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BRAQUIOPLASTIA
 SELEÇÃO DO PACIENTE:
Indicações: pacientes hígidos com peso estável, IMC<28, com MWL (geralmente >23kg). 
Contra-Indicações Relativas: IMC alto, pacientes que não toleram as cicatrizes, histórico de cicatrização ruim, expectativas irreais.
Contra-Indicações Absolutas: histórico de linfedema e/ou insuf. arterial ou venosa dos mmss (ex: linfadenectomia ou radiação axilar prévia).
PLANO CIRÚRGICO:
EX. FÍSICO: 
Atenção à parte superior do corpo – avaliar excesso de pele e gordura do antebraço, braço e axila, avaliar mamas, reg. torácica lateral e dorso.
Examinar se há dermatite intertriginosa, linfedema, sinais de insuf. vascular, cicatrizes prévias, faixas transversais e estrias.
PREFERÊNCIA:
1 - body lift / aguardar 3 meses
2 - mastopexia + toracoplastia lateral +braquioplastia / aguardar mais 3 meses 
3 - suspensão medial da coxa
TÉCNICA CIRÚRGICA:
Identificação de marcos anatômicos: dobras axilares anteriores e posteriores, músculos do bíceps e tríceps, o epicôndilo medial, o sulco bicipital medial e o sulco cubital medial.
Técnica Posteromedial:
O tratamento posteromedial da braquioplastia, em praticamente todos os casos, envolve a cúpula axilar. 
A incisão na região deve permanecer superficial, envolvendo apenas pele e pequena quantidade de gordura subcutânea. 
A lipoaspiração não é realizada normalmente nessa região. O nervo intercostobraquial superficial subjacente pode ser atingido e, inadvertidamente, sacrificado. O resultado é a parestesia da face medial do braço. Essa condição é bem tolerada pelos pacientes e raramente observada.
A lipoaspiração antes da dissecção da porção medial e posterior do braço deve fornecer um plano facilmente identificável, imediatamente abaixo do sistema fascial superficial e acima da fáscia profunda do braço. 
Ao longo de todo o braço e cotovelo, as estruturas vitais permanecem abaixo da fáscia profunda e não são suscetíveis a lesões.
 Ao longo dos dois terços proximais do braço medial e posterior, acima da fáscia profunda, estão os nervos cutâneos braquiais posterior e medial e pequenas veias superficiais.
 A veia cefálica e o nervo cutâneo braquial anterior devem permanecer fora da área de dissecção. 
A lipoaspiração anterior e a dissecção cuidadosa devem poupar os nervos cutâneos braquiais medial e posterior. Uma lesão nesses nervos resultaria em parestesia nessas áreas do braço.
Ao longo do terço distal do braço e na região do cotovelo, a veia basílica e o nervo cutâneo medial do antebraço são superficiais à fáscia profunda e vulneráveis à lesão. Mais uma vez, a lipoaspiração antes da dissecção nesta área é útil para visualizar essas estruturas mais importantes.
 As zonas de aderência ao longo do braço são limitadas principalmente às regiões lateral do braço e medial do cotovelo.
 A abordagem posteromedial não envolve a dissecção ao longo da lateral do braço, e o depósito de gordura nessa área não é comum
O objetivo é deixar a cicatriz ao longo da reg. posteromedial, aproximadamente no nível do tríceps, e dentro da cúpula axilar. 
A pele é incisada e a dissecção é feita no tecido subcutâneo, até alcançar o plano com aparência de “favo de mel” produzido pela lipoaspiração. Primeiro é ressecado a elipse axilar. Depois, o excesso de pele do braço é ressecado gradualmente.
Então, as bordas lateral e medial da pele do braço e axila são aproximados, criando o contorno desejado.
A braquio pode ser feita em associação com mastopexia e abordagem da reg. torácica lateral. Neste caso, a masto é preferencialmente realizada primeiro. 
O procedimento também pode ser realizado no antebraço proximal.
CUIDADOS PÓS-OPERATÓRIOS:
Movimentação o mais precoce possível. Não levantar os braços (não antebraços) acima do nível do ombro, durante 15 dias.
Os curativos são removidos no segundo PO. É permitido tomar banho nesse momento.
Manter as axilas secas.
Atividades físicas: inferior em 2 semanas e superior em 6 semanas.
COMPLICAÇÕES:
Deiscência da pele 25% (95% na intersecção entre axila e braço)
Seroma 10%
Infecção 2,6%
Hematoma 0,6%
Necrose da pele 0,6%
Trombose venosa profunda 0,3%
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