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RELAÇÕES INTERPESSOAIS 
AULA 3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Profª Elizabeth Nery Sinnott 
 
 
2 
 
CONVERSA INICIAL 
Olá, alunos(as), iniciaremos mais uma aula desta disciplina tão 
interessante e importante para o seu autodesenvolvimento. Trabalharemos 
outros temas sobre nossas relações interpessoais e as possibilidades de 
fortalecermos a própria essência relacionando-nos com o outro. 
Nesse sentido, trataremos da temática das emoções que estão presentes 
no nosso cotidiano, algumas positivas e outras nem tanto, não é mesmo? Além 
disso, trataremos do conteúdo relacionado à inteligência emocional, tema tão 
comentado atualmente. De que forma podemos desenvolver essa inteligência 
para que tenhamos mais satisfação na vida pessoal e profissional? 
Nesta aula, será possível diferenciar tipos de inteligências, inclusive a 
espiritual, entendendo o seu sentido e significado. Ainda, vamos estudar a 
empatia, sua importância nas relações interpessoais e o seu real conceito. Por 
fim, trataremos da relevância da presença da própria essência nas relações 
interpessoais e a ligação disso com o mercado profissional. 
CONTEXTUALIZANDO 
Aluno(a), anteriormente, vimos conceitos importantes relacionados ao 
processo de autoconhecimento, crenças, valores, modelos mentais e os 
impactos disso nas relações interpessoais, tanto no mercado profissional como 
pessoal. 
Nesta aula, vamos dar continuidade a essas reflexões, mas, agora, 
abordaremos temas voltados ao comportamento humano, suas manifestações e 
reações e a maneira como podemos ter resultados mais assertivos e mais 
efetivos nas relações com os demais indivíduos. 
Nesse sentido, trataremos das emoções, os tipos existentes, as formas 
como elas se manifestam, como identificá-las e como entender a importância de 
se fazer a gestão adequada delas. Estudaremos a inteligência emocional e as 
habilidades desse tipo de inteligência, como autoconsciência, autocontrole, 
automotivação, empatia e necessidade de desenvolvermos relações 
interpessoais positivas. 
 
 
 
3 
 
Dando continuidade a isso, conheceremos a inteligência espiritual, que 
não se refere a nenhuma religiosidade, mas, sim, à importância de o indivíduo 
ter consciência da razão de ele estar no mundo, identificando o seu real propósito 
de vida e seus valores. Por fim, refletiremos sobre nossas necessárias 
competências comportamentais no atual mercado profissional. 
Saiba mais 
Para iniciar o contato com os temas desta aula, sugerimos que você 
assista a uma entrevista com Daniel Goleman, que fala sobre inteligência 
emocional. A entrevista pode ser acessada no seguinte link: 
<https://www.youtube.com/watch?v=RfIa_mHWidM>. 
TEMA 1 – EMOÇÕES 
Convido você, aluno(a), a compreender este tema tão importante: as 
emoções. Elas são concebidas ou entendidas como respostas químicas e 
elétricas que percorrem o nosso corpo. Manifestam-se em uma parte diferente 
no nosso organismo para nos proteger e nos preservar. 
Entendemos que a dinâmica das emoções começa a se modificar quando 
comparamos as expressões de uma criança com as de um adulto. A criança traz, 
genuinamente, por meio das suas expressões, o que ela está vivenciando pelas 
emoções. Já o adulto traz esse processo de maneira mais obscura, pois 
sabemos que tudo o que ele viveu e o formou, junto à cultura, impactaram 
diretamente a sua forma de expressar as emoções. Portanto, educação, 
formação e constituição do modelo mental são aspectos extremamente 
significativos na limitação das expressões e das emoções. Esses aspectos 
impactam a espontaneidade. Com eles, aprendemos até mesmo a expressar ou 
não expressar as emoções presentes. 
Ao falarmos sobre proteção e preservação, isso está ligado ao que a 
psicologia trata sobre as emoções que trazemos desde que nascemos, as 
emoções básicas. Quais são as emoções básicas e quais são as suas 
características? 
 
 
4 
 
1.2 Emoções básicas 
 O medo, a alegria, a tristeza e a raiva são considerados emoções 
básicas. Mas quantas emoções existem? Percebemos essa variedade pela 
comunicação não verbal, especificamente pelas expressões faciais. Muitas 
vezes, é necessário falar sobre elas, que estão presentes no rosto do indivíduo. 
Quais emoções são demonstradas em cada expressão facial presente na 
figura a seguir? Veja se você consegue acertar antes de visualizar o gabarito 
após a imagem. 
 
Fonte: Simionato, 2006. 
Podemos visualizar, respectivamente, que o rosto está: 
1. feliz; 
2. enraivecido; 
3. maléfico; 
4. desapontado; 
5. perplexo; 
6. gozador; 
7. desesperado. 
E nas expressões da figura a seguir, quais emoções são reveladas? 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
Fonte: Miguel, 2015. 
Essa imagem nos traz as seguintes emoções: 
a) alegria; 
b) medo; 
c) surpresa; 
d) tristeza; 
e) nojo; 
f) raiva. 
As expressões faciais que revelam as emoções foram estudadas por 
pesquisadores por muitos anos, com o uso de fotos, filmagens etc. Sabemos, 
com isso, que as expressões contêm uma carga genética e também estão 
relacionadas à nossa formação. 
Autores como Simionato (2006) mencionam seis famílias de emoções: 
alegria, surpresa, raiva, tristeza, medo e repugnância. O que as diferencia, 
negativa e positivamente, são características em termos de qualidade ou de 
potência (se a emoção é fraca ou forte). O autor fala especificamente da emoção 
raiva. Para ele, sentir raiva é perfeitamente natural e sadio, e negativo é o modo 
como dirigimos essa emotividade aos outros e a nós mesmos. A característica 
sobre a qual o autor traz mais reflexões é a qualidade. Existem emoções 
positivas ou somente negativas? 
Pesquisadores consideram que a emoção depende do momento em que 
é vivenciada para aparecer e despertar, sem a necessidade de julgamento. 
Porém, eles salientam que, conforme a manifestação da emoção e a forma como 
os sujeitos a direcionam, ela pode se caracterizar como negativa. 
 
 
 
6 
A seguir, é apresentada uma imagem trazida por Simionato (2006), a qual 
ilustra, no círculo central, as emoções consideradas básicas e, na parte externa, 
as suas formas de desvios. 
 
Fonte: Simionato, 2006. 
Conseguimos entender que existem diferentes abordagens de autores 
quanto à quantidade de denominadas emoções básicas, como também de que 
forma elas se caracterizam como emoções mais complexas. Já nos pegamos, 
por exemplo, sentindo várias emoções ao mesmo tempo, não é mesmo? Como 
exemplo, temos a saudade, que se mescla à alegria e à tristeza. Temos, 
também, a conquista. Você já viveu algum momento em que conquistou algo 
bem importante e, por isso, chorou e riu ao mesmo tempo? Isso tudo, é claro, 
depende de cada pessoa, da sua forma de abordar as emoções, o quanto foi 
intenso o momento etc. As emoções podem se misturar dependendo da ocasião. 
Em momentos de decepção, por exemplo, há união de tristeza e surpresa. 
 
 
7 
O autor Daniel Goleman (2011) trata muito bem do tema das emoções 
com o estudo sobre as inteligências. Na década de 1980, muitos estudos e 
descobertas nesse campo ocorreram. O que mais se destaca é a inteligência 
emocional. O autor desenvolve seus estudos sobre essa inteligência e a 
caracteriza como o domínio de alguns aspectos, como a consciência emocional, 
que se trata da capacidade de o indivíduo distinguir e perceber suas emoções, 
e o controle emocional. Esse controle está ligado à forma como o sujeito controla 
seus impulsos e emoções. É possível isso? Podemos pensar que o efetivo 
controle das emoções talvez não seja possível. Porém, podemos ter consciência 
das emoções e controlarmos o comportamento que deveremos ter diante delas, 
não é mesmo? 
Você concorda que esse conteúdo é interessante? Por isso, aluno(a), 
daremos continuidade, no próximo tema, a esse assunto, abordando, agora, a 
inteligência emocional, principalmente quando tratarmos mais especificamente 
dos aspectos que caracterizamessa inteligência, uma condição tão exigida para 
o perfil do profissional no atual mercado de trabalho. 
Leitura obrigatória 
Para que você complemente os conhecimentos sobre o tema, leia o 
capítulo 3 “fortalecendo a sua essência na relação com o outro” (p. 69-74) do 
livro Construindo relacionamentos no contexto organizacional, dos autores 
Czajkowski, Muller e Oliveira, publicado em 2019 pela editora InterSaberes. 
 
Saiba mais 
Assista a este interessante vídeo, intitulado "o que são emoções?", 
disponível no seguinte link: 
<https://www.youtube.com/watch?v=GyFQj64amhY>. 
TEMA 2 – INTELIGÊNCIA EMOCIONAL 
Aluno(a), daremos continuidade à nossa aula resgatando o conteúdo que 
analisamos, de maneira breve, anteriormente. Abordaremos a inteligência 
emocional, um tema tão discutido em vários âmbitos. O que realmente ela 
significa? Qual a sua importância? No mercado profissional e, ainda, no mercado 
pessoal, podemos dizer que ela é extremamente necessária. 
 
 
8 
Vamos entender esse conceito e, em seguida, verificar em que momentos 
podemos estar atentos para identificar se estamos desenvolvendo essa 
inteligência ou não. 
Vários autores consideram que ser inteligente é muito mais do que ter 
domínio de temas ou conteúdos complexos. Muitos afirmam que, para se ter o 
êxito profissional, é necessário entender as próprias emoções e saber lidar com 
elas. Com isso, temos a seguinte reflexão: para ser mais inteligente 
emocionalmente, é viável aprender e se desenvolver? 
O autor Daniel Goleman (2011), o precursor do tema sobre inteligência 
emocional, afirma que somente se conhecermos as emoções conseguiremos ter 
o controle sobre o que sentimos. 
Goleman nasceu nos Estados Unidos, em 1946, e tornou-se bacharel e 
doutor em psicologia pela Universidade de Harvard. Além disso, é escritor e 
jornalista. Na década de 1990, tornou-se um célebre indivíduo no mercado após 
a publicação do livro Inteligência Emocional. 
Muito bem. Após sabermos algumas informações sobre esse autor, 
vamos falar sobre alguns pilares que caracterizam a inteligência estudada por 
ele. 
A aptidão emocional, por exemplo, é decisiva muitas vezes para o 
sucesso pessoal e profissional. Por isso, Goleman (2011) cita algumas 
habilidades necessárias a serem desenvolvidas: algumas competências 
pessoais, outras sociais ou mesmo interpessoais. 
Pesquisas sobre esse tema revelam que o indivíduo que tem facilidade 
nos estudos também necessita ter facilidades na vida, ou seja, precisa saber se 
relacionar com as pessoas, ser empático e entender que o que é importante para 
o outro pode ser muito diferente para si mesmo. Além disso, o sujeito deve saber 
controlar e administrar as ações e as reações diante das adversidades e, com 
isso, identificar quais emoções estão presentes nesses momentos; precisa se 
conhecer cada vez mais, autodesenvolver-se, de forma frequente e contínua, 
para evitar emoções negativas, fazendo a gestão delas e as utilizando a seu 
favor. Elevar o autoconhecimento, fator muito importante para a evolução, 
automotivando-se com o real proposito, é muito necessário e fortalecedor ao 
indivíduo. 
 
 
9 
Goleman (2011) menciona habilidades necessárias para desenvolver a 
inteligência emocional, tais como: autoconsciência, autogestão ou controle 
emocional, automotivação, empatia e relações interpessoais. 
2.1 Autoconsciência 
Primeiramente, vamos falar da autoconsciência. Ela se caracteriza pela 
capacidade de identificar e diferenciar o que o indivíduo sente em relação ao seu 
cotidiano. Goleman (2011) considera a autoconsciência a primeira habilidade, 
pois somente quando o indivíduo conhecer o que pensa, do que gosta, o que 
sente e o que o emociona conseguirá controlar ou administrar as emoções. 
Simionato (2006) afirma que a autoconsciência é a capacidade de o indivíduo ter 
a compreensão das suas emoções e de como elas se desencadeiam. Inclusive, 
é importante perceber quando e como elas aparecem fisiologicamente. Distinguir 
os sentimentos e ampliar o autoconhecimento contribui à identificação do 
propósito do indivíduo. 
2.2 Autogestão ou controle emocional 
Caracteriza-se quando as emoções estão presentes em determinado 
momento, isto é, percebê-las e identificá-las; saber o que se está sentindo. 
Simionato (2006) entende como autogestão a forma como o indivíduo 
controla emoções, impulsos, agressividade e expressão diante de outros 
indivíduos com os quais se relaciona. 
É importante o sujeito estar atento a emoções como raiva, insegurança, 
medo e tristeza e o modo como elas impactam seu cotidiano, se elas dominam 
e afetam os demais âmbitos da vida etc. O importante é que se tenha essa 
consciência e se faça a gestão das emoções, para que se possa administrar o 
próprio comportamento perante elas. 
2.3 Automotivação 
É a forma de o indivíduo identificar o que realmente quer para a sua vida, 
isto é, seu proposito e sua missão de vida. Mas por que isso é necessário? Se 
estamos falando de motivação, qual a ligação disso com o propósito e a missão? 
Convidamos você, aluno(a), a refletir sobre o seu real propósito. O que 
significa isso? Entendemos que missão é a razão de ser, a razão de existir. Qual 
 
 
10 
a maior razão de você vir ao mundo? Isso é bastante profundo, não é mesmo? 
No entanto, essa condição é extremamente importante para que possamos 
entender a inteligência emocional e, especificamente, a automotivação. 
É comum investirmos no estudo. Mas por que isso nos interessa? Isso é 
o que nos motiva, nos impulsiona e nos move em direção a algum lugar; é o que 
nos desperta interesse. Você canaliza, traz uma maior energia às emoções, com 
o objetivo de alcançar as suas metas. Nesse sentido, Simionato (2006) 
demonstra a capacidade de o sujeito saber motivar-se, principalmente quando 
tem uma tendência a administrar as dificuldades e o fracasso com uma visão 
mais otimista. 
2.4 Empatia 
Ouvimos falar de empatia frequentemente, mas será que conhecemos o 
significado dela além do que pensa o senso, que entende o sentimento como a 
capacidade de se colocar no lugar do outro? 
Empatia é dar relevância ao que é importante para o outro. Isso, 
consequentemente, facilita as relações interpessoais. Essa capacidade é uma 
das habilidades que compõem a inteligência emocional. É uma forma de trazer 
harmonia ao relacionamento com o outro, de reconhecer e entender sobre 
emoções, sentimentos, desejos, sonhos e pontos de vista que certamente são 
diferentes entre os indivíduos. 
Sobre as habilidades da empatia e do relacionamento interpessoal, o qual 
será o próximo item a estudarmos, Goleman (2011) argumenta que estão 
voltadas para o pilar das competências sociais. São habilidades que dão suporte 
à sustentabilidade das relações interpessoais. Como o ser humano é um ser 
social, conforme estudamos anteriormente, é importante que ele seja facilitador 
de sua inteligência emocional e a amplie para criar e manter o seu vínculo com 
os demais com quem convive. 
A empatia preza pela sensibilidade em relação à visão de mundo do outro. 
É fortalecer uma conexão da forma que outro pensa e funciona; é compreender 
o que outro pensa e sente; é criar uma sintonia para facilitar cada vez mais os 
encontros. 
Vamos fazer uma reflexão sobre o mundo em que vivemos. Será que 
estamos desenvolvendo a nossa inteligência emocional? Pensando de forma 
coletiva, qual a razão de tantos conflitos, tantas guerras e tantas famílias com 
 
 
11 
dificuldades sérias de aceitação de seus membros? São tantos os descontroles 
das emoções, dos atos e das reações que, muitas vezes, há atitudes 
irreversíveis que ocorrem nas relações seja em âmbito global, pessoal ou 
profissional. 
2.5 Relações Interpessoais 
Por fim, a última habilidade da inteligência emocional refere-se à 
capacidade de o indivíduo facilitar os relacionamentos interpessoais que 
estabelece. 
Essa habilidadese caracteriza pela negociação e flexibilidade diante das 
diversidades, pela gestão dos conflitos existentes e pelo movimento para as 
soluções e facilidade nos processos de comunicação. 
Podemos tratar dessa habilidade relacionando-a, também, à prática 
profissional. O grande interesse das organizações é o de que os indivíduos ali 
inseridos tenham a capacidade de contribuir para um clima organizacional 
positivo, facilitando as relações interpessoais, o desenvolvimento das equipes, o 
processo de liderança e a gestão das pessoas. 
Goleman (2011) trata dessa condição interpessoal com base em alguns 
componentes: 
 Organizar grupos: muito ligada à atuação do líder, uma aptidão que foca 
em desenvolver os indivíduos e em fazer a gestão dos seus esforços. 
 Negociar soluções: realiza uma prática por meio da mediação, fazendo 
a gestão dos possíveis conflitos ou mesmo evitando-os. Foca em 
estabelecer interessantes acordos. 
 Ligação pessoal: ocorre quando o indivíduo estabelece fortemente a 
empatia nas relações, tem reações adequadas às emoções dos 
envolvidos e se preocupa com o que os indivíduos estão pensando e 
sentindo. Nesse caso, o sujeito se interessa pelo nível de satisfação dos 
outros, não somente do seu. 
 Análise social: o sujeito tem uma capacidade de identificar o que os 
indivíduos com os quais ele se relaciona sentem e quais as preocupações 
dessas pessoas. Dessa forma, a análise social tem a facilidade de 
estabelecer relações mais íntimas e fortalecer o vínculo com os 
conhecidos. 
 
 
12 
 
Fonte: More Than Sound, LLC, 2017. 
Essa imagem, trazida pela revista Harvard Business Review, dá 
continuidade às reflexões desenvolvidas acerca dos domínios da inteligência 
emocional. 
Leitura obrigatória 
 Para que você complemente os conhecimentos sobre o tema, leia o 
capítulo 3 “Fortalecendo a sua essência na relação com o outro” (p. 74-79) do 
livro Construindo relacionamentos no contexto organizacional, dos autores 
Czajkowski, Muller e Oliveira, publicado em 2019 pela editora InterSaberes. 
 
Saiba mais 
Assista a este interessante vídeo intitulado "o que é inteligência 
emocional?”, de Pedro Calabrez, disponível no link: 
<https://www.youtube.com/watch?v=zTUIj7FR20Y>. 
TEMA 3 – INTELIGÊNCIA ESPIRITUAL 
Aluno(a), após muitas reflexões relacionadas ao tema anterior, vamos dar 
continuidade a uma outra inteligência: a espiritual. O que é inteligência espiritual? 
Ela está ligada a alguma religião? 
Essa inteligência não está relacionada à religiosidade. Ela foi identificada 
por meio da ciência e trata-se da possibilidade de o indivíduo funcionar 
exercitando a sua percepção mais voltada à intuição e ao seu próprio equilíbrio. 
Essa inteligência está ligada à capacidade de compreensão de algumas práticas 
que são extremamente facilitadoras de conquistas e evolução e libertadoras de 
grandes anseios. Estamos falando de gratidão, perdão, compaixão, 
generosidade, empatia etc. 
 
 
13 
Essa inteligência está muito ligada ao grande sentido de o indivíduo 
estabelecer o seu propósito, a sua missão de vida e os seus valores, ou seja, o 
seu significado no mundo e a sua razão de existir. 
É interessante fazermos o paralelo entre as inteligências e entendermos 
que, além da inteligência intelectual e emocional, existe a capacidade de o 
indivíduo ter cada vez mais consciência do sentido e do significado das suas 
atitudes, entender as suas crenças e questioná-las quanto à eficácia e aos 
resultados que obtém pela prática delas. 
Não relacionamos nem uma religião a essa inteligência, até porque 
existem pessoas ativas religiosamente que não desenvolvem ou não entendem 
o sentido e a importância da busca pelo equilíbrio interior. Dessa forma, a 
inteligência espiritual está mais voltada às condições de o indivíduo ampliar a 
sua visão de mundo e entender que existe a possibilidade de atuar no mundo e 
nas suas relações pessoais e profissionais com mais compaixão, gratidão, 
empatia e generosidade. 
Vamos fazer uma diferenciação das inteligências com as quais estamos 
trabalhando. Segundo o Instituto Brasileiro de Coaching (IBC), temos: 
 Inteligência racional: caracteriza-se por ligações neurais e pensamento 
lógico, o nível de compaixão é inferior. 
 Inteligência emocional: como já estudamos, ela está ligada ao 
comportamento e às emoções. 
 Inteligência espiritual: tem como fator primordial a manutenção da vida 
em equilíbrio. A busca pelo proposito, pelo sentido da vida e pelo 
estabelecimento dos valores está muito presente, favorecendo uma maior 
reflexão sobre a atuação do sujeito no mundo (MARQUES, 2019). 
 
 
14 
 
Fonte: Full Fill, 2019. 
Entendemos que a inteligência espiritual favorece uma visão de mundo 
mais holística. Essa inteligência é muito facilitadora do autoconhecimento, pois 
o indivíduo se permite entender os acontecimentos, os demais indivíduos e os 
fenômenos de uma forma mais ampla e mais sistêmica, pois seus atos refletirão 
em resultados e consequências positivos ou não. 
A física estudiosa Zohar e o psiquiatra Marshall determinam a inteligência 
espiritual como uma condição facilitadora da definição da direção pessoal, seus 
sonhos e objetivos, ou seja, isso permite compreender o mundo além do 
concreto. Isso significa perceber o todo e se aproximar dos próprios valores e se 
sensibilizar pelos propósitos dos demais indivíduos presentes no mundo. Muitos 
estudiosos e pesquisadores definem a inteligência espiritual como um processo 
maior de autoconhecimento, uma proposta de ampliar a percepção de si e 
conhecer mais profundamente o próprio sentido, expandindo a consciência da 
existência. Portanto, se percebermos melhor a própria intuição, os estudos 
revelam que a inteligência espiritual é extremamente facilitadora para o 
desenvolvimento da criatividade, capacidade tão demandada pelo mercado 
atual. 
Existem algumas qualidades, segundo a autora Zohar (2013), que são 
próprias de indivíduos com inteligência espiritual desenvolvida. Esses indivíduos 
 
 
15 
são aqueles que: focam e praticam o autoconhecimento com frequência; têm 
clareza dos seus valores humanos e das práticas conduzidas por eles; têm uma 
visão mais holística de mundo; são indivíduos mais humildes, acreditando 
sempre que o aprendizado é frequente e contínuo; neles, a diversidade é 
administrada como um processo de aprendizado; encaram os desafios e as 
adversidades como processos de crescimento; indivíduos sensíveis e 
compassivos aos fenômenos das relações; são equilibrados diante das 
situações inesperadas; são mais resilientes; entre outras qualidades. 
Leitura obrigatória 
Para que você complemente os conhecimentos sobre o tema, leia o 
capítulo 3 “fortalecendo a sua essência na relação com o outro” (p. 79-82) do 
livro Construindo relacionamentos no contexto organizacional, dos autores 
Czajkowski, Muller e Oliveira, publicado em 2019 pela editora InterSaberes. 
 
Saiba mais 
Para se aprofundar sobre as características da inteligência espiritual, 
assista ao vídeo "o que é inteligência espiritual?”, de Monja Coen, adepta do Zen 
Budismo. O vídeo pode ser acessado no seguinte link: 
<https://www.youtube.com/watch?v=HGSg-OAL0F4>. 
TEMA 4 – EMPATIA 
Aluno(a), vamos começar com uma reflexão sobre a empatia. O que 
realmente podemos considerar ser essa emoção, qual a diferença que ela tem 
em relação à simpatia, apatia e antipatia? Há muitas diferenças entre essas 
palavras, não é? Por isso, devemos retomar esse conteúdo tão importante que 
caracteriza uma habilidade exigida no mercado profissional da atualidade. 
Vamos lá. 
 
 
16 
 
Fonte: <https://br.pinterest.com/pin/248894316889010117/?lp=true>. 
Essa definição é muito interessante, não é mesmo? Sobre o que isso nos 
faz refletir? Nesse sentido, não deixe de assistir ao vídeo sugerido no final deste 
tema. O vídeo trata da empatia e é bastante esclarecedor sobre a nossacondição de conexão. 
Agora, vamos tratar das diferenças entre simpatia, apatia, antipatia e 
empatia. 
4.1 Simpatia 
 Simpatia é uma forma simples de dar um retorno com delicadeza à 
pessoa com quem estamos em contato. Pode apresentar sentimentos de 
piedade pelo outro. Isso significa que ser simpático é ter sempre uma resposta 
à situação que o outro estiver apresentando; é importante sempre dar uma 
opinião a respeito da situação. 
4.2 Apatia 
A apatia é um estado que se caracteriza por uma insensibilidade 
emocional. Às vezes, pode parecer falta de motivação, entusiasmo ou até 
mesmo ausência de sentimentos. 
 
 
17 
 
Fonte: Thiago Macson. 
Analise essa imagem. Ao que ela remete? De um lado, uma expressão 
apática e, de outro, simpática? É, então, uma expressão empática? 
Apatia é uma condição psicológica designada por um estado emocional 
de indiferença. É a falta de emoção ou motivação de um indivíduo 
perante algo ou alguma situação, tendo como algumas das suas 
características o desgaste físico, a inércia, a fraqueza muscular e a 
falta de energia (letargia). A palavra apatia tem origem no grego 
apátheia, [...] páthos que remete para “aquilo que afeta o corpo e a 
alma". É o estado de uma alma indiferente, que não é suscetível de se 
emocionar por falta de sensibilidade ou de sentimento (Significado, 
2019). 
Agora que entendemos o que é simpatia e apatia, vamos rever outros 
conceitos: antipatia e empatia? 
4.3 Antipatia 
Não é considerado um sentimento ou uma forma positiva, pois remete à 
aversão. Podemos dizer que esse sentimento está presente em situações de 
egoísmo, de contrariar o outro, de rejeição, de egocentrismo etc. Porém, 
fenômenos identificam que esse sentimento negativo pode aparecer no início de 
um contato. Posteriormente, quando estabelecida uma relação, o fenômeno 
desaparece ou se modifica. 
A seguir, vamos analisar o conceito segundo o dicionário virtual para mais 
uma reflexão sobre esse sentimento. 
 
 
18 
 
Fonte: Dicio, 2019. 
4.4 Empatia 
A empatia não é ser simpático, querido, generoso ou muito menos perder 
a sua maneira de ser e a sua personalidade. 
Ser empático se caracteriza pela maneira compreensiva, relacionada ao 
modelo mental dos indivíduos. As pessoas desejam, se emocionam, se 
entristecem, se divertem por coisas muito diferentes. O que isso requer é 
respeito à condição presente de cada indivíduo no mundo. Respeitar os 
sentimentos, a postura, a missão e a visão de mundo; isso é fundamental para 
identificarmos a empatia. 
Quem está certo ou errado na forma de se alegrar ou entristecer? 
Ninguém, não é mesmo? Somente diferentes estão presentes! 
O que nos mostra a imagem a seguir? Vamos continuar com as nossas 
reflexões sobre o comportamento humano? 
Thyago Macson 
 
 
19 
 
Perante essa grande diversidade de indivíduos, o mais importante, por 
sermos seres sociais, é a forma como facilitamos as relações interpessoais. É a 
condição de ser compreensível, respeitoso, sair do egocentrismo, ser servidor e, 
principalmente, entender as diferenças e aprender com elas por meio de uma 
forte conexão; isso é ser empático. 
Vejamos, a seguir, uma imagem que pode facilitar a continuidade dessa 
reflexão sobre a empatia. Faça o seu checklist. 
 
Fonte: Rede Juntos, 2019. 
Leitura obrigatória 
Para que você complemente os conhecimentos sobre o tema, leia o 
capítulo 3 “fortalecendo a sua essência na relação com o outro” (p. 82-87) do 
livro Construindo relacionamentos no contexto organizacional, dos autores 
Czajkowski, Muller e Oliveira, publicado em 2019 pela editora InterSaberes. 
 
Saiba mais 
Assista ao vídeo intitulado "o poder da empatia", disponível no link: 
<https://www.youtube.com/watch?v=VRXmsVF_QFY&t=12s>. 
 
 
20 
TEMA 5 – COMPETÊNCIAS COMPORTAMENTAIS NO MERCADO 
PROFISSIONAL 
Aluno(a), estamos no último tema desta aula. Convidamos você a 
relacionar o que estudamos até aqui com o mercado profissional, ou seja, com 
o perfil demandado pelo atual cenário profissional. 
O que podemos considerar que o mercado profissional tem como maior 
demanda quanto às competências dos profissionais? O mercado mudou? Como 
era antes e como é hoje? Quais diferenças podemos citar? 
O mercado, antes, era menos competitivo entre as empresas e entre os 
profissionais, não é mesmo? Mas menos competitivo em que sentido? Vamos 
lembrar que, antigamente, as exigências e os requisitos expostos no currículo 
eram menores. Entre as empresas, existia menos concorrência, pois o mercado 
tinha menos ofertas de produtos e serviços. Em qual momento, então, tudo isso 
passou a se alterar? 
Entendemos que, com a abertura dos mercados estrangeiros, os produtos 
começaram a entrar no país com mais facilidade, e a diversidade de produtos e 
serviços aumentou. Junto a isso, atrelaram-se a criatividade e o grande processo 
de inovação. As empresas tiveram que se reestruturar para se manter no 
mercado como fortes concorrentes. E isso só pôde ocorrer pela inovação. 
Por falar em inovação, identificamos que ela vem dos indivíduos e não 
dos equipamentos. Com isso, se as empresas não investissem nas pessoas, 
para que estas pudessem ter ideias inovadoras, as organizações talvez 
perderiam seu lugar no cenário corporativo. 
Além disso, sabemos que os profissionais tiveram que se desenvolver de 
uma forma diferenciada, ou seja, precisaram investir em competências não só 
técnicas, mas comportamentais. Por qual motivo? Vamos falar mais sobre isso. 
O profissional desta década necessita prioritariamente saber trabalhar em 
equipe, se comunicar de forma clara e assertiva e, principalmente, ter 
desenvolvimento frequente e contínuo da sua inteligência analítica e emocional. 
Entendemos que existe uma importância nas competências 
comportamentais no trabalho, em função de vários aspectos voltados a 
adversidades e diversidades entre os indivíduos ali inseridos. Por meio de dados 
de pesquisa, muitas pessoas são admitidas nas organizações pelas 
competências técnicas favoráveis e, posteriormente, desligadas devido à falta 
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das competências comportamentais. Portanto, há um significado referente à 
atenção das pessoas à necessidade de desenvolvimento dessas competências. 
Essas competências comportamentais têm sido vistas como uma valiosa 
habilidade e têm sido muito demandadas nas seleções de pessoas. Vimos que 
as competências técnicas ocupam um lugar importante, porém são mais fáceis 
de serem desenvolvidas. Já as comportamentais colocam o candidato em uma 
classificação de maior valor se ele apresentar algumas delas. As competências 
comportamentais se transformaram em um grande diferencial na carreira. 
Conforme já estudamos, o indivíduo expressa suas emoções e seus 
sentimentos e revela seu modelo mental por meio do seu comportamento, 
mesmo que muitas vezes o sujeito não perceba e não saiba os impactos das 
suas atitudes perante as situações da vida. 
Nas contratações, são muito valorizadas as competências 
comportamentais, até porque a dificuldade de desenvolvê-las é muito maior do 
que as competências técnicas. A facilidade de lidar com as emoções nas 
relações interpessoais, em momentos adversos, diante de uma grande 
diversidade de uma equipe, entre outras situações, é extremamente positiva na 
performance profissional esperada. 
Vamos falar de algumas competências comportamentais valorizadas no 
cenário atual, tais como: 
 Trabalho em equipe: a importância de desenvolver as atividades com
demais pessoas, superar desafios e alcançar os resultados esperados
pela organização.
 Liderança: saber fazer a gestão de pessoas, promovendo sempre o
desenvolvimento de cada indivíduo da equipe, com o objetivo fundamental
do líder, que é formar sucessores.
 Inteligência emocional: conforme já estudamos, é uma condição
imprescindível; indivíduos que desenvolvem essa inteligência favorecem
o relacionamento interpessoal porserem empáticos, como também
promovem a sua carreira de forma positiva por serem automotivados, com 
nível de autoconhecimento elevado, e percebem as suas próprias 
emoções. 
 Gestão de conflitos: o indivíduo tem condições de fazer a gestão de
dificuldades existentes nos processos organizacionais e interpessoais,
 
 
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sempre de uma forma que possa agregar alternativas diferenciadas, 
contribuindo para a evolução da empresa por meio de decisões positivas. 
 Resiliência: é a capacidade de o indivíduo ser flexível diante de situações 
adversas. 
 Confiabilidade: o indivíduo apresenta comportamento confiável, que traz 
credibilidade às tomadas de decisão, às relações interpessoais, 
principalmente quando exerce o papel de líder que conduz pessoas pela 
exemplaridade. 
Leitura obrigatória 
Para que você complemente os conhecimentos sobre o tema, leia o artigo 
“o conceito de resiliência aplicado ao trabalho nas organizações”, disponível em: 
<http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S0034-
96902008000100011&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt>. 
 
Saiba mais 
Assista ao vídeo sobre as competências mais procuradas pelo mercado 
de trabalho, de Josef Rubin (Conquer), disponível em: 
<https://www.youtube.com/watch?v=2WmVr5ozUPo>. 
TROCANDO IDEIAS 
Aluno(a), você conseguiu relacionar os conteúdos desta aula com a sua 
atuação pessoal e profissional? É interessante que não tem como não se 
perceber com tantos estímulos voltados à nossa prática, não é mesmo? 
Falamos de temas extremamente atuais que sugerem, inclusive, novas 
posturas, comportamentos e a grande necessidade de o indivíduo ampliar o seu 
autoconhecimento e as suas competências comportamentais para que o sujeito 
seja mais assertivo nas suas escolhas e na sua performance profissional. 
Sugiro que você dê continuidade a essas reflexões e participe de um 
fórum respondendo às seguintes perguntas: 
Quais competências comportamentais você tem percebido como uma 
exigência na sua área de atuação profissional? O que é possível fazer para se 
obter melhores resultados profissionais com o seu perfil? 
 
 
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NA PRÁTICA 
Leitura do caso: imagine o seguinte diálogo, adaptado de Simionato 
(2006, p. 222-223), em um processo de seleção: 
Selecionador: Bom, vamos analisar o seu currículo. É bom saber que você 
fez um curso de graduação recentemente e foi o seu único. 
Candidato: Sim. 
Selecionador: Pergunto-me por que você levou tanto tempo para fazer a 
sua graduação... 
Candidato: Bem... Levei esse tempo por razões pessoais. 
Selecionador: Entendo, mas não acha que demorou muito para fazer 
isso? 
Candidato: De fato, mas acho que não devo a você satisfações quanto a 
isso. Eu não vim aqui para ser esculachado. 
Identificação do que deve ser feito: com base no caso desse indivíduo 
e sua forma de abordar o entrevistador, caso você fosse o selecionador, como 
você agiria? 
Para responder a essa pergunta, leve em consideração estes aspectos: 
1. identificação da teoria/conteúdo que resolve o problema; 2. indicação de 
leitura complementar, se necessária; 3. apresentação da solução do problema. 
Inicialmente, o indivíduo não apresentou um nível de maturidade 
adequado à entrevista. Percebe-se que ele não teve um controle das emoções, 
não demonstrou autoconhecimento, consequentemente, sua inteligência 
emocional é inferior. A sua postura impactou negativamente as suas respostas; 
inclusive, o entrevistador foi desrespeitado. Não apresentou ter condições de 
lidar com as adversidades, com as diversidades, tampouco com os conflitos 
possíveis em uma organização. 
FINALIZANDO 
Aluno(a), tratamos de temas bastante significativos voltados ao 
autodesenvolvimento e a aspectos muito demandados nas organizações no 
cenário atual. Quando estudamos sobre as emoções, percebemos a importância 
de identificarmos a presença delas nos diversos momentos da nossa vida 
pessoal e profissional para que possamos fazer a gestão delas. 
 
 
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Além disso, vimos que esse aspecto está diretamente ligado a uma 
competência maior, que é a inteligência emocional, condição que compõe a 
autoconsciência, a empatia, o controle das emoções, a automotivação e as 
relações interpessoais positivas. Sabemos que tudo isso é possível desenvolver, 
porém, para tanto, necessitamos primeiramente perceber a razão e o sentido 
disso para efetuarmos as necessárias mudanças. 
Por fim, tratamos de mais uma inteligência muito importante, a espiritual, 
que visa dar sentido maior à nossa existência, ou seja, a condição fundamental 
de o indivíduo estabelecer a sua missão, a sua visão e os seus valores, ou 
melhor, o grande significado de perceber a sua essência e priorizar o seu 
propósito de vida, a razão de existir. Quantos aspectos subjetivos, não é? 
Devemos entender, ainda, que isso é um fator exigido nas organizações, pois 
elas exigem mais do que habilidades técnicas para as suas melhores 
oportunidades. É preciso ter condições comportamentais que possam dar valor 
ao capital humano da empresa, inovando e contribuindo com a entrega dos 
melhores resultados nesse cenário competitivo. 
 
 
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REFERÊNCIAS 
ANTIPATIA. Dicio – Dicionário Online de Português. Disponível em: 
<https://www.dicio.com.br/antipatia/>. Acesso em: 8 out. 2019. 
GOLEMAN, D. Inteligência emocional: a teoria revolucionária que redefine o 
que é ser inteligente. Rio de Janeiro: Objetiva, 2011. 
INTELIGÊNCIA espiritual. Full Fill, 2019. Disponível em: 
<https://www.fullfill.pt/inteligencia-espiritual/>. Acesso em: 8 out. 2019. 
MARQUES, J. R. Conheça a inteligência espiritual. Instituto Brasileiro de 
Coaching, 12 mar. 2019. Disponível em: 
<https://www.ibccoaching.com.br/portal/comportamento/conheca-inteligencia-
espiritual/>. Acesso em: 29 set. 2019. 
MIGUEL, F. K. Psicologia das emoções: uma proposta integrativa para 
compreender a expressão emocional. Psico-USF, Bragança Paulista, v. 20, n. 
1, p. 153-162, jan./abr. 2015. 
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15 abr. 2019. Disponível em: <http://metavisao4d.com.br/o-alinhamento-das-
vertentes-tecnicas-x-comportamentais/>. Acesso em: 14 out. 2019. 
SIGNIFICADO de apatia. Significados. Disponível em: 
<https://www.significados.com.br/apatia/>. Acesso em: 14 out. 2019. 
SIMIONATO, M. A. Competências emocionais: o diferencial competitivo no 
trabalho. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2006. 
VOCÊ já exercitou sua inteligência emocional hoje? Rede juntos. Disponível em: 
<https://wiki.redejuntos.org.br/busca/voce-exercitou-empatia-e-inteligencia-
emocional-hoje>. Acesso em: 14 out. 2019.

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