você poderia estar suspeitando só com a imagem frontal, como uma massa ou pneumonia. -Pode demonstrar doenças não visíveis na imagem frontal. · Espaço livre retroesternal (tem que estar preto). · Ápice mais claro e base mais escura. · Seios costofrênicos livres. · Platôs da coluna paralelos. · Coração deitado no diafragma. · Coluna ficando mais preta desde a cintura escapular. · Linha preta: cissura maior. · Linha branca: cissura menor. VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C