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ADM DE SISTEMA DE INFORMAÇÃO AULA 1 – DEFINIÇÃO E CONTRIBUIÇÃO DO SISTEMA DE INFO. NA GESTÃO ORGANIZACIONAL. ABORDAGEM SISTÊMICA – Sistema é um conjunto de elementos interconectados, de modo a formar um todo organizado. A abordagem sistêmica tem por objetivo representar o meio em que tem lugar a tomada de decisões. Os princípios sistêmicos são: TEORIA DOS SISTEMAS - Afirma que as propriedades dos sistemas não podem ser descritas significativamente em termos de seus elementos separados. Estuda a organização abstrata de fenômenos, independente de sua formação e configuração presente. Um Sistema abrange: A função: supre as necessidades do meio ambiente; A estrutura: concretiza as funções e é formada por: Entradas; Elementos transformadores (processo); Relação entre os elementos transformadores; Saídas. TEORIA REDUCIONISTA E TEORIA SISTÊMICA – Teoria reducionista é aquela que explica o comportamento e a interação das partes, sem atribuir eventuais causas sistêmicas que estão em jogo. A teoria sistêmica faz a análise da ordem Internacional, sua ligação entre cada par deve ser analisada separadamente. CARACTERÍSTICA DO SISTEMA - Propósito ou objetivo: todo sistema tem um ou alguns propósitos ou objetivos; Globalismo ou Totalidade: todo sistema de uma natureza orgânica, pela qual uma ação que produza mudança em uma das unidades do sistema, com muita probabilidade, deverá produzir mudanças em todas as outras unidades deste. TIPOS DE SISTEMAS - Sistemas físicos ou concretos - quando são compostos de equipamentos, de maquinaria e de objetos ou coisas reais (hardware); Sistemas abstratos - quando compostos de conceitos, planos, hipóteses e ideias (software); Sistemas fechados - são os sistemas que não apresentam intercâmbio com o meio ambiente que os circunda, pois são herméticos a qualquer influência ambiental; Sistemas abertos - são os sistemas que apresentam relações de intercâmbio com o ambiente, através de entradas e saídas. PARÂMETROS DO SISTEMA - Entrada ou insumo ou impulso (input)- É a força de arranque ou de partida do sistema que fornece o material ou energia para a operação do sistema. Saída ou produto ou resultado (output)- É a finalidade para a qual se reuniram elementos e relações do sistema. Processamento ou processador ou transformador (throughput)- É o fenômeno que produz mudanças, é o mecanismo de conversão das entradas em saídas. Retroação, retroalimentação ou retroinformação (feedback)- É a função de sistema que visa comparar a saída com um critério ou padrão previamente estabelecido. A retroação tem por objetivo o controle. Ambiente- É o meio que envolve externamente o sistema. O sistema aberto recebe entradas do ambiente, processa-as e efetua saídas novamente ao ambiente, de tal forma que existe entre ambos - sistema e ambiente - uma constante interação. SISTEMA ABERTO - É sempre um complexo de elementos em interação e em intercâmbio contínuo com o ambiente. ORGANIZAÇÃO COMO SISTEMA ABERTO - características básicas das organizações enquanto sistemas: Comportamento probalístico e não determinítisco das organizações - O comportamento humano nunca é totalmente previsível. Por estas razões, a Administração não pode esperar que consumidores, fornecedores, agências reguladoras e outros tenham um comportamento previsível. As organizações como partes de uma sociedade maior e constituída de partes menores - As organizações são vistas como sistemas dentro de sistemas. Os sistemas são complexos de elementos colocados em interação. Essa interação entre os elementos produz um todo que não pode ser compreendido pela simples investigação de várias partes tomadas isoladamente. Interdependência das partes - A organização é um sistema social com partes independentes e inter-relacionadas. O sistema organizacional compartilha com os sistemas biológicos a propriedade de uma intensa interdependência de suas partes, de modo que uma mudança em uma das partes provoca impacto sobre as outras. Homeostase ou Estado Firme – A organização precisa conciliar dois processos opostos: Homeostasia, é a tendência do sistema em permanecer estático ou em equilíbrio, mantendo seu status quo interno; Adaptabilidade, que é a mudança na organização do sistema, na sua interação ou nos padrões requeridos para conseguir um novo e diferente estado de equilíbrio com o ambiente externo, mas alterando seu status quo. A homeostasia garante a rotina do sistema, enquanto a adaptabilidade leva à ruptura, à mudança e à inovação. Fronteiras ou limite - É a linha que serve para demarcar o que está dentro e o que está fora do sistema. Nem sempre a fronteira de um sistema existe fisicamente. Morfogênese - A organização pode modificar sua constituição e estrutura por um processo cibernético, através do qual seus membros comparam os resultados desejados com os resultados obtidos e passam a detectar os erros que devem ser corrigidos, para modificar a situação. FUNÇÕES PRINCIPAIS DO SISTEMA ORGANIZAÇÃO: SISTEMA VIVO E ORGANIZADO: PROBLEMAS ORGANIZACIONAIS - A capacidade da organização de se adaptar ao ambiente externo e manter constantemente um intercâmbio eficaz com ele; A capacidade da organização de desenvolver e alocar recursos disponíveis, facilidades, fundos e pessoal da maneira mais apropriada; Resolver problemas de distribuição de autoridade, recompensas, informação entre os participantes, especialização do trabalho e alocação das tarefas entre departamentos, grupos e membros; A capacidade de articular e coordenar constantemente no tempo e no espaço, os mais diversos, mas relacionados papéis e atividades interdependentes de seus muitos diferentes staffs e membros; O problema de integrar membros individuais ao sistema assegurando sua cooperação e concordância e o problema de integrar todas as partes do sistema uma com a outra; A capacidade de minimizar e resolver as tensões e conflitos que surgem dentro da organização, e alcançar e manter altos níveis de resultados; A capacidade da organização de preservar sua identidade e integridade como um sistema solucionador de problemas distintos, ou de manter a si mesmo, incluindo confusão e ameaças para sua sobrevivência ou bem-estar da organização; SISTEMA EMPRESA – Pessoas > Informações > Tecnologias. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO – A INFORMAÇÃO COMO RECURSO ESTRATÉGICO - No contexto de uma organização, a informação deve atender às necessidades dos diversos níveis administrativos: Institucional, Intermediário e Operacional. Comparando a visão sistêmica com a TI, podemos diferencia-las entre a busca dos fins a alcançar e os meios para alcançar estes fins. É possível, então, relacionar os diversos meios com a dimensão da ação administrativa na organização, usando o modelo descrito anteriormente, onde são considerados três níveis distintos: Podemos associar tipos de sistemas de TI que interagem nos diversos níveis e entre si. Muitas vezes, as escolhas estratégicas relacionadas a estes meios de TI envolvem requisitos de informação distintos: AULA 2 – CLASSIFICAÇÃO DOS RECURSOS DE UM SISTEMA DE INFO. E A ADM DOS RECURSOS DE HARDWAER E SOFTWARE. CLASSIFICAÇÃO DOS RECURSOS DE UM SISTEMA DE INFORMAÇÃO: RECURSOS HUMANOS - Abrangem os especialistas e os usuários finais ou clientes. Tanto os operadores como os utilizadores do novo sistema necessitam de treinamento: Pessoal operador de sistema: recursos humanos envolvidos na manutenção e no funcionamento do sistema, no controle e na segurança (inclui preparação de dados); Pessoal potencial utilizador: recursos humanos que, direta ou indiretamente, utilizam o sistema. Necessitam se familiarizar com a aplicação e saber manipular os dados (adição, eliminação e edição de registros), recuperação e utilização de informação. RECURSOS DE HARDWARE - Compreendem todos os dispositivos físicos e equipamentos utilizados no processamento da informação - máquinas e mídias. RECURSOS DE SOFTWARE - Conjunto de instruções operacionais chamados programas, que dirigem e controlam os hardwares de sistemas operacionais,bem como conjunto de instruções de processamento das informações, conhecidos como procedimentos. Ex: Folha de pagamento. RECURSOS DE DADOS - Os dados constituem um valioso recurso organizacional. São, geralmente, organizados em banco de dados, que guardam dados processados e organizados, e bases de conhecimento, que guardam conhecimentos em diversas formas (como fatos, regras e exemplos ilustrativos de práticas de negócios bem sucedidas). DIFERENÇA ENTRE DADOS, INFO. E CONHECIMENTO: Dados - São observações e fatos primários crus;Os dados são submetidos a um processamento de dados em que sua forma é agregada, manipulada e organizada, seu conteúdo é avaliado e analisado, e é colocado um contexto ao usuário humano, se transformando na informação. Informação - São dados que foram convertidos em contexto significativo e útil para os usuários. A informação deve ser: Clara, precisa, completa, econômica, rápida, dirigida, flexível, confiável, simples, relevante, pontual, verificável, acessível e segura. Tipos: Conhecimento - Estar ciente e ter o entendimento de um conjunto de informações. Saber como essas informações podem ser úteis para suportar determinado processo ou tarefa. RECURSOS DE REDE - São componentes fundamentais a todo sistema de informação. Compreendem: meios de comunicação, acesso as redes e softwares de controle. São computadores, processadores e outros dispositivos interconectados por mídia de comunicação e controlados por softwares. Tipos: HARDWARE X SOFTWARE - Toda interação dos usuários de computadores modernos é realizada através do software, que é a camada colocada sobre o hardware que transforma o computador em algo útil para o ser humano. Além de todos os componentes de hardware, o computador também precisa de um software chamado de sistema operacional. SOFTWARE - É uma sequência de instruções a serem seguidas e/ou executadas na manipulação, redirecionamento ou modificação de um dado/informação ou acontecimento. Inclui não só o programa de computador propriamente dito, mas também manuais e especificações. Passa por várias etapas, tais como: Análise econômica > Análise de requisitos > Especificação > Codificação > Teste > Documentação > Treinamento > Manutenção > Implantação nos sistemas. DETERMINAÇÃO DAS ESPECIFICAÇÕES DE TAMANHO E CAPACIDADE - As capacidades de cada equipamento constituem o seu melhor elemento caracterizador e deve ser em função destas que um equipamento possui maior ou menor adequação a uma dada tarefa. AVALIAÇÃO E MEDIDA DE SISTEMAS - As comparações entre diferentes computadores devem ser realizadas tendo por base um conjunto de dados e um ambiente semelhante, o máximo possível, ao da organização. Para o efeito utiliza-se uma técnica designada por "Benchmarking" (utilização de programas tipo parametrizados de acordo com a carga de trabalho que caracteriza o processamento projetado para o S.I. em estudo). PREOCUPAÇÕES COM O SOFTWARE – A decisão de que um dado software comercialmente disponível é bom para uma tarefa/ambiente de operação, e os termos em que é contratado/adquirido, é responsabilidade única e exclusiva da organização que o pretende adquirir. SOFTWARE APLICATIVO- consiste em uma série de programas que podem ser subdivididos em categorias de finalidades gerais e de aplicações específicas. Esses programas são chamados pacotes aplicativos porque controlam o processamento exigido para um uso específico, ou aplicação, para os usuários finais. SELEÇÃO DE SOFTWARE- Existem duas grandes fases, objeto de estudo, quando se pretende selecionar software: avaliação de software; licenciamento de software. FASE DE AVALIAÇÃO: Esta fase pode ser subdividida em um conjunto de atividades relacionadas com: Questões acerca das especificações das aplicações - O analista, ao avaliar software para potencial adoção, efetua a comparação das facilidades encontradas com as especificações obtidas na fase anterior da análise. Flexibilidade - O software é flexível quando tem facilidade em permitir resposta direta às mudanças de especificações do sistema e às novas necessidades do utilizador. Viabilidade e capacidade de monitorização - Os utilizadores depositam uma "confiança cega" nos sistemas desenvolvidos, o que exige, ainda, maior necessidade de assegurar o seu correto funcionamento. Um sistema ser fiável significa que os dados produzidos pelo sistema são fiáveis, corretos e confiáveis. Um sistema fiável tem também de ser um sistema seguro. A segurança de um sistema é avaliada pela determinação do método de acesso e pela capacidade de proteger o sistema contra acessos não autorizados. Capacidade - A capacidade de um sistema calcula-se com base na quantidade de dados que armazena, na potência de processamentos que possui e na quantidade de utilizadores/aplicações que suporta. Suporte de vendas - O apoio de pós-venda de qualidade facilita a manutenção do sistema. CONTRATO DE SOFTWARE - Todas as questões discutidas na avaliação do software devem ser objetos de referência no contrato. Existem dois tipos de contrato: Licenciamento de software: em que é permitida a sua utilização segundo um conjunto de regras explicitadas. Contrato de desenvolvimento: em que as obrigações de parte a parte são colocadas, bem como expostos claramente os prazos, resultados e objetivos a cumprir. AULA 3 – ATIVIDADES DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO ATIVIDADES BÁSICAS: Entrada (Input) - Envolve a captação e reunião de elementos que ingressam no sistema para serem processados. Ação de capturar/coletar dados dentro da organização ou de seu ambiente externo. Ex: matéria prima. Processamento - Ação de converter dados de forma significativa, mais útil e apropriada (informação). Saída (Output)- A transferência da informação processada para pessoas ou atividades onde será usada. Armazenamento- É a atividade na qual os dados e informações são guardados de forma organizada para uso posterior. Os dados armazenados são organizados em campos, registros, arquivos e banco de dados. ELEMENTOS LÓGICOS DE DADOS - São métodos de organizar os dados armazenados em sistemas de informação. Campo – Grupamento de caracteres que apresenta uma característica. Ex: Campo de endereço de um funcionário. Registros – Coleção de campos inter-relacionados. Ex: Folha de pagamento. Arquivo - Coleção de campos inter-relacionados. Ex: Arquivo de Folha de pagamento. Banco de dados- Coleção integrada de arquivos ou registros inter-relacionados. Ex: O banco de dados contém arquivo de folha de pagamento, dados cadastrais, etc. Controle- A função de controle faz os ajustes necessários aos componentes de entrada e processamento de um sistema para garantir que seja alcançada a produção adequada. Ex: Um sistema de informação deve produzir um feedback, ser monitorado e avaliado para determinar se está se dirigindo à realização de sua meta. Feedback (realimentação)- É a saída que retorna aos membros apropriados da organização pra ajudá-los a avaliar ou corrigir o estágio de entrada. Ex: Realocação de funcionários após avaliar seu desempenho em determinada área. SISTEMA DE INFO. BASEADOS EM COMPUTADOR (SIBC)- Um SIBC usa tecnologia de computador para executar parte das funções de processamento de um sistema de informação e também algumas das funções de entrada e de saída. AULA 4 – FUNÇÕES E APLICAÇÕES DE SISTEMAS DA INFO. E SUAS TENDÊNCIAS. SISTEMA DE INFO. NAS EMPRESAS - As razões fundamentais para a aplicação de TI nas empresas, dentre outras, são: maior segurança, melhores serviços, maior eficiência e eficácia, despesas reduzidas e aperfeiçoamento no controle e na tomada de decisões. SUPORTE DE SESUS PROCESSOS E OPERAÇÕES - Os Sistemas de Informação computadorizados dão suportes às operações das organizações através dos registros das diversas atividades. Ex: registros de compras do cliente, acompanhamento do estoque, pagamento de funcionários, etc. SUPORTE NA TOMADA DE DECISÃO DE GERENTES E FUNCIONÁRIOS - Os sistemas de informação também auxiliam os gerentes e outros profissionais da empresa a tomarem as melhoresdecisões e tentar obter vantagem competitiva. SUPORTE EM ESTRATÉGIAS EM BUSCA DE VANTAGEM COMPETITIVA - A obtenção de vantagem requer o uso inovador da tecnologia de informação, que pode auxiliar no fornecimento de produtos e serviços diferenciados que possibilitam a empresa sobressair sobre as demais no mercado. SISTEMAS DE APOIO ÀS OPERAÇÕES: Processamento de transações - Os dados das transações podem ser acumulados durante certo tempo e periodicamente processados (lotes) ou os dados são processados imediatamente depois da ocorrência de uma transação. Os sistemas de controle de processos- Monitoram e controlam processos físicos. Sistemas colaborativos- Aumentam as comunicações e produtividade de equipes ou grupos de trabalho. SISTEMAS DE APOIO GERENCIAL- Os Sistemas de Informação utilizados para o aperfeiçoamento contínuo, isto é, a busca constante de modos de aperfeiçoar os processos ou tarefas empresariais para adicionar mais valor aos produtos e serviços. CLASSIFICAÇÃO DOS SISTEMAS DE INFO: Sistemas Especialistas- São sistemas baseados no conhecimento e fornecem conselho especializado. Sistemas Gerenciamento do Conhecimento- São sistemas baseados no conhecimento e apoiam a criação, organização e disseminação de conhecimento empresarial aos funcionários e gerentes. Sistemas de Informação Empresarial- São sistemas que focam aplicações operacionais e gerenciais em apoio a outras funções básicas de negócio, como contabilidade ou marketing, etc. Sistemas de Informação Estratégica- Aplicam a TI aos produtos, serviços e processos de negócios no intuito de obter vantagem estratégica sobre seus concorrentes. INTER-RELAÇÃO SISTÊMICA NAS ORGANIZAÇÕES: TENDÊNCIA: é toda ferramenta que aumenta a transparência de uso que o ser humano adquire ao incorporar esta tecnologia associada à concepção estética que a sociedade que vivencia a tecnologia aceita como belo. AULA 5 – DESAFIOS DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO PROCESSOS DE NEGÓCIOS - Os processos de negócio referem-se à maneira pela qual o trabalho é organizado, coordenado e focado para conduzir um produto ou serviço de valor. São fluxos concretos de trabalho, materiais, informações e conhecimento. Como exemplo de sistemas de informação, podemos citar: O papel estratégico dos sistemas de informação envolve utilizar a tecnologia da informação para desenvolver produtos, serviços e capacidades que confiram à empresa vantagens estratégicas sobre as forças competitivas que ela enfrenta no mercado mundial. ESTRATÉGIAS-CHAVE: Reter clientes e fornecedores- Formar novas e valiosas relações com eles. Isso pode impedir que ambos abandonem uma empresa em favor de suas concorrentes ou intimidem uma empresa quanto à aceitação de relações menos lucrativas. Embutir custos de troca- Clientes ou fornecedores hesitam em pagar os custos de tempo, dinheiro, esforço e incômodo que ocorreriam pela troca por concorrentes da empresa. Erguer barreiras ao ingresso- Aumentar a quantidade de investimento ou a complexidade da tecnologia necessária para competir em um setor ou segmento de mercado pode desencorajar ou retardar a entrada de outras empresas no mercado. Alavancar o investimento em TI- Investindo em Sistemas de Informação avançados e computadorizados para melhorar sua própria eficiência, as empresas conseguem desenvolver novos produtos e serviços que não seriam possíveis sem uma forte capacidade de TI; Intranets e extranets corporativas possibilitam às empresas alavancar seus investimentos anteriores em navegadores de Internet, PCs, servidores e redes cliente/servidor. FINALIDADES DAS APLICAÇÕES DE SISTEMAS DE INFO.- Melhorar o conhecimento do mercado; Aumentar a capacidade de resposta; Aperfeiçoar as comunicações; Melhorar a seleção estratégica. DANOS, RISCOS E POSSÍVEIS RESPOSTAS: Danos- Probabilidade de clientes, funcionários, parceiros empresariais ou concorrentes serem afetados por invasões de privacidade, informações imprecisas, conluio, exclusão de facilidades essenciais. Riscos- Probabilidade de ocorrências de ações legais, boicotes dos consumidores, paralisações no trabalho e outras ameaças. Respostas- Os riscos e custos podem ser atenuados por: autorregulação, defesa, educação, código de ética, incentivos e certificação. Como utilizar os sistemas de informação para conquistar vantagem competitiva? As empresas que se sobressaem sobre as outras geralmente apresentam acesso a recursos especiais que as outras não possuem ou são capazes de usar os recursos disponíveis de maneira mais eficiente, devido a ativos de conhecimento e informação superiores. Tipologia dos sistemas de informação em relação ao foco estratégico: O planejamento estratégico é apoiado pelos seguintes sistemas: Sistemas de info. Para executivos (SIE)- Apoio ao processo de planejamento estratégico: agrega dados internos e externos. Sistemas de apoia a decisão (SAD)- Necessidades específicas de decisão: simulação; análise; mudanças ambientais e de abordagem de decisão. Sistemas de info. Gerenciais (SIG)- Informações agregadas, integração de atividades; relatórios e consultas ao BD; análises simples. Sistema de gerência do conhecimento (SGC)- Conhecimento utilizado em modelagens e simulações; especificação de projetos (CAD); base de conhecimento; apoio à fabricação (CAM) Sistema para automação de escritório (SAE)- Gerencia de documentos, agendamento e comunicação. Sistema de processamento de transações (SPT)- Automatização, registro e disponibilização de informação sobre eventos operacionais. Podemos visualizar a correlação entre sistemas e concepção estratégica relacionando-os com a forma de estruturação e as aplicações típicas relacionadas a eles, exemplificado no esquema a seguir: VANTAGEM COMPETITIVA: Barreira de entrada que restringem a oferta: Contratos exclusivos, patentes, são modelos de monopólio. Controle de demanda: Possuir uma marca poderosa; os clientes usam os produtos por causa da qualidade superior ou porque o custo de mudar para o produto concorrente é alto. Economia de escala: Refere-se à utilização de equipamentos e instalações de custo fixo em uma escala de operações mais eficiente. Eficiência de processos: Se conseguir criar processos de serviços e produção mais eficientes, seja com base em uma expertise especial ou por habilidades superiores em implantar novas tecnologias, conseguirá vantagem competitiva. Podemos utilizar o modelo das cinco forças competitivas de Michael Porter para saber se uma empresa conseguirá obter vantagem competitiva: concorrentes tradicionais, novos concorrentes, produtos e serviços substitutos, fornecedores e clientes. Elementos de estratégia de reação a forças impactantes do mercado: 1. Utilizar uma ou a combinação das estratégias genéricas de Porter: Liderança em custo- Use os sistemas de informação para alcançar baixos custos operacionais e menores preços dos que o da concorrência, ao mesmo tempo. Diferenciação- Usando o sistema de informação para criar novos produtos e serviços ou torná-los mais convenientes aos clientes. Foco- Os sistemas de informação apoiam essa estratégia ao produzir dados que permitam técnicas de venda e de marketing afinadas. Buscar crescimento; Estabelecer parcerias inovadoras; Incorporar novas tecnologias; Buscar melhoria da eficiência interna; Incorporar abordagens orientadas para o cliente: CRM. CRM - É a abordagem organizacional para entender e influenciar o comportamento dos clientes, através de uma comunicação expressiva voltada para aprimorar a busca, reconquista, fidelidade e lucratividade dos clientes. É classificado da seguinte maneira: CRM Operacional – Centro de atendimento, Automação da força de vendas, Serviços ao consumidor, Gestão de campanha, Web comércio eletrônico. CRM Analítico- Modelagem de comportamento, Análise de campanha, Análise de serviços de qualidade, Avaliação do consumidor, Segmento de perfis, análise de necessidades, Análise de lucratividade, Análise de vendas, Análise de comportamento de chamadas e Personalização. USO ESTRATÉGICO DOS SI: Ligação da organizaçãoa clientes/fornecedores; Integração mais efetiva do uso da informação; Desenvolvimento, produção, comercialização e distribuição de novos e melhores produtos; Fornecimento de informação para apoiar o desenvolvimento e implementação de estratégias. AULA 6 – SISTEMAS DE APOIO AS DECISÕES ORGANIZACIONAIS SISTEMA DE APOIO GERENCIAL- Fornecem informações e suporte para a tomada de decisão em nível gerencial. Podem ser utilizados na tomada de decisão estratégica, tática e operacional. E-BUSINESS- Em termos organizacionais pode ser entendido como as relações sistêmicas que ocorrem em uma empresa e que produzem interdependência na própria organização ou com outros sistemas que orbitam no ambiente, notadamente de outras empresas. Este conjunto de inter-relações podem compor uma infraestrutura perceptível do e-business. TOMADA DE DECISÃO- A tomada de decisão envolve elementos de risco e incerteza quanto ao resultado. O risco da decisão refere-se ao risco inerente à própria decisão. O risco de estimativa refere-se ao risco inerente ao processo de avaliação. É dividida em 3 fases: Inteligência, Projeto e Escolha. TENDÊNCIAS DE APOIO À DECISÃO NO SISTEMA E-BUSINESS- O Comércio eletrônico (e-commerce), formato de e-business mais difundido, está ampliando o uso e as expectativas de apoio à decisão e à informação; Os diversos dispositivos de acesso integrados com software de apoio à decisão e Sistemas de Informações Executivas (SAD/SIE) tornaram o apoio à decisão disponível a todos os níveis hierárquicos da organização; Podemos identificar alguns tipos de SI que visam atingir diversos níveis distintos de tomada de decisão, autoridade e responsabilidade: Sistemas de Informação Gerencial (SIG); Sistemas de Apoio à Decisão (SAD); Sistemas de Info. Executiva (SIE). Vejamos um exemplo de visão, tomando como base a estrutura de SI voltada para finanças: Sistemas de informações gerenciais – SIG- Os SIG fornecem produtos de informação aos tomadores de decisão, muitas vezes gerentes administrativos, que auxiliam-nos em parte de suas necessidades de tomada de decisão do dia a dia. O SIG permitem aos executivos das organizações obter algumas vantagens com o uso desses sistemas, tais como: O envolvimento da alta e média administração; O incremento de competência gerencial por parte das pessoas envolvidas; O uso de planos mestre na implantação das ações e sua manutenção em uso contínuo; Foco no fator humano da empresa; Melhoria na habilidade dos executivos da empresa em tomar decisões, melhorando qualitativamente a informação. Em uma organização podemos ter um conjunto de SIG que integrados, representam o sistema de informações gerenciais corporativo da organização, como: SIG Contábil, SIG Produção, SIG Material, SIG RH, P&D, Marketing, etc. Ex de relatórios: Relatórios periódicos programados- São informações fornecidas em uma base regular. Ex: Demonstrativos financeiros mensais. Relatórios de exceção- São informações excepcionais. Informações e resposta por solicitação- As informações encontram-se disponíveis sempre que um gerente as requisita. Relatórios em pilha- As informações são empilhadas na estação de trabalho. Exemplo: Utilização de software de transmissão em rede para transmitirem os relatórios. Um SIG produz relatórios rotineiros e resumidos: programado (diário, semanal, mensal); sob solicitação; de exceção(situação incomum). SISTEMAS DE APOIO À DECISÃO (SAD)- São Sistemas de Informações ou modelos analíticos projetados para ajudar gerentes e profissionais a tomarem decisões mais eficazes. Os SAD fornecem informações de apoio à decisão, congregando dados recebidos de outros sistemas, incluindo os SIGs. São utilizados em todos os níveis de administração porque os gerentes de qualquer nível (operacional, tático ou estratégico) podem se defrontar com problemas menos estruturados e rotineiros. São sistemas interativos sob controle do usuário e que oferecem dados e modelos para a solução de problemas semiestruturados ou não estruturados; utiliza ferramentas de análise e modelagem sofisticada; e fornecem respostas interativas para questões não rotineiras. Arquitetura funcional do SAD- Os Elementos da Arquitetura Funcional de um SAD são o SGBD e o BD. SGBD- Composto de: Um conjunto de dados; Recursos para obtenção de dados; e Recursos para tratamento de dados; O SGBD num SAD deve ser capaz de: Obter dados de fontes diversas para contribuir no processo de tomada de decisões. ITENS QUE COMPÕEM A ARQUITETURA DO SAD: SGM e o BDM Bancos de Modelos- Permite que o SAD seja ligado a outros sistemas, inclusive um SIT ou subsistemas de função específica. Acesso a outros sistemas computacionais- Permite que o SAD seja ligado a outros sistemas, inclusive um SIT ou subsistemas de função específica. Acesso a banco de dados externos- Propicia que o SAD percorra vastos volumes de informação contidas em BD corporativos, permitindo a recuperação de informações sobre estoques, pessoal, produção, finanças etc. Gerenciador de diálogo- A interface com o usuário, chamada de Gerenciador de Diálogo, possibilita que os tomadores de decisão acessem e manipulem com facilidade o SAD. Trata a interação entre o sistema e o usuário. MODELAGEM ANALÍTICA DO SAD: Análise do tipo “e..se..”- Observar comportamento. Análise de Sensibilidade- Observar de que forma a alteração em uma variável afeta as demais. Análise de busca de metas- Realizar repetidas alterações em uma variável. Análise de otimização- Encontrar o valor ótimo para determinadas variáveis. DATAWAREHOUSE (DW)- consiste em um processo que integra os dados corporativos de uma empresa em um único repositório, onde pode-se facilmente executar consultas, gerar relatórios e fazer análises; AULA 7 – NOVAS TECNOLOGIAS DE SISTEMAS DE NEGÓCIOS SISTEMAS DE APOIO GERENCIAL- Ao incorporarmos tecnologia de Sistemas de Informações aos processos, ampliamos a capacidade de tomada de decisão, seja pela inserção de decisões programadas baseadas em sistemas ou em ampliação de acesso a dados/informações que permitem geração de cognição aos tomadores de decisão. Quando buscamos Sistemas Especialistas e sistemas baseados em conhecimento, procuramos ampliar o conceito de decisões programadas e possibilitar que conhecimentos sejam armazenados nos computadores. ESPECIALISTA- Alguém que detém uma parcela de conhecimento com maior profundidade do que outros que interagem em um sistema social. SISTEMA ESPECIALISTA (SE)- é a aplicação da Inteligência Artificial (IA), representada por softwares que simulam o comportamento de um especialista para a solução de problemas. ESTRUTURA DE SE: Base de conhecimento- Consiste na parcela de um Sistema Especialista em que encontramos o domínio do conhecimento. O objetivo é transformar o conhecimento tácito do especialista em uma base codificável de conhecimento, através de regras estabelecidas. Memória de Trabalho- Local onde se encontram os fatos de um problema que são inseridos após uma sessão de coleta. Nesta memória de trabalho, as informações que foram inseridas sobre o problema ocorrem de duas formas: 1. O próprio usuário as fornece; 2. O sistema as obtém por um processo de inferência de outros dados já existentes nele. Toda informação obtida durante uma consulta é frequentemente chamada de contexto da sessão. Motor de interferência- Consiste no centro de processamento de um SE, onde podemos observar os fatos contidos na memória de trabalho sendo comparados com os conhecimentos de domínio registrados na base e que são utilizados para gerar as informações desejadas. Características: O M.I. sempre utiliza o conteúdo da memória de trabalho e o conhecimento de domínio para gerar uma nova informação; O M.I procura as regras para que as suas premissas e as informações já contidas na memória de trabalho sejam perfeitamente ajustadas; Uma vez identificado um ajuste, o M.I. adiciona-o à regra na memória de trabalho e continua seu processamento. Funcionamento- Quando as premissas já pertencem à memória de trabalho, aplicamos a regra e suas conclusões. Casoisso não ocorra, passa-se à próxima regra. Quando um objetivo for atingido ou mais nenhuma regra for aplicável, encerra-se o processo. Esse mecanismo é auto dependente, ou seja, com a primeira escolha de regra, as demais possuirão dependência estrutural entre si. POTENCIAIS BENFÍCIOS- Rapidez em tomadas de decisão cujos dados estão na BC; Liberação do homem para atividades cognitivas mais complexas; Economia de custos totais nos macroprocessos. POSSÍVEIS LIMITAÇÕES- Dificuldade de estabelecer de forma completa as regras em processos complexos; Dependência de uma boa rede de indicadores de controle para correções “real time”; Dificuldade de diagnóstico de variações de problemas quando uma nova situação é apresentada. CARACTERÍSTICAS - Permite identificar questões de relevância do problema; Possibilita rapidez na resolução de problemas complexos; Indica de forma explícita o resultado; Permite a aprendizagem contínua do conhecimento; Identifica os pontos de aplicação de exceções. SISTEMAS ESPECIALISTAS- Um indivíduo especialista também possui componentes probabilísticos e elevado custo de manutenção, muitas vezes apresentando alguns aspectos como: É um recurso humano de elevado custo; Temos dificuldade de encontrá-lo no mercado; Nem sempre está disponível; Pode apresentar elementos típicos do comportamento humano como passionalidade;Sua existência é limitada no tempo pelo ciclo de vida do ser humano. Relação entre Sistema Especialista e Sistema Baseado em conhecimento: ciclo de vida de SBC: Como Construir uma base de conhecimento? Em um primeiro nível, busca-se a aquisição deste conhecimento, ou no ambiente ou por produção própria de conhecimento (P&D). Em um segundo nível, formalizando o modelo lógico de arquitetura. Em um terceiro nível, implementando em máquina a estrutura lógica formalizada no nível anterior. Como identificar o conhecimento? A identificação do conhecimento deve: Descrever o seu domínio, seus termos-chave e as referências relacionadas; Identificar as entradas e saídas pela análise de funcionalidade. Aquisição de conhecimento- Mais importante fase de um ciclo de vida em um SBC; O Conhecimento depois de adquirido (transformação de tácito em explícito). Acompanha todo o ciclo de vida do sistema. Interação entre o especialista e o desenvolvedor- A Interação entre o especialista e o desenvolvedor envolve alguns cuidados: Linearização dos diversos conhecimentos percebidos por ambos; Verbalização do conhecimento tácito para sua captura em sistema; Quanto mais especializado, mais complexo é o conhecimento; O especialista precisa detalhar muito bem o que deseja transferir; Limitações à transferência quando ambos não compartilham de forma fluente a mesma língua; Complexidade ampliada se precisarmos interagir com mais de um especialista em um determinado conhecimento. Métodos e técnicas para a transferência de conhecimento- Alguns métodos e técnicas que podem ser utilizados para efetuar a transferência de conhecimento: Entrevistas; Observações; Análises de procedimentos. Objetivo das diversas técnicas- Representar o conhecimento, a ser adquirido, do especialista pelo sistema de uma forma inteligível. Riscos específicos de sistemas de informação: Podemos notar que esta questão não é uma mera relação de efeitos maléficos, mas uma mudança de padrão que impacta a cultura organizacional como um todo e tanto pode trazer bons como maus efeitos. Podemos, assim, criticamente focar nas seguintes áreas de impacto: Individualidade- Os sistemas podem se tornar muito impessoais, desumanizando e despersonalizando as atividades. O indivíduo entende isso como uma perda de identidade. O que podemos fazer para minimizar isso? Integrar redes sociais para a interação do grupo no sistema; Incorporar tecnologias de conectividade, facilitando esta interação. Privacidade- Medidas de privacidade: Spamming: Coibir o envio indiscriminado de e-mail não solicitado para muitos usuários. Flaming: Coibir a prática de enviar mensagens com conteúdo extremamente crítico ou detrativo. Monitoração pelo computador- Devemos monitorar o trabalho e não os indivíduos; É necessário transparência no monitoramento. Todos devem saber o que está sendo monitorado de forma clara; Deve-se perceber que o monitoramento gera tensão, mesmo quando conhecido e claramente disseminado, e isso afeta a performance do indivíduo no grupo; Ele também potencializa síndromes de estresse. Crime com o uso de Sistema de Informação- Coibir Hacking, Phrising, Cracking, tanto em relação ao acesso à empresa quanto à utilização dos recursos de TI da organização para realizá-los. Condições de Trabalho- Promover o sistema como um modelo de adaptação da máquina ao homem, fazendo a ferramenta se comportar como extensão do ser humano e não o contrário. AULA 8- SISTEMAS DE COMÉRCIO ELETRÔNICO E-COMERCE- Ele integra tecnologias, aplicações e procedimentos de negociação que permitem a transação online de bens e serviços entre entidades (governos, sociedades e empresas). Quando surgiu, significava a facilitação de transações comerciais eletrônicas, através da utilização de tecnologias como Eletronic Data Interchange (EDI) e Eletronic Funds Transfer (EFT) que permitiam, por exemplo, o envio de documentos comerciais (ordem de compras). Hoje, o Comércio Eletrônico permite o aumento da competitividade, uma vez que aproxima fornecedores e clientes. O Comércio Eletrônico e seus benefícios: Para o cliente, geralmente, o benefício é o aumento da qualidade de serviço. Características Gerais: Ampliação do alcance; Informações em tempo real (online); Transações de compra e venda via web; Facilidade de comunicação (e-mail sobre as transações); Geração de renda com a utilização de sites. O e-commerce pode ser realizado: Entre organizações (B2B); Entre organizações e indivíduos (B2C); Entre indivíduos (C2C). Benefícios para os Consumidores: Conveniência e comodidade na transação; Facilidade na comparação entre produtos; Grande oferta de bens e serviços; Uso das ofertas online para negociar no mundo real; Tempo de entrega reduzido para produtos digitais; Compartilhar de informações com outros consumidores. Benefícios para as Empresas: Redução de custos operacionais; Aumento da satisfação dos clientes; Gestão e manipulação de dados mais eficiente; Potencial aumento de vendas; Relação direta com consumidores; Monitoramento de preferências do consumidor. Riscos do Comércio Eletrônico: Resistência do consumidor; Quebra de sigilo (segurança); Realização de Transações fraudulentas; Quebra de privacidade; Compras sem verificação do produto “in loco”; Maior competição; Dificuldade com devoluções. Principais barreiras e os principais desafios na implantação do comércio eletrônico: Barreiras Tecnológicas- A disponibilidade da tecnologia (relacionada ao acesso e ao custo da tecnologia); A sua facilidade de uso (relacionada à evolução das interfaces de comunicação com os usuários). Barreiras Culturais- Dentre os diversos fatores que podem configurar barreiras, podemos citar a língua e as peculiaridades culturais, uma vez que podem dificultar a ampla disseminação de transações comerciais online em nível global. Barreiras Estruturais- Para a consolidação do Comércio Eletrônico, é necessária a garantia da realização de transações a custo compatível com as formas tradicionais de negociação. Barreiras Organizacionais- A definição clara de uma estratégia de negócios deve existir, para integrar a nova tecnologia à organização, pois a introdução de sistemas de Comércio Eletrônico pode implicar na necessidade de se redefinir alguns processos organizacionais de forma a integrá-los aos sistemas com que os consumidores interagem. TIPOS DE COMÉRCIO ELETRÔNICO: B2B (Business to Business) (Empresa e Empresa)- O B2B é uma transação online realizada entre empresas que recorrem ao intercâmbio eletrônico de dados (EDI) para a troca de documentos de transações comerciais com seus clientes e fornecedores. C2C- São transações online realizadas entre pessoas físicas, por meiode uma plataforma eletrônica na Internet, e intermediada por uma empresa que oferece a infraestrutura tecnológica e administrativa. (Mercado Livre). B2C (Business to Consumer) (Empresa e Consumidor)- As empresas desenvolvem ambientes de mercado eletrônico para atrair e vender produtos e serviços aos seus consumidores. Neste tipo de comércio as vantagens pela rede são potencializadas. Como, por exemplo, a redução do valor do produto com a diminuição dos custos envolvido. (Submarino). O Governo Eletrônico (eGOV)- eGOV é o nome dado ao processo crescente de informatização das funções do governo, caracterizando-se por soluções que facilitam o intercâmbio de informações do governo com outras esferas (federal, estadual, municipal), outros poderes (legislativo e judiciário), com empresas, com o cidadão, com o terceiro setor e em sua administração interna, visando a prestação de serviços com maior rapidez e eficiência. G2G (Governo e Governo)- Nome dado às relações internas do governo ou com outros órgãos e esferas. Ex: Governo Federal. O Portal permite relações entre os ministérios e os órgãos federais. G2C (Governo e Cidadãos)- Referente às relações entre o governo e o cidadão, principalmente, à prestação de serviços. Ex: Detran. G2G (Governo e Empresa)- É o nome dado às relações do governo com empresas. FUNDAMENTOS DO COMÉRCIO ELETRÔNICO- Segurança, Suporte, Marketing, Desenvolvimento, Propaganda, Criptografia, Negociação, Moedas, Vendas, Pagamentos Eletrônicos e Pesquisa. Confiança mútua e acesso seguro entre as partes em uma transação de Comércio Eletrônico são requisitos essenciais. É necessário que usuários sejam reconhecidos, acessos sejam controlados e a segurança seja máxima. HACKING- são “ladrões cibernéticos” que têm em suas mãos poderosas ferramentas que descobrem fraquezas em programas em um website e as utilizam para o roubo de senhas ou para acessos não autorizados. AULA 9 – SISTEMA DO E-COMMERCE II Meios de Pagamento do E-Commerce- Cartão de Crédito, Boleto Bancário e TEF (Transferência Eletrônica de Fundos). A TEF permite que um usuário efetue, por exemplo, pagamentos a um estabelecimento comercial, por meio da troca de mensagens eletrônicas, usando computadores PDV (Ponto de Venda) e cartões magnéticos, sem a necessidade do uso de papel moeda, cheque ou qualquer outro meio físico. Cabe ressaltar que a transação é realizada por intermédio de uma instituição autorizadora. Nesta sistemática, o usuário digita a sua senha bancária em conexão segura com o banco que autoriza ou não a transferência do valor da operação para a conta da loja virtual. Uma vez aprovada a operação, a compra é finalizada. Uma das principais vantagens da TEF é o fato de ser um meio de pagamento rápido e geralmente seguro e tende a ser cada vez mais utilizado. A TEF necessita de basicamente três componentes para seu funcionamento, conforme apresentado no esquema abaixo: Modalidades de TEF: TEF Discada (dependente somente de uma linha telefônica comum)- Devido principalmente ao custo reduzido em relação ao meio de comunicação utilizado, esta modalidade é a mais utilizada pelos estabelecimentos comerciais do Brasil. Esta categoria de TEF realiza transações em tempo médio superior em relação à TEF Dedicada, visto que a conexão com o servidor remoto (host) utiliza a placa de fax-modem do computador do caixa para uma conexão discada. TEF Dedicada (depende de contratação de uma linha dedicada à transferência de dados)- Com a utilização da TEF Dedicada, mantém-se, permanentemente e através de uma linha privada exclusiva, uma conexão direta com a instituição autorizadora. Devido a esta conexão direta e exclusiva, as transações são, a qualquer tempo, tratadas mais rapidamente que na TEF Discada. Outra vantagem dessa solução deve-se ao fato de que um único servidor pode tratar diversas transações, geradas em diferentes PDVs, simultaneamente, proporcionando agilidade e rapidez no tráfego das informações. Esta solução é indicada para empresas com grandes volumes de transações e, principalmente, para grandes cadeias de lojas (com mesmo CNPJ), possibilitando um único Concentrador TEF. TEF IP (canal direto com a operadora através do protocolo IP)- A modalidade TEF IP é destinada a estabelecimentos que possuam alto fluxo de transações e que, portanto, não podem ser atendidos por outra modalidade de TEF. Nesta modalidade de TEF, através de um protocolo IP, operando nas modalidades ADSL/DSL e GPRS, mantém-se um canal direto com as operadoras de cartões, o que proporciona agilidade e rapidez no tráfego das informações. Uma das grandes vantagens dessa solução é não necessitar de servidores dedicados, uma vez que pode ser utilizado o próprio micro do caixa como servidor, ao mesmo tempo em que opera como PDV. Além disso, pode ser utilizada qualquer outra máquina da rede da loja, o que proporciona maior economia em equipamentos. Porém, é limitado a cinco caixas PDV por servidor. O caixa PDV cliente inicia a operação de pagamento em cartão, fornecendo ao servidor o valor da transação e senha. Este por sua vez efetua todo o processamento requerido pela rede adquirente, gerando ao final a imagem do comprovante a ser vinculado ao cupom fiscal, enviando à automação comercial para impressão. Transferência Eletrônica de Fundos – Benefícios: Concordância com a Legislação- Evita eventuais contratempos no caso de uma fiscalização. Serviços Incluídos - Consulta de dados, documentos e informações cadastrais, consulta de cheques, de fichas de crédito, além do correspondente bancário que permite a realização de depósitos, saques, pagamentos de contas e outras transações bancárias no próprio estabelecimento comercial, gerando assim novos atrativos para a empresa. Sistemas de Pagamentos Brasileiro (SPB): Tem como função básica permitir a movimentação financeira via meio eletrônico, entre os diversos agentes econômicos do mercado brasileiro. Isso é feito através de um conjunto de procedimentos, regras, instrumentos e operações integrados, visando maior proteção contra rombos ou quebra em cadeia de instituições financeiras. Sistema de Transferência de Reservas (STR)- Operado pelo Banco Central do Brasil (BACEN), o STR é um sistema de transferência de fundos com base em ordens de crédito, em que somente o titular da conta a ser debitada pode emitir a respectiva ordem de transferência. É um sistema com liquidação bruta em tempo real (LBTR). Rede do Sistema Financeiro Nacional (RSFN)- É caracterizada por uma estrutura de comunicação de dados por meio de tecnologia de rede, visa suportar o tráfego de mensagens entre: As instituições financeiras titulares de conta de reservas bancárias; As câmaras e os prestadores de serviços de compensação e de liquidação; A Secretaria do Tesouro Nacional; O Banco Central, no âmbito do Sistema de Pagamentos Brasileiro. Transferência Interbancária- É a remessa de recursos financeiros entre Instituições financeiras, de acordo com as normas do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB). A Transferência Eletrônica Disponível (TED) é o mecanismo de transferência de recursos que permite maior agilidade e segurança às transações interbancárias. DOC ou Documento de Crédito- Transita pelo Serviço de Compensação de Cheques e Outros Papéis (Compe) e leva um dia útil para ser compensado, de forma que o recebedor somente tem a informação do crédito no dia útil seguinte à sua emissão pelo pagador. Câmara Interbancária de Pagamentos (CIP)- Com a finalidade de realizar o registro, a compensação e a liquidação eletrônica das transferências de recursos de clientes e de instituições financeiras, sob o controle dos maiores bancos brasileiros, a Câmara Interbancária de Pagamentos (CIP) contribui para a redução dos custos financeiros e operacionais das instituições envolvidas. Conceito de segurança em transações eletrônicas: Preocupações com pagamentos eletrônicos- A natureza eletrônica quase anônima das transações que ocorrem entre os sistemas de computadores em rede de compradores e vendedores. A complexidade do pagamentono Comércio Eletrônico devido à variedade de alternativas de débito e crédito, e instituições financeiras e intermediários que podem participar do processo. A existência de grande número de diferentes sistemas eletrônicos de pagamento. A existência de grande número de diferentes sistemas eletrônicos de pagamento. Medidas essenciais de segurança- Criptografar (codificar e embaralhar) os dados que vão do cliente ao comerciante. Criptografar os dados que vão do cliente para a empresa que autoriza a transação por meio do cartão de crédito. Conseguir as informações confidenciais offline. Funcionamento dos sistemas seguros de comunicação: Autenticidade- Reside no fato das partes de uma comunicação terem a certeza de que estão trocando informações com a entidade correta. Integridade- É o fato de a mensagem transmitida chegar até o seu receptor de forma íntegra, isto é, sem erros ou modificações indevidas. Confidencialidade- É a garantia de que apenas as partes envolvidas na comunicação têm acesso às informações trocadas. De outra forma, diz-se que a informação não pode ser interceptada por terceiros, ou pelo menos não pode ser entendida quando interceptada. MÉTODOS DE SEGURANÇA: Criptografia- é o mecanismo básico para se prover segurança em uma rede de computadores. É a criptografia que fornece as ferramentas básicas para satisfazer os requisitos de autenticidade, integridade e confidencialidade exigidos. Protocolo SSL- As funções disponibilizadas pelo Protocolo SSL permitem o alcance da autenticidade, da integridade e da confidencialidade, uma vez que utiliza a criptografia para implementar a segurança utilizando: Autenticação através da utilização de certificados; Algoritmos de troca de chaves de sessão; Cifração; Verificação de integridade. Firewall - Um sistema firewall é configurado especificamente para proteger um site de protocolos e serviços danosos. O que um Firewall pode fazer? Forçar a política de segurança; Registrar todo tráfego; Limitar riscos; Ser um foco de decisões. Certificado Digital- é um conjunto de bits que identifica o seu titular. Algumas aplicações de software utilizam este conjunto de bits para comprovar a sua identidade perante outra pessoa ou máquina. Normalmente contém as seguintes informações: Chave pública; Nome e endereço de e-mail; Data de validade da chave pública; Identificação da Autoridade Certificadora; Número de série do Certificado Digital; Assinatura digital da Autoridade Certificadora (CA). ASSINATURA BIOMÉTRICA: Os sistemas de assinatura biométrica utilizam as características físicas dos usuários para a verificação da identidade. ASSINATURA CODIFICADA: A tecnologia dos sistemas codificados anexa um assinatura exclusiva (Certificado Digital) a um documento ou transação, liberando o acesso ao documento ou transação somente a quem possui um código específico. Esta verificação se dá através de uma Autoridade de Certificação que pode estar dentro ou fora da organização. Aplicações do Comércio Eletrônico: Aplicação Pronta- São aplicações padrões utilizadas por milhares de clientes, em que apenas são feitos alguns ajustes de acordo com a necessidade de cada cliente. Aplicação Personalizada- São aplicações feitas “sob medida”, de acordo com as especificidades da empresa. O custo e o tempo de desenvolvimento são superiores ao custo e tempo de implantação das aplicações prontas. AULA 10 – CONCEITO DE GOVERNANÇA EM TI NAS ORGANIZAÇÕES GOVERNANÇA- Governança de TI é uma das vertentes da Governança Corporativa. O conceito de governança pode ser definida como o conjunto de relações entre a administração de uma empresa e seus stakeholders. Governança de TI corresponde às estruturas de relacionamentos e processos necessários à direção e controle da organização no alcance de seus objetivos, ou seja, busca garantir que a Tecnologia da Informação suporte a estratégia da organização de forma que seus objetivos assumam o seu valor máximo. Quando falamos em governança, logo pensamos em nomes ou melhores práticas, tais como: CobiT - Objetivos de Controle para Informações e Tecnologias relacionadas, é um conjunto de estruturas e orientações (framework) focado na Governança Corporativa e na necessidade de constituição de controles de melhorias nas empresas, sendo um guia para a gestão de TI, abrangendo diretrizes de gerenciamento, objetivo de controle e diretrizes de auditoria (COBIT, 2005). Foi desenvolvido pela Fundação ISACA e é mantido pelo Instituto de Governança de TI (ITGI), funciona como uma entidade de padronização e estabelece métodos documentados para nortear a área de tecnologia das empresas, incluindo qualidade de software, níveis de maturidade e segurança da informação. Os cinco focos da governança de TI segundo CobiT são: Alinhamento Estratégico- Se fará por meio de bom planejamento das ações de TI, tendo como base o alinhamento das operações de TI com as operações da organização, com a definição, manutenção e validação da proposta de valor de TI. Entrega de Valor- O foco recai na execução da proposta de valor de TI, de forma a garantir a entrega dos benefícios previstos na estratégia da organização. Gestão de Risco- É importante realizar um mapeamento dos riscos e ter planos para mitigá-los, através do gerenciamento de riscos nas atividades da companhia. Gestão de Recursos- O foco recai na melhor utilização dos investimentos e no apropriado gerenciamento dos recursos críticos de TI, tais como: aplicativos, informações, infraestrutura e pessoas. Processos como Gestão de Capacidade, Gestão de pessoas e fornecedores procuram atender esta área de foco. Mensuração de Desempenho- Segundo CobiT 4.0 (2005), os processos de TI são definidos e classificados em quatro domínios: > Planejamento e Organização: trata de vários processos, entre eles, a definição da estratégia de TI, arquitetura da informação, direcionamento tecnológico, investimento e riscos, visando definir as questões estratégicas ligadas ao uso da TI em uma organização. >Aquisição e Implementação: conforme as diretivas estratégicas e de projeto pré-definidos no Plano Estratégico de Informática da empresa (ou Plano Diretor de Informática), são definidas as questões de implementação da TI, através de processos como, identificação de soluções automatizadas, aquisição e manutenção de sistemas, e outros. >Entrega e Suporte: o momento destes domínios é após a ativação de um serviço e sua entrega ao cliente, que pode operar ou utilizar os serviços da empresa para operação terceirizada, uma vez que se definem as questões operacionais ligadas ao uso da TI para atendimento aos serviços aos clientes, manutenção e garantias ligadas a estes serviços, através de processos gerência de fornecedores, garantias de desempenho, continuidade e segurança de sistemas, treinamento de usuários, gerência de dados e outros. >Monitoração: neste domínio são definidas questões de auditoria e acompanhamento dos serviços de TI, através da validação da eficiência dos processos e evolução dos mesmos em termos de desempenho e automação. Processos como supervisão das atividades dos outros processos, coleta e análise de dados operacionais e estratégicos para auditoria e para controle da organização pertencem a este domínio. ITIL- é um padrão para gerenciamento de serviços, tendo como foco principal a operação e a gestão da infraestrutura de tecnologia na organização, incluindo todos os assuntos que são importantes no fornecimento dos serviços de TI. O fornecimento de qualidade de serviço aos clientes de TI com custos compatíveis também é um princípio do ITIL. Processos do ITIL: Projeto e Planejamento- Relacionados à criação e melhoria da solução de TI. Implantação- Relacionado à implantação da solução de TI e/ou de negócio, conforme planejado e com o impacto mínimo nos processos de negócio. Operação- Refere-se à operação e à manutenção diária da infraestrutura de TI. Suporte Técnico- Refere-se à estruturação e sustentação de outros processos para garantir os serviços implantados. Principais vantagens da Governançade TI: Alinhamento da estratégia de TI com a do negócio; Aumento da capacidade e agilidade para novos modelos de negócios ou ajustes nos modelos atuais; Explicitação da relação entre aumento nos custos de TI e aumento no valor da informação; Controle dos riscos do negócio; Modelo de Alinhamento Estratégico de TI: O modelo parte do princípio do estudo dos autores da alavancagem da TI para transformar as organizações. O conceito de alinhamento dos autores leva em consideração os ambientes externo e interno, as estratégias de negócios e de TI, as infraestruturas de negócios e de TI e do princípio de formulação e implementação estratégica, sendo baseado em alguns conceitos básicos: Integração Estratégica- É o link entre as estratégias de negócios e a estratégia de TI. Trabalham com a capacidade ou a funcionalidade de TI para modelar e suportar a estratégia de negócios. Integração Funcional- É o elo entre a infraestrutura organizacional e a infraestrutura de TI que deve proporcionar coerência entre os requisitos organizacionais e as expectativas, entregando à organização produtos e serviços de acordo com as necessidades. Portfólio de TI: Pode ser representado como o elo entre a estratégia de negócio, os objetivos e as iniciativas da TI, constituindo-se em um instrumento que visa garantir que somente projetos, serviços e aplicações prioritários sejam executados. Portfólio da perspectiva de TI: Portfólio da perspectiva de negócio: Os objetivos do Portfólio de TI são: Comunicar as prioridades de investimentos de TI da empresa; Mostrar os rEliminar a redundância nas iniciativas de TI; Mostrar os riscos dos de investimentos em TI; Otimizar recursos alocados à TI; Otimizar recursos alocados à TI; Monitorar as iniciativas de TI; Balizar mudanças de prioridades refletidas em TI; Ser o elo entre a estratégia, os objetivos e as iniciativas de TI. Impactos da falta de Portfólio de TI: Resistência em cancelar projetos ou quando novos projetos são iniciados sem foco e objetivos claros; Seleção e priorização de projetos a partir de bases emocionais, uma vez que não existem critérios estratégicos; Aumento no custo de TI (curto prazo); Aumento do time-to-market; e Altas taxas de falhas em produtos e serviços. Melhoria na habilidade dos executivos da empresa em tomar decisões, melhorando qualitativamente a informação;