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Fake News e Privacidade na Internet 1 / 2 Nesta unidade, abordaremos a temática acerca das fake news e a privacidade na internet. Um assunto um tanto quanto polêmico, mas importante para tratar, em especial por estar relacionado com a vida de todos nós, seja no âmbito profissional, social, político, econômico, financeiro, dentre outros. A web hoje faz parte de nosso contexto cotidiano, o mercado globalizado e as práticas livres podem dar margem às transações e informações duvidosas e invasivas. Esses assuntos serão tratados nos textos que seguem. Vamos lá? Fake News: Como Proteger a Liberdade de Expressão e Inibir Notícias Falsas? TEFFÉ, C. S. Fake news: como proteger a liberdade de expressão e inibir notícias falsas? MEDIUM Fake news: como proteger a liberdade de expressão e inibir notícias falsas? Por Chiara Spadaccini de Teffé* A divulgação de informações falsas não é um problema novo, mas a disseminação em massa desse conteúdo através da Internet e seu forte impacto na política vêm chamando atenção. LEIA MAIS MEDIUM O texto “Fake news: como proteger a liberdade de expressão e inibir notícias falsas?”, escrito pela doutoranda em Direito Civil Chiara Spadaccini de Teffé, aborda as discussões acerca da problemática instalada em torno do assunto Fake news. Destaca a influência política e os riscos que incorrem tal debate. O texto também nos faz refletir acerca do Projeto de Lei brasileiro que tenta sanar tal situação de risco, mas que ainda possui suas limitações. Trata-se de um assunto contemporâneo ainda indefinido, mas que afeta todos, nacional e internacionalmente. Considerações sobre Fake News nas Redes Sociais FREIRE, K. T. et al. Considerações cobre Fake News nas redes sociais. Revista Philologus, Rio de Janeiro: CiFEFiL, ano 26, n. 78, supl., set./dez. 2020. FILOLOGIA VEJA EM FILOLOGIA O artigo “Considerações sobre fake news nas redes sociais” trata acerca das Fake News na internet, observando o que tal prática causa, especialmente, no público ainda não adulto. As redes sociais, quando utilizadas de forma inadequada, podem trazer problemas sérios a esse público. Com base em citações de estudiosos do assunto, o artigo analisa as redes sociais no universo da web, valorizando a comunicação necessária, mas, ao mesmo tempo, perigosa. Os autores apontam o uso excessivo das redes sociais pela juventude, mostrando sua exposição às notícias falsas. Lei das Fake News: O que é? POLITIZE! Lei das Fake News: o que é? | Politize! Nas últimas semanas, um tema que tem gerado muita discussão é a chamada Lei das Fake News (PL 2.630/2020). Devido aos intensos debates provocados a nível nacional, nesse texto, te explicaremos os principais pontos abordados pela projeto de lei. Em maio, foi apresentado no Senado Federal o PL 2.630/2020. LEIA MAIS POLITIZE! O texto esclarece a origem e tramitação do PL 2630/2020, que aborda a Lei Brasileira de Liberdade, Responsabilidade e Transparência na Internet, também conhecida como Lei das Fake News. Destaca os principais aspectos da lei bem como, sanções, os pontos positivos e negativos dela, sendo o mais relevante como negativo, o risco à privacidade e à liberdade de expressão. Fake News | Memórias de Mercenários CORREIO BRAZILIENSE Fake News: A verdade sob ataque A partir de relatos de três produtores de fake news, o Correio revela os detalhes da montagem das notícias falsas. Especializados em tecnologia e marketing político, esses homens, que chegam a ganhar mais de R$ 500 mil por candidato em períodos eleitorais, têm em comum a capacidade de não deixar rastros. LEIA MAIS CORREIO BRAZILIENSE O artigo acima narra o dia a dia de pessoas que trabalham com a produção e venda de fake news de modo a mostrar que se trata de mercado ativo e altamente lucrativo, mas que conta com a dificuldade de os responsáveis por tais ilícitos serem responsabilizados. Os Perigos do Negacionismo Científico para a Contemporaneidade 2 / 2 Nesta Unidade, abordaremos os perigos do negacionismo científico para a contemporaneidade. O negacionismo parte da contestação à Ciência, diminuindo a relevância de fatos objetivos em detrimento de crenças pessoais e/ou coletivas. O principal objetivo desta Unidade é compreender os motivos que levam à negação científica pelo indivíduo e os impactos do crescimento do negacionismo na Sociedade. Esses assuntos serão tratados no vídeo e no texto a seguir. Não se esqueça de acessar o link Materiais Didáticos. Nele, você encontrará o conteúdo e as atividades propostas para esta Unidade. Certamente, você já observou à sua volta e notou quanta coisa foi descoberta e desenvolvida pela Ciência e pela Tecnologia, certo? Depois que a Humanidade abandonou a Era da Escuridão e jogou luzes em todas as áreas, construímos muito conhecimento científico, o que quer dizer conhecimento verificável e comprovável através de experimentos e ensaios documentados. Muito bem, a questão é que, em diversos momentos da história – e estamos particularmente vivendo um deles – algumas pessoas se voltam contra as descobertas científicas e iniciam um processo de negação da Ciência, o que pode levar a muitos prejuízos para a Humanidade. Essa Disciplina propõe reflexão sobre os perigos do Negacionismo Científico para a contemporaneidade e é um prazer fazer esse diálogo com você! Vamos lá? As Pessoas acreditam na Ciência que é mais Confortável para Elas | Schwarza na MOV Nos últimos anos, o Brasil vem passando por um período conturbado em relação a investimentos em Ciência, Pesquisa e Inovação. Mas por que será que muita gente não acredita em fatos científicos? Schwarza, com a ajuda de Leandro Karnal, Mário Sérgio Cortella, Pirulla, Camila Beraldo e Ester Sabino nos dá alguns motivos para pensar. Schwarza é autor e divulgador científico. Nesse vídeo, ele convida professores, filósofos e influenciadores para discutir porque não acreditamos em fatos e evidências científicas. A Ciência é impulsionada pela dúvida, pela resolução de problemas e pela necessidade de explicar o que não é definido. Entretanto, o que é desconhecido pode gerar medo e apreensão, o que levanta a questão: as pessoas querem acreditar no que elas querem acreditar? Isto é, elas preferem acreditar naquilo que lhes parece mais confortável ou mais fácil de aceitar dadas as suas crenças individuais. No mundo contemporâneo, a facilidade gerada pela evolução dos Meios de Comunicação permitiu que mais indivíduos pudessem expressar seus pensamentos, opiniões e, principamente, ou seu “eu acho que”. Nesse sentido, é válido questionar se é seguro acreditar nas coisas só porque desejamos que elas sejam verdadeiras. Em termos mais amplos, qual o efeito do crescimento do negacionismo em um país? Os participantes comparam a evolução socioeconômica do Brasil e de países que investiram mais na produção científica, e as divergências de desenvolvimento ficam claras. Com destaque, os participantes destacam que os efeitos da Ciência não se manifestam no curto prazo, sendo necessário o apoio da Sociedade e dos governos para o desenvolvimento de longo prazo da Ciência no Brasil. O pensamento científico, de certa forma, elimina a contribuição da sorte e da crença no resultado final, denotando o papel do indivíduo no meio de transformação. Negacionismo: A Onda de Ceticismo sobre o Valor da Ciência Negacionismo: a onda de ceticismo sobre o valor da ciência, Entreteses, Revista UNIFESP, n. 13, out. 2020. UNIFESP Negacionismo: a onda de ceticismo sobre o valor da ciência - Comunicação Arte: Ana Carolina Fagundes , com imagens: ESO/Igor Chekalin (estrelas), Pixabay (árvores secas), standret / Freepik (crianças), rostichep/Pixabay (abelha morta) Da redação Agradecemos a Zysman Neiman, pesquisador e professor associado da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), que efetuou a revisão técnica deste artigo. LEIA MAIS UNIFESP A Entreteses é uma revista semestral de divulgação científica da Universidade Federal de São Paulo cujo objetivo é debater as facetas éticas e políticas de questões interdisciplinares, não somente os aspectosmetodológicos. Na sua 13ª edição, é retratado o papel da Ciência no futuro e, para auxiliar na compreensão das transformações contemporâneas, é discutido o negacionismo sobre as mudanças climáticas. A publicação ressalta a concordância da maioria da comunidade científica sobre o papel da atividade humana nas mudanças climáticas. Com destaque, os efeitos do aquecimento global não estão restritos à temperatura, mas podem afetar o meio ambiente e o desenvolvimento/proliferação de novas doenças como, por exemplo, o Coronavírus. O Planeta Terra possui um clima cíclico, com alternância de períodos de resfriamento e aquecimento. Entretanto, pesquisas científicas apontam que o aquecimento observado no presente excede de forma significativa a variabilidade natural de temperatura. Baseado nesse comportamento cíclico, os céticos, ao ignorar o aquecimento global, não possuem motivações suficientes para optar pela conservação de recursos naturais e/ou a adoção de práticas sustentáveis. Como destacado pelos autores, a negação da realidade produz novas narrativas, muitas vezes danosas à Sociedade. Nesse contexto, ressalta-se a necessidade de divulgação e popularização da Ciência, desmistificando o desconhecido. Na parte final da publicação, ressalta-se a transformação histórica no pensamento e no Método Científico, discutindo brevemente casos contemporâneos de negacionismo ao pensamento científico. As Cinco Manobras da Negação da Ciência QC As cinco manobras da negação da ciência Sempre há uma pessoa, ou um grupo de pessoas, que contesta as descobertas de uma área qualquer da ciência. É um fenômeno que chamamos de negacionismo da ciência. Sejam os defensores dos combustíveis fósseis argumentando contra a ciência do clima, ou o pessoal que insiste em dizer que o HIV não causa aids, os negacionistas estão à nossa volta espalhando falsas informações que podem, inclusive, causar mortes. LEIA MAIS QC Atualmente, vemos ataques à Ciência com opiniões sem nenhuma comprovação, nenhum fato objetivo e verificável por parte dos que alimentam os questionamentos. As novas Tecnologias da Comunicação potencializam esses ataques, que fazem chegar para o cidadão comum, por meio de Redes Sociais, especulações, boatos e suposições, como se fossem verdades testadas e comprovadas, que mereceriam atenção e respeito, mas não o são. Os negacionistas da Ciência, também chamados de “Mercadores da Dúvida”, dominam estratégias narrativas que ganham aparência de coerentes e verdadeiras, mas não passam de retóricas baseadas em premissas falsas e generalizações do senso comum. Neste texto, você conhecerá as artimanhas mais usadas por estes Negacionistas da Ciência para conseguir confundir o público. Com o nome de FLICC. Essas estratégias são: Fake experts (Falsos especialistas), Logical fallacies (Falácias lógicas), Impossible expectations (Expectativas irreais), Cherry picking (Seleção a dedo ou “catação de piolho”) e Conspiracy theories (Teorias da conspiração). Controvérsias Científicas ou Negação da Ciência? A Agnotologia e a Ciência do Clima LEITE, J. C. Merchants of doubt. How a handful of scientists obscured the truth on issues from tobacco smoke to global warming. Naomi Oreskes & Eric M. Conway Bloomsbury. SCIELO VEJA EM SCIELO Negar o que é cientificamente comprovado: essa afirmação resume bem o que chamamos de Negacionismo Científico. Esse termo voltou a ocupar os debates durante a atual Pandemia de COVID-19. No entanto, ele é bem conhecido nos meios acadêmico, científico e até mesmo nos Tribunais, sim, porque foi nos Tribunais que foram parar diversas questões nascidas e polemizadas por negacionistas científicos. A afirmação “A dúvida é nosso produto”, proferida por assessores e Relações Públicas contratados pela Indústria do tabaco, mostra o quanto essa estratégia não oferece objetivamente nada à Sociedade em troca de fabricar uma dúvida e ganhar tempo, no caso da indústria do cigarro, 30 anos, para continuar vendendo um produto responsável por causar câncer em milhões de pessoas. Somente na virada dos anos 2000, é que a indústria de tabaco foi derrotada nos Tribunais americanos, respondendo pela morte de milhões de pessoas. Nessa reflexão, vamos ver como os negacionistas se aproveitam de um dispositivo da imprensa, que é o de dar espaço para o contraditório, o outro lado, e exigem impor questões rasas ao lado de Trabalhos Científicos profundos e avalizados por muitos pesquisadores. Os exemplos dos perigos e riscos para a Humanidade não faltam quando se trata das ações patrocinadas pelo Negacionismo Científico, que vão desde o aumento de casos de doenças já vencidas como a Poliomielite e o Sarampo, até o aumento de eventos climáticos extremos, causando prejuízos econômicos e humanos. Mas há caminhos que podem interromper esse ciclo destrutivo, com aumento da informação para a Sociedade sobre os benefícios e avanços que a Ciência vem realizando. Uma maior proximidade entre Ciência e Sociedade será fundamental diante dos desafios da permanência da vida humana na Terra. PERGUNTA 1 1. “Atualmente, aplicativos como WhatsApp não guardam de antemão o conteúdo das mensagens enviadas pelas pessoas. A criptografia de ponta a ponta existe justamente para fazer com que esse conteúdo não possa ser extraído ilegalmente de um servidor central, para fins escusos. O projeto de Lei em pauta forçaria então uma readequação do serviço no país, permitindo que operadores de aplicações tivessem acesso prévio a conversas pessoais de milhões de cidadãos sob a justificativa de coibir um crime” (GAZETA DO POVO. Privacidade ameaçada. 09/08/2020. Disponível em: <https://bit.ly/3tQTgrA>. Data de acesso: 11/02/2021). Acerca dessa polêmica, identifique a afirmação incorreta: a. No universo on-line, as fake news assumem formatos diversos. Existem desde as mais elaboradas, produzidas a partir da apropriação da identidade visual, logo e cores de um portal de notícias para atribuir a ele uma reportagem que não é de sua autoria. b. As fake news entraram no debate mundial com a eleição de Donald Trump, nos Estados Unidos. c. O Projeto de Lei 2.630/2020, aprovado no Senado, foi debatido na Câmara, uma vez que foi apresentado com o objetivo de combater as fake news, mas possui questões preocupantes para a privacidade e a liberdade de expressão dos usuários da internet. d. Não é de hoje que as informações falsas circulam. Desde que a humanidade é humanidade, existe esse tipo de prática, ou desde que a imprensa é imprensa – no sentido estrito de notícias jornalísticas falsas. e. Uma forma mais grave, agressiva e altamente perigosa são os textos, áudios e vídeos que circulam por meio do WhatsApp. Esse é o tipo mais raro de propagação de fake news no Brasil, mas muito lesivo. 0 pontos PERGUNTA 2 1. “O emprego da comunicação por computadores é uma forma de estreitar os laços entre as pessoas, com avanço significativo para a comunicação por meio de dispositivos móveis. Com o surgimento da nova plataforma da internet (mais célere), as pessoas passaram a ficar muito tempo interligadas, favorecendo o intercâmbio social” (TERRA, 2012). Pensando nisso, analise as assertivas a seguir e identifique a incorreta: a. O mais negativo do uso da rede social é que a exposição poderá ter consequências negativas, inclusive isso só acontecerá se cada usuário, por si, não controlar as suas definições de privacidade e as suas próprias publicações. b. O acesso virtual dos jovens demonstrou relação de dependência com a internet, autossuficiência, exposição a situações de perigo e distanciamento do convívio com as pessoas mais próximas. c. As redes sociais virtuais funcionam por meio da interação social, conectando pessoas e proporcionando sua comunicação, portanto podem ser usadas para conceber conexões sociais espontâneas ou manipuladas. d. As fake news não têm poder viral, por isso não se espalham rapidamente. Felizmente, as informações falsas apelam para o racional do leitor/espectador, fazendo com que as pessoas consumamo material “noticioso” confirmando se é verdade seu conteúdo. e. Fake news são notícias falsas publicadas por veículos de comunicação como se fossem firmadas em informações reais e verdadeiras. Esse tipo de texto é feito e divulgado com o objetivo de legitimar um ponto de vista ou prejudicar uma pessoa ou grupo. 0 pontos PERGUNTA 3 1. O processo de comunicação nas redes sociais tem seu lado negativo, pois são tantas informações, tantas novidades o tempo todo, que muitas vezes as pessoas acessam uma rede social por um fim específico e acaba se perdendo em meio a tantas possibilidades que despertaram a atenção. Pensando nisso, analise as afirmativas a seguir e identifique se são corretas: I. Atualmente, ocorre uma evolução muito rápida das redes sociais, e com essa celeridade têm-se as problemáticas, sendo as fake news uma das principais, que se configuram como conteúdo deliberadamente falso, que se passa por uma notícia verdadeira, com o intuito de gerar benefício, seja ele econômico, político ou social, para alguém ou algum grupo. II. A legislação deve ser elaborada para combater a desinformação, mas sem perder de vista o desafio de respeitar a liberdade de expressão. III. Os órgãos públicos precisam fiscalizar e punir os responsáveis pelas fake news. E os usuários precisam ter senso crítico para identificar as fake news que chegam até eles e contestá-las. a. I, II e III são corretas. b. Somente I e II são corretas. c. Somente II e III são corretas. d. Somente I e III são corretas. e. Somente II é correta. 0 pontos PERGUNTA 4 1. Até pouco tempo atrás, quando queríamos sustentar uma afirmação sem argumentar demais, bastava dizer: “É comprovado cientificamente.” Mas essa tática já não tem mais a mesma eficácia, pois a confiança na ciência está diminuindo. Vivemos hoje um clima de ceticismo generalizado, uma descrença nas instituições que favorece a disseminação de negacionismos. Algumas pesquisas confirmam a crise de confiança que atinge a ciência. O fenômeno da pós-verdade – no qual fatos objetivos têm menos influência na opinião pública do que crenças pessoais – é um sintoma extremo dessa crise. Muita gente não enxerga que a ciência existe para beneficiar a sociedade. E esse desencanto produz um terreno fértil para movimentos anticiência e teorias da conspiração (além de fomentar extremismos). A pós-verdade, sinaliza um ceticismo quanto aos benefícios das verdades que costumavam compor um repertório comum, o que explica certo desprezo por evidências factuais usadas na argumentação científica. Diante disso, contradizer argumentos falsos exibindo fatos reais pode ter pouca relevância em uma discussão. Evidências e consensos científicos têm sido facilmente contestados com base em convicções pessoais ou experiências vividas. No mundo todo, as pessoas vêm manifestando uma confiança apenas moderada na ciência, mesmo nas nações mais ricas. Nos países com renda de média para alta – grupo em que o Brasil se enquadra –, 54% dos habitantes confiam medianamente na ciência. O resultado mais interessante é a correlação entre a desconfiança na ciência e o descrédito de outras instituições: quem duvida do conhecimento científico geralmente desconfia também dos governos, das Forças Armadas ou da Justiça (Disponível em: https://piaui.folha.uol.com.br/materia/o-negacionismo-no-poder. Acesso em: 16 fev. 2021 – Adaptado). Considerando o texto apresentado, avalie as afirmações a seguir: i. O fenômeno do pós-verdade pode ser enquadrado como uma negação ao pensamento científico. ii. A propagação de argumentos sem comprovação científica pode ter sido impulsionada pela evolução dos Meios de Comunicação. iii. A descrença por parte da população brasileira nos governos e na justiça pode favorecer a propagação da “pós-verdade”. Está CORRETO o que se AFIRMA em: a. I e II. b. I, II e III. c. I e III. d. II e III. e. I. 0 pontos PERGUNTA 5 1. Texto 1 Como mostram estudos produzidos por diversos pesquisadores e academicistas ao redor do mundo, muitos óbitos poderiam ter sido evitados com uma melhor política de planejamento por parte dos governos, dando à devida importância à prevenção da doença, estimulando a adesão coletiva ao isolamento social e ao uso de equipamentos de proteção individual (Disponível em: https://www.nexojornal.com.br/ensaio/debate/2020/O-negacionismo-cient%C3%ADfico-e-a-pandemia-de-covid-19-no-Brasil. Acesso em: 16 fev. – Adaptado). Texto 2 O governo vem adotando políticas indubitavelmente anticientíficas. A pesquisa científica feita principalmente nas universidades públicas é totalmente negligenciada, com decisões que buscam diminuir o investimento na pesquisa científica (Disponível em: https://jornal.usp.br/artigos/o-negacionismo-da-ciencia-compromete-o-futuro-do-brasil/.Acesso em: 16 fev. 2021 – Adaptado). A respeito dos perigos do negacionismo científico para a contemporaneidade e considerando os textos apresentados, avalie as afirmações a seguir: i. A negação à Ciência pode representar uma ameaça ainda maior à Sociedade quando é realizada pela Administração Pública. ii. As Universidades brasileiras pouco podem contribuir para o desenvolvimento da Ciência no país, justificando a diminuição do investimento e a adoção de políticas anticientíficas. iii. Políticas Públicas fundamentadas em Pesquisas Científicas podem aumentar a eficácia dos investimentos na saúde. Está CORRETO o que se AFIRMA em: a. I. b. I, II e III. c. I e III. d. II e III. e. I e II. 0 pontos PERGUNTA 6 1. Nos nove primeiros meses de Pandemia, três diferentes Ministros chefiaram a pasta da Saúde no Brasil. O governo liderou a compra de 5,8 milhões de comprimidos de cloroquina, medicamento sem nenhuma comprovação científica contra a Covid-19; 6,86 milhões de testes prestes a atingirem sua data de validade ficaram parados em um depósito em vez de serem distribuídos pelo sistema de saúde. O governo federal questionou a eficácia de algumas vacinas. Todo esse panorama mostra que não soubemos lidar com a Pandemia, e que o negacionismo de líderes nacionais diante de estudos científicos, permitiu também a complacência da população no relaxamento das medidas de segurança (Disponível em: https://www.nexojornal.com.br/ensaio/debate/2020/O-negacionismo-cient%C3%ADfico-e-a-pandemia-de-covid-19-no-Brasil.Acesso em: 16 fev. 2021 – Adaptado). Considerando o texto apresentado, em relação à utilização do conhecimento científico no enfrentamento da Pandemia, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas. i. O investimento em pesquisa científica pode melhorar a efetividade do gasto governamental PORQUE ii. Por meio de estudos clínicos, cientistas são capazes de definir quais medicamentos são mais eficazes no combate à determinada doença. A respeito dessas asserções, assinale a alternativa CORRETA: a. As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa plausível da I. b. As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I. c. A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. d. As asserções I e II são proposições falsas. e. A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. 0 pontos