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ESTADO DE MATO GROSSO UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CÂMPUS UNIVERSITÁRIO DE TANGARÁ DA SERRA - PROFESSOR EUGÊNIO CARLOS STIELER FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS E DA LINGUAGEM CURSO DE LICENCIATURA EM LETRAS ESTADO DE MATO GROSSO UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CÂMPUS UNIVERSITÁRIO DE TANGARÁ DA SERRA - PROFESSOR EUGÊNIO CARLOS STIELER FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS E DA LINGUAGEM CURSO DE LICENCIATURA EM LETRAS UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE TANGARÁ DA SERRA COMPONENTE CURRICULAR: INTRODUÇÃO AO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO DOCENTE: PROFA. MA. LUCIANA ALBERTO NASCIMENTO AS CONCEPÇÕES DE LINGUAGEM NO LIVRO DIDÁTICO DE LÍNGUA PORTUGUESA Angelica Aparecida Saldanha [footnoteRef:1] [1: Acadêmica do 6° semestre do curso de Licenciatura em Letras da Unemat – Campus de Tangará da Serra. e-mail institucional: angelica.saldanha@unemat.br] 1. Introdução Sabe-se que as concepções adotadas pelo professor de língua portuguesa são relevantes para a prática docente, podendo influenciar positiva ou negativamente no ensino da língua materna. Sabe-se também que o livro didático (LD) é uma importante ferramenta de apoio para professor e aluno, e que vem se transformando e se adaptando às mudanças de ensino e aprendizagem, tornando o ensino mais organizado, de modo que o aluno se apossa de seus conteúdos de forma mais precisa. Sendo assim, é importante analisar se o LD esta de acordo com as concepções de linguagem predominantes na atualidade, garantidas pelo Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), cuja responsabilidade é garantir a qualidade dos LDs, como também a sua distribuição nas escolas públicas, porém, nem sempre este material está de acordo com as demandas do ensino de língua portuguesa. Para tanto, apresentaremos primeiramente, com base na visão teórica de Geraldi (1997, 2021), Koch (2002), Silva e Cox (2002) e Travaglia (2011), as seguintes concepções de linguagem: A linguagem como expressão do pensamento; A linguagem como instrumento de comunicação; A linguagem como forma de interação. Diante disso, os procedimentos metodológicos escolhidos para o trabalho foram por meio de análises de exercícios dos livros didáticos de Língua Portuguesa aprovados pelo PNLD “Tecendo linguagens” (2018), correspondente ao 6° ano do ensino fundamental II, das autoras Tânia Amaral Oliveira e Lucy Aparecida Melo Araújo e “Se liga na linga: Literatura, Produção de texto e Linguagem” (2016), de Wilton Ormundo e Cristiane Siniscalchi correspondente ao 2° ano do ensino médio. 2. As concepções de linguagem no livro didático Compreende-se que em cada momento e espaço, a linguagem é concebida de forma diferente, o que ratifica o seu caráter na sociedade. Assim, cada momento histórico busca uma percepção de língua, de sujeito, de mundo, comprovando o caráter dinâmico da linguagem no meio social em que age. Observa-se que o modo de ensino da língua portuguesa tem causado bastante preocupação pelos educadores nos últimos anos, em razão do fracasso educacional notável na “deficiência” do desempenho linguístico dos alunos. Pensando num ensino de qualidade, é necessário compreender qual concepção de linguagem vai orientar o trabalho do professor nos LDs em sala de aula, e assim, compreender qual concepção influencia de melhor forma o ensino de LP na atualidade. Visto que o ensino da língua materna não deve focar apenas em levar a gramatica, mas, sobretudo desenvolver no leitor e ouvinte a capacidade de refletir de forma crítica o mundo, sobre essa língua como forma de interação social. É preciso pensar a linguagem humana como um lugar de interação, de constituição de identidades, de representação de papéis, de negociação de sentidos, por palavras, é preciso encarar a linguagem não apenas como representação do mundo e do pensamento ou como instrumento de comunicação, mas sim, acima de tudo, como forma de interação social. (KOCH, 2002, P. 128). Para um ensino adequado, o professor pode se basear em fontes de apoio que ofereça conhecimento a respeito das diferentes concepções de linguagem, visando o desenvolvimento da língua, e se dispondo a concepção que possibilite melhores resultados no ensino da língua portuguesa. Assim, temos a linguagem: como representação/expressão do pensamento; como instrumento/ferramenta de comunicação e; como forma de interação. Serão evidenciadas cada uma dessas concepções nas seções abaixo. 2.1 A linguagem como expressão do pensamento A primeira concepção de linguagem “A linguagem como expressão do pensamento” (ou representação do pensamento) considera que a linguagem se forma no interior da mente, assim, possui o papel de exteriorização do pensamento, ou seja, é apenas uma “tradução”, materializando-o na fala ou na escrita, como um produto acabado. A exteriorização desse pensamento vai depender da capacidade de cada indivíduo para organiza-lo. Na perspectiva de Koch (2002), “a concepção de língua como representação do pensamento corresponde a de sujeito individual psicológico, dono de sua vontade e de suas ações”. Nesta concepção, Travaglia afirma: as pessoas não se expressam por bem porque não pensam. A expressão se constrói no interior da mente, sendo sua exteriorização apenas uma tradução. A enunciação é um ato monológico, individual, que não é afetado pelo outro nem pelas circunstâncias que constituem a situação social em que a enunciação acontece (Travaglia, 1996, p. 21). Assim, quando o indivíduo fala ele expressa aquilo que está em seu pensamento, deste modo, a organização e a coerência da linguagem vão depender de como estão organizados os pensamentos. Se o indivíduo se expressa mal por ser incapaz de pensar corretamente, é necessário então, seguir regras para que se tenha um pensamento organizado de forma lógica e assim resultar numa linguagem lógica. Essa concepção esta baseada nas regras da gramática normativa, e tem a finalidade de levar o aluno a se adequar aos padrões normativos, induzindo a acreditar que tudo que não esteja de acordo com esse padrão está errado, portanto, apenas esse modelo de ensino deve ser considerado, visto como “culto” ou “padrão”, deste modo, o indivíduo se sente no dever de usar a forma “correta” de falar e escrever, desprezando as variações linguísticas. Nesta teoria o professor é visto aquele que tem conhecimento e domínio das regras gramaticais, enquanto os alunos são vistos como seres passivos, devendo assimilar todo saber do professor e resolver os exercícios sem opinar ou agir dentro do processo de aprendizagem. Conforme Travaglia (2001), “presume-se que há regras a serem seguidas para a organização lógica do pensamento e consequentemente, da linguagem. São elas que se constituem nas normas gramaticais do falar e escrever bem (...)”. A gramática normativa prescritiva prediz as mudanças da linguagem em “certo” ou “errado” de acordo com o sentido, portanto, deve ser o centro de ensino. As regras gramaticais são de suma importância, e para que o indivíduo organize os seus pensamentos de forma lógica, devem ser observadas, ensinadas e seguidas, se organizando nas normas de escrever e também falar, assim, linguagem em uso passa a ser desprezada. O texto é visto como um produto lógico do pensamento do autor, na escrita as produções decorrem de atividade que serve como pretexto de escrever, assim, a consequência de uma atividade é outra atividade. Produzir textos é ter por base modelos existentes como narração, descrição e dissertação. Na atividade do livro didático “tecendo linguagens” página 80 é trabalhada a concordância nominal. Nesta atividade o texto já esta pronto e acabado, conforme afirma Koch (2002, p.16) “o texto como um produto – lógico – do pensamento (representação mental) do autor, nada mais cabendo ao leitor/ouvinte se não captar essa representação mental [...]” Sendo assim, nestas atividades não cabe ao aluno questionar, se não, reler e reescrever fazendo somente as modificações exigidas. Ainda no livro didático “Tecendo Linguagens”página 30 do capitulo 1estuda-se flexão de gênero, onde é disponibilizado um texto (gênero textual Noticia). Assim, é solicitada a releitura do primeiro parágrafo do texto “Nasce uma Menina”. Observemos as questões a seguir, em como o texto é utilizado como pretexto para o ensino do substantivo (flexão de gênero). As questões destas atividades estão focadas no ensino da gramática, onde o aluno precisa apenas modificar as palavras exigidas de acordo com as regras gramaticais. As atividades não proporcionam ao aluno, discussão de forma contextualizada a respeito do texto. O aluno não precisa ter uma reflexão significativa a respeito dos efeitos de sentidos que os substantivos flexionados apresentam no texto, para pensar e discutir sobre o funcionamento da língua. Por isso, é importante que o professor possibilite discussões que apresentem exemplos das palavras em contextos reais, para que a concepção de linguagem adotada possa modificar o modo de trabalhar com a língua materna em sala de aula. 2.2 A linguagem como instrumento de comunicação Segundo Geraldi (1997), a segunda concepção de linguagem está ligada a teoria da comunicação, como um sistema organizado de signos que serve como meio de comunicação entre indivíduos, um conjunto de signos que se combinam segundo regras do sistema linguístico. O uso desse código é um ato social que envolve pelo menos duas pessoas e deve ser utilizado de modo semelhante, preestabelecido para que a comunicação aconteça. Assim sendo, essa comunicação só é permitida quando emissor e receptor possuem conhecimento e domínio sobre o código, usado de um jeito preestabelecido e ajustado. Essa concepção defende a língua como produto social que possibilita a comunicação, excluindo verdadeiro papel do falante- escritor como interlocutor, dando importância apenas a presença de emissor e receptor. Leva-se em consideração o pensamento do outro, onde ambos se argumentam, dialogam e expressam sentimentos, promovendo transformações sociais, fazendo acontecer a evolução do pensamento através da língua. O texto possui apenas o papel de produto da codificação do emissor a ser decodificado por seu leitor/ouvinte, portanto, para este, só basta o conhecimento do código linguístico utilizado. Para essa concepção o falante tem em sua mente uma mensagem a transmitir a um ouvinte, ou seja, informações que quer que cheguem ao outro. Para isso ele a coloca em código (codificação) e a remete para o outro através de um canal (ondas sonoras ou luminosas). O outro recebe os sinais codificados e os transforma de novo em mensagem (informações). É a decodificação. (TRAVAGLIA 2003, p21). Essa concepção é muito vista em livros didáticos, instruções e propostas de textos, onde apresentam exercícios mecânicos, como exercícios de modelos a serem seguidos incondicionalmente, de múltiplas escolhas, ou exercícios de completar lacunas. Assim, se une um codificador, um decodificador, cada um com seus papéis específicos, e uma mensagem que precisaria ser decodificada, a fim de comprovar a “aprendizagem” dos alunos. A atividade do livro didático ”Se liga na língua” página 201, chama a atenção ao orientar que os alunos sigam o modelo do formato e “imitem” o uso de maiúsculas e minúsculas, emprego de itálico e espaçamento, na produção de um roteiro de cinema. Neste caso, não há espaço para negociarem outras formas na criação do roteiro, já que há indicações de sugestões a serem seguidas. Não há uma preocupação se os alunos compreenderam ou não o texto. Compreende-se então, que a aprendizagem gramatical é que vai garantir o domínio das linguagens. Deste modo, a leitura vai exteriorizar o pensamento, e o sujeito será avaliado de acordo com a sua capacidade de se expressar oralmente. Vejamos alguns exemplos retirados do livro didático “Tecendo Linguagens” página 46. Nessas atividades, há perguntas prontamente identificadas no texto, onde conforme (KOCH e ELIAS, 2007, p.10) a língua é entendida como um código e o texto “como um simples produto de codificação de um emissor a ser decodificado pelo leitor”. Nesta perspectiva a leitura do poema é vista como mera decodificação, onde na prática da escrita prioriza-se a estrutura do texto. É notório que as atividades acima não levam o aluno a desenvolver um trabalho com interação e reflexão. O professor não vai trabalhar os sentidos gerados a partir deste poema para garantir que o aluno tenha realmente compreendido o texto. Os exercícios são realizados de forma mecânica, pois, para responder as perguntas, basta o aluno encontrar as respostas prontamente identificadas no texto e copiar, sem a mínima necessidade de reflexão sobre as informações. A única preocupação é o que o aluno desenvolva habilidades de identificar segmentos específicos. Além disso, a questão (b) da atividade (4) é respondida pela questão (c), sendo assim, o aluno não aprende nada de novo com a prática de leitura deste poema. 2.3 A linguagem como meio de interação A terceira concepção da linguagem é a mais atual e a mais aceita na contemporaneidade. Essa guia os educadores da língua materna por ser compreendida como a mais completa, pois não inclui somente a forma de falar, de informar, como também de interagir e agir sobre o interlocutor. Conforme Geraldi (1997), essa concepção não visa apenas transmitir informação de emissor para receptor, como também à importância da interação para a interpretação do mundo, já que a linguagem é social, histórica e coletiva. O indivíduo entende o mundo de acordo com a relação com o outro. Aqui, a língua é considerada como forma de interação humana, que vai ligar o falante ao contexto comunicativo em que é inserido. O que o indivíduo faz ao usar a língua não é tão somente traduzir e exteriorizar um pensamento, ou transmitir informações a outrem, mas sim realizar ações, agir, atuar, sobre o interlocutor (ouvinte/leitor). A linguagem é, pois, um lugar de interação humana, de interação comunicativa pela produção de efeitos de sentido entre interlocutores, em uma dada situação de comunicação e em um contexto-histórico e ideológico. (TRAVAGLIA, 2000, p. 23) O processo de linguagem é abordado como uma forma de ação, como um jogo social onde os autores se portam de acordo com o que pretendem com a comunicação. O estudo do uso da língua ocorre em situações reais de interação, entendendo as diferenças de sentido entre uma forma de expressão e outra, ao invés de inserir no ensino exercícios de descrição gramatical e regras que priorizam as formas das palavras ou a sintaxe da língua. Os sujeitos já não são conhecidos como predeterminado pelo sistema, mas como construtores sociais, pois é por meio do diálogo entre indivíduos que acontecem as trocas de experiências e conhecimentos. Aqui, o locutor cria então o seu discurso por meio das necessidades enunciativas concretas, com formas linguísticas que aceitem que seu discurso fique num dado contexto e seja apropriado a ele. Assim, o locutor considera o seu interlocutor, na imagem que se tem dele, na construção dos eu discurso, esforçando-se para que ele seja compreendido num contexto real, preciso e assim atinja o seu objetivo. De acordo com Silva e Cox (2002), o texto deixa de ser abordado como uma unidade fechada, e passa a ser visto como uma dimensão discursiva que considera as múltiplas situações de interlocução como troca entre sujeitos. O texto é visto como “resultado de uma atividade comunicativa efetiva” (Silva; Cox, 2002, p. 35). Em sala de aula essa concepção mudou a forma como o texto é trabalhando, sendo estudado como resultado de uma atividade comunicativa. O aluno antes de tudo deve adicionar conhecimento a sua leitura de mundo, passando a considerar o contexto de produção, entre elementos envolvidos na formação do fenômeno textual, o aprendizado acontece de acordo com o uso que fazemos da língua na interação. Traremos no exemplo abaixo, atividades da página 224 do livro didático “Tecendo Linguagens”, exemplos de exercícios onde é possível notar a interação do aluno com o texto (gênero textualreceita), por meio da apresentação de experiências e conhecimentos. Para a realização desta atividade, o aluno deve analisar o contexto social em vive, e compartilhar com a turma as suas experiências e conhecimentos acerca das diferentes culturas da sua comunidade, proporcionando reflexões sobre as diferenças de etnia, costumes, religião, modos de fala, vestimentas entre outras, ou seja, o aluno é convidado a interagir com aquilo que leu. As atividades abaixo, propostas no livro didático “Tecendo Linguagens” página 232 fazem uso de atribuição de sentidos, permitindo que o aluno expresse suas opiniões, conhecimentos e experiências. Na perspectiva de Koch (2002, p. 17) “o texto passa a ser considerado o próprio lugar da interação e os interlocutores, como sujeitos ativos que – dialogicamente – nele se constroem e são construídos...”. Com isso, professor e alunos passam a trocar informações através do texto. É possível então, trabalhar não focando somente no bem falar e o extrair, mas também uma leitura crítica por meio da troca de experiências e conhecimentos. 3. Considerações finais Neste artigo, refletimos sobre a influência e a importância das concepções de linguagem no livro didático no ensino em sala de aula. Entendemos que a concepção no qual se baseia as expectativas da PNLD em relação ao livro didático é uma visão da língua como instrumento de interação, mas é fato, que mesmo com as mudanças de paradigma, ainda se deve pensar muito, pois ainda nos dias atuais, existem muitas falhas no cumprimento de uma proposta correta de ensino que seja eficaz e colabore com o desenvolvimento da capacidade linguística do aluno. Foi observado nos LDs, que mesmo os professores possuindo conhecimentos a respeito das três concepções de linguagem, em boa parte das atividades propostas colocam como prioridade as duas primeiras. É importante que o professor faça uso de seus conhecimentos ao adotar as concepções de linguagem em sala de aula e não aplique de forma equivocadas, para que não ofereça ao aluno um ensino confuso e com efeitos negativos. A interação deve ser priorizada, de modo que a gramática normativa não seja abordada como principal foco no ensino, e venha ser usada para ampliar as habilidades e competências comunicativas dos alunos. Essa análise sobre as concepções no livro didático nos leva a crer que o ensino que precisamos depende apenas de nós, pois está relacionado aos conteúdos selecionados juntamente com o modo de lidar com cada conteúdo, as estratégias de ensino, a escolha certa na seleção das bibliografias, e também no sistema de avaliação escolhido. Assim, podemos fazer uso das concepções de linguagens em atividade prática, interativa, discursivas e interdiscursiva, possibilitando mudanças no desenvolvimento do ensino da língua portuguesa e também no desempenho dos professores, assim, o ensino mecânico, baseado apenas na gramática deixará de ser a busca principal para o ensino. Referências Bibliográficas ANDRADE, Karen Alves de; STORTO, Letícia Jovelina. As concepções de linguagem nos livros didáticos de língua portuguesa. 2016. Disponível em: http://www.uniabeu..edu.br/>. Acesso em: 26 jun. 2021. GERALDI, J. W. (Org.). O texto na sala de aula; leitura e produção. São Paulo: Ática, 2001. GERALDI, J. W. Portos de passagem. São Paulo: Martins Fontes, 1997. KOCH, I. G. V. Desvendando os segredos do texto. São Paulo: Cortez, 2002. PERFEITO, A, M. Concepções de linguagem, análise linguística e proposta de intervenção. In: CONGRESSO LATINO-AMERICANO DE PROFESSORES DE LINGUAS-CLAPFL, 1, 2007, Florianópolis. SILVA, M. M.; COX, M. I. P. As linhas mestras do novo paradigma de ensino de língua materna. Polifonia, Cuiabá, n. 5, p. 27-48, 2002. SOARES, M. Linguagem e escola: uma perspectiva social. 15 ed. São Paulo, Ática, 1997. TRAVAGLIA, L. C. Gramática e interação: uma proposta para o ensino de gramática no 1º e 2º graus. São Paulo: Cortez, 1996. Disponível em: https://aedmoodle.ufpa.br/pluginfile.php/295691/mod_resource/content/1/GRAM%C3%81TICA%20E%20INTERA%C3%87%C3%83O.pdf. Acesso em 28, jun, 2021.