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EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) JUIZ (A) DE DIREITO DA __º VARA CÍVEL XXXXXXXXX.
 
 
XYZ VIAGENS S.A DE CAPITAL FECHADO, de capital fechado, inscrita no CNPJ sob o nº xxxxx, com sede na cidade de Fortaleza CE, CEP xxxx, Telefone/Fax: (xx) xxxxxx e xxxxx, endereço eletrônico xxxxxxxxx, vem, respeitosamente, perante Vossa Excelência, com fulcro no art. 319 e seguintes do Código de Processo Civil – Lei 13.105/2015, propor a presente
AÇÃO DE COBRANÇA
em face PEDRO, inscrito no CPF sob o n. xxxxxxxxx, brasileiro, xxxx, residente e domiciliado xxxxxxxxxx, CEP xxxxx, Telefone: (xxx) xxxxx, endereço eletrônico xxxxxxxxxx, pelos fatos e fundamentos de direito a seguir aduzidos.
I. DOS FATOS
PEDRO é um dos acionistas juntamente com CARLOS e GUSTAVO que criaram a companhia XYZ VIAGENS S.A DE CAPITAL FECHADO, com sede naquela cidade. 
No estatuto social, foi estipulado que o capital social de R$ 900.000,00 (novecentos mil reais) seria dividido em 900 (novecentas) ações, sendo 300 (trezentas) preferenciais sem direito de voto e 600 (seiscentas) ordinárias, todas a serem subscritas em dinheiro pelo preço de emissão de R$ 1.000,00 (mil reais) cada.
 Subscreveu a quantidade total de 300 (trezentas) ações (200 ordinárias e 100 preferenciais), tendo havido a realização, como entrada, de 10% (dez por cento) do preço de emissão. 
Em relação ao restante, os acionistas comprometeram-se a integralizá-lo até o dia 23.07.2015, de acordo com os respectivos boletins de subscrição devidamente assinados. No entanto, PEDRO não integralizou o preço de emissão de suas ações. CARLOS e GUSTAVO optaram por exigir a prestação de PEDRO, pois não desejavam promover a redução do capital social da companhia, nem excluir PEDRO para admitir novo sócio. A sociedade não publicou aviso de chamada aos subscritores por ser desnecessário.
II. DO DIREITO
Conforme se extrai do aparato fático, não resta dúvida de que PEDRO reconhece a dívida.
Como se sabe, pelo princípio da força obrigatória dos contratos “pacta sunt servanda”, o contrato faz lei entre as partes, devendo os contratantes zelar pelo seu cumprimento e manutenção. No entanto, ante o inadimplemento contratual de uma das partes, como é o caso em tela, surge o direito da parte adimplente de exigir o cumprimento da obrigação.
Vale lembrar que até o presente momento o requerido não efetivou o pagamento devido, estando em mora com a requerente, conforme disposto no art. 394 do Código Civil:
“Art. 394. Considera-se em mora o devedor que não efetuar o pagamento, e o credor que o não quiser receber no tempo, lugar e forma convencionados.”
Assim pois requer que PEDRO possa quitar sua divida sua divida perante ampresa XYZ VIAGENS S.A DE CAPITAL FECHADO.
III. DO PEDIDO
Ante o exposto, pugna o requerente:
a) A citação do requerido ou de seu representante legal, para responder aos termos desta ação, sob pena de revelia;
b) Que a presente ação seja julgada totalmente procedente, com a condenação do Requerido a pagar ao Requerente o valor exigido em contrato pela referida empresa, que corresponde à devolução dos valores repassados no contrato “xxxxxx”, mais juros e correção monetária até o efetivo pagamento;
c) A condenação do Requerido ao pagamento de custas processuais e honorários advocatícios, observadas as formalidades legais existentes e de praxe pertinentes.
Protesta provar o alegado por todos os meios processualmente admissíveis, máxime pela prova documental.
Dá-se à causa o valor de R$ xxxx (xxxxxx).
Nestes termos,
Pede deferimento.
Fortaleza CE, 15 de abril de 2021.
OAB nª xxxx

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