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Resenha do texto “Instituições democráticas e Política Exterior”
Maria Regina Soares de Lima possui doutorado em Ciência Política - Vanderbilt
University (1986). Atualmente é professora do Instituto de Estudos Sociais e Políticos da UERJ -
IESP/UERJ. Foi professora adjunta do Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro -
IUPERJ, de 1976 a 2010, e professora do Instituto de Relações Internacionais da Pontifícia
Universidade Católica do Rio de Janeiro.
A autora coloca como problema central do texto, como os países moldam suas políticas
internas e externas após o processo de democratização de seu sistema institucional. Maria Regina
evidencia os Estados latino-americanos que se encontravam em regimes diferentes do
democrático, com caráter autoritário e protecionista e como eles se estruturaram a partir do novo
cenário político, além de contrapor as relações políticas dos governos autoritários e
democráticos. A mesma argumenta durante o texto explorando as teorias à respeito de um
sistema democrático e das ações de políticas domésticas e internacionais do Estado. Ela traz de
forma crítica a análise realista acerca da possível disparidade entre a política externa e a política
interna, haja vista que a política externa tomada pelo Estado representa os interesses estatais num
processo decisório, e até uma incompatibilidade entre exercer política externa dentro de um
sistema democrático.
A partir das análises feitas no texto a autora traz os conceitos de política externa atuante
em uma democracia, que por meio do exercício de um ator unitário ou pela diplomacia
assumia-se o interesse nacional do Estado e de deficiências institucionais da democracia, as quais
seriam capazes de prejudicar a dinâmica da cooperação internacional. Ambos os conceitos são
relacionados pela visão de um governo democrático e suas especificidades. A política externa é
apresentada como um instrumento do próprio Estado exercer suas políticas em um contexto
internacional visando o melhor para o país, seja para a segurança ou economia nacional. As
deficiências da democracia se mostra pela dificuldade do governante equilibrar e manter sua
posição como representante e realizar os desejos da maioria da população de acordo com o
sistema democrático. Além disso é trazido as consequências da globalização para um Estado e
suas políticas econômicas a partir desse processo e como as mudanças internacionais afetaram o
caso brasileiro (após a democratização) e suas políticas externas e domésticas.
A autora finaliza o texto argumentando sobre o equilíbrio das capacidades de autoridade e
de representação em um cenário democrático para assegurar os compromissos na democracia que
combine a existência de burocracia nacionais e instrumentos de controle político externos aos
atores diplomáticos, sendo válido para os países latino-americanos analisados, inclusive o caso
brasileiro.

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