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Dimensionamento e Restauração de Pavimentos
TEMA 08: PROGRAMA DE MANUTENÇÃO 
DE PAVIMENTOS
CICLO DA PAVIMENTAÇÃO
Projeto
Obra
Monitoramento
ManutençãoManutenção
DESEMPENHO DOS PAVIMENTOS
Qual pavimentos nós queremos 
para a nossa rodovia?
DESEMPENHO DOS PAVIMENTOS
Tráfego Clima Materiais Dimensionamento
Fatores que afetam o desempenho dos pavimentos
DESEMPENHO DOS PAVIMENTOS
SERVENTIA
Parâmetro concebido no 
AASHO ROAD TEST Os usuários da rodovia 
avaliavam o pavimento com 
uma nota de 0 a 5
No Brasil, é adotado na 
DNIT 009/2003-PRO
É o grau com que o pavimento atende aos requisitos de conforto 
ao rolamento e segurança, nas velocidades operacionais da via e 
em um determinado momento de sua vida de serviço
DESEMPENHO DO PAVIMENTO
SERVENTIA
PARÂMETROS DE DESEMPENHO
• São utilizados Perfilômetros Laser 
• Capazes de obter o parâmetro 
IRI (International Roughness Index)
VALOR DE REFERÊNCIA:
IRI ≤ 2,7 m/km
IRREGULARIDADE LONGITUDINAL
PARÂMETROS DE DESEMPENHO
CONDIÇÕES DE SUPERFÍCIE
• Obtidas com de levantamentos visuais de defeitos na superfície do pavimento
PARÂMETROS DE DESEMPENHO
PARÂMETRO VALORES DE REFERÊNCIA
IGG (Índice de Gravidade Global)
DNIT 006/2003-PRO
≤ 30 (Editais ARTESP e ANTT)
Área de trincamento
≤ 17% em cada km (Editais ARTESP)
≤ 10% na área total (Editais ANTT)
ATR (Afundamento nas Trilhas de Roda)
≤ 7 mm (Editais ARTESP)
≤ 5 mm (Editais ANTT)
CONDIÇÕES DE SUPERFÍCIE
PARÂMETROS DE DESEMPENHO
CONDIÇÕES DE SEGURANÇA
Ensaio de Mancha de Areia Pêndulo Britânico Grip Tester
VALOR DE REFERÊNCIA:
0,6 mm ≤ HS ≤ 1,2 mm
VALOR DE REFERÊNCIA:
VRD ≥ 47
VALOR DE REFERÊNCIA:
GN ≥ 0,34
PARÂMETROS DE DESEMPENHO
NÍVEL DE RUÍDO
• Procedimento utilizado 
recentemente nas rodovias 
estaduais de São Paulo
• Medição com decibelímetro
próximo ao ouvido do motorista
Novos Editais da ARTESP:
Nível de Ruído ≤ 75 dB (A)
PARÂMETROS DE DESEMPENHO
AVALIAÇÃO ESTRUTURAL
• Realizada por meio de levantamentos deflectométricos (FWD, 
Viga Benkelman)
• A partir das bacias de deformação, é possível calcular 
a vida remanescente do pavimento
• A deflexão máxima admissível deve ser calculada por meio de modelos 
de fadiga com base no tráfego da rodovia (Número N)
MANUTENÇÃO DO PAVIMENTO
Necessária para manter o pavimento dentro dos parâmetros de desempenho 
MANUTENÇÃO 
DO PAVIMENTO
CONSERVAÇÃO 
ROTINEIRA
OBRAS DE 
RESTAURAÇÃO
MANUTENÇÃO DO PAVIMENTO
CONSERVAÇÃO ROTINEIRA
• Atividades realizadas diariamente por 
equipes pequenas de baixo custo
• Tem pequeno impacto nos parâmetros de 
desempenho porém é importante como 
medida preventiva
• Serviços mais comuns
• SELAGEM DE TRINCAS
• REPAROS SUPERFICIAIS
MANUTENÇÃO DO PAVIMENTO
• São necessárias para reestabelecer os 
parâmetros de desempenho do pavimento
• Deve ser elaborado um PROJETO EXECUTIVO 
de restauração do pavimento
• São realizadas de acordo com o ciclo 
de vida do pavimento, definido no 
programa de manutenção
OBRAS DE RESTAURAÇÃO
MANUTENÇÃO DO PAVIMENTO
• Elaboração de um Programa de Manutenção
QUEM DEVE FAZER?
• Prefeituras
• Órgãos rodoviários (DNIT, DERs)
• Concessionárias de rodovias
• Administrações de aeroportos
POR QUE DEVE FAZER?
• Garantir a qualidade de 
rolamento do pavimento 
para os usuários
• Preservar as condições 
estruturais do pavimento
• Provisionar recursos financeiros 
para as intervenções de 
manutenção
MANUTENÇÃO DO PAVIMENTO
QUANDO FAZER?
• Com base nos dados de monitoramento, deve-se elaborar um programa de 
manutenção de pavimentos
• Elaboração de um Programa de Manutenção
MANUTENÇÃO DO PAVIMENTO
• Estruturação dos Programas de Manutenção das Concessões Federais
Trabalhos 
Iniciais
• Ocorre nos primeiros 
meses da concessão 
(12 a 24 meses)
• Recuperação 
emergencial mínima das 
condições da rodovia 
(pavimento, sinalização 
horizontal e vertical, 
faixa de domínio, 
drenagem, etc)
Recuperação
• Reabilitação estrutural 
do pavimento
• Atendimento pleno dos 
parâmetros de 
desempenho previstos 
no PER
• A depender do edital, 
deve ser concluído até o 
8º ano 
da concessão
Manutenção
• Intervenções periódicas 
com o objetivo de 
manter o desempenho 
do pavimento dentro 
dos parâmetros do 
contrato de concessão
• Busca-se ciclos de vida 
mais longos, a fim de se 
ter uma menor 
perturbação no tráfego 
da rodovia
FERRAMENTA HDM-4
HIGHWAY DEVELOPMENT & MANAGEMENT MODEL – HDM-4
• Modelo de previsão de desempenho do pavimento
• Elaboração de programas de manutenção
• Ferramenta para previsão e alocação orçamentária 
FERRAMENTA HDM-4
• Workspace
• Workspace: é o painel 
central do HDM-4, 
onde estão listadas as 
pastas para criação 
de um novo estudo.
FERRAMENTA HDM-4
• Configuration
Configurações do Software:
• Traffic Flow Patterns: representam a 
variação na intensidade do tráfego ao 
longo do dia
• Speed flow types: características de 
capacidade de diferente tipos de rodovias 
(ex: pista simples, pista dupla com 2 ou 3 
faixas por sentido, etc)
• Accident classes: índices de diferentes 
tipos de acidentes (fatais, feridos e 
danos)
• Climate Zones: cadastro das condições 
climáticas 
em diferentes partes da malha viária
• RD Calibration Sets: definição dos 
parâmetros de calibração dos modelos de 
deterioração
FERRAMENTA HDM-4
• Vehicle Fleets
Configuração da Frota de Veículos:
• Cadastro dos tipos de veículos que 
compõem a frota prevista na rodovia
• Com foco na manutenção de 
pavimento, a classificação é feita de 
acordo com o número de eixos e 
carregamentos dos veículos 
comerciais
• Permite definir as taxas de 
crescimento constantes ou variáveis 
ao longo do período de análise
FERRAMENTA HDM-4
• Vehicle Fleets
Configuração da Frota de Veículos:
• Para cada categoria de veículo são inseridos 
dados, como por exemplo:
• Número de eixos 
• Número de rodas
• Peso bruto 
• Fator de veículo (ESALF)
• etc
FERRAMENTA HDM-4
• Road Network
Cadastro das características dos segmentos 
homogêneos da malha viária:
• Características geométricas (extensão, 
largura, acostamento, etc.)
• Tipo de pavimento:
• Asfáltico, concreto, não pavimentado
• Característica do pavimento:
• Espessura, última intervenção, 
número estrutural
• Condição do pavimento:
• IRI, área trincada, panelas, etc.
• Volume de tráfego para cada categoria
FERRAMENTA HDM-4
• Road Network
Características dos segmentos homogêneos:
• Dados geométricas: 
extensão e largura da 
pista e acostamento
• Sentido do tráfego
• Tipo de pavimento
• Características de 
fluxo de veículos
• Classe de acidentes
• Zona Climática
• Classe da rodovia
FERRAMENTA HDM-4
• Road Network
Dados do pavimento:
• Espessuras de revestimento asfáltico
• Intervenções realizadas
• Condição estrutural do pavimento
• Número estrutural (SNP), 
inserido ou calculado
FERRAMENTA HDM-4
Condições do pavimento:
• Valores que serão utilizados pelo 
software na previsão de desempenho
• Dados de levantamento de campo
• Irregularidade longitudinal (IRI)
• Afundamento nas trilhas 
de roda (ATR)
• Trincamento (%)
• Road Network
FERRAMENTA HDM-4
Tráfego:
• Dados das contagens 
volumétricas classificadas
• Os volumes diário médio (VDM)
são inseridos para cada 
categoria de veículo 
previamente cadastrada 
• Road Network
FERRAMENTA HDM-4
• Work Standards
São definidas intervenções de manutenção 
do pavimento, como por exemplo:
• Fresagem + Recomposição
• Reforço Estrutural
• Micro-revestimento
• Resselagem de Juntas
• Reparo parcial de placa
• Etc.
FERRAMENTA HDM-4
• Work Standards
Definição das características das 
intervenções de manutenção:
• Tipo de material
• Espessura de fresagem
e recomposição
FERRAMENTA HDM-4
• Work Standards
Determinação dos gatilhos de acordo 
com o desempenho do pavimento :
• Utiliza-se parâmetros de 
desempenho previstos no PER:
• IRI, ATR, trincamento, etc
• Pode-se utilizar também outrosparâmetros como, por exemplo:
• Anos da concessão
• Volume de tráfego
FERRAMENTA HDM-4
• Projects
Nos Projects são definidos:
• Quais segmentos homogêneos da malha viária (Road Network) serão analisados
• Qual a taxa de crescimento de tráfego será aplicada a cada segmento
FERRAMENTA HDM-4
• Projects
Nos Projects são definidos:
• Quais intervenções de manutenção (Maintenance Standards) serão aplicadas 
a cada segmento
FERRAMENTA HDM-4
• Projects
Analyse Projects:
• Após definição de todos os parâmetros, executa-se o software, que, por sua vez, 
gera os relatórios de evolução das condições do pavimento e os cronogramas de 
obras de manutenção do pavimento.
FERRAMENTA HDM-4
• Resultados
Intervenção nos 
TRABALHOS 
INCIAIS
Intervenção na 
RECUPERAÇÃO
FERRAMENTA HDM-4
• Resultados
Exemplo de relatório de condição do pavimento:
• Gráfico de evolução do IRI ao longo do tempo.
• Manutenção disparada nos anos: 2030, 2037 e 2046
Intervenções de 
Manutenção
FERRAMENTA HDM-4
• Cronogramas de Manutenção
• Para cada segmento
homogêneo, são 
apresentados os anos de 
intervenção e a soluções 
de manutenção previstas
FERRAMENTA HDM-4
• Cronograma de Manutenção
FERRAMENTA HDM-4
• Cronograma de Manutenção
FERRAMENTA HDM-4
• Os parâmetros de desempenho são importantes para que se conheça a 
situação do pavimento num dado momento da vida de serviço
• O monitoramento do pavimento é uma atividade imprescindível para 
entidades que gerenciam uma malha viária pavimentada
• As atividades de manutenção de pavimento precisam ser previstas ao longo 
do tempo para os diferentes segmentos da malha viária em estudo, ou seja, 
é fundamental elaborar um programa de manutenção de pavimentos
• O HDM-4 mostra-se como uma ferramenta importante para auxiliar na 
previsão de desempenho do pavimento e na distribuição das intervenções 
de manutenção ao longo do período em estudo
• Considerações sobre Programas de Manutenção do Pavimento
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
(1): Liedi Bariani Bernucci, Laura Maria Goretti da Motta, Jorge Augusto Pereira Ceratti, Jorge Barbosa Soares. (2008). 4ª 
Reimpressão. Pavimentação Asfáltica. Livro de Formação Básica para Engenheiros. PETROBRAS: ABEDA. Rio de Janeiro, RJ.
(2): Huang, Y. H. (2004). Pavement Analysis and Design. Segunda Edição. ISBN 0-13-142473-4.
(3): Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes. DNIT. (2006). Manual de Pavimentação. Publicação IPR-719. 
Rio de Janeiro, RJ.
(4): Balbo, J. T. (2007). Pavimentação asfáltica: materiais, projeto e restauração. Editora Oficina de Textos. ISBN: 978-85-
86238-56-7. São Paulo, SP.
(5): Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes. DNIT. (2006). Manual de Estudos de Tráfego. Publicação IPR-
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Australia.
(10): ABEDA (2016). Emulsão asfáltica para serviços de imprimação. Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de 
Asfalto. Informativo Técnico N° 7. Rio de Janeiro, RJ.
(11): Brito 
(12): SOUZA, M. L. Método de Projeto de Pavimentos Flexíveis. 3ª Edição. Departamento Nacional de Estradas de 
Rodagem. IPR Publ. 667. Rio de Janeiro, RJ.
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(14): Apostila Engenharia de Pavimentos. Parte I – Projeto de Pavimentos. Prof. Régis Martins Rodriges. 2007.
(15): Fernandes, J.L.Jr. et al. (2003). Defeitos e atividades de manutenção e reabilitação em pavimentos asfálticos. Apostila 
da EESC-USP. São Carlos, SP.
(16): SAPEM (2014). Sout African Pavement Engineering Manual. Chapter 10: Pavement Design. República da África do Sul.
(17): http://www.portaldetecnologia.com.br/
(18): Balbo, J T. (2009). Pavimentos de Concreto. Editora: Oficina dos Textos. 1ª Edição. ISBN: 9788586238901. São Paulo.
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