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A arte para a eternidade - Resumo

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A ARTE PARA A ETERNIDADE
EGITO, MEOPOTÂMIA E CRETA.
TEMA: PINTURA
Desde os primórdios da humanidade a Arte se manifesta como forma contínua de expressão, registro e memória de povos e costumes antigos, o mesmo não seria diferente com a Civilização Egípcia, como forma de eternizar sua cultura, ritos e crenças. O Egito foi palco de grandes avanços e descobertas além de sua época – 3.000 a.C. à 30 a.C. -, os egípcios tinham exímias habilidades nas áreas de agricultura, arquitetura, astronomia e artes, dentre as quais, também se destaca a Pintura e suas técnicas.
Muitas das pinturas egípcias encontram-se presentes em Pirâmides (túmulos) e decorações de palácios, mas não eram tidas apenas como adornos ou enfeites, mas sim, como fontes de magia para encantamentos e rituais sagrados. Acreditavam que a arte expressa em forma de pintura possuía poderes mágicos, podendo guiá-los e transcender ensinamentos para o Pós-Vida (vida além da morte). Toda essa arte voltada sempre para a Eternidade, era dedicada ao Faraó, que por sua vez, além de ser chefe absoluto de Estado e Exército, era tido como um elo de ligação entre a Terra e os Deuses, mais considerado e venerado como uma divindade.
Os artistas egípcios tinham técnicas e regras rígidas para executar suas obras, a combinação de regularidade geométrica e a observação da natureza eram de extrema importância, mas o ponto crucial era destacar a plenitude com clareza e permanência, ao invés da beleza, dando às obras efeitos de equilíbrio, estabilidade e austera harmonia. O trabalho era iniciado desenhando uma rede de linhas retas na parede ou papiro, sendo distribuídas figuras com cuidado ao longo das linhas. Ao desenhar pessoas, era padrão obrigatório representar a cabeça, os braços e as pernas, voltados para o lado, mostrando a parte superior do corpo torcida para ser vista de frente, passando uma impressão de nitidez e movimento. Tudo tinha que ser representado do melhor ângulo possível e o artista deveria dar o devido significado a tudo o que produzisse, pois tudo deveria ter um motivo para ser eterno.
As regras e convenções também eram válidas nas inscrições em hieróglifos, pois a pintura também estava presente em sua escrita. Era através dessas inscrições, que seria permitido identificar a pessoa, seu status social e seus feitos em vida. Caso não fosse devidamente identificado, ou houvessem erros na pintura/escrita, a alma do defunto estaria condenada a vagar eternamente no submundo. 
A Arte e a Cultura Egípcia são sem dúvidas uma das mais ricas e mais bem preservadas da humanidade, a preocupação com a Eternidade, de fato lhes permitiu construir um legado para a posteridade, presente em tendências e noções referenciadas até os dias atuais.

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