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UNIVERSIDADEBANDEIRANTE
INSTITUTO POLITÉCNICO
DESIGNDEINTERIORES
APOSTILA
MATERIAIS E
TECNOLOGIAS
CAMPUS ABC
Professores: GERSON FERRARI e JOÃO JORGE
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INDICE
ALVENARIAS.................................................................... 3
GESSO.............................................................................. 8
DRY WALL........................................................................ 10
DIVISÓRIAS...................................................................... 11
CAIXILHOS........................................................................ 13
PORTAS............................................................................ 20
VIDROS............................................................................. 22
ILUMINAÇÃO.................................................................... 31
TINTAS.............................................................................. 35
VERNIZES................................................................ 36
POLÍMEROS............................................................. 38
REVESTIMENTOS............................................................ 47
CERÂMICA............................................................... 50
PISOS DE MADEIRA................................................ 74
PEDRAS.................................................................. 89
MARMORE ..................................................... 90
GRANITOS...................................................... 91
ARGAMASSA........................................................... 93
BLOCOS (PISO E PAREDE )............................................ 94
LOUÇAS e METAIS........................................................... 104
TELHAS............................................................................. 114
VEGETAÇÃO ................................................................... 116
ESPECIAIS
CORIAN............................................................................... 109
VIDROTIL............................................................................. 112
LED...................................................................................... 34
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ALVENARIAS
• Pedras artificiais
• Blocos de concreto - São elementos produzidos com dimensões de
19x19x39 cm e 15x19x39 cm, vazados com resistência a compressão de
até 30 MPa, assentados com argamassa, ou podem ser utilizados em
sistemas de construção em alvenaria armada.
• Blocos de concreto leve - São elementos de concreto leve, fabricados a
partir de uma mistura de cimento, cal, areia e pó de alumínio, autoclavado,
que permite a formação de um produto de elevada porosidade, leve,
resistente e estável. O produto é apresentado em blocos ou painéis, com
dimensões e espessuras variadas, que permitem a execução de paredes
de vedação e lajes.
• Tijolos cerâmicos - Elementos fabricados por prensagem ou extrusão da
argila, que após um processo de pré-secagem natural, passa pelo processo
de queima controlada sob alta temperatura, produzindo blocos maciços ou
furados com dimensões padronizadas e normatizadas. São
tradicionalmente utilizados nas alvenarias de vedação nas construções.
• Blocos de solo-cimento - São elementos fabricados a partir da massa de
solos argilosos ou areno-argilosos mais cimento Portland, com baixo teor
de umidade, em prensa hidráulica, formando tijolos maciços. Podem ser
construídas também, paredes monolíticas, através do apiloamento da
massa em formas deslizantes, entre pilares guia.
Tipos de tijolos
• De acordo com as necessidades do projeto e a disponibilidade técnica e
econômica pode-se especificar o material cerâmico de vedação dentro de
uma vasta oferta de tipos de tijolos encontrados no mercado. Os de uso
mais comum atualmente são tijolos de 4, 6 e 8 furos e ainda, em menor
freqüência, os tijolos de 2 furos e maciços. A seguir, são mostrados os
tijolos mais usados e suas características:
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Tijolos Cerâmicos
Processo de assentamento
Sistemas e dimensões de paredes
Arg a m a ssa reb a tid a
c om a c o lhe r
1º método
Arg a m a ssa
a b und a nte
Arg a m a ssa
a p lic a d a no t ijo lo
c om a c o lhe r
2º método
9 a 11 8 a 11 8 a 11
5 8
a
1
118
a
2
1 18
a
2
1
18
a
2
1
2 furos ou
m a c iç o
4 furos 6 furos
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Tipos de amarrações –
Consideram-se alvenarias amarradas as que apresentam juntas verticais
descontínuas. A seguir, nas figuras, são mostrados os tipos de amarrações mais
comuns para tijolos maciços ou de dois furos. Os esquemas também são válidos
para outros tipos de tijolos cerâmicos ou blocos de concreto
1ª fiada 2ª fiada
Em T - parede de 1/2 vez
1ª fiada 2ª fiada
Cruzamento - parede de 1/2 vez
1ª fiada 2ª fiada
Parede de meia vez em paredes de uma vez
a c h a to 1 / 2 v e z
A ju ste c o rre n te
a c h a to 1 v e z
File ira ím p a r e m p la n ta
File ira p a r e m p la n ta
A ju ste fra n c ê s
Pa ra p a re d e s d e 2 2 a
2 5 c m d e e sp e ssu ra
6
Vã o
de
porta
0,30 <1,0 m 0,30
Pé
-d
ire
ito
2Ø1/ 4”
A
B
Cinta de a rga ma ssa 1:3
(c imento e a re ia )
Corte AB
Parede de espelho (cutelo) Parede de meio tijolo
Parede de um tijolo Parede de um tijolo e meio
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Encunhamento com tijolos maciços
Pilar
Viga
Parede
±±±±45o
Vã o de
ja ne la
Prová ve l trinc a
c oloc a r c ontra ve rga
Sobre c a rga sobre
a e squa dria
c oloc a r ve rga
V ã o
d e
ja n e la
0 , 3 0 1 , 0 a 2 , 0 m 0 , 3 0
C in t a d e c o n c re to
a rm a d o 1 5 M p a
3 Ø 1 / 4 ” s / e s t r ib o
A
B
0,
10
0 , 1 0
C o rt e A B
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GESSO
• O GESSO É CONHECIDO A MAIS DE 9.000 ANOS .
• O GESSO É UMA SUBSTÂNCIA, NORMALMENTE VENDIDA NA FO RMA DE
UM PÓ BRANCO, PRODUZIDA A PARTIR DO MINERAL GIPSITA (TAMBÉM
DENOMINADA GESSO), COMPOSTO BASICAMENTE DE SULFATO DE
CÁLCIO HIDRATADO. QUANDO A GIPSITA É ESMAGADA E CAL CINADA>,
ELA PERDE ÁGUA, FORMANDO O GESSO.
• É PRODUZIDO ATRAVÉS DE UM PROCESSO DE ESMAGAMENTO E
CALCINAÇÃO DO "GYPSUM" (ROCHA SEDIMENTARIA), TRANSF ORMADO
EM PÓ BRANCO QUE MISTURADO COM AGUA ENDURECE RAPIDA MENTE.
EXISTEM MUITAS VARIEDADES DE GESSO, CADA UMA ADAPTA DA A UMA
FUNÇÃO DE DETERMINADO TRABALHO:
CERAMISTA, FUNDIDOR, DECORADOR, DENTISTA, ETC.
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• SECA EM POUCO TEMPO, ADQUIRINDO SUA FORMA DEFINITIV A EM 8 A 12
MINUTOS, É USADO TAMBÉM PARA FUNDIR MOLDURAS, NA MO DELAGEM
E FIXAÇÃO DE PLACAS PARA FORRO.
O GESSO NÃO É SÓ BONITO E BARATO, MAS PEÇAS CONFECC IONADAS
COM ESTE MATERIAL APRESENTAM BOM ISOLAMENTO TÉRMICO E
ACÚSTICO, ALÉM DE MANTER EQUILIBRADA A UMIDADE DO A R EM
ÁREAS FECHADAS , DEVIDO À SUA FACILIDADE EM ABSORVE R ÁGUA.
O gesso encontrado sob a forma de pó, blocos ou placas, presta-se a uma grande
variedade de aplicações:
- como revestimento de paredes, no lugar da massa fina;
- para fundir molduras e na modelagem e fixação de placas para forro;
- fabricar peças como sancas, molduras para tetos, colunas e placas para
composição de paredes e forros rebaixados, que permitem embutir caixas de som
e spots de luz;
- como chapas de gesso acartonado (compostas basicamente por duas folhas de
papel recheadas de gesso), também se prestam à execução de forros, além de
permitir a construção de paredes divisórias.
• Pintado, encerado, envernizado, resinado, metalizado... liso ou com
relevos,como sancas, molduras para tetos, colunas, placas para
composição de paredes e forros rebaixados em vários pedaços encaixados,
ou em peça única, é um maravilhoso material para também desenvolver a
criatividade artística (esculturas, baixos e altos relevos, objetos utilitários,
etc.).
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DRY WALL
Nos dias atuais,construir com qualidade e rapidez é importante, inicia-se pela escolha dos
materiais e sistemas que ofereçam as melhores performances e soluções técnicas para as
obras. Composta pelo aparafusamento de chapas de gesso sobre estruturas de aço
galvanizado, as paredes de Divisória de Gesso representam uma inovação em virtude dos
excelentes benefícios oferecidos por este sistema de vedação. A versatilidade na montagem,
a flexibilidade para a execução de projetos personalizados e a resposta às mais diversas
exigências técnicas tornam as paredes de Gesso Acartonado o sistema ideal para a divisão
de ambientes internos. Por ser um dos sistemas mais leves que os sistemas tradicionais, por
exemplo, com tijolos, oferecem uma significativa redução no peso da estrutura, além de um
importante aumento da área útil dos ambientes por causa da sua menor espessura. Essas
paredes, depois de acabadas, possuem a mesma aparência de uma parede de alvenaria.
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Os Sistemas de Paredes de Gesso aceitam qualquer tipo de revestimento (azulejos,
revestimento melamínico, papel de parede, pintura, etc.).Sua superfície perfeitamente lisa
proporciona excelente acabamento.A execução desse tipo de material, o trabalho é cerca de
três vezes mais rápido em comparação aos sistemas convencionais de alvenaria. Além
disso, numa obra feita em alvenaria, o índice de desperdício de materiais chega a 30%,
enquanto no Sistema, não passa de 5%. Tudo isso proporciona uma redução significativa
nos custos totais da obra.
DIVISÓRIAS (modulares)
DIVISÓRIA NAVAL
De fácil instalação e manutenção, as divisórias navais, (Eucatex), são indicadas para o
planejamento de salas e escritórios. Permitem vários tipos de modulação - em forma de X,
L ou T, o que possibilita a melhor organização dos espaços e a criação de ambientes
privativos. Seus painéis e portas são fornecidos com um tipo de miolo: MSO ("honey
comb"), que formam colméias de papel. A vantagem de uma parede divisória naval é -
maior durabilidade, maior rigidez e elasticidade, facilidade e rapidez na instalação,
variedade de combinações com padrões diferenciados dos painéis e perfis, além do possível
reaproveitamento de material, caso queira mover a parede de lugar. Esse tipo de divisória
tem a espessura acabada em 350 mm.
BIOMBO NAVAL
Feito com o mesmo material que as divisórias navais, o biombo é flexível e sua instalação é
rápida e econômica. Muito usado em escritórios de qualquer porte, para facilitar e
identificar os diversos setores da empresa. Uma série de perfis e acessórios que facilitam a
montagem e manutenção do biombo naval.
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CAIXILHOS
Designa-se como caixilho qualquer armação, geralmente de metal (como o alumínio ou ferro),
madeira ou PVC com um rebaixamento a todo o comprimento do seu perímetro no qual se
encaixam placas, geralmente de vidro ou outros tipos de materiais translúcidos, como no caso de
janelas, vitrais, em algumas portas, etc... Para esse efeito utilizam-se massas apropriadas para
segurar as placas ao conjunto de caixilhos ou caixilharia.
Há duas categorias de caixilhos: os especiais, do tipo cortina de vidro, utilizados geralmente em
grandes edificações; e os convencionais, empregados entre vãos. Esse último será objetivo do
nosso trabalho.
E importante definir nosso objeto de estudo:
Caixilho Parte da esquadria que sustenta e guarnece os vidros de portas e janelas.
Esquadria Qualquer tipo de caixilho usado numa obra, como portas, janelas, etc., completado por
batentes e guarnições.
1. Esquadria de Alumínio
2. Esquadria de Ferro
3. Esquadria de PVC
4. Esquadria de Madeira
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ESQUADRIA DE ALUMÍNIO
Além de resistente, tem como vantagem a gama de cores e modelos prontos para instalar. O
produto é encontrado em dois tipos de acabamento; anodizado (banho eletrolítico
antiferrugem), em tons que vão do champanhe ao preto, e pintura eletrostática a pó, com
amplo leque de colorações. Esse material pode ser utilizado em todo tipo de construção. Se
a esquadria for anodizada, verifique na embalagem o nível da camada de proteção do
material – para imóveis no litoral, é indispensável anodização A18. O índice requerido cai
para A13 na cidade urbana e no campo. E possível encontrar no mercado da construção
civil os modelos padronizados, que vêm com grapas (ou chumbadores) para fixação e uma
proteção contra cimento e tinta – trata-se de uma chapa de compensado que só deve ser
retirada após o acabamento final das paredes. Para as janelas e portas feitas sob encomenda
a instalação geralmente é feita pelo fabricante.Quando esse produto atende às normas
técnicas e tenha sido devidamente colocado, os fabricantes oferecem garantia de cinco
anos. Mas, com a manutenção adequada, dura mais de 30 anos.
ESQUADRIA DE FERRO
Como na instalação de portas e janelas de outros tipos também devem ser utilizados quando se
tratar de peças de ferro ou aço. A escolha de um bom instalador (pedreiro), o rigor na execução
dos vãos (preparação), os alinhamentos e prumos são fatores preponderantes para o
funcionamento perfeito das janelas de ferro. Fique atento para os seguintes pontos na fase de
execução das janelas de ferro:
- o dimensionamento dos perfis, cantoneiras e chapas devem ser feitos por profissional habilitado
e experiente, pois estarão sujeitas as tensões de uso;
- a esquadria deve ter rigidez e estabilidade suficientes com chumbadores (grapas), colocados
distantes uns dos outros, não mais do que 60cm e solidarizadas com argamassa de cimento e areia
no traço 1:3;
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- no caso de peças de grande vão e peso, verificar se os reforços (tirantes, mãos-francesas) são
suficientes para garantir a segurança do conjunto, lembrando sempre que haverá movimentação
de folhas;
- no caso de uso de buchas plásticas expansíveis, garantir que as mesmas estejam bem
solidarizadas na alvenaria ou no concreto;
- acompanhar a calefetação do conjunto com borracha de silicone de forma que não ocorra
qualquer tipo de infiltração de água na pós-ocupação;
- após a consolidação do chumbamento, testar o funcionamento dos basculantes, janelas de correr,
máximos-ares, venezianas, etc. e proceder aos ajuste se necessário;
- conferir a limpeza e execução da proteção contra ferrugem e pintura final.
Obs.: Uma das limitações do ferro é a sua manutenção. É aconselhável que sejam efetuadas
2 (duas) demãos de esmalte sintético nas esquadrias de ferro (grelhas, portões, gradis, etc.)
a cada 12 (doze) meses para se ter uma boa conservação .
ESQUADRIA DE PVC
Feita de policloreto de vinila (PVC), ainda enfrenta resistência cultural por parte do
consumidor brasileiro, além de ter custo mais alto que as peças de outros materiais. Na
Europa e nos Estados Unidos, a situação difere. Na Alemanha, por exemplo, o produto
abarca 60% do mercado, de acordo com a Associação dos Fabricantes de Perfis de PVC da
Construção Civil. Entre suas qualidades, estão à resistência e a facilidade de manutenção.
Sem contar que, quando combinada com vidros duplos, a esquadria de PVC isola som e
calor. Pode ser usada em diversos locais, pois tem resistência a intempéries. Os perfis
levam um reforço metálico interno (a alma de aço) e são soldados. Usando prumo e nível,
verifica-se se o vão está no esquadro. As peças são então assentadas com grapas, parafusos
ou contramarco. Caso haja frestas, o instalador precisa vedá-las com silicone. Atualmente é
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possível prever uma duração longa para esse tipo de material, pois as atuais esquadrias de
PVC são resistente à radiação ultravioleta. Porém é preciso que as esquadrias sejam bem
instaladas e conservadas para garantir a vida longa. A limpeza se faz com água e sabão,
detergente neutro ou álcool etílico hidratado. Lixa de água fina e cera automotiva removem
eventuais riscos. Tíner, água sanitária e querosene são proibidos, pois mancham e alteram o
brilho do PVC.
ESQUADRIADE MADEIRA
Padronizada ou sob medida, ela conquista imóveis de médio e alto padrão. “A madeira tem
no fator estético seu ponto forte. É também um produto mais barato do que as esquadrias de
PVC e alumínio, mas tem vedação e facilidade de manutenção inferiores em relação a esses
dois materiais”, diz o arquiteto paulista Ararê Sennes, de São Paulo. Ao escolher, observe
se a esquadria tem a resistência mecânica adequada ao esforço a que será submetida, se tem
firmeza, se é fácil de abrir e se está livre de empenamento.
Caixilhos de madeira se prestam a diversos empregos. Porém é essencial atentar para as
espécies mais indicadas a cada situação. Janelas pedem tipos resistentes e leves, como
cedro, muiracatiara, curupixá e freijó.Portas expostas às intempéries devem ser maciças e
confeccionadas em itaúba, cumaru, jatobá, cabreúva-vermelha, ipê, cedro-rosa ou eucalipto
reflorestado.Para áreas internas, eleja louro-vermelho, curupixá e peroba-rosa.
Aglomerados e MDF, revestidos de lâminas decorativas de 7 a 10 mm, têm vez em portas
internas – desde que os trechos onde se fixam fechaduras e dobradiças sejam de madeira
maciça. No caso de batentes, opte pelas madeiras apropriadas a interiores.
O ideal é investir em mão-de-obra especializada, como um carpinteiro ou marceneiro.
Alguns arquitetos aconselham deixar as esquadrias descansar por um mês nos vãos antes de
pintá-las ou dar qualquer tratamento. Assim , se elas empenarem, exija do vendedor a
substituição. Antes de instalar, o primeiro passo é aplicar cupinicida com broxa ou pincel
sobre a peça seca e lixada, o que impede a proliferação de insetos. Na seqüência, em portas
internas ou na face interna das janelas, passe seladora à base de poliuretano, que fecha os
poros e levanta as farpas da madeira, propiciando a melhor aderência do verniz ou da tinta
que serão utilizados. Em peças expostas às intempéries, atenção aos vernizes: apesar de
protegerem e embelezarem, tem mais chance de descascar, já que a madeira se movimenta.
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O melhor, nessa situação, é que recebam stain (transparente ou colorido), passando com
pincel, rolo, trincha ou pistola, garantindo alta proteção contra os efeitos do sol, umidade e
maresia. Assim como o verniz, é um produto para acabamento, só que não forma película
sobre a superfície. Ele penetra na madeira e a protege, acompanhando os movimentos dela,
sem risco de descascar. Entretanto, espécies resinosas, como ipê, garapeira e jatobá, não
aceitam o stain, já que suas resinas repelem a penetração do produto.È o caso de optar pelo
verniz com filtro solar, que oferece proteção contra raios ultravioleta.
Caixilhos de madeira exigem cuidados redobrados, principalmente quando reféns de sol e
chuva. Na parte externa, necessitam de conservação a cada dois ou três anos, dependendo
do nível de desgaste. Portas em áreas internas com umidade deverão ser lixadas levemente
e repintadas a cada dois anos. Para aquelas que não tem contato com água sua manutenção
poderá ser feita a cada cinco anos.
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Alguns tipos de abertura / ventilação
Janela pivotante horizontal
Janela de correr horizontal
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Janela basculante de múltiplos elementos
Janela de tombar de eixo horizontal inferior
Janela maxim -ar projetante deslizante
Porta balcão de abrir para o exterior/interior
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PORTAS
Abertura feita nas paredes, nos muros ou em painéis envidraçados, rasgada até ao nível do
pavimento, que serve de vedação ou acesso a um ambiente.
As portas tipo giratórias são muito utilizadas em instituições financeiras, para controle da entrada
e saída das pessoas. Mas também podemos utilizar para ambientes onde é necessário ter um
controle de temperado do ar do ambiente interno e externo.
As portas articulas ou camarão, são utilizadas quando o vão de abertura fica no meio do trecho
da parede, ou seja, não existe uma outra parede para apoiar a abertura da porta, onde seria
necessário deixar a porta com aberto de ângulo de 180º.
Já o modelo de correr além de ser instalada no meio de um trecho de parede, também pode ser
usada para conseguir uma abertura maior do vão de passagem. Também podemos instalar duas
portas de correr com o encontro próximos, tipo muito utilizado em alguns box de chuveiro.
Pivotante
Elegante, a porta pivotante tem marcado cada vez mais presença nas entradas de casas e
apartamentos. Nesse sistema, a folha gira em torno de um eixo vertical, o que traz vantagens:
há economia de espaço (pois parte da folha é projetada para fora), as ferragens ficam
escondidas e é possível optar por portas maiores e mais pesadas. Além disso, as portas
pivotantes, geralmente encomendadas, podem ser feitas de diferentes materiais e com
puxadores variados – com essa personalização, a peça fica praticamente única.
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VIDROS
Apresentação
Vidro é uma substância inorgânica, homogênea e amorfa.
Principais características:
Transparência;
Dureza;
Reciclagem total;
Ótimo isolante elétrico;
Baixa condutividade térmica;
Durabilidade.
Propriedades:
Areia;
Calcário;
Dolomita;
Feldspato;
Barrilha;
Sulfato de sódio;
Caco de vidro.
Tipos de vidros:
Para embalagens;
Para construção civil;
Os domésticos;
Técnicos;
Temperados;
Laminados;
Comuns;
Com camada refletiva a vácuo;
Com camada refletiva pirolítica;
Duplo envidraçamento.
Em sua produção, a emissão proveniente da decomposição da matéria
prima causa danos ao meio ambiente.
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História do vidro
Sempre que se fala na invenção dos vidros, os fenícios são os primeiros a
se destacar. Diz a lenda que alguns fenícios, ao desembarcar na costa da Síria,
montaram acampamento e fizeram uma fogueira sobre areia, ossos e salitre.
Pouco tempo depois, um líquido brilhante escorria do fogo e se solidificava
rapidamente.
Mesmo com essa história, os fenícios não devem ser os únicos a receber a
glória. No Egito Antigo, arqueólogos encontraram o material nas formas de contas
de vidro colorido, colares, brincos e frascos soprados. Na definição internacional,
vidro é “um produto inorgânico, de fusão, que foi resfriado até atingir a rigidez,
sem formas cristais”.
O que é vidro?
O vidro é uma substância inorgânica, homogênea e amorfa (sem estrutura
cristalina), obtida através do resfriamento de uma massa líquida a base de sílica,
em fusão.
Em sua forma pura, vidro é um óxido metálico superesfriado transparente,
de elevada dureza, essencialmente inerte e biologicamente inativo, que pode ser
fabricado com superfícies muito lisas e impermeáveis. Estas propriedades
desejáveis conduzem a um grande número de aplicações. No entanto, o vidro é
frágil, quebrando-se com facilidade.
Composição do vidro
Areia: Constituída praticamente de sílica (SiO2), que é a base da grande
maioria dos vidros. Pode ser retirada de praias tanto do mar como de rios, ou de
jazidas situadas em vales onde se acumularam através dos tempos. Fornece o
óxido de silício.
Calcário: É uma rocha constituída de carbonato de cálcio, que é extraída,
britada e moída, até a obtenção da granulometria desejada. Fornece o óxido de
cálcio ao vidro.
Dolomita: Da mesma família do calcário, porém, sua formulação é
constituída de um carbonato duplo de cálcio e magnésio.
Feldspato: É um mineral constituído de um alumino silicato de sódio e
potássio. A razão de sua utilização é pelo óxido de alumínio ou alumina.
Barrilha: Ou carbonato de sódio é o principal fornecedor de óxido de sódio.
Embora seu percentual em peso não seja tão grande, representa o maior custo
entre as matérias-primas dos vidros sodo-cálcicos. Podemos dizer que 60% do
custo de uma composição são devido à barrilha.
Sulfato de Sódio: Composto industrializado, utilizado como afinante, pois
tem como característica, a altas temperaturas, liberar grandesbolhas e de
maneira violenta, incorporando a ela as pequenas bolhas contidas na massa do
vidro provocada pela reação das outras matérias-primas.
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Caco de Vidro: Utilizado em praticamente todas as indústrias de vidro, pois
além de 100% recicláveis, diminuem o consumo energético, aumentam a
capacidade de extração e também aumentam a vida útil dos fornos.
Fabricação
A fabricação é feita no interior de um forno, onde se encontram os
panelões. Quando o material está quase fundido, o operário imerge um canudo de
ferro e retira-o rapidamente, após dar-lhe umas voltas trazendo na sua
extremidade uma bola de matéria incandescente. Agora bola incandescente, deve
se transformada numa empola. O operário gira-a de todos os lados sobre uma
placa de ferro chamada marma. A bola vai se avolumando até assumir forma
desejada pelo vidreiro. Finalmente a peça vai para a seção de resfriamento
gradativo, e assim ficará pronta para ser usada.
Tipos de Vidros
• Vidro para embalagens – garrafas, pote, frascos e outros vasilhames
fabricados em vidro comum nas cores branca, âmbar e verde;
• Vidros para construção civil – Vidro plano – vidros planos lisos, vidros
cristais, vidros impressos, vidros refletivos, vidros anti-reflexo, vidros
temperados, vidros laminados, vidros aramados, vidros coloridos, vidros
serigrafados, vidros curvos e espelhos fabricados a partir do vidro comum;
• Vidros domésticos – tigelas, travessas, copos, pratos, panelas e produtos
domésticos fabricados em diversos tipos de vidros;
• Fibras de vidros – mantas, tecidos, fios e outros produtos para aplicações
de reforço ou de isolamento;
• Vidros técnicos – lâmpadas incandescentes ou fluorescentes, tubos de TV,
vidros para laboratório (principalmente o vidro borossilicato), para ampolas,
para garrafas térmicas, vidros oftálmicos e isoladores elétricos;
• Vidros temperados – através de seu aquecimento em um forno e
resfriamento com choque térmico, normalmente a ar, causa aumento da
resistência por compactação das camadas superficiais. A pós o processo
da tempera não pode ser submetido a lapidação de suas bordas, recorte e
furos.
• Vidros laminados – composto por lâminas plásticas e de vidro. É utilizado
em pára-brisas de automóveis, clarabóias e vitrines.
• Vidros comuns - decorados ou beneficiados – são os vidros lapidados,
bizotados, jateados, tonalizados, acidados, laqueados e pintados, utilizados
na fabricação de tampos de mesas, prateleiras, aparadores, bases e porta-
retratos.
• Vidros com camada refletiva á vácuo - Metalização obtida por deposição
catódica a vácuo sobre o vidro float incolor ou colorido, oferecendo uma
larga opção de cores, reflexões e níveis de média e alta performances.
Recomenda-se utilizar este vidro aplicado em Laminados ou em Duplo
Envidraçamento, com a camada refletiva voltada para o interior, contra uma
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de suas películas laminares (PVB) no caso de laminados e dentro da
câmara interna de ar no caso do Duplo Envidraçamento.
• Vidros com camada refletiva pirolítica - Camada metalizada feita pelo
processo pirolítico, muito resistente à abrasão, sobre os vidros float incolor
ou colorido, que reflete a energia solar, garantindo um bom índice de
transmissão luminosa coeficiente de sombreamento intermediário. Pelo
fato de sua camada refletiva ser mais resistente, pode ser utilizado na sua
versão monolítica.
• Vidros de duplo envidraçamento - É o conjunto de pelo menos dois vidros
separados por uma câmara de gás. O conjunto é garantido pela dupla
selagem: A primeira, para não haver troca gasosa, a segunda, para garantir
a estabilidade do conjunto. Internamente ao perfil de alumínio, há um hidro-
secante, o qual garante a completa ausência de vapor d'água. Este sistema
faz com que o duplo envidraçamento seja um ótimo isolante térmico e
acústico. Pode ser composto por qualquer tipo de vidro (com exceção dos
vidros impressos), garantindo e melhorando as características dos vidros
que o compõe. Além disso, pode ter em sua composição persianas internas
e pinázios. Com a sua aplicação, pode-se obter uma melhora de mais de
quatro vezes quanto ao isolamento térmico, até 30% superior em
isolamento acústico e mais de 20% em controle solar, quando comparado
aos vidros monolíticos.
Vidro Float (ou comum)
É qualquer tipo de vidro fabricado pelo processo de flutuação (float glass).
Nele, a matéria-prima quase liquefeita é derramada sobre um leito de estanho
derretido, sobre o qual o vidro flutua e se espalha, buscando seu nível natural,
assumindo a forma de uma lâmina lisa e contínua. Enquanto desliza controlada e
vagarosamente ao longo do percurso de centenas de metros, a massa vai se
esfriando naturalmente. Alimentada, na seqüência, para o forno de recozimento,
sofre um tratamento térmico padrão - o recozimento. A superfície é inspecionada
para controle de qualidade, por computadores e, finalmente, cortada em chapas. A
espessura final do vidro é definida pela variação da velocidade com que a lâmina
se move no trajeto. O processo "float" produz um vidro sem ondulações de
superfície, eliminando assim a deficiência visual inerente ao processo anterior,
denominado "por estiramento", pois a massa de vidro é literalmente arrastada
sobre roletes.
Atualmente, 98% do vidro no Brasil é fabricado por este processo e o
produto se denomina "vidro cristal".
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Vidros de segurança
• VIDROS TEMPERADOS
O vidro temperado é considerado um vidro de segurança, pois quando
fraturado se fragmenta em pequenos pedaços, com arestas menos cortantes
que o vidro comum. Tem resistência mecânica cerca de quatro a cinco vezes
superior à do vidro comum. Entretanto, depois de acabado, não permite novos
processamentos de cortes, furos ou recortes. Até mesmo opacificações podem
reduzir a resistência do material.
Os vidros temperados são amplamente utilizados em box e instalações com
ferragens.
A definição genérica diz que são todos os vidros que, quando quebrados,
produzem fragmentos menos suscetíveis de causar ferimentos graves que os
vidros comuns, em iguais condições.
Assim, o vidro aramado é o mais antigo a se qualificar, com seus fios
metálicos embutidos no meio da massa. É o mais grosseiro, embora eficaz, vidro
de segurança, tendo sido muito utilizado no passado em portas corta-fogo. Têm
inconvenientes - ser muito quebradiço e facilitar ferimentos de corte nas pontas do
arame que ficam freqüentemente expostas, por ocasião de certo tipo de quebra.
O vidro laminado inventado no princípio deste século para atender ao
problema de pára-brisas de automóvel quebrados em acidentes - também é vidro
de segurança, pois é fabricado com duas ou mais chapas de vidro comum, unidas
com calor e sob pressão (autoclavados), com uma ou mais películas de material
plástico, de modo que, quando quebradas, mantém os estilhaços (iguais aos do
vidro comum) aderidos à película. Em certos casos é especificamente exigido pela
ABNT - ex. gradis externos, coberturas sobre passagem pública.
E, por fim, o vidro temperado que, submetido a tratamento térmico, fica com
tensões de superfície adequadas, fragmentando-se em pedacinhos menos
cortantes que os vidros comuns. A têmpera lhe confere uma resistência ao
impacto (sua característica principal) e resistência ao choque térmico de 4 a 5
vezes maior, se comparado ao vidro comum de igual espessura. Mas, depois de
temperado não pode ser usinado, cortado ou, de qualquer modo, trabalhado.
Existe no mercado internacional o que, popularmente se denomina meia-
têmpera, um tipo de tratamento de enrijecimento que o torna mais ou menos 2 a
2,5 vezes mais resistente do que o similar comum. O assunto está assumindo
importância com a introdução dos vidros termo-refletivo.
É importante que esta distinção entre laminado e temperado seja absorvida,
principalmente devido ao fato de que o laminado, por ser composto com duas
lâminas de 3mm, por exemplo, para ter 6mm, nem individualmentenem em
conjunto alcança a mesma resistência do similar monolítico. A indústria vidreira
ainda opera com a idéia de que, no máximo, essa resistência média no laminado
chega apenas a 70%.
27
Principais características
• Reciclabilidade
• Transparência (permeável á luz)
• Dureza
• Não absorvência (impermeável à fluídos)
• Ótimo isolante elétrico
• Baixa condutividade térmica
• Recursos abundantes na natureza
• Durabilidade
O vidro laminado é composto por duas chapas de vidro float intercaladas
por uma película de PVB de grande resistência.
Em caso de acidentes, os fragmentos de vidro ficam presos na película,
evitando ferimentos. Além disso, a película se mantém intacta, preservando o
ambiente até a substituição do vidro.
Com o Laminado os ambientes internos tornam-se mais tranqüilos e
confortáveis, pois, além de toda a segurança que proporciona, atenua o
excesso de ruídos externos. Multifuncional esse tipo de vidro filtra os raios UV,
minimizando o desbotamento de móveis e tecidos, sem interferir no
crescimento das plantas.
O vidro Laminado é oferecido em diversas opções de cores, de acordo com a
necessidade de cada projeto, incolor, colorido ou reletivo.
Reciclagem
O vidro é um material ideal para a reciclagem e pode, dependendo das
circunstâncias, serem infinitamente reciclado. O uso de vidro reciclado em novos
recipientes e cerâmicas possibilita a conservação de materiais, a redução do
consumo de energia e reduz o volume do lixo que enviado para aterros sanitários.
A reciclagem do vidro é o processo pelo qual o vidro é basicamente
derretido e refeito para sua reutilização. Dependendo da finalidade do seu uso,
pode ser necessário separá-lo em cores diferentes. As três cores principais são:
Vidro incolor, vidro verde e vidro marrom/âmbar.
Os componentes de vidro decorrentes de lixo municipal (doméstico e
comercial) são geralmente: garrafas, artigos de vidros quebrados, lâmpada
incandescente, potes de alimentos e outros tipos de materiais de vidro. A
reciclagem de vidro implica um gasto de energia consideravelmente menor do que
a sua manufatura através de areia, calcário e carbonato de sódio. O vidro pronto
para ser novamente derretido é chamado de cullet.
28
Impacto Ambiental
Emissões de dióxido de carbono surgem diretamente do processo de
manufatura de vidro e indiretamente da geração de eletricidade usada no
processo. Durante a manufatura do vidro, as emissões ocorrem como um
resultado da decomposição de matéria-prima e pela queima de combustíveis.
As emissões provenientes da decomposição de matéria-prima somente
podem ser reduzidas através do aumento da proporção de vidro reciclado usado
no lugar de matéria-prima. Freqüentemente, a reciclagem é limitada pela
disponibilidade de vidro reciclável de qualidade aceitável.
O aumento na queima de óleo causou também o aumento em poluentes do
ar, principalmente dióxido de enxofre. Um progresso maior foi feito na redução dos
níveis de refugo e no aumento do nível de reciclagem.
Fornecedores
SANTA MARINA VITRAGE
ITUVIDROS
SÃO MATEUS VIDROS
DIVINAL VIDROS
BANDEIRANTES VIDROS
VIDROS UBV
CVB VIDROS
VIDROLAR
GLASS COMPANY
Tabela de aplicação de alguns vidros
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Blindado Resistente a fogo
Comum Temperado
Laminado Jateado
30
Serigrafado Duplo envidraçamento
Resumo
O profissional de Designer de Interiores passa a explorar cada vez mais a
utilização de vidros, promovendo beleza, ousadia e sofisticação, pela grande
evolução que o mundo de vidros apresenta nos últimos tempos.
Há diversas maneiras que o profissional pode utilizar os vidros, são
exemplos:
Móveis;
Revestimentos;
Pisos de escadas;
Teto;
Piso;
Banheiros;
Elementos de sustentação;
Colunas;
entre outros.
31
ILUMINAÇÃO
Tipos de iluminação
A elaboração de um bom projeto para interiores de residência deve levar em
consideração três requisitos básicos: O aspecto estético. O enfoque em economia
de energia. O conforto ambiental proporcionado pela iluminação.
O aspecto estético a iluminação deve harmonizar com todo o projeto
decorativo, integrando-se naturalmente aos espaços determinados para quadros,
móveis e demais utensílios. Neste caso a luz pode ser utilizada para destacar
objetos ou esconder áreas do projeto decorativo para as quais não se quer dar
destaque, este tipo de iluminação chama-se iluminação pontual .
Temos também a iluminação de ambiente que conste iluminar o ambiente em
todo o seu volume, essa iluminação geralmente é vinda do teto, geralmente de
uma única.
Outro tipo de iluminação seria a Iluminação funcional, não esta muito agregada
a estética, mas sim na funcionalidade do ambiente, e segurança, fazendo
iluminação de escadas, corredores.
32
Temos ainda a Iluminação decorativa, muito utilizada para destacar algum
ponto no ambiente, seja um quadro em uma sala ou uma poltrona, ou até mesmo
um ponto especifico de um ambiente como uma parede com uma paginação
diferenciada.
Para finalizar, temos a iluminação cinética, que seria uma iluminação gerada
por velas ou lareiras, denominamos esse tipo de iluminação também como luz
vivas, pois criam uma iluminação em movimento.
Deve-se levar em consideração ao escolher um tipo de iluminação o ambiente,
se tivermos um ambiente pequeno devemos usar luz indireta e em abundancia
tomando cuidado para não ofuscar a visão de quem estiver nesse espaço,
podendo destacar objetos de arte e plantas desde que estejam do mesmo lado do
recinto.
Já em um ambiente amplo, a iluminação pode fazer com que o ambiente fique
mais aconchegantes sem perder as boas qualidades da amplidão, pode-se instalar
diversas luminárias de funcionamento independente, como abajures e modelos de
33
pé, para a iluminação geral a melhor opção é usar vários circuitos de spots com
acionamento individual, para fragmentar a área conforme a necessidade.
Tipos de lâmpadas
Incandescentes: Mais usadas em residências. Luminosidade muito baixa. Seu custo é
muito baixo,dura cerca de 1000h.
Fluorescente: utilizados mais em empresas. Exige um instalação especial com reatores.
Tem vida útil de 7500h. Cinco vezes mais eficientes que as incandescentes.
Fluorescentes compactas: Tem maior custo que que uma incandescente
comum,porém,dura dez vezes mais (10.000h) e para produzir o mesmo fluxo
luminoso,consome somente 20% da incandescente.
Mistas: Funciona em tensão de 220v. Possui vida útil cerca de 6.000h.É uma alternativa
para a substituição de incandescentes de alta potência.
Halógenas: 25% a 40% de redução no consumo em relação às incandescentes.
Permitem perfeita reprodução de cores. Usadas na montagem de vitrines e decoração
em geral por serem compactas. Vida útil de 2.000h.
Dicróicas: Um aperfeiçoamento das halógenas. Vida útil de 3.000h. Possui vidro
opcional na parte anterior,mas é recomendado no caso de ser colocada em locais de
permanência de pessoas, afim de evitar queimaduras.
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Outro detalhe importante na instalação de elétrica é a altura das tomadas, pois as
mesmas devem ficar, no mínimo, 30 cm acima do piso acabado e os interruptores,
a 1,20 m. Já as caixas de passagem e os conduítes (eletrodutos) podem ser
embutidos nas paredes ou ficar aparentes, fixados com presilhas (braçadeiras).
O futuro da iluminação
Leds, essa é a tecnologia do futuro no que diz respeito a iluminação, os leds
são chamadostambém de diodos emissores de luz, produzem luz utilizando como
base um chip semicondutor. O leds, reduzem o consumo de energia elétrica em
até 75% e sua vida média gira em torno de 50.000 horas, quando os leds chegam
a 70% de sua capacidade de emissão de luz, a partir deste momento, começa
acurva decrescente e recomenda-se a troca dos mesmo por leds mais potentes ou
novos
Um dos pontos negativos do leds, é que por enquanto eles encontram
dificuldade em geral luz branca consistente, e luz branca amarelada, visto a luz
que emitem são frias, azuladas com cerca de 7.000 kelvin.
Para driblar essa impasse uma camada de fósforo aplicada sobre o chip dos
leds azuis, que depois de um processo terminan transformando-se em luz branca
fria de 7.000 kelvin.
Outra novidade
Moonlight Globe
Além de fornecer uma iluminação diferenciada ao ambiente,também funciona
com caixa de som com capacidade de disponibilizar som em três níveis d
produção:120 watt, 150 watt e 200 watt. O som é projetado num padrão de
dispersão de 360º. Disponível em diversos tamanhos.
35
Agora imagine isso numa festa, além de causar boa impressão nos convidados
por causa de sua aparência ainda é capaz de levar som a festa inteira, já que
esta luz pode ser colocada tanto dentro como fora de casa,ou seja,e qualquer
ambiente que você desejar.
TINTAS
SOBRE TINTAS: Tipos e usos.
Tinta Látex PVA - Tinta à base de água indicada essencialmente para interiores.
Dependendo da qualidade da tinta, pode ser utilizada para exteriores. Possui de
baixa a média lavabilidade, secagem rápida e média cobertura. Este tipo de tinta é
indicado para reboco, fibrocimento, gesso e sobre superfícies com massa corrida.
E também pode ser usada em madeira e metais desde que previamente
preparados.
Tinta Acrílica - Tinta à base de água, com consistência de massa, é de fácil
aplicação e secagem rápida. É indicada para exteriores e acabamentos de alta
qualidade. Possui excelente lavabilidade e cobertura. Proporciona acabamentos
com efeitos especiais ou desenhos em alto e baixo relevo. É indicada para reboco,
fibrocimento, gesso, superfícies com massa corrida e repintura de superfícies
pintadas com látex. Também pode ser usada em madeiras e metais previamente
preparados.
Esmaltes Sintéticos - Tinta à base de solventes para superfícies internas e
externas de madeiras e metais. Proporciona ótimo acabamento e resistência a
intempéries. Bom alastramento e ótima resistência também ao mofo. Aplicada em
superfícies externas e internas de madeira, metais, alumínio e alvenaria.
Tinta a Óleo - Tem ótima resistência às intempéries, de fácil aplicação, boa
cobertura e flexibilidade. Excelente aderência em vários tipos de superfícies.
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Vernizes em Geral - Produtos à base de solventes indicados para proteção de
superfícies internas e externas de madeira, proporcionando acabamento e
proteção transparente às superfícies internas e externas, conservando o aspecto
natural da madeira. São disponíveis vernizes de brilho, semi-brilho, fosco e
pigmentado (efeito pátina). Tem boa resistência às intempéries, secagem rápida e
alta resistência à alcalinidade das superfícies e ao mofo.
Vernizes em Geral - Produtos à base de solventes indicados para proteção de
superfícies internas e externas de madeira, proporcionando acabamento e
proteção transparente às superfícies internas e externas, conservando o aspecto
natural da madeira. São disponíveis vernizes de brilho, semi-brilho, fosco e
pigmentado (efeito pátina). Tem boa resistência às intempéries, secagem rápida e
alta resistência à alcalinidade das superfícies e ao mofo.
Verniz Poliuretano - è brilhante, de secagem rápida, com ótima resistência às
intempéries, à maresia, ao atrito, possuindo grande dureza e alta flexibilidade. È
também aplicado em superfícies internas e externas de madeiras, tais como:
embarcações em geral, portas, portões, esquadrias, balcões, móveis de bares,
armários embutidos, artigos de vime, etc
Verniz Fenólico - È resistente à umidade e à alcalinidade. E pode ser aplicado
em internos e externos. Indicado como impermeabilizante ou como acabamento
de paredes de reboco ou concreto, bem como para o tingimento e envernizamento
de madeira, tais como: janelas, portas, esquadrias, etc. É de cor castanho-
avermelhado e dá um acabamento típico, não igualado por nenhum outro produto.
Texturas - Tinta à base de água com efeito de textura em alto relevo com ação
hidro repelente. É indicada para "textura" em superfícies internas e externas de
concreto, fibrocimento, concreto aparente, massa corrida, acrílica ou PVA.
Dicas para utilizar as tintas como instrumento de d ecoração:
Alguns truques de pintura podem criar efeitos interessantes, seja em ambientes reais ou de
miniatura. Selecionamos algumas dicas que podem ajudar na hora de inventar uma decoração
especial:
� Para encurtar o ambiente: para uma sala retangular muito comprida, por exemplo,
pinte as paredes menores com uma cor mais escura.
� Para alongar um ambiente quadrado: Aplique cor mais escura em duas paredes,
uma de frente para a outra.
� Para esconder um objeto: Pinte a parede no mesmo tom do objeto que você quer
esconder.
� Para destacar um objeto: Aplique uma cor intensa ou contrastante na parede de
fundo.
� Para rebaixar o teto: Pinte o teto com uma cor mais escura do que a das paredes.
� Para elevar o teto: Pinte o teto com uma cor mais clara que a das paredes.
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� Para alargar um corredor: Pinte as extremidades do corredor (paredes menores) e
o teto com uma cor mais escura do que a das paredes que acompanham o sentido do
corredor.
� Para alongar uma parede: Nesse caso, é fundamental que a parede seja bicolor,
com a divisa entre as duas cores à meia altura (nessa separação, pode-se inclusive aplicar
um barrado). Na parte de cima da parede, o tom deve ser mais claro do que a cor da parte
de baixo.
� Para encurtar uma parede: Exatamente a situação inversa do item acima. A parte
de cima da parede deve ser de um tom mais escuro que a cor da parte de baixo.
Abaixo alguns tipos de vernizes e suas principais c aracterísticas:
Verniz poliuretânico - Produto à base de solvente, que proporciona
acabamento durável e resistente a calor e álcool. Leva de 4 a 6 horas para
secar e é preciso esperar de um dia para o outro para aplicar nova demão. É
encontrado em acabamento fosco e alto brilho.
Verniz acrílico - À base de água, seca em 1 hora. Não amarela com o tempo
como os vernizes à base de solvente, mas não é tão resistente, sendo
necessárias várias demãos. Encontrado em acabamento acetinado, fosco,
semifosco e alto brilho, todas elas nas versões transparentes ou com
pigmentos.
Esmalte acrílico - Esmalte à base de água, colorido por tintas acrílicas para
telas, para numerosos efeitos de pintura. embora seque mais rápido que o
esmalte a óleo (24horas), continua manipulável durante 1 hora, proporciona
acabamento à prova de água e não desbota.
Verniz para efeito de craquelê - É um produto especial usado para dar
acabamento de craquelê. O nome é aplicado imprecisamente a dois diferentes
tipos: um é usado entre duas camadas de tinta para deixar rachada a camada
superior, enquanto o outro é um sistema de verniz de duas camadas em que a
camada de secagem mais rápida é aplicada sobre uma base que seca mais
devagar.
Verniz em spray - À base de solvente, é encontrado em acabamento fosco ou
com brilho e nas versões adequadas para mobiliário ou retoque e proteção da
pintura. É útil para decorar itens pequenos de formato complicado, mas
dispendioso para áreas grandes.
Glaze a óleo - É um veículo transparente composto de óleo de linhaça,
secantes, greda branca ou caulim e aguarrás. O glaze é encontrado em várias
cores, mas é um produto importado. Nós os substituimos por esmalte sintético
branco diluídoem 1 parte de tinta para 4 de aguarrás e colorido com
pigmentos; ou o próprio esmalte colorido é diluído na mesma proporção. O
óleo de linhaça cru pode retardar a sua secagem. O glaze, assim como o
38
esmalte diluído, usados na maioria das pinturas especiais, têm um acabamento
transparente.
Verniz à óleo - É o tradicional acabamento transparente para madeira, feito
com óleos e resinas naturais diluídas em aguarrás.
Verniz à álcool - É feito diluindo-se goma laca ou outra resina em álcool
metilado. Seca de 15 a 30 minutos, formando uma película dura mas
quebradiça, que não é a prova de água ou álcool.
Laca ou verniz de celulose - Produto especial usado em móveis para dar um
acabamento durável. É desagradável trabalhar com ele e não se encontra
facilmente no mercado.
POLíMEROS
Características
Uma das principais e mais importantes características dos polímeros são as
mecânicas. Segundo ela os polímeros podem ser divididos em termoplásticos,
termoendurecíveis (termofixos) e elastômeros (borrachas).
Termoplásticos
Termoplástico é um dos tipos de plásticos mais encontrados no mercado. Pode
ser fundido diversas vezes, alguns podem até dissolver-se em vários
solventes. Logo, sua reciclagem é possível, característica bastante desejável
atualmente.
Termorrígidos (Termofixos)
São rígidos e frágeis, sendo muito estáveis a variações de temperatura. Uma
vez prontos, não mais se fundem. O aquecimento do polímero acabado
promove decomposição do material antes de sua fusão, tornando sua
reciclagem complicada.
Elastômeros (Borrachas)
Classe intermediária entre os termoplásticos e os termorrígidos: não são
fusíveis, mas apresentam alta elasticidade, não sendo rígidos como os
termofixos. Reciclagem complicada pela incapacidade de fusão.
Os polímeros são compostos químicos de elevada massa molecular,
resultantes de reações químicas de polimerização.
Os polímeros são macromoléculas formadas a partir de unidades estruturais
menores (os monómeros). O número de unidades estruturais repetidas numa
macromolécula é chamado grau de polimerização. Em geral, os polímeros
contêm os mesmos elementos nas mesmas proporções relativas que seus
monômeros, mas em maior quantidade absoluta.
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Exemplos:
·PC - Policarbonato
Aplicações: Cd´s, garrafas, recipientes para filtros, componentes de interiores
de aviões, coberturas translúcidas, divisórias, vitrines
·PU - Poliuretano
Aplicações: Esquadrias, chapas, revestimentos, molduras, filmes, estofamento
de automóveis, em móveis, isolamento térmico em roupas impermeáveis,
isolamento em refrigeradores industriais e domésticos, polias e correias.
·PVC - Policloreto de vinila ou cloreto de polivinila
Aplicações: Telhas translúcidas, portas sanfonadas, divisórias, persianas,
perfis, tubos e conexões para água, esgoto e ventilação, esquadrias, molduras
para teto e parede.
Polímeros termoendureciveis (termofixos) (polimeros de condensaçao)
Baquelite: usada em tomadas, telefones antigos e no embutimento de
amostras metalográficas.
Poliéster: usado em carrocerias, caixas d'água, piscinas, dentre outros, na
forma de plástico reforçado (fiberglass)
PP - Polipropileno
Aplicações: brinquedos, recipientes para alimentos, remédios, produtos
químicos, carcaças para eletrodomésticos, fibras, sacarias (ráfia), filmes
orientados, tubos para cargas de canetas esferográficas, carpetes, seringas de
injeção, material hospitalar esterilizável, autopeças (pára-choques, pedais,
carcaças de baterias, lanternas, ventoinhas, ventiladores, peças diversas no
habitáculo), peças para máquinas de lavar.
Polietileno Tereftalato (PET)
Aplicações: Embalagens para bebidas, refrigerantes, água mineral, alimentos,
produtos de limpeza, condimentos; reciclado, presta-se a inúmeras finalidades:
tecidos, fios, sacarias, vassouras.
Plexiglas - é conhecido como vidro plástico.
Polímeros termoendureciveis (termofixos) (polimeros de condensaçao)
Baquelite: usada em tomadas, telefones antigos e no embutimento de
amostras metalográficas.
Poliéster: usado em carrocerias, caixas d'água, piscinas, dentre outros, na
forma de plástico reforçado (fiberglass).
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PC - Policarbonato
Aplicações: Cd´s, garrafas, recipientes para filtros, componentes de interiores
de aviões, coberturas translúcidas, divisórias, vitrines, etc.
PU – Poliuretano
Aplicações: Esquadrias, chapas, revestimentos, molduras, filmes, estofamento
de automóveis, em móveis, isolamento térmico em roupas impermeáveis,
isolamento em refrigeradores industriais e domésticos, polias e correias.
PVC - Policloreto de vinila ou cloreto de polivinila
Aplicações: Telhas translúcidas, portas sanfonadas, divisórias, persianas,
perfis, tubos e conexões para água, esgoto e ventilação, esquadrias, molduras
para teto e parede.
PS - Poliestireno
Aplicações: Grades de ar condicionado, gaiútas de barcos (imitação de vidro),
peças de máquinas e de automóveis, fabricação de gavetas de geladeira,
brinquedos, isolante térmico, matéria prima do isopor.
Elastômeros (borrachas)(Copolímeros)
Poliisopreno - borracha semelhante à natural
Buna S Aplicações: pneus, câmaras de ar, vedações, mangueiras de borracha.
RECICLAGEM
Alguns polímeros, como termofixos e borrachas, não podem ser reciclados de
forma direta, pois não existe uma forma de refundí-los ou depolimerizá-los.
Na maioria das vezes a reciclagem de termoplásticos não é economicamente
viável devido ao seu baixo preço e baixa densidade. Somente plásticos
consumidos em massa, como o PE e PET, apresentam bom potencial econômico.
Outro problema é o fato de os plásticos reciclados serem encarados como material
de segunda classe.
Quando a reciclagem não é possível a alternativa é queimar os plásticos,
transformando-os em energia. Porém os que apresentam halogênio, como o PVC
e o PTFE, geram gases tóxicos na queima. Para que isso não ocorra esse
material deve ser encaminhado para dehalogenação antes da queima.
REVESTIMENTOS
Revestimento Cerâmicos
A cerâmica de revestimento consiste em mistura de argila e outras matérias-
primas inorgânicas, submetidas e queimadas em altas temperaturas, utilizada em
larga escala pela Arquitetura . A aplicação com fins estéticos teve início com as
civilizações do Oriente Próximo e na Ásia .
41
Na Europa, desde que os primeiros edifícios de tijolo ou pedra foram erguidos, a
cerâmica de revestimento se fez presente. O seu uso na arquitetura foi dirigido
tanto a um apelo decorativo , quanto prático . Em razão de suas características o
azulejo torna as residências mais frescas e reduz os custos de conservação e
manutenção , já que é refratário à ação do sol e impede a corrosão das paredes
pela umidade.
As limitações iniciais da técnica vêm sendo superadas pela descoberta e
implantação de novos usos e processos, determinados, basicamente, pela
pesquisa e adoção de mudanças tecnológicas, por exemplo, na bitola e no formato
das peças, nos métodos de queima, no tamanho e tipo de fornos, nas técnicas de
esmaltação, entre outros.
A placa cerâmica pode ser utilizada para os revestimentos de pisos, paredes, na
forma de azulejos, ladrilhos e pastilhas, tanto em ambientes residenciais, públicos
e comerciais como em industriais. O desempenho técnico do material explica
suas vantagens de uso:
• proteção contra infiltrações externas,
• maior conforto térmico no interior das edificações,
• boa resistência às intempéries e à maresia,
• proteção mecânica de grande durabilidade,
• longa vida útil e
• fácil limpeza e manutenção.
Alguns dos principais defeitos relacionados ao assentamento malfeito e a outros
fatores do processo são:
• eflorescência.
• destacamento. Ocorre pela dilatação/retração do contrapiso e pela falta de
junta ou outros fatores distintos.
42
• gretamento. Acontece quando o esmalte se rompe devido à
incompatibilidadede dilatação entre a base e o esmalte, agravada pela
variação de umidade e temperatura.
• desgaste prematuro do esmalte.
Design Cerâmico
O Design Cerâmico trata desde a conformação do produto em si (composição
da pasta, tipo de queima,acabamentos) a sua aparência superficial (desenhos,
tendências).
O desenvolvimento da técnica e da sensibilidade estética aplicada ao material
aliados a inerente capacidade decorativa das superfícies cerâmicas criou uma
gama variada de padrões e motivos, texturas e efeitos.
A integração da cerâmica ao Design Industrial moderno e contemporâneo tem
ampliado os efeitos práticos e semânticos deste produto, gerando superfícies com
resultados visuais cada vez mais atrativos e tecnicamente corretos, em um sem
número de possibilidades.
PORCELANATO
Porcelanato é uma peça de revestimento cerâmico adequada à áreas de alto
tráfego encontradas com acabamento polido e fosco. Entre suas características,
pode-se citar: uniformidade de coloração, alta resistência a abrasão física e
química, absorção próxima a zero, massa homogenea e geralmente com ausência
de esmaltação.
A peça é formada por: argila, feldspato além de corantes. Em seu processo de
produção, é utilizada uma pressão de compactação superior a da cerâmica
tradicional e uma temperatura de queima superior a 1.250ºC.
Hoje o porcelanato domina o mercado mundial de revestimentos cerâmicos. É
extremamente difundido nos grandes países produtores mundiais como Itália,
43
Espanha, China e Brasil. Pode ser subdividido em duas grandes categorias:
porcelanato técnico e porcelanato esmaltado.
AZULEJO
O termo azulejo designa uma peça de cerâmica de pouca espessura, geralmente,
quadrada, em que uma das faces é vidrada, resultado da cozedura de um
revestimento geralmente denominado como esmalte, que se torna impermeável e
brilhante. Esta face pode ser monocromática ou policromática, lisa ou em relevo. O
azulejo é geralmente usado em grande número como elemento associado à
arquitetura em revestimento de superfícies interiores ou exteriores ou como
elemento decorativo isolado.
Os temas oscilam entre os relatos de episódios históricos, cenas mitológicas,
iconografia religiosa e uma extensa gama de elementos decorativos (geométricos,
vegetalistas etc) aplicados a paredes, pavimentos e tectos de palácios, jardins,
edifícios religiosos (igrejas, conventos), de habitação e públicos.
Com diferentes características entre si, este material tornou-se um elemento de
construção divulgado em diferentes países, assumindo-se em Portugal como um
importante suporte para a expressão artística nacional ao longo de mais de cinco
séculos, onde o azulejo se transcende para algo mais do que um simples
elemento decorativo de pouco valor intrínseco. Este material convencional é usado
pelo seu baixo custo, pelas suas fortes possibilidades de qualificar esteticamente
44
um edifício de modo prático. Mas nele se reflete, além da luz, o repertório do
imaginário português, a sua preferência pela descrição realista, a sua atracção
pelo intercâmbio cultural. De forte sentido cenográfico descritivo e monumental, o
azulejo é considerado hoje como uma das produções mais originais da cultura
portuguesa, onde se dá a conhecer, como num extenso livro ilustrado de grande
riqueza cromática, não só a história, mas também a mentalidade e o gosto de cada
época.
Atualmente, a procura por azulejos tem se dado menos por seu valor decorativo e
mais por suas características impermeabilizantes, sendo muito utilizado em
cozinhas, banheiros e demais áreas hidráulicas.
TIPOS
• Cerâmicas
� Cerâmicas Rústicas
� Cimentícios
� Pastilhas de Porcelanas
� Pastilhas de Vidro
• Peças Especiais
� Porcelanatos Especiais Texturizados
� Porcelanatos Polidos
� Porcelanatos Rústicos
• Produtos Especiais
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PRINCIPAIS FORNECEDORES:
Nacionais: Roca, Gyotoku, Villagrés, Atlas Pastilhas, Revelux, Ekobe, Solarium,
Portinari e Vivace.
Importadas: Neostone, Atlas Concorde, Porcelanosa, Floorgres e Kerav Marchetti
CERÂMICAS:
PORTINARI
A Portinari está com linhas exclusivas e luxuosas,, como o porcelanato que
reproduz o cimento queimado (Carbon) e os revestimentos de parede de grande
formato com gigantografias de elementos decorativos
VILLAGRÉS
A Villagrés é uma marca premium encontrada somente em lojas especializadas, e
possui um excelente custo benefício, por seus pisos acetinados e rústicos de
grande formato e preço competitivo. Possui ainda uma linha de complementos
especiais (Studio Marmo e Cristália) com detalhes em resina, fósseis, mármore e
vidro.
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ROCA
A Roca é a maior empresa espanhola de revestimentos e louças, e no Brasil
possui uma linha premium de cerâmicas e porcelanatos, distribuída somente em
boutiques .
Seus carros chefes são os brancos diferenciados. Graças a um esmalte
especialmente produzido para a Roca, seus revestimentos são, sem dúvida os
mais brancos do mercado, nas opções lisas e texturizadas
GYOTOKU – LINHAS EXCLUSIVAS
Desde o porcelanato ultra branco ZEUS até linhas diferenciadas como Storm
(cimento queimado) e madeira. Com lançamentos onde muitos deles vedetes das
grandes mostras de decoração, como Casa Cor.
CERÂMICAS RUSTICAS
NINA MARTINELLI
Nina Martinelli é o revestimento ideal para ambientes que exigem estilo e um
toque rústico inconfundível.
Feitas por artesões e envelhecidas propositadamente, as peças de cerâmica Nina
Martinelli conferem um efeito único ao seu projeto.
CIMENTICIOS
REVELUX
A marca exclusiva para boutiques Revelux possui revestimentos à base de
cimento e texturas delicadas, sendo apropriados para áreas internas e
principalmente externas. Possui ainda uma linha de cimentício acetinado, ideal
para ambientes internos rústicos
SOLARIUM
Renomada marca de cimentícios, pioneira no Brasil
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PEÇAS ESPECIAIS
Produto: pedras de porcelanato que reproduzem seixos de rio
Fabricante: Kerav Marchetti
Origem: Itália
Indicado para Áreas Internas e externas
Cores e tamanhos diversos.
Composição com cerâmica e porcelanato.
O processo de fabricação é inteiramente manual e artesanal, buscando elementos
naturais extraídos cuidadosamente da natureza, inspirando assim a nova linha de
produtos STUDIO MARMO.
Seus produtos agradam pela diversidade e simplicidade das composições, abrindo
portas para novos estilos e tendências.
EKOBE – pastilhados de coco.
As pastilhas de coco Ekobe são fabricadas a partir do endocarpo do coco da
Bahia, através de um processo patenteado, e totalmente ecológico, que não causa
impacto ambiental. Possui uma resina natural que forma maior resistência
mecânica à placa, e textura homogênea sem juntas.
MOZAIK
Os produtos Mozaik se destacam dos demais por seu visual moderno de alta
qualidade e por utilizar materiais de fácil aplicação e manutenção, com
eletrocoloração de aço inox.
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PORCELANATOS ESPECIAIS E TEXTURIZADOS
Liquid Floor - Neostone
O Liquid Floor é um produto de fácil manutenção graças à futurista
nanotecnologia. Produzido com técnicas aeroespaciais, ele possui um tratamento
especial em sua superfície, tornando-o de fácil limpeza e manutenção. Desta
forma, o produto não necessita de nenhum detergente ou cera especial para
manter seu brilho e beleza.
São quatro as cores que compõe a linha: branco, preto, vermelho e azul. Todos
eles estão disponíveis nos formatos de 30×30 e 50×50.
Tune
A nova linha de produtos da Atlas Concorde tem como inspiração fibras de tecidos
nobres. Essas peças são resultado de uma união de aspectos naturais, suaves e
táteis.
Com as cores é possível realizar projetos sofisticados com combinações estéticas
diferenciadas.
PARQUET BY PORCELANOSA
Entre a beleza da madeira e a preservação de uma árvore, fique com os dois”
Tamanho: 18 x 65,5
Cores: Mel, Cognac e NórdicoIndicado para: áreas internas, residenciais e comerciais
Características: Não empena, não mancha, de fácil limpeza e manutenção.
GYOTOKU – LINHAS EXCLUSIVAS
A Gyotoku colocou para a Recesa a pronta entrega da linha RESERVE, não
encontrada em homecenters e somente em lojas especializadas.
Desde o porcelanato ultra branco ZEUS até linhas diferenciadas como Storm
49
(cimento queimado) e madeira, você encontrará produtos inéditos com a marca
Gyotoku na Recesa, muitos deles vedetes das grandes mostras de decoração,
como Casa Cor.
NEOSTONE - METAL LINE
A linha Metal de Neostone foi a pioneira no Brasil em porcelanatos com texturas
metalizadas, sejam lisas (unimetal, Tour Eiffel) ou em relevo (Orlov, Iron), com alta
resistência, podendo ser utilizada em ambientes comerciais e residenciais.
Tamanhos – variados, conforme modelo
NEOSTONE – MATOUCHE
A linha Matouche reproduz com singularidade e exatidão os couros de crocodilo e
elefante, com texturas aconchegantes e sofisticadas.
Tamanho: 60×60
NEOSTONE – LE STUOIE
Inspirada no mercado têxtil, esta linha possui textura suave e acetinada garantindo
aos ambientes o aconchego dos tecidos e das fibras naturais, com a praticidade e
resistência do porcelanato.
Disponível em 6 modelos, que podem ser assentados em todos os ambientes da
casa:
Tamanho 48,15×48,15cm
FIBRA – ATLAS CONCORDE
Porcelanato premium italiano que reproduz com fidelidade estética os tecidos de
fibras naturais. Tamanho 60×60
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CEMENTI – ATLAS CONCORDE
Atendendo à tendência mundial de cimento queimado em residências e lojas de
alto padrão, a Atlas Concorde desenvolveu um produto que reproduz com
exatidão a beleza do cimento queimado com a resistência e praticidade do
porcelanato.
Disponível em 2 cores, possui placas de grande formato 60×60 e é indicada para
ambientes residenciais e comerciais. Tamanho 60×60
GLOW – ATLAS CONCORDE – A linha Glow foi a grande sensação da feira
internacional de revestimentos, Cersaie.
Importada e distribuída a pronta entrega pela Recesa, a linha é composta de
porcelanatos com superfície texturizada que reflete partículas luminosas, sendo
ideal para piso e parede.
É um produto sem referencial no Brasil, com textura inédita e toque suave, ideal
para ambientes internos residenciais e comerciais
PORCELANATOS POLIDOS
A linha Vivace, comercializada com exclusividade na cidade de São Paulo pela
Recesa, é composta de inúmeros porcelanatos, pastilhas e revestimentos
cerâmicos de design contemporâneo e excelente custo benefício.
A Portinari está com linhas exclusivas e luxuosas para a Recesa, como o
porcelanato que reproduz o cimento queimado (Carbon) e os revestimentos de
parede de grande formato com gigantografias de elementos decorativos
GYOTOKU – LINHAS EXCLUSIVAS
A Gyotoku colocou para a Recesa a pronta entrega da linha RESERVE, não
encontrada em homecenters e somente em lojas especializadas.
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Desde o porcelanato ultra branco ZEUS até linhas diferenciadas como Storm
(cimento queimado) e madeira, você encontrará produtos inéditos com a marca
Gyotoku na Recesa, muitos deles vedetes das grandes mostras de decoração,
como Casa Cor.
NEOSTONE – POLIDOS DE GRANDE FORMATO
A marca Neostone foi pioneira no Brasil em grandes formatos de porcelanato, e
hoje trabalha a pronta entrega com modelos de 1metro x 1metro, 80×80 cm,
60×60cm, 1,2 x 1,8 m e 1,2x 1,2 m. Todos os produtos são certificados pelo
SENAI e possuem uma película protetora em sua superfície.
Tamanhos: 60×60, 80×80, 100×100 e 120 x180.
PORCELANATOS RUSTICOS
NEOSTONE – POLIDOS DE GRANDE FORMATO
A marca Neostone foi pioneira no Brasil em grandes formatos de porcelanato, e
hoje trabalha a pronta entrega com modelos de 1metro x 1metro, 80×80 cm,
60×60cm, 1,2 x 1,8 m e 1,2x 1,2 m. Todos os produtos são certificados pelo
SENAI e possuem uma película protetora em sua superfície.
Tamanhos: 60×60, 80×80,100×100 e 120 x180
Plan representa uma solução de ponta para o exterior e interior: uma técnica
avançada e esteticamente sofisticada.
Uma coleção que reescreve o planejamento de perspectivas para os ambientes.
O refinado efeito “brilhante” dado por metais propagados nas peças faz com que
a superfície enriqueça o projeto com nova estética e recursos de design.
Graças a uma espessura de 12 mm, Plan possui altíssima qualidade técnica de
resistência e segurança contra deslizamentos.
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NEOSTONE
Linha inspirada nos elementos rústicos da natureza, Neotech possui superfície
levemente rústica, suave e com diversas cores a pronta entrega. Formato
60×60Porcelanato da fábrica Italiana Atlas Concorde importado com exclusividade
no Brasil pela Recesa.
Técnico e compacto, o porcelanato da linha extrema possui superfície levemente
rústica e anti derrapante, com micropartículas luminosas que reproduzem o efeito
de pedras naturais, disponível nos formatos 45×45 e 30×60, sendo ideais para o
uso interno e externo, comercial e residencial.
FLAGSTONE
Produzido pela renomada fábrica italiana Casa Dolce Casa, é um porcelanato
rústico totalmente destonalizado, com a exclusiva técnica patenteada CasaBlend,
no tamanho 38×38
Indicado para todas as áreas internas e externas.
DOLMEN
É um Porcelanato rústico de alta resistência com alto grau de antiderrapância a
úmido e a seco.
Indicado para Áreas Internas e (principalmente) externas.
Diversos tamanhos e Cores - mais de 30 modelos.
NEOSTONE – ECOTECH
É um porcelanato inovador no mercado, produzido com 70% de material reciclado
e com selo de certificação ecológico.
Disponível em 6 cores e 2 tipos de superfície (uma lisa e outra anti-derrapante)
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Tamanho:60×60
PRODUTOS ESPECIAIS
NEOSTONE - HIGH GLOSS
A linha High Gloss é a evolução do granito. Sua base é composto por porcelanato
e sua superfície por quartzo e feldspato, o que proporciona brilho único e intenso
na peça.
Tamanhos: 80×80 e 120×120
Veja mais ambientes com esse produto em “Tipos de Produtos”.
A nova coleção da marca Millenium que acaba de chegar na Recesa. São
produtos de excelente custo benefício aliados a design e tamanhos inovadores. A
Marca aposta na tendência de superfícies naturais com porcelanatos que se
assemelham a pedras. Rústicos no tamanho 60×60 cm, são perfeitos para áreas
externas. E porcelanatos 80×80cm de qualidade, exclusivos na Recesa.
Nova linha de porcelanatos italianos da marca Atlas Concorde, são 5 modelos
inspirados na textura de tecidos, que deixam os ambientes aconchegantes e
sofisticados. Disponíveis no tamanho 60×60 cm.
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Pietra Riciclata é totalmente resistente ao congelamento e oferece excelente
resistência ao desgaste e a agressão química.Sua textura tem aspecto agradavel
e natural, por sua característica antideslizante (r10), pode ser usado em locais
molhados também. Suas cores, formam um conjunto generoso de tonalidades
estudadas para harmonizar com a arquitetura contemporânea, modernas ou
clássicas. Pietra Riciclata é ideal para pavimentar espaços externos, como
terraços, quintais e calçadas. Os dois formatos disponíveis em cada cor, podem
combinar-se entre si, permitindo que se adote a solução ideal para as diferentes
aplicações e exigências estéticas. Pode-se fazer inclusive mosaicos utilizando-se
as cores desejadas em padronagens exclusivas.Pietra Riciclata foi projetado para
ser um produto com excelentes caracterísitcas técnicas, ótimo design e respeito
profundo a natureza. Graças a alta tecnologia empregada no ciclo de produção,
reaproveita-se as matérias primas, os resíduos da produção e outros particulados,
garantindo que tudo que isso não volte a natureza, consequentemente gerando-se
o mínimo impacto ambiental possível, sem comprometer em nenum aspecto as
características técnicas do produto.
IMPACTO AMBIENTAL
A reciclagem da cerâmica de revestimentoé possível através da reutilização
dos resíduos sólidos da fabricação. Os resíduos originários do processamento do
azulejo, através da biqueima, constituem peças finas, porosas e frágeis. São
reciclados para a moagem a úmido, onde são misturados a outras matérias primas
para a obtenção da massa cerâmica.
55
O chamote de pavimentos gresificados é o resíduo sólido do processo de
fabricação do revestimento cerâmico, descartado por quebras ou defeitos visuais e
dimensionais, que inviabilizam sua utilização. A cerâmica já queimada não é
biodegradável por reagir ao calor ou à chuva, tendo como única saída
ecologicamente correta a reciclagem. Os resíduos de pavimentos gressificados
passam por um processo mais complicado de reciclagem, por terem
características mais resistentes e maior densidade devido ao processo de
monoqueima onde as peças são queimadas até 1220ºC. Métodos inovadores de
reciclagem de pavimentos gressificados utilizam o chamote moído a seco,
transformado em pó, e depois misturado à massa cerâmica, num índice de
reutilização de 3% dos resíduos.
A reciclagem diminui o impacto ambiental pois alguns esmaltes utilizados no
processo de fabricação da cerâmica contêm metais pesados como chumbo e
cádmio, e se a frita utilizada for à base de sódio, solubiliza-se em presença de água
e pode contaminar o solo. Do mesmo modo, os custos de produção das empresas
caem, pois os próprios resíduos são reutilizados como matéria-prima, retornando
ao início do ciclo de produção da cerâmica de revestimento.
Informações e curiosidades
� O revestimento cerâmico é um material muito antigo que era utilizado
apenas pela nobreza. Nesta época os azulejos eram ricamente decorados
pelos artesãos ceramistas e iam revestir as paredes dos grandes palácios.
Graças à produção industrial em massa e à evolução tecnológica o
revestimento cerâmico tornou-se acessível a todas as camadas sociais e as
possibilidades de uso cresceram muito. Atualmente existem revestimentos
cerâmicos para todos os tipos de ambientes: áreas comerciais, industriais,
residenciais, fachadas, piscinas etc. Suas características de
impermeabilidade, estabilidade de cores, facilidade de limpeza, resistência
à abrasão e a manchas somadas à sua beleza estética fazem do
revestimento cerâmico uma ótima opção.
� O Brasil é o quarto maior produtor mundial de Revestimento Cerâmico,
ficando atrás apenas de China, Itália e Espanha, e é o terceiro maior
exportador mundial. Em 1997, foram produzidos 383,3 milhões de metros
quadrados de revestimentos cerâmicos, entre pisos e azulejos, volume
13,94% maior que o de 1996. Do total produzido, foram vendidos no
56
mercado interno 339,8 milhões de metros quadrados, ou seja, mais de 88%
da produção nacional. Consequentemente, o faturamento das indústrias do
setor cresceu, alcançando a marca de US$ 1,9 bilhão, o que representa um
aumento de 15,3% em relação ao ano anterior.
� O revestimento cerâmico tem que estar de acordo com a Norma nacional
NBR 13.818/1997: Placas Cerâmicas para Revestimento – Especificação e
Métodos de Ensaio (descrição dos parâmetros dos ensaios).
� Classificação de resistência do esmalte:
� Os revestimentos cerâmicos também são classificados segundo teste de
resistência do esmalte da peça ao desgaste por abrasão. Essa
classificação é conhecida como Índice PEI, onde são indicados os
ambientes mais adequados para sua aplicação.
� PEI 1: Produto recomendado para ambientes residenciais onde se
caminha geralmente com chinelos ou pés descalços. Exemplo: banheiros e
dormitórios residenciais sem portas para o exterior.
� PEI 2: Produto recomendado para ambientes residenciais onde se
caminha geralmente com sapatos. Exemplo: todas as dependências
residenciais, com exceção das cozinhas e entradas.
� PEI 3: Produto recomendado para ambientes residenciais onde se
caminha geralmente com alguma quantidade de sujeira abrasiva que não
seja areia e outros materiais de dureza maior que areia (todas as
dependências residenciais).
� PEI 4: Produto recomendado para ambientes residenciais (todas as
dependências) e comerciais com alto tráfego. Exemplo: restaurantes,
churrascarias, lojas, bancos, entradas, caminhos preferenciais, vendas e
exposições abertas ao público e outras dependências.
� PEI 5: Produto recomendado para ambientes residenciais e comerciais
com tráfego muito elevado. Exemplo: restaurantes, churrascarias,
lanchonetes, lojas, bancos, entradas, corredores, exposições abertas ao
público, consultório, outras dependências.
� Como Escolher Corretamente:
� Leve em consideração os seguintes requisitos:
� Procedência do Produto: se tem informações sobre o fabricante (telefone,
endereço) e indicação de estar de acordo com as normas.
� Local de Aplicação (parede ou piso): área residencial, comercial ou
industrial.
� Trânsito no Local: de pessoas, de veículos, de móveis que são arrastados –
para determinar o Índice PEI do produto que será comprado.
� Umidade no Local: para determinar o Grupo de Absorção do produto – para
locais mais úmidos, recomendam-se produtos com baixa absorção.
� Metragem do Local (m2): para cálculo da quantidade de peças necessárias.
� Como limpar seu revestimento:
57
� Nunca utilize ácido para a limpeza dos revestimentos cerâmicos, ele corrói
o esmalte, propiciando a entrada de agentes agressivos sob sua base.
� Sua conservação e limpeza podem ser feitas com uma simples solução de
água e detergentes neutros.
� Importante:
� Adquira 10% a mais de revestimento para eventuais cortes, quebras ou
futuras reformas.
� Absorção de Água
� A absorção de água é utilizada para classificar todos os revestimentos
cerâmicos e definir as especificações a serem seguidas pelo fabricante. A
absorção de água também é um indicativo da resistência mecânica de um
revestimento cerâmico. Veja a classificação:
Características e Informações Técnicas
� Deslizamento :
Outra característica importante para os produ tos destinados a uso em
piso é o deslizamento. Esta característica também é determinada em
laboratório e de acordo com o resultado do coeficie nte de atrito a úmido
(COF) os revestimentos são classificados e recomend ados para diferentes
locais.
Classe COF Indicação de uso
I <<<< 0,4 Inadequado para áreas externas
II ≥≥≥≥ 0,4 Recomendado para áreas externas em
nível
III ≥≥≥≥ 0,75 Recomendado para áreas externas
com rampa até 10%
Poroso Baixa BIII > 10,0 %
Semi-grês Média BII b > 6,0 a ≤ 10,0 %
Semi-grês Alta BII a > 3,0 a ≤ 6,0 %
Porcellanato Altíssima BI a ≤ 0,5 %
Denominação Resistência
Mecânica
Classe Absorção de água
Grês Muito alta BI b > 0,5 a ≤ 3,0 %
58
• Tamanho
A variação de tamanho é inerente ao processo de fabricação dos
revestimentos cerâmicos. De maneira a evitar dificuldades de assentamento e
comprometimento do efeito estético alguns fabricantes separam os revestimentos
em 3 classes de tamanho: P, M, e G. Assim é importante conferir no recebimento
se em todas as embalagens, de um mesmo produto, o tamanho é o mesmo.
Nunca assente produtos de tamanhos diferentes . Caso a paginação do projeto
especifique o uso de produtos diferentes em um mesmo ambiente, o tamanho
destes produtos deve ser o mesmo.
CUIDADOS NA OBRA
� Ao receber o revestimento cerâmico na obra, tome cuidado para que
nenhum dano venha a ocorrer comprometendo assim a qualidade do
produto. É importante que as embalagens estejam empilhadas da maneira
correta a fim de evitar danos ao produto como quebra de cantos ou até de
toda a peça. As embalagens dever ser empilhadas cuidadosamente até
uma altura máxima de 1,5 metros. Deposite sempre as embalagens
verticalmente. Preste atenção às figuras abaixo e utilize sempre a forma
adequada de empilhamento.
� Planejamento das juntas
� As cerâmicas se diferenciam de outros tipos de acabamentos porque
compõem mosaicos ao gostodo projetista. As juntas fazem parte da
qualidade das aplicações e auxiliam na beleza do revestimento.
Além da importância estética as juntas desempenham importante papel porque
dão flexibilidade para a superfície na acomodação das peças. Observe os
diferentes tipos e largura de juntas:
Juntas estruturais – definidas no projeto da obra e devem ser respeitadas
durante o assentamento.
Juntas de dilatação – são as juntas que interrompem o contrapiso e têm como
função permitir possíveis variações dimensionais. A largura deverá ser de 10 mm
e preenchida com material elástico. Essas juntas devem ser previstas, no máximo,
a cada 6 metros lineares para áreas internas e externas, respeitando os limites de
20 m2 para pisos externos, 32 m2 para pisos internos e 12 m2 para fachadas.
Juntas de dessolidarização – são juntas cuja função é separar o revestimento do
piso para aliviar tensões provocadas pela movimentação da base ou do próprio
revestimento. Devem ser colocadas no encontro entre o piso e a parede e em
volta de pilares. A largura deverá ser de 10 mm e poderá ficar sob o rodapé ou ser
preenchida com material elástico .
Junta de assentamento – são as de união entre as peças cerâmicas. A largura
mínima a ser observada depende do tamanho do revestimento e está sempre
recomendada na embalagem do produto.
59
� Qualidade do Material de Assentamento
� Recomenda-se observar as seguintes normas de assentamento:
� NBR 13753 – Revestimento de piso interno ou externo com placas
cerâmicas e com utilização de argamassa colante - Procedimento
� NBR 13754 – Revestimento de paredes internas com placas cerâmicas e
com utilização de argamassa colante – Procedimento
� NBR 13755 – Revestimento de paredes externas e fachadas com placas
cerâmicas e com utilização de argamassa colante – Procedimento
� Argamassa colante
� A qualidade do material de assentamento é o segundo fator relacionado à
durabilidade do revestimento cerâmico. A argamassa colante e a
argamassa de rejuntamento também devem ser escolhidas de acordo com
o ambiente a ser revestido.
Escolha a argamassa de assentamento ideal de acordo com o tipo e o local
de uso do revestimento cerâmico.
� Qualidade da Construção e do Assentamento
� A qualidade da construção é outro fator importante. Quando construir um
contrapiso térreo, para obter um ótimo resultado, siga estas orientações:
� Execução do contrapiso
Os requisitos básicos para a execução do contrapiso em pavimento térreo são:
Drenagem para eliminar a pressão hidrostática sob a edificação e áreas
adjacentes;
Colocação de uma camada de pedra britada com 15 a 20 cm de espessura
entre o solo e o contrapiso;
Camada de concreto de espessura mínima de 8 cm e com, pelo menos, 400
kg de cimento por m3, adequadamente dosado com baixa relação água/cimento;
precisa ser vibrado e curado;
Impermeabilização do contrapiso, se necessário;
A superfície deve ser plana, rugosa, sem fissuras e livre de fatores que
reduzam a aderência tais como umidade excessiva, óleos, graxas e outros.
* Imagem explicativa na próxima página
60
� Execução do emboço em paredes internas
� Se a alvenaria for de tijolos de cerâmica, estes deverão ser de boa
qualidade.
� Os blocos de concreto devem ter baixa absorção de água e serem curados
adequadamente, serem assentados no prumo e com argamassa resistente.
� A parede deve estar limpa, ter superfície regular, ser plana, sem fissuras e
livre de fatores que reduzam a aderência tais como: umidade excessiva,
óleos, graxas e outros.
� Antes de aplicar o reboco é comum chapiscar a superfície dos blocos com
argamassa apropriada. Esse chapisco aumenta a área de contato do
reboco e garante aderência.
� Prepare a argamassa de chapisco com uma parte de cimento para dois de
areia lavada grossa.
� Para qualquer tipo de base, umedeça-a com o auxílio de uma trincha.
� Rebocando (emboço)
� Passadas 24 horas depois de fazer o chapisco inicie o reboco, usando 1
parte de cimento para 5 de areia média de rio e 0,5 ou ½ de cal de boa
qualidade que pode ser substituída por plastificante. Caso preferir utilizar
argamassa de emboço pré-fabricada, siga rigorosamente as instruções do
fabricante.
� A superfície deve ser plana, rugosa, sem fissuras e livre de fatores que
reduzam a aderência tais como: umidade excessiva, óleos, graxas e outros.
� A areia média é ideal porque o reboco fica com uma superfície rugosa, com
boa aderência da argamassa colante na hora da fixação final das peças
cerâmicas. Não esqueça que a areia deve estar livre de sais e outras
impurezas.
� Execução do assentamento:
� Antes de iniciar o assentamento faça uma inspeção nas peças cerâmicas
que serão assentadas, verificando se todas são da mesma referência,
tonalidade e tamanho. Não misture peças de tonalidade e tamanho
diferentes em um mesmo ambiente. Caso o projeto especifique a
combinação de produtos diferentes em um mesmo ambiente certifique-se
de que o tamanho é o mesmo para todos. Leia as instruções das
embalagens de revestimento e argamassa.
� A temperatura da superfície a ser revestida deve estar entre 4°C e 32°C.
Em temperaturas altas umedeça levemente a superfície.
� Respeite as juntas estruturais, de dessolidarização e de dilatação. Estas
juntas devem ser preenchidas com mastique de poliuretano ou similar. Não
cubra as juntas de dilatação, estrutural e de dessolidarização com
argamassa colante ou de rejuntamento. Antes de começar o assentamento
planeje os recortes e a distribuição das peças bem como a largura das
juntas.
61
� Preparação da argamassa colante:
� Misture a argamassa em um recipiente limpo, observando sempre a
quantidade de água indicada. Eventualmente esta quantidade pode variar
de acordo com as condições climáticas do local. Certifique-se de estar
usando a argamassa colante indicada para a sua aplicação. Despeje a
quantidade de água indicada no recipiente. Em seguida adicione o pó,
mexendo sempre até obter uma consistência firme e sem grumos. Deixe a
argamassa repousar durante 5 a 10 minutos. Volte a mexer sem adicionar
mais pó ou líquido. Durante o uso mexa ocasionalmente para manter a
mistura trabalhável. Para dar mais velocidade ao preparo e melhorar a
operação de mistura utilize o misturador elétrico.
� Aplicação da argamassa colante:
� Aplique uma camada fina de argamassa colante (3 a 4 mm) com o lado liso
da desempenadeira proporcionando assim uma melhor aderência. Em
seguida utilize o lado dentado da desempenadeira num ângulo de
aproximadamente 600, formando cordões de argamassa.
� Aplicação do revestimento cerâmico:
� Aplique as peças cerâmicas fazendo-as deslizar um pouco sobre os cordões
de argamassa. Pressione as peças com a mão e bata com um martelo de
borracha para esmagar os cordões e assegurar uma melhor aderência.
� Controle da aderência:
� De vez em quando retire e observe uma peça recém assentada. O verso da
peça deverá estar com, no mínimo, 90% de sua área preenchida com
argamassa colante.
� Tempo em aberto:
� Controle o tempo em aberto da argamassa colante. A argamassa estará em
boas condições se, ao tocar os cordões, os dedos sujarem.
Não aplique o revestimento em áreas onde a argamassa já estiver seca.
� Rejuntamento:
� Retire os espaçadores e faça o rejuntamento, no mínimo, 48 horas após o
término do assentamento. Limpe todas as juntas e a superfície das peças
assentadas enquanto a argamassa ainda estiver fresca. Uma limpeza antes
deste prazo poderá provocar a remoção parcial do rejuntamento e se for
tardia obrigará a uma limpeza agressiva, mecânica ou química, que poderá
deteriorar irreversivelmente a superfície cerâmica. Nos casos de pisos com
textura rústica passe uma camada de cera líquida sobre a peça antes do
rejuntamento.
� Liberar para tráfego leve somente 24 horas após o r ejuntamento.62
� Manutenção periódica
� O revestimento cerâmico destaca-se por sua facilidade de limpeza. Mas o
ideal em qualquer caso é que se evite sempre o acúmulo de sujeiras.
Eventuais manchas ou sujidades podem ser facilmente removidas, na
maioria das vezes utilizando-se apenas um pano úmido. Nos casos de
persistência das manchas utilize saponáceo ou água sanitária. Para o
porcellanato polido (superfície brilhante) recomenda-se produtos
específicos de acordo com o tipo de mancha, como se pode ver a seguir:
Tipo de mancha Produto para limpeza
Graxas e óleos Água quente e detergentes alcalinos
Tintas Removedor de tintas
Ferrugem Água sanitária e saponáceo
Café Água sanitária e saponáceo
Tinta de caneta Solvente orgânico (acetona, benzina)
Borracha de
pneus
Solvente orgânicos (aguarrás) ou saponáceo
Cerveja ou vinho Detergente alcalino ou contendo abrasivo ou água sanitária
LOCAL CARACTERÍSTICAS CRÍTICAS
CARACTERÍSTICAS GERAIS
absorção
(%)
classe de
abrasão
resistência
às
manchas
resistência
ao ataque
químico
Banheiros
residenciais
utilizar rejunte
impermeável nos
chuveiros
0 a 20 PEI 1 ou
maior
classe ISO
5
B
Câmaras
frigoríficas
resistência ao
congelamento (100
ciclos - ensaio ISO
10545-12)
0 a 3 PEI 4 ou 5
para pisos
classe ISO
5
A - ácido
lático e
clorídrico
10%
Churrasqueiras,
lareiras e
fogões
dilatação térmica e
resistência ao
choque térmico (ISO
10545-8 e 10545-9)
0 a 20 (>
10% para
paredes)
parede: PEI
0
piso: PEI 3
fogões
industriais:
PEI 5
classe ISO
5
A ou B -
produtos
domésticos
Cozinhas,
padarias e
restaurantes
atenção na
resistência às
manchas após
abrasão (PEI 5) e
resistência ao
impacto (ISO 10545-
5)
0 a 20 (>
10% para
paredes)
residências:
PEI 3
indústrias:
PEI 4
padarias:
PEI 5
classe ISO
5
A
Escadas e
rampas
coeficiente de atrito >
0,7 (ISO 10545-17);
carga de 1.000N
(100kg); não deixar
saliências no degrau,
evitando bordas
frágeis
0 a 6 esmaltados
PEI 5 ou
não
esmaltados
de
espessura
plena
classe ISO
4 ou 5
A ou B
63
Fachadas e
terraços
expansão por
umidade < 0,6mm/m
(ISO 10545-10);
garra reentrante no
verso das peças,
perfil "rabo de
andorinha'', mono ou
poliorientado
0 a 6 fachadas:
PEI 0
terraços:
PEI 3
classe ISO
5
A - chuva
ácida
LOCAL CARACTERÍSTICAS CRÍTICAS
CARACTERÍSTICAS GERAIS
absorção
(%)
classe de
abrasão
resistência
às
manchas
resistência
ao ataque
químico
Banheiros
residenciais
utilizar rejunte
impermeável nos
chuveiros
0 a 20 PEI 1 ou
maior
classe ISO
5
B
Câmaras
frigoríficas
resistência ao
congelamento (100
ciclos - ensaio ISO
10545-12)
0 a 3 PEI 4 ou 5
para pisos
classe ISO
5
A - ácido
lático e
clorídrico
10%
Churrasqueiras,
lareiras e
fogões
dilatação térmica e
resistência ao
choque térmico (ISO
10545-8 e 10545-9)
0 a 20 (>
10% para
paredes)
parede: PEI
0
piso: PEI 3
fogões
industriais:
PEI 5
classe ISO
5
A ou B -
produtos
domésticos
Cozinhas,
padarias e
restaurantes
atenção na
resistência às
manchas após
abrasão (PEI 5) e
resistência ao
impacto (ISO 10545-
5)
0 a 20 (>
10% para
paredes)
residências:
PEI 3
indústrias:
PEI 4
padarias:
PEI 5
classe ISO
5
A
Escadas e
rampas
coeficiente de atrito >
0,7 (ISO 10545-17);
carga de 1.000N
(100kg); não deixar
saliências no degrau,
evitando bordas
frágeis
0 a 6 esmaltados
PEI 5 ou
não
esmaltados
de
espessura
plena
classe ISO
4 ou 5
A ou B
Fachadas e
terraços
expansão por
umidade < 0,6mm/m
(ISO 10545-10);
garra reentrante no
verso das peças,
perfil "rabo de
andorinha'', mono ou
poliorientado
0 a 6 fachadas:
PEI 0
terraços:
PEI 3
classe ISO
5
A - chuva
ácida
Aplicações
LOCAL
CARACTERÍSTICAS
CRÍTICAS
CARACTERÍSTICAS GERAIS
absorção
(%)
classe de
abrasão
resistência
às
manchas
resistência ao
ataque químico
Banheiros
residenciais
utilizar rejunte
impermeável nos
0 a 20 PEI 1 ou maior classe ISO
5
B
64
chuveiros
Câmaras
frigoríficas
resistência ao
congelamento (100
ciclos - ensaio ISO
10545-12)
0 a 3 PEI 4 ou 5 para
pisos
classe ISO
5
A - ácido lático e
clorídrico 10%
Churrasqueiras,
lareiras e fogões
dilatação térmica e
resistência ao choque
térmico (ISO 10545-8 e
10545-9)
0 a 20 (>
10% para
paredes)
parede: PEI 0
piso: PEI 3
fogões
industriais: PEI
5
classe ISO
5
A ou B - produtos
domésticos
Cozinhas,
padarias e
restaurantes
atenção na resistência
às manchas após
abrasão (PEI 5) e
resistência ao impacto
(ISO 10545-5)
0 a 20 (>
10% para
paredes)
residências:
PEI 3
indústrias: PEI
4
padarias: PEI 5
classe ISO
5
A
Escadas e
rampas
coeficiente de atrito >
0,7 (ISO 10545-17);
carga de 1.000N
(100kg); não deixar
saliências no degrau,
evitando bordas frágeis
0 a 6 esmaltados PEI
5 ou não
esmaltados de
espessura
plena
classe ISO
4 ou 5
A ou B
Fachadas e
terraços
expansão por umidade
< 0,6mm/m (ISO
10545-10); garra
reentrante no verso das
peças, perfil "rabo de
andorinha'', mono ou
poliorientado
0 a 6 fachadas: PEI
0
terraços: PEI 3
classe ISO
5
A - chuva ácida
Concessionárias
/ garagens
carga de ruptura 1.000N
(ISO 10545-4);
resistência ao impacto
(ISO 10545-5)
0 a 6 PEI 5 classe ISO
5
A
Laticínios /
açougues
ausência de cádmio e
chumbo prejudiciais à
saúde (ISO 10545-15);
rejunte anti-ácido (epóxi)
0 a 3 PEI 5 classe ISO
5
A - ácido lático
Piscinas expansão por umidade <
0,6mm/m (ISO 10545-10);
ensaio antigretagem
especial (ISO 10545)
s/ geada: 0
a 20
c/ geada: 0
a 6
c/ neve: 0 a
3
PEI 0 classe ISO
5
A - produtos de
piscina
Pisos comerciais
e industriais
resistência ao impacto
(ISO 10545-5);
resistência química de
alta concentração (ISO
10545-13); carga de
ruptura (ISO 10545-4)
devido ao tráfego de
empilhadeiras
0 a 6 PEI 5 para
esmaltados,
resistência à
abrasão profunda
< 345mm³ para
não esmaltados
classe ISO
5
A
Pisos para
postos de
gasolina
escolher a carga mais
elevada à disposição;
resistência ao impacto
(ISO 10545-5)
0 a 6 PEI 5 classe ISO
5
A
Quartos de
resistência ao impacto
0 a 20 (>
PEI 3
classe ISO
A
65
criança (ISO 10545-5) 10% para
paredes)
5
Quintais e
jardins com terra
resistência às manchas
após abrasão (PEI 5);
não utilizar materiais
rústicos e antiderrapantes
0 a 6 PEI 5 - A
Pisos
residenciais
- 0 a 20
(maior que
10% para
paredes)
quintais: PEI 4
salas e cozinhas:
PEI 3
quartos: PEI 2
banheiros: PEI 1
classe ISO
4 ou 5
A ou B
Saunas expansão por umidade <
0,6mm/m (ISO 10545-
10); resistência ao
choque térmico (ISO
10545-9) e à gretagem
(recomendados sete
ciclos para sauna
úmida)
0 a 3 PEI 1 classe
ISO 3
B
Uso à beira
mar (contato
com areia)
para resistência ao riscado (areia), pisos não esmaltados com espessura plena
(porcelanato não polido) ou esmaltados com dureza Mohs > 8 (dureza Mohs da areia
é 7)
Uso
antiderrapante
para alta segurança, o coeficiente de atrito deve ser > 0,7 (sendo, entretanto, de
difícil limpeza); um coeficiente de média segurança (0,4 a 0,7) tem limpeza mais fácil
Fabricantes e Fornecedores
� Portinari – Fabricante
� Gyotoku – Fabricante
� Portobello – Fabricante
� Pamesa – Fabricante
� NGK do Brasil Ltda. – Fabricante
� Biancogres - Fabricante
� Eliane – Fabricante
� C&C – Distribuidor
� Leroy Merlin – Distribuidor
� Center Castilho – Distribuidor
� Fabimar – Representante
� Souza Lara Representações - Representante
Impacto Ambiental
� Descarte
� Em quase todo o processo de fabricação da cerâmica de revestimento, há
algum tipo de descarte de resíduo, sendo este não mais reutilizado. Na
indústria brasileira de revestimentos cerâmicos o volume de material
descartado por quebra representa em média3% de toda produção
nacional.
� O que não pode ser nem reutilizado e nem reciclado, é despejado em lixos
urbanos, mais ou menos autorizados, ou mesmo dispersos no ambiente. No
66
caso dos despejos em centros legais de processamento de lixo, os
produtos eliminados devem ser devidamente recolhidos e transportados,
bem como devem ser tratados aqueles que apresentarem substâncias
tóxicas ou nocivas. Alguns esmaltes utilizados no processo de fabricação
da cerâmica contêm metais pesados como chumbo e cádmio, e se a frita
utilizada for à base de sódio, solubiliza-se em presença de água e pode
contaminar o solo
� .Reaproveitamento da quebra:
� Ao longo dos últimos anos, vários estudos e testes foram promovidos,
visando a reutilização dos cacos gerados no processo. A presença do
esmalte cerâmico queimado e tonalidades da massa impediram o seu uso.
A massa cerâmica evoluiu na sua formulação e novos testes foram feitos
permitindo a adição do caco (quebra) moído em percentuais reduzidos, que
juntado a um trabalho constante de redução das quebras nos fornos, a
curto prazo permitirá incorporar toda a quebra novamente no processo. O
Sistema de moagem e Reaproveitamento da quebra é isto: uma central
para onde é deslocada toda a quebra gerada nos processos de produção
das Cerâmicas. São utilizados equipamentos para a britagem destas
quebras (conjunto de britadores primário e secundário), reduzindo a pó a
quebra gerada nos mais diversos formatos e dimensões. Este pó é
reutilizado na formulação da massa em percentuais que não interferem na
qualidade do produto final.
� Reciclagem
� A reciclagem da cerâmica de revestimento é possível através da
reutilização dos resíduos sólidos da fabricação . Os resíduos originários
do processamento do azulejo, através da biqueima, constituem peças finas,
porosas e frágeis. São reciclados para a moagem a úmido, onde são
misturados a outras matérias primas para a obtenção da massa cerâmica.
� O chamote de pavimentos gresificados é o resíduo sólido do processo de
fabricação do revestimento cerâmico, descartado por quebras ou defeitos
visuais e dimensionais, que inviabilizam sua utilização. A cerâmica já
queimada não é biodegradável por reagir ao calor ou à chuva, tendo
como única saída ecologicamente correta a reciclage m. Os resíduos de
pavimentos gressificados passam por um processo mais complicado de
reciclagem, por terem características mais resistentes e maior densidade
devido ao processo de monoqueima onde as peças são queimadas até
1220ºC. Métodos inovadores de reciclagem de pavimentos gressificados
utilizam o chamote moído a seco, transformado em pó, e depois misturado
à massa cerâmica, num índice de reutilização de 3% dos resíduos.
� A reciclagem diminui o impacto ambiental e os custos de produção das
empresas caem, pois os próprios resíduos são reutilizados como matéria-
prima, retornando ao início do ciclo de produção da cerâmica de
revestimento.
67
REVESTIMENTOS CERÂMICOS
Imagens
� Bibliografia
� Guia Geral de Cerâmica & Assentamento 98/99 – Revista Show Room –
Menasce Publicações (menasce@originet.com.br) – nº 30 A – mai/98.
� www.eliane.com.br
� Wikipedia
� www.portobello.com.br
� www.pamesa.com.br
68
PISOS DE MADEIRA
Introdução
O piso de madeira é aposta certa para melhorar a aparência de sua casa ou
apartamento - e, de quebra, valorizar o imóvel. Além de bonitos e duradouros, os
pisos de madeira deixam o ambiente aconchegante. A madeira é um recurso
natural renovável e reciclável - embora no Brasil ainda seja baixa a oferta de pisos
de madeira extraída de áreas reflorestadas ou cortada de matas nativas de forma
sustentável. A maioria dos pisos de madeira não precisa ser substituída, e há uma
incrível variedade de opções estéticas também - basta escolher o tipo de madeira
mais adequado ao projeto.
No Brasil tanto a demanda quanto a oferta têm aumentado bastante nos últimos 3 anos.
Até então, o Brasil praticamente só exportava os pisos fabricados por aqui. Esse aumento
deve-se em parte a dois motivos. O primeiro deles diz respeito à higiene e à saúde. O uso
do carpete caiu consideravelmente, grande parte em função do mesmo ser difícil de
limpar, causando até mesmo alergias em seus proprietários. O clima tropical brasileiro
também não justifica o uso de carpetes, uma vez que na maior parte do país faz calor o
ano inteiro!
A queda do uso do carpete contribuiu para a entrada
de pisos frios (cerâmica, lajota, pedra) e também a
madeira. Antigamente o piso de madeira exigia muita
manutenção - precisava constantemente ser
encerado e lixado. Vernizes de grande durabilidade
evitam esse trabalho, e muitos pisos atualmente já
vêm prontos da fábrica, sendo este outro importante
fator que vem elevando a utilização dos mesmos.
Se você já concluiu um projeto de melhoria doméstica,
sabe como é importante fazer um bom planejamento e a
execução. Você pode pensar que um típico adepto do
"faça você mesmo" não consegue instalar um piso de
madeira por sua própria conta, mas isso é possível. Tudo
o que você precisa é de planejamento, preparação e
ferramentas. Se isso parecer muito
vai tentar fazer por conta própria ou usar uma equipe
de instalação profissional - há muita informação
valiosa aqui.
Neste artigo vamos examinar várias opções de colocação de pisos de madeira e
descrever, passo a passo, como você mesmo pode instalar e fazer o acabamento do piso,
conservá-lo e reformá-lo.
Piso de carvalho
vermelho
69
Tipos de pisos de madeira
Escolher o tipo de piso de madeira mais adequado a seu espaço é um passo
importante no planejamento da instalação de seu novo piso. Antes de começar a
instalação, você deve escolher cuidadosamente o tipo de piso de madeira que
deseja. Não confunda o tipo de piso com a variedade da madeira - a seleção da
variedade de madeira é tema da próxima seção.
Por enquanto, vamos discutir os três principais tipos de pisos de madeira a considerar.
Piso de madeira sólido
Os pisos de madeira sólida são de três tipos principais. Cada tipo está disponível tanto em
uma versão não-acabada (sem verniz) quanto na versão pré-acabada (com verniz) .
O piso não-acabado deve ser lixado no local de trabalho e receber acabamento
(verniz) após a instalação. O piso pré-acabado é lixado e recebe acabamento na fábrica -
de modo que precisa somente da instalação. Os três principais tipos de piso de madeira
sólida são:
• Piso em faixas - é indicado pela espessura e largura das tábuas de
madeira. O assoalho em faixas tem uma largura definida, mas a
espessura pode variar.
• Piso de tábuas - o piso de tábuas vem apenas em duas espessuras,
mas diferentemente do piso em faixas, as larguras podem variar. No
Brasil a espessura é de 1,9 ou 2 cm, com largura de 6,5 a 20 cm
(eventualmente podem ser encomendadas réguas com largura maior).
• Piso de parquete - os pisos de parquete têm um visual diferente dos
pisos de madeira típicos. São constituídos de padrões geométricos
compostos de tacos de madeira individuais mantidos no lugar por fixação
mecânica ou adesivo.
•
Fotografia cedida por Select Forest Products, Inc.
Tábuas de madeira para piso
70
Piso de madeira estruturado
O piso de madeira estruturado não deve ser confundido com o pisolaminado . Como o
próprio nome já diz, trata-se de uma estrutura que serve para aguentar a última camada.
O estruturado é produzido colando-se camadas de chapas ou lâminas de madeira. As
mesmas dimensões de acabamentos disponíveis nos pisos de madeira sólidos existem no
estruturado, sendo que a última camada é a que realmente define o piso em si. A principal
diferença entre este tipo de madeira e o piso laminado é que o laminado não contém
nenhuma madeira de verdade. Veja mais a respeito de piso laminado mais adiante.
Ecologicamente correto
Podemos afirmar que o piso de madeira estruturado é
ecologicamente correto, uma vez que utiliza recursos
renováveis.Mais de 70% da madeira utilizada no
mesmo é reflorestada.
Piso laminado
O piso laminado é comporto por quatro camadas.
1- Overlay resistente ao desgaste (laminado à base sob alta pressão e temperatura). É
extremamente resistente a arranhões, apoios de móveis, além de umidade e manchas.
2- Lâmina decorativa que bloqueia radiação UV, reforçando a rigidez e resistência a
impactos do produto.
3- Placas de fibras de madeira de alta densidade - base de UHF.
4- Underlay de alta resistência à base de resina, que previne absorção de água e
umidade do contra-piso.
Este tipo de piso é mais comumente usado em projetos comerciais, não residenciais. Ele
é muito duro e altamente resistente à umidade e riscos.
Então, que tipo de piso de madeira seria melhor para você? Há várias coisas a ter em
mente ao escolher o tipo apropriado de piso para sua casa. Os pisos de madeiras sólidas
podem exigir um pouco mais de conservação que o piso de madeira estruturado, mas
sempre podem ser lixados novamente e receber novo acabamento . Se receberem
manutenção, os pisos de madeira sólidos manterão seu valor melhor que os pisos
estruturados. Além disso, decidir entre faixa, tábua ou parquete é, para a maioria, uma
questão de gosto. Você gosta de tábuas de madeira longas e finas? Então, você deve
escolher o piso em faixas. Se preferir tábuas muito largas, então o piso de tábuas é a
melhor escolha. E, se você tem um visual mais decorativo em mente - talvez um desenho
geométrico -os pisos de parquetes serão uma combinação perfeita para seu gosto.
Lembre-se de que o piso de tábuas pode exigir algum trabalho extra durante a instalação
e seu custo pode ser mais alto que o do piso de faixas.
71
Quanto custa?
Aqui vão os valores aproximados do metro quadrado (sem
instalação) de cada piso pré-acabado.
Sólido- R$ 150,00 a R$ 200,00
Estruturado- R$ 100,00 a R$ 200,00
Laminado- em torno de R$ 50,00
Variedades de madeira
Outra decisão difícil antes de instalar um piso de madeira é que tipo de madeira
escolher. Há problemas de variedade e de estilo que precisam ser levados em
consideração. Por exemplo, a madeira clara pode ser mais apropriada para um
ambiente mais casual, enquanto madeiras escuras se prestam a ambientes mais
formais. Não há regras rígidas, simplesmente selecione a que você deseja e se
encaixa em seu orçamento. Lembre-se de que há diferentes tipos de madeiras e
que elas variam muito em questão de preço.
Obviamente, há muitas espécies de madeira para listar neste artigo, mas vamos dar uma
olhada em algumas opções de madeiras comuns:
Cabreúva-vermelha - castanho/vermelho
Goiabão - amarelo claro
Ipê - pardo/castanho (reflexos esverdeados e amarelados)
Jatobá - castanho amarelo/vermelho
Maçaranduba - vermelho claro/escuro
Muiracatiara - bege-rosado/castanho escuro/vermelho (com estrias
escuras)
Pau-amarelo - amarelo
Pau-marfim - branco palha amarelado/amarelo pálido
72
Tatajuba - amarelo dourado/castanho
Tauari - branco amarelado/bege claro
Ao cotar o preço de diferentes opções, é importante lembrar que o piso é vendido por
metro quadrado. É uma boa idéia obter as medidas primeiro. Uma vez que você saiba a
metragem quadrada da área a ser revestida, será capaz de estimar o custo. Na
extremidade menos cara você pode imaginar cerca de R$ 50 por metro quadrado (sem
instalação). Madeiras mais raras podem custar muito mais. Embora madeiras exóticas e
especiais possam custar um bocado, você não precisa gastar muito dinheiro para
conseguir um piso novo. Os pisos de parquete, por exemplo, são uma boa opção e
custam cerca de R$ 25 por metro quadrado.
Enquanto você decide que variedade de madeira usar, pode querer considerar a dureza
relativa da madeira. A dureza relativa é baseada no sistema de classificação Janka, que
mede a força necessária para introduzir uma esfera de aço de 1,128cm de diâmetro na
madeira, de modo que metade do diâmetro da esfera de aço fique embutida. Quanto
maior o número, mais duras as espécies de madeira.
O IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas) tem página com informações sobre 80 tipos
de madeiras (brasileiras ou trazidas de outros países).
Outro item que você pode escolher é a classificação da madeira. A classificação é um
sistema criado pela Associação dos Fabricantes de Revestimentos (NOFMA) para
descrever a aparência dos pisos de madeira. As classes levam em conta a cor, a
granulação e as marcações. As melhores classes de madeira
são "clara" e "selecionada" . Essas madeiras têm menos marcações e são mais
consistentes na aparência que as da classe "comum" , que podem ter uma variedade de
marcações.
No Brasil é comum as lojas venderem madeira classificada nas categorias "extra" (a de
melhor qualidade), "de primeira" e standard.
Uma vez selecionado o tipo de piso e a variedade de madeira que deseja usar, é hora de
considerar o acabamento.
Acabamentos da madeira
O acabamento (camada de verniz) é uma cobertura superficial que irá proteger
seu piso do desgaste diário. Ele também proporciona ao piso
suacoloração e brilho e é um excelente meio de personalizar seus pisos de
madeira. Se você gosta de madeira levemente colorida ou escura, use um
acabamento acetinado ou de alto brilho - as opções são infinitas.
73
Ao considerar o acabamento, você precisa decidir se quer aplicá-lo você mesmo ou
comprar piso com pré-acabamento. O piso com pré-acabamento oferece uma ampla
variedade de espécies de madeira e economiza horas de mão-de-obra e limpeza,
enquanto os pisos de madeira sem acabamento permitem que você faça um acabamento
personalizado. Embora o piso pré-acabado possa custar cerca R$ 20,00 a mais por metro
quadrado do que o sem acabamento, pode poupar você de cometer erros. Você também
obtém uma garantia estendida do acabamento de fábrica com pisos pré-acabados. Não
importa se você optar por pré-acabamento ou por fazer o acabamento do piso por conta
própria, você precisará saber que tipos de acabamentos estão disponíveis.
Atualmente o cliente brasileiro pode optar entre um piso que já vem com o acabamento de
fábrica ou não. O piso de madeira sólido com acabamento de fábrica possui sete
camadas de UV que previnem contra o desgate do tempo. O piso de madeira estruturado,
por sua vez, possui nove camadas de alumínio ante-risco e uma camada
meticulosamenet polida acima da última dando ainda mais proteção ao mesmo.
Porém, para que é adepto do sistema "faça você mesmo" há dois tipos de acabamentos
de madeira: superficiais e penetrantes .
Acabamentos superficiais
Os acabamentos superficiais são os mais populares. Requerem um corante para alcançar
a cor desejada e uma cobertura superficial de poliuretano ou verniz para proteção. São
fáceis de conservar e bastante duráveis. Existem quatro tipos:
• Uretano a base de óleo - acabamento superficial mais comum, é
aplicado em duas ou três camadas e está disponível brilhante, semi-
brilhante ou acetinado. A desvantagem é o tempo de secagem - até 8
horas para cada demão. Você também precisará de ventilação adequada.
É importante saber que ele amarela com o tempo.
• Uretano à base de água - uma boa opção para o adepto do FVM, este
acabamento seca rapidamente e pode ser facilmente limpo com água e
sabão. Tem menos odor que o uretano à base de óleo e não amarela com
o tempo.
• Uretano de secagem úmida - levemente mais durável que os outros, é
mais frequentemente usado em projetos comerciais e é melhor
manuseado por um profissional.
• Verniz de conversão - devido ao forte odor e vapores, deve ser aplicado
somente por um profissional.
Acabamentos penetrantes
Este tipo de acabamento penetra na madeira mais profundamente que os acabamentos
superficiais. Ele encharca a madeira e, então, uma cera é aplicada para dar um lustro de
baixo brilho. Com este acabamento, a cera tem de ser reaplicada periodicamente e
apenas certos limpadores podem ser usados no piso. Poresse motivo, podem ser uma
aposta melhor para o instalador não-profissional.
74
Como se não já não houvesse bastantes opções, você também pode escolher o lustro de
seu acabamento. O lustro é o brilho do piso. Você pode escolher entre acabamento
de alto brilho , baixo brilho ou acetinado .
Acabamentos acetinados e brilhantes
Embora os acabamentos de alto brilho pareçam profissionais, eles mostram riscos mais
facilmente. Os de baixo brilho ou acetinados são normalmente usados em instalações de
piso de madeira residencial.
Assoalho criativo
Além dos principais corantes do assoalho padrão, há várias técnicas e opções
decorativas. Quase tudo o que você puder imaginar pode ser feito em pisos de
madeira (tudo vai de acordo com o gosto do freguês!). Você pode aplicar
uma decapagem , técnica que faz a madeira parecerbranca ou você pode fazer o
piso parecer envelhecido . Algumas outras opções decorativas incluem:
• bordas - é uma das opções decorativas mais comuns. Com esta técnica,
a área principal do piso é de um tipo ou cor de madeira e suas bordas de
outro tipo ou cor;
• ornamentos - essa arte decorativa existe há séculos. Envolve o uso de
diferentes peças de madeira, frequentemente em diferentes cores, para
fazer um desenho no piso. Os ornamentos podem ser comprados ou
personalizados;
• medalhões - esses desenhos são uma forma de ornamento que foi
usada em muitas residências e castelos históricos.
Amostra de tábua de cumaru com
ornamento de bordo
75
Por que madeira?
- É um produto ecologicamente correto, ou seja, natural,
reciclável e renovável.
- Utilizar produtos de madeira duráveis, como o piso
maciço, contribui para redução do efeito estufa. De
uma forma geral, uma tonelada de madeira representa
1,4 tonelada de gás carbônico (CO2) absorvido pelas
árvores. São as árvores jovens, em pleno crescimento,
que consomem mais carbono e liberam mais oxigênio.
Assim, quando se extrai da floresta as árvores
maduras e a madeira é utilizada de forma perene,
duplica-se a eficiência da cadeia de CO2 criada pela
fotossíntese. Em alguns países como a França, que
assumiram compromissos no Protocolo de Kyoto, o
governo e os profissionais do setor estabeleceram
uma meta de aumento de 25% no uso de madeira na
construção até o ano de 2010.
- Utilizando produtos de madeira estaremos
incentivando o reflorestamento e a reciclagem das
florestas nativas extremamente necessárias para
purificação do nosso ar. O retorno econômico é
importante para garantir a sustentabilidade da
atividade florestal.
Fonte- Associação Nacional do Produtores de Pisos
de Madeira
Métodos de instalação
Se você escolheu o tipo de piso e o acabamento que deseja, chegou a hora de
instalar seu novo piso - só é preciso tomar uma última decisão. Há quatro métodos
de instalação de piso de madeira.
• Pregado - são usados pregos para fixar a madeira no chão. Este método
normalmente é usado com piso de madeira fina.
• Grampeado - são usados grampos em vez de pregos para fixar o piso
no chão. Este método é mais simples que o método pregado.
• Colado - os pisos de madeira estruturados e parquetes podem ser
colados. A madeira é colada no chão com um adesivo forte.
• Flutuante - este é o método mais rápido e fácil de instalação. Os pisos
flutuantes não estão presos ao chão, simplesmente flutuam sobre
ele. Pode-se aplicar adesivo nas pranchas para mantê-las juntas, ou as
pranchas podem ser feitas para se encaixar. Normalmente uma manta é
76
colocada entre o piso de madeira e o chão para proteger contra umidade
e reduzir o ruído. Os pisos flutuantes podem ser instalados sobre quase
qualquer superfície.
Vários fabricantes criaram sistemas de instalação flutuantes fáceis para os consumidores
instalarem sozinhos. Como essa é a melhor opção possível para os adeptos do FVM,
vamos passar para as etapas de instalação de um piso de madeira flutuante.
Instalando um piso de madeira flutuante
Preparação
Antes de começar a instalar seus pisos de madeira, você deve ler todas as instruções do
fabricante. As instruções dirão o método exato de preparação e colocação do piso.
Diferentes pisos de madeira podem necessitar de diferentes tratamentos - por isso,
certifique-se de ler as instruções atentamente.
Como as madeiras não estão realmente sendo fixadas, um piso de madeira flutuante
pode ser instalado sobre quase qualquer tipo de chão. A preparação do chão é
extremamente importante. Primeiro, ele deve estar limpo. Então, certifique-se de que está
nivelado ou plano. Você pode testar isso colocando uma tábua de madeira em sua borda.
Há algum espaço entre a madeira e o chão? Se houver um espaço de mais de 3/4 de
polegada, você precisará espalhar algum composto de auto-nivelação sobre o piso.
Depois de seco, seu chão deve estar adequadamente nivelado.
Observe como o assoalho nesta foto muda de
direção. A sala de estar originalmente tinha um
carpete instalado, mas o proprietário quis madeira.
Nem sempre é fácil combinar a direção, mas a
equipe de instalação profissional fez a transição
parecer perfeita.
A seguir, você deverá decidir em qual direção pretende colocar o assoalho. Muitas
pessoas levarão em conta onde a luz entra no ambiente, bem como as entradas e saídas
do local. Os pisos flutuantes podem ser colocados em qualquer direção, por isso,
selecione o que melhor se adapta a seus gostos e ao ambiente. Agora que a preparação
77
está completa, vamos dar uma olhada nas ferramentas que você precisará para concluir o
trabalho.
Ferramentas - em geral, as ferramentas que você precisará para este trabalho são:
• cola
• espaçadores
• extrator
• bloco de rosqueamento
• linha de giz
• martelo
• régua
• correias
• serra
Essas ferramentas podem ser compradas em qualquer loja de material de
construção. Não esqueça de verificar as instruções do fabricante para ver se é
necessária alguma ferramenta adicional.
Instalação
As primeiras três linhas do piso são as mais
importantes. Devem ser retas e todas as juntas devem
se encaixar firmemente. Use grampos e correias para
manter todas as conexões apertadas. Sua meta é
evitar que as tábuas instaladas abram conforme você
encaixa as próximas tábuas.
O modo mais comum de fixar as tábuas de madeira em
uma instalação flutuante é usar um adesivo entre as juntas
das tábuas de madeira. Para aplicar a cola, você colocará
um filete ao longo da junta ou borda da madeira. Então irá
pressionar essa peça na primeira peça colocada.
Planeje onde quer as tábuas de madeira antes de começar
a colar. Lembre-se de que a cola seca em sete a dez
minutos, então você tem que ser preciso na colocação.
Tente não usar muita cola. Você pode limpar qualquer
excesso de cola com um pedaço de pano. Também terá de
fazer cortes de madeira durante a instalação. É uma boa
idéia medir duas vezes. Você não quer acabar com um
monte de pedaços inúteis em vez de pranchas de piso
adequadas!
Insira a tábua e bata as peças juntas com um martelo e
um bloco de martelagem (um pequeno pedaço de
madeira). Um bloco de martelagem é usado para proteger
a lingüeta ou borda da tábua de danos. Nunca bata sobre
a lingüeta sem um bloco de martelagem e sempre
mantenha o bloco de martelagem firmemente pressionado contra a lingüeta. Bata
Dicas
• Use longas
faixas de piso nas
entradas e
portais. Distribua
peças pequenas
aleatoriamente.
• Os especialistas
em pisos acham
que trabalhar da
esquerda para a
direita facilita a
instalação.
• O
enquadramento
de obstruções do
piso, como
respiros de
aquecimento com
juntas de
esquadria dão
uma aparência
profissional.
• Lembre-se de
que a qualidade
do chão afetará a
qualidade do piso.
78
delicadamente para fechar as folgas. É melhor bater freqüentemente, mas suavemente,
do que bater poucas vezes com força.
Fotografia cedida por Select Forest Products, Inc.Peças de assoalho de tábuas se encaixam
Se as tábuas não estiverem se encaixando, verifique se há algo preso sob o piso, muita
cola, ou sujeira nas ranhuras. Não deve haver espaço entre as juntas se as tábuas forem
instaladas corretamente. Se alguma lingüeta estiver visível entre as tábuas, balance
gentilmente as tábuas soltas e verifique se há problemas. Se o problema não for evidente,
você talvez tenha que usar uma tábua diferente. Cole novamente antes de recolocar as
tábuas.
Ao bater para encaixar as tábuas, direcione para a junta que você está tentando fechar.
Lembre-se que é difícil ajustar as juntas depois que o piso estiver colocado.
Continue colocando o piso colando as tábuas juntas e batendo gentilmente nelas em seus
lugares. Você deve deixar espaço ao redor da borda do ambiente para a madeira se
expandir e contrair. Essa variação ocorre devido à mudança de tempo e temperatura. A
guarnição ou rodapé normalmente cobrirá este vão livre. As instruções do fabricante
também podem lhe fornecer dicas sobre quanto espaço deixar para a expansão.
Quando você tiver a maioria do piso instalada, ficará sem espaço para um bloco de
martelagem. Nesse ponto, use um extrator e um martelo para empurrar as tábuas juntas.
É uma boa idéia usar um pequeno pedaço de madeira com uma ranhura para proteger a
madeira.
Para proteger o acabamento do piso enquanto estiver concluindo a instalação, certifique-
se de ter uma toalha ou pano macio disponível sobre o qual depositar suas ferramentas e
se ajoelhar.
Depois de terminar a instalação, é hora de adicionar transições, ornamento e guarnição
de base para cobrir todos os espaços de expansão. Então, deixe o piso assentar de
acordo com as instruções do fabricante.
79
Fazendo o seu próprio acabamento
A instalação de pisos de madeira feita por conta própria pode ser uma tarefa
árdua. Lembre-se, você sempre pode usar madeira com pré-acabamento. Mas
se preferir fazer tudo sozinho, pode obter uma aparência profissional por conta
própria. Só precisa de planejamento.
Eis uma lista rápida do que você é necessário:
• deixe a madeira descansar no local antes de tentar fazer o acabamento;
• prepare o ambiente selando as passagens com plástico. Isso ajudará a
manter temperatura e nível de umidade consistentes;
• os pisos de madeira precisam ser selados em todas as laterais. É uma
boa pré-cobrir as áreas que não poderão alcançar após a instalação. Não
é necessário selar a parte de trás do piso de faixas, mas isso é
recomendado para piso de tábuas largas;
• os pisos de madeira requerem no mínimo três lixadas, cada uma
com lixa mais fina que a anterior. Certifique-se de varrer e passar
aspirador de pó completamente após cada lixada;
• aplique verniz generosamente com uma escova ou trapo. Deixe o verniz
penetrar e remova o excesso;
• escove a cobertura de acabamento quando o corante estiver seco. Deixe
secar de acordo com as instruções do produto;
• lixe o piso com lixa grossa (150 a 180), lã de aço ou uma esponja
abrasiva. Em seguida, limpe a superfície;
• lixe, limpe e cubra os pisos novamente. Normalmente são necessárias
várias coberturas para obter o visual que você deseja.
Restaurando o seu piso
Com o devido cuidado, os pisos de madeira podem durar muito tempo. Não
importa o quão cuidadoso você é com seus pisos de madeira, contudo, você ainda
terá que refazer o acabamento em algum momento. Se seus pisos sofrerem
desgastes causado por animais de estimação, por exemplo, você pode ter de
refazer o acabamento mais freqüentemente. Normalmente, com uma boa
manutenção, os pisos duram em torno de 10 anos. Após este período os pisos de
madeira sólidos e estruturados são restaurados e podem durar mais 10 anos. Já
os pisos laminados, por sua vez, são difíceis de serem restaurados.
Está imaginando se há um teste que você pode fazer para saber se seus pisos precisam
de novo acabamento? Primeiro, encontre uma área de alto tráfego onde o acabamento
provavelmente esteja mais gasto e derrame uma colher de água sobre o piso. Se a água
permanecer sobre o piso e você puder limpá-la sem deixar traços, o acabamento ainda
está funcionando e você não precisa de novo acabamento. Se a água penetrar
lentamente no piso de madeira e criar um ponto levemente mais escuro, o piso está
parcialmente gasto. Se a água desaparecer imediatamente na madeira deixando um
ponto escuro óbvio, é hora de fazer o novo acabamento.
80
Aparência agradável e saudável para você
Os pisos de madeira não somente são uma bela
adição à maioria das residências - eles também são
saudáveis. Se você ou alguém de sua casa sofre de
alergias, deve considerar a substituição daquele velho
carpete por piso de madeira. Os pisos de madeira são
mais recomendáveis que outros tipos de pisos para
as pessoas com alergias. Diferentemente dos
carpetes, a madeira é fácil de limpar e reduz a poeira,
ácaros, mofo, pólen e caspa animal que podem se
acumular no ambiente doméstico.
madeira ou laminado?
Com a popularidade do piso laminado crescendo diariamente, muitas pessoas se
perguntam qual devem escolher, madeiras ou laminados? Não é uma pergunta simples de
responder. Muitas pessoas usam pisos laminados sem problemas. Outras preferem a
facilidade de lidar com arranhões e amassos em pisos de madeira.
O piso laminado normalmente é construído com um núcleo de hdf (high density fiberboard,
uma espécie de aglomerado de alta densidade e resistência), prensado entre uma folha
81
de laminado de melamínico, papel fotográfico de alta qualidade com uma imagem de madeira,
pedra ou outro piso natural, e uma cobertura de laminado melamínico. Há alguns novos
produtos híbridos que substituem o papel fotográfico por uma fatia muito fina de chapa de
madeira real.
Há vantagens e desvantagens em ambos os pisos. Os pisos de madeira podem ser
arranhados, mas os arranhões são muito fáceis de reparar. Se um piso laminado for
arranhado ou rasgar, não será consertado facilmente. Um piso de madeira pode ser lixado
para remover as imperfeições, o que não acontece com pisos laminados. As empresas de piso
laminado fazem kits de retoque e reparo, bem com oferecem substituição de tábuas. Com as
madeiras, um lixamento leve pode fazer mágicas. Se você tem animais de estimação ou prevê
muitos arranhões e arrastões no futuro, as madeiras podem ser uma opção melhor que o
laminado.
Um dos benefícios do laminado sobre as madeiras é que o piso laminado não amarela nem
desbota com a luz solar ou outros elementos. A maioria dos pisos de madeira tingida muda de
cor com o tempo. Diferentemente dos laminados, os pisos de madeira sempre podem ser
restaurados. Por outro lado, os pisos laminados nunca precisam de cera ou polimento. Tanto
os pisos de madeira quanto os laminados podem ser afetados por umidade excessiva, mas
apenas o laminado pode realmente ser colocado em uma cozinha ou banheiro. Os ambientes
com muita umidade não são ideais para madeiras. Finalmente, um calçamento especial é
necessário sob os pisos laminados para reduzir o potencial de ruído do piso. É preciso pesar
bem tudo isso antes de escolher entre a madeira maciça e o piso laminado.
82
Escolhendo o melhor para você
Aqui vão alguns itens que devem ser considerados ao escolher
entre piso de madeira ou laminado.
Manutenção: os pisos laminados são mais fáceis de manter.
Preço: os pisos de madeira são mais caros, porém, o imóvel é
muito mais valorizado se tiver piso de madeira no lugar do
laminado.
Instalação: os pisos laminados são mais fáceis de serem
instalados.
Durabilidade: os dois tipos de pisos tem a mesma durabilidade,
porém, os pisos de madeira podem ser restaurados e os pisos
laminados não.
Aparência: os pisos de madeira dão uma melhor aparência ao
local do que os pisos laminados.
Mantendo as aparências
Os pisos de madeira geralmente são de fácil manutenção. Você só precisa lembrar que a
água é a maior inimiga deles. Ospisos podem empenar, levantar ou perder o brilho se forem
molhados. O melhor modo de evitar esses problemas é limpar os derramamentos com um
pano seco e nunca usar um esfregão molhado para limpar os pisos. Mantenha os pisos livres
de sujeira com uma vassoura ou aspirador de pó ou use produtos de limpeza seguros para
pisos de madeira.
Você também pode prolongar a vida de seus pisos de madeira colocando tapetes em áreas de
alto tráfego. Se você está movimentando a mobília pelo cômodo, certifique-se de usar
deslizadores de feltro ou outro tecido para proteger a madeira. A luz do sol também pode
danificar a madeira, então fique de olho nas partes do piso que recebem luz solar direta. Você
pode usar cortinas ou venezianas para limitar o sol.
Se você cuidar bem de seus pisos de madeira, eles irão durar muito tempo e exigir apenas
novo acabamento periódico. A melhor parte é que as fricções, aranhões e imperfeições dos
pisos de madeira podem ser lixados, de modo que seus pisos continuem a parecer como se
tivessem acabado de ser instalados.
83
Assoalho sustentável
Cada vez mais as nossas escolhas estão relacionadas aos
benefícios ou prejuízos ao meio ambiente. Escolher o piso de
madeira não é exceção a essa prática - a madeira é um recurso
natural renovável e reciclável. O reflorestamento contínuo torna a
madeira um recurso renovável. De acordo com o Conselho da
Madeira, os EUA e Canadá apresentam quase o dobro de
recrescimento em relação à madeira que cortam a cada ano, mas
no Brasil a maioria da madeira é extraída de florestas nativas.
Uns poucos fabricantes oferecem pisos de madeira certificada,
especialmente de liptus, uma espécie de eucalipto. A madeira é
facilmente reciclável. A madeira de velhos celeiros, fábricas,
casas e outros edifícios, e até mesmo de navios, pode ser
aproveitada para fazer piso de madeira. Também, os pisos de
madeira têm mais durabilidade que outras opções de assoalho
como o carpete e o vinil. Enquanto o antigo carpete e vinil
acabam no lixão local, um piso de madeira "velho" pode
simplesmente receber novo acabamento e ter sua aparência
original restaurada.
Para obter mais informações sobre pisos de madeira e outros tópicos relacionados, verifique
os links na página seguinte.
DICA
Se você está preocupado com o nosso meio ambiente, procure
adquirir piso de madeira de uma grande rede de distribuição.
Verifique se o mesmo possui certificação e é do tipo exportação.
Lembramos que o piso de madeira estruturado é ecologicamente
correto, no sentido de que utiliza os recursos naturais da melhor
maneira possível.
PEDRAS, GRANITOS
84
Longevidade às pedras naturais
Os revestimentos de pedras naturais podem durar anos. Mas, para que ocorra, é
determinante uma boa instalação. "De nada adianta investir na compra de uma
pedra nobre e economizar na argamassa ou na areia", alerta Sérgio Azeredo,
presidente da Abirochas. Segundo ele, antes do assentamento, certifique-se com
o empreiteiro ou com o fornecedor de que a areia esteja lavada. Os rejuntes,
assim como os outros materiais, devem ser os indicados para pedras
naturais.Outro cuidado necessário nessa fase é impermeabilizar a rocha, inclusive
suas laterais. "Se o piso for no térreo, estenda o tratamento ao contrapiso,
previamente seco e nivelado". Depois de instalado, deve-se aguardar a secagem
da argamassa e dos rejuntes para fazer a limpeza. Em São Paulo, esse tipo de
serviço sai a partir de R$ 28 o m².(valor de junho/2006) No dia-a-dia, a
manutenção deve ser feita com pano úmido em detergente neutro diluído em
água.
Quando os riscos ou pequenas manchas surgirem
Passados alguns anos do assentamento, a pedra tende a mostrar os sinais da
abrasão e alguns trechos estarão mais foscos. Para ressuscitar o brilho, faça
revitalização. Se a pedra estiver com perfurações ou manchas de ferrugem,
indica-se uma restauração. Nesse tratamento, a superfície recebe resina ou
produtos químicos indicados para retirar manchas. A loja onde você comprou a
pedra ou os sindicatos do setor, como a Abrirocha, costumam indicar empresas
que prestam o serviço na sua região. O Senai-SP também presta essa
assessoria.Ambos os tratamentos podem ser feitos com os moradores na casa,
desde que a empresa utilize enceradeiras hidráulicas. Essa máquina não deixa a
poeira levantar e funciona com um aspirador, que recolhe todo o resíduo.
Recomenda-se, no entanto, retirar os móveis do lugar e proteger com plásticos as
portas e os batentes. Em um dia é possível polir 50 m² de mármore ou 20 m² de
granito, com uma boa mão-de-obra.
Mármore por afinidade Encontrados nas lojas como mármore, o travertino, o
crema marfil e o bege bahia pertencem na verdade à família dos calcários,
classificados dentro do grupo das rochas sedimentares, sem metamorfismo (que
não foram trabalhadas). Nessa categoria entra também o limestone (pronuncia-se
laimistone) nacional ou importado. O assentamento e a manutenção devem seguir
as mesmas orientações das pedras naturais O travertino, no entanto, se usado no
banheiro, deve ter previamente seus veios estucados (calafetados) com resina.
Assim, com a superfície lisa e plana, não haverá problemas com a proliferação de
bactérias.
Quer personalizar? Use as pedras em forma de mosaicos, tozetos (filetes de 10 x
10 cm) ou cabochons (detalhes quadrados). Sua aplicação exigirá um projeto de
paginação para preparar o encaixe das peças e mão-de-obra especializada.
85
Granito
A textura granulada é sua principal característica visual. Se houver dúvidas, passe
uma chave ou uma faca sobre um cantinho da peça: o granito não risca, ao
contrário do mármore. Isso se deve à presença de minerais como o quartzo, o
feldspato e as micas na composição dessa rocha normalmente de origem ígnea.
Essa resistência abrasiva foi também confirmada no teste Amsler. "Seu desgate é
de 0,5 a 0,6 mm, índice considerado muito bom” conforme IPT. Se comparado ao
mármore, o granito não é tão sensível ao contato com agentes químicos. Com
cautela na manutenção, pode ir em tampos de cozinha, tanque e banheiro. Nos
pisos, em chapas com diversos tamanhos, não há contra-indicação. Mas, nas
áreas expostas à chuva ou em escadas, opte por acabamentos antiderrapantes Já
os polidos, instale em áreas internas, como salas e cozinhas. As colorações mais
comuns são cinza, rosado e avermelhado, seguidas de branco, negro, marrom,
amarelo, verde, azul e multicor.
COMO GARANTIR A DURABILIDADE DA PEDRA
Industrializadas : no dia-a-dia, use detergente neutro com bucha ou pano
umedecido. Na faxina, pode-se aplicar produtos de limpeza.
Naturais : logo após o assentamento, limpe a pedra com espátula de madeira ou
plástico e, em seguida, varra com vassoura de pêlo. A bancada deve receber
hidroóleo repelente para se proteger da água e amenizar a ação de ácidos dos
alimentos ou de produtos agressivos. Importante: limpe a superfície
imediatamente após a queda de alimentos ou produtos. Na manutenção de rotina,
use vassoura de pêlo macio. Depois, passe pano umedecido em água com
detergente neutro ou específico para pedras. Na seqüência, seque com pano
macio e limpo. Jamais jogue água nem detergente diretamente sobre o piso. Isso
mancha. Também nunca limpe o mármore ou granito com água sanitária, sabão
em pó ou querosene. Eles podem alterar a cor, roubar o brilho e até causar uma
86
leve corrosão na rocha. Não deixe restos de palha de aço, ferro ou outros agentes
em contato com o mármore ou granito, pois em pouco tempo enferrujam e
mancham a superfície. Em obras, proteja a pedra. Isso evitará que ela entre em
contato com metais, areia, vidros, que podem riscá-la. Com o piso pronto, coloque
nas entradas da casa tapete para retirar pedrinhas e areias da sola dos sapatos.
ARGAMASSA
Argamassa é a mistura de cimento, água e areia em alguns casos, de um outro
material ( cal, saibro, barro, caulim, etc.). A mistura de cimento, areia e água éa
base da massa usada na construção de casas e prédios.As argamassas, assim
como o concreto, também são moles nas primeiras horas, e endurecem com o
tempo, ganhando elevada resistência e durabilidade. A argamassa depois de seca
une definitivamente tijolos, blocos, pisos, ladrilhos, reveste paredes,cerâmicas e
tacos, etc... Usada também para impermeabilizar superfícies, regularizar, (tapar
buracos, eliminar ondulações, nivelar e aprumar) paredes, pisos e tetos. Dar
acabamento às superfícies (liso, áspero, rugoso, etc.).
87
As misturas dos diversos ingredientes os pedreiros chamam de "traço".
A qualidade das argamassas depende tanto das características dos componentes,
como do preparo correto e do manuseio adequado.A mistura das argamassas no
local da obra pode ser feita manualmente ou em betoneira.Nos dois casos é
recomendável misturar apenas a quantidade suficiente para 1 hora de aplicação.
Esse cuidado evita que a argamassa endureça ou perca a plasticidade.
A flexibilidade dos revestimentos, depois de endurecidos, é umas das
propriedades mais importantes na intenção de eliminar futuros problemas. Aditivos
estão sendo desenvolvidos para conferir mais flexibilidade para as argamassas. A
própria cal tem a função de tornar mais flexível a argamassa depois de
endurecida.
Para aumentar a plasticidade é adicionado um quarto componente à mistura. Pode
ser cal, saibro, barro, caulim ou outros, dependendo da região.De todos esses
materiais, chamados de plastificantes, o mais recomendado é o cal, também
conhecida como cal hidratada.O seu desempenho está comprovado por institutos
de pesquisa oficiais.
Tanto a cal quanto os aditivos, além de conferir mais de formabilidade, melhoram
a trabalhabilidade da argamassa no estado fresco.
88
BLOCOS de concreto colorido
:: INFORMAÇÕES TÉCNICAS ::
ESTUDO DE TRÁFEGO
TRÁFEGO CARACTERÍSTICAS FÍSICAS PESO EM KGf
LEVE Pedestres, passeios, até veículos leves 2.000
MÉDIO Caminhões de até três eixos 22.000
PESADO Até carretas de 06 eixos 40.000
ESPECIAS Veículos especiais ACIMA DE 40.000
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
ESPESSURA CM MODELOS FA RES. A COMPRESSÃO
REFERÊNCIA
INTERTRAVADOS
4 6 8 10 FA DECOR
FA
LINEA
FA 16
FACES
DE
25 A
35
MPA
DE
35 A
50
MPA
OUTRAS
RESISTÊNCIAS
SOB
CONSULTA
TRAFEGO
LEVE * * * * *
MEDIO * * * * * * *
PESADO * * *
ESPECIAIS * * * *
INDICES AMBIENTAIS
Impacto ambiental Produto reciclável
89
Emissão de CO Baixa
Vida média Acima de 40 anos
Absorsão de calor Baixa
Emissão de calor Baixa
Drenagem 8 a 12%
INSUMOS ESPECIAIS PARA FABRICAÇÃO
PRODUTO FABRICANTE
Cimento CP-V Holcim / Lafarge / Itabira
Óxido de ferro
sintético Cal Sinhá / Bayer ( para pisos coloridos)
Chrysoplast PR 2 Chryso (Para maior resistência)
CONTROLE DE QUALIDADE
Testes a compressão feitos em laboratórios especializados
EFLORESCÊNCIA
Eflorescência é uma substância branca que pode aparecer na superfície de
produtos de concreto.
A eflorescência pode aparecer nos produtos de concreto após dias, semanas ou
mesmo meses após a conclusão do serviço de instalação dos produtos.
A substância branca dá a impressão de que a cor das peças está desbotando e é
mais fácil de se observar em produtos de cores escuras. Quando o produto está
molhado não se percebe o esbranquiçado, mas quando seca eflorescência
reaparece. Não se preocupe que o produto esteja danificado ou defeituoso. A
90
eflorescência é um processo natural onde o cálcio é levado à superfície pela água;
aí ele reage com o dióxido de carbono do ar. Quando a umidade evapora, o
esbranquiçado da eflorescência aparece. Esta é uma condição de todos os produtos
de concreto e não afeta a integridade estrutural do produto. Há produtos de limpeza
para remoção da eflorescência. Entretanto o procedimento recomendado é deixá-lo
ser lavado e desaparecer o esbranquiçado ao longo do tempo.
VARIAÇÃO DE COR
As variações de cores podem ocorrer nos produtos de concreto devido a leve
variação nos lotes de pigmentos e materiais básicos. A apresentação no site pode
conter alterações em virtude das configurações de cada monitor.
91
BLOCOS A SOLUÇÃO PARA SUA OBRA
Veja abaixo alguns exemplos da flexibilidade da alv enaria estrutural.
MPA = A PARTIR DE 4,5MPA
EXPESSURA DA
PAREDE 3.0CM
MPA = A PARTIR DE 2,5MPA
EXPESSURA DA
PAREDE 2.0CM
92
PISOS INTERTRAVADOS
Seguro : por permitir boa aderência para qualquer tipo de tráfigo
Durável : pela capacidade estrutural
Bonito : por suas formas e coloração
Moderno : por motivos técnicos,ecológicos,estruturais e eco nômicos
93
94
Click na foto para amplia-la
Click na foto para amplia -la
PISOS INTERTRAVADOS
Seguro : por permitir boa aderência para qualquer tipo de tráfigo
Durável : pela capacidade estrutural
Bonito : por suas formas e coloração
Moderno : por motivos técnicos,ecológicos,estruturais e eco nômicos
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Click na foto para amplia-la
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SAIBA MAIS
RELAÇÃO CUSTO / BENEFÍCIO
CARACTERÍSTICAS PRODUTOS
( X = PONTOS POSITIVOS
)
Pavi -
s Asfalto Paralepípedo Sextavado
Durabilidade ilimitada X X X
Click na foto para amplia-la
97
Baixo custo com obras
X
X X subterrâneas
Removível e
reaproveitável X X X
Dispensa Equipamentos
caros,
X
X X
especiais barulhent os,
para sua
remoção
Dispensa manutenção
periódica X
Dispensa capina
periódica X X
Insensível a derivados de
petróleo
X
X X
e outros agentes
químicos
Não sujeito a trincas por
X
X
fenômenos de dilatação,
retração
flexão e oxidação
Tem duas faces de uso X X
Boa velocidade de
aplicação X X X
Dispensa mão de obra
X
X X
especializada para sua
aplicação
Dispensa Equipamentos
caros e
X
X X
especiais para sua
aplicação
Dispensa betume para
X X X
rejuntamento
Não é perecível, é
estocável X X X X
Confortável e adequado
ao
X X
trânsito veloz de veículos
modernos
Anti-derrapante X
Proporciona trânsito
silencioso e
X X
isento de vibrações
98
Cor clara proporciona
maior
X
X
eficiênci a da iluminação
pública e
melhor visibilidade
Não aquece o ambiente X X X
Confortável ao trânsito de
X X
pedestres
Confortável ao trânsito de
patins,
X X
skates, bicicletas e
cadeira de
rodas
Satisfaz necessidade
estéticas X X X
O próprio pavimento
possibilita
X
X
demarcação ou
decoração
indelevel porém
remanejável
È intertravado X
Redistribui cargas
estáticas e
X
dinâmicas
99
METAIS, LOUÇAS SANITÁRIAS
METAIS E LOUÇAS SANITARIAS
BANHEIRO INFANTIL (PARA MENINAS)
Este projeto de lavabo de Danielle Dahoui é um autêntico jardim: há margaridas de plástico
plantadas nas paredes e grama sintética no piso. O fundo rosa dá vida e destaca os objetos
brancos
BANHEIRO (PARA MENINOS)
100
Essa é uma decoração de banheiro feminino, nele os profissionais fizeram um ambiente
grande dividido em quarto e banheiro. O suporte para cuba fez uma espécie de mosaico,
capricharam na iluminação e nos espelho, reparou no espaço entre o espelho e as
lâmpadas? Esse efeito cria uma sensação de amplitude.
.
AMBIENTES MODERNIZADOS
•Inspirada no desenho da proa deum navio, como o próprio nome sugere, a
linha Proa da Celite é inovadora e sem semelhantes no mercado. Criada pelo
renomado arquiteto italiano Paolo Tilche, conhecido pela criatividade de seus
projetos, a linha representa um dos design mais criativos e modernos.
Criado pelo arquiteto Mauricio Felzemburgh : de mosaico de pastilhas de vidro,
piso e paredes se integram. O espaço segue a linha bicolor, quebrada apenas
pela pintura em tom prateado metalizado de duas paredes.
Banheiro Ideal Standard
Para casal,
O espaço foi dividido para que cada um tenha a sua privacidade.
101
•Espelhos e luminárias impactantes foram às escolhas do arquiteto Victor Tomé no
Banheiro Casal Máster da Casa Cor Goiás. Os armários, da Yole Ambientes, e as
louças da Deca, contrastam com o papel de parede da Kerygma Design. As
luminárias são da Illuminato e a mobília, também espelhada, é da Artefacto.
METAIS
•A tecnologia Touch é outra novidade, onde o grande diferencial fica por conta do
sistema de abrir e fechar da torneira basta um toque suave para abrir e outro para
fechá-la. Este produto tem um forte apelo ecológico permitindo uma redução de
até 40% no consumo de água.
Design diferenciado
ATELIÊ PAULOMARQUES E GILENO
Participante do 19° ABUP show
102
A Hansa Latrava é esta incrível criação da Octopus Design para a marca
alemã mundialmente conhecida, Hansa.
Totalmente inovador, seu design.
É absolutamente fascinante.
Como uma pequena escultura que jorra água,
Suas funções são comandadas por dois
Botões: liga/desliga e
Misturador (quente e fria).
"O chuveiro Chroma tem como principal diferencial as suas cores vibrantes e
modernas, provenientes do uso do inox colorido, fugindo do tradicional cromado e
dando mais vida ao ambiente", explica. O formato do chuveiro é contínuo na
superfície do corpo, não possuindo quebras ou desníveis consideráveis
•O projeto do paraense Tony Narita,
De 26 anos, foi o vencedor do.
Prêmio Arquitetando Design,
Promovido pela empresa de
Metais sanitários DOCOL.
Ex-aluno do curso de
Design da Universidade
Estadual do Pará (UEPA)
PROJETOS CASA COR
103
•Valéria Mendes e Karenina Costa
Criaram uma bancada especial
Para seu loft para pessoas com deficiência,
na Casa Cor Bahia 2004.
Para completar, foi criado
um painel duplo de
Espelho Guardian 6 mm.
A arquiteta Najla El Aouar, que
estréia em grande estilo na Casa Cor ES,
idealizou juntamente com duas designers
o banheiro do casal e o closet dele,
integrado através do piso em granito ouro
negro da Mameri Rochas.
O diferencial do projeto foi aliar requinte,
funcionalidade, beleza e inovações: o uso
da banheira e chuveiro dotados de
cromoterapia, o banho sobre o aquário
assistindo ao DVD numa película dual
screen aplicada na divisória de vidro entre
os dois ambientes, o lustre da Art & Luz
que acende com um interruptor que
funciona por rádio freqüência e as réguas
de LED instaladas nos cabideiros dos
armários do closet da SCA.
Há detalhes em couro no espelho,
puxadores e poltrona da Stampa. Os
metais do banheiro seguiram uma linha
moderna quadrada com cristais swarovski
da Tozzatto
104
CORIAN
Uma inovação através de beleza,cor,formatos, um material excepcional, com
emendas imperceptíveis que pode transformar qualquer espaço, interior ou
exterior, com possibilidades ilimitadas. Adaptado a quase qualquer formato, lugar
ou finalidade, e numa grande variedade de cores, oferece liberdade para projetar,
explorar e criar, durável, higiênico e elegante.
� As diversas técnicas de processamento propiciam, como resultado, um
desenho diferenciado, único e exclusivo. A placa de Corian pode ser
curvada quando aquecida a uma temperatura constante e uniformemente
distribuída de aproximadamente 160 °C. A moldagem é realizada com
moldes de madeira ou metal, prensas ou a vácuo, onde a placa esfria até
obter a forma final. Corian pode ser curvado bidimensionalmente a partir de
um raio interno de 25 mm, dependendo da espessura e da cor da placa. A
105
moldabilidade difere dependendo da intensidade da cor e do número de
pigmentos e partículas da placa.
� Corte-> É mais duro que a madeira. A fim de cortar uma placa inteira para
obter as partes desejadas, as serras e tupias devem ser suficientemente
poderosas para trabalhar corretamente o material. Cortes retos são feitos
com uma serra circular com dentes de ponta de carboneto ou diamante.
Cortes curvados são feitos com tupias manuais ou tornos numericamente
controlados, dependendo do número de partes idênticas que precisam ser
cortadas. Os cantos internos são arredondados a fim de impedir trincas
futuras. As fresas das tupias devem ter pontas de carbureto de tungstênio.
� Colagem->Todas as faces das partes a serem unidas devem ser
perfeitamente retas e completamente limpas usando álcool desnaturado (ou
isopropílico) em um pano branco limpo antes da aplicação do adesivo. O
adesivo bicomponente de DuPont Corian, na cor correspondente à cor da
placa a ser colada, é usado para obter o efeito de emendas imperceptíveis,
uma das características principais de Corian.
� Polimento-> As superfícies são lixadas com uma lixadeira roto-orbital
seguindo a direção “Norte-Sul, Leste-Oeste” e executando pequenos
movimentos circulares. O polimento deve ser feito em diversas etapas,
começando pelas lixas ásperas até as mais lisas. Não é necessário usar
nenhum tipo de verniz ou massa polidora. O acabamento pode variar de
fosco a brilhante, dependendo do efeito que se deseja obter. Porém, a
DuPont recomenda os acabamentos fosco e semibrilho, que são mais
fáceis de se obter e manter. Acabamentos brilhantes tendem a perder o
brilho com o tempo e revelam mais pequenos riscos, principalmente em
áreas de uso intenso.
106
Compare Corian com os outros materiais que você con hece:
Material Desvantagens
Granitos e
Mármores
São porosos e mancham, cores não uniformes, cores lisas são
raras,
emendas aparentes, acúmulo de sujeira entre o tampo e a
cuba de inox, temperatura fria, quebram ou lascam facilmente.
Pedra Artificial Emendas aparentes, quebram ou lascam facilmente, não há
cubas no mesmo material, acúmulo de sujeira entre o tampo e
a cuba de inox, podem manchar, temperatura fria.
Aço Inox Risca e amassa facilmente, única opção de cor, temperatura
fria.
Madeira &
Laminado
Queimam com cigarro ou fósforo, não são higiênicos, não são
resistentes à umidade, riscam facilmente, emendas aparentes.
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� O corian possibilita ousar fazendo texturas e relevos.
� Transferência de imagem por sublimação onde o processo de sublimação
consiste em transferir imagens em uma placa de Corian de modo que
quase como uma tatuagem essa imagem seja permanente dentro da
superfície.
O maior fabricante do Corian é a DuPont , o preço pode variar dependendo da cor
escolhida, modelo de cuba, local de instalação (se for necessário frete extra) e aproveitamento de
material. Geralmente, uma pia de cozinha padrão pode custar a partir de R$ 1.000 a R$ 2.000 o
metro linear, é um material resistente a impactos, tem um designer sustentável, criado para
oferecer muita praticidade ao seu dia-a-dia, exigindo um mínimo de cuidados e manutenção
VIDROTIL
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O Vidrotil é um produto artesanal e feito sob encomenda; por essa razão,
diferentes lotes de fabricação apresentam variações de tonalidade. É necessário
verificar se a metragem comprada é suficiente para o seu projeto, evitando que
complementações posteriores ocasionem efeitos visuais indesejados e atrasos à
obra. O Vidrotil é translúcido e a cor das tesselas é fortemente influenciada pela
cor do substrato, principalmente nas tonalidades claras. Essa influência da
argamassa não é notada no ato dacolocação, mas apenas quando já ocorreu a
secagem. Por isso, recomenda-se o uso de argamassas claras para o Vidrotil em
cores claras, e escuras para Vidrotil em cores escuras, caso contrário os rejuntes
ganham muito destaque. Ao utilizar argamassa tradicional, à base de cimento, cal
e areia, deve-se dar preferência ao cimento branco. Anotar as proporções de
cimento, cal hidratada e areia, para poder repetir sempre a mesma formulação.
Esse procedimento evita diferenças no substrato, que irão influenciar a aparência
final. Os materiais da argamassa também devem ser do mesmo lote, pois é
comum haver diferenças de tonalidade de areia, por exemplo.Se a argamassa for
à base de látex, usar sempre a mesma marca e lote. O Vidrotil tem espessura
variável; essa característica, resultante de sua produção artesanal, deve ser
neutralizada pela espessura da argamassa. Ao tato, a superfície do Vidrotil
colocado deve manter-se plana, sem saliência entre as tesselas, o que é
verificável no ato da colocação. Ao notar qualquer problema, reiniciar a operação
retirando e limpando o Vidrotil enquanto a argamassa está úmida. O Vidrotil tem
formato irregular, outra característica exclusiva que resulta da produção artesanal.
O sistema de colocação deve permitir pequenos deslocamentos laterais das
peças, de forma a criar unidade visual. Em nenhuma hipótese a superfície deve
apresentar o efeito plaqueado, que é visível já no momento em que o papel é
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retirado. As tesselas do Vidrotil são impermeáveis. Para uma perfeita fixação, caso
seja utilizado o sistema de argamassa convencional, é imprescindível espalhar
nata de cimento na face posterior da folha do mosaico. Nunca deve ser utilizado
caulim na composição dessa argamassa. Se a opção for argamassa à base de
látex, seguir as instruções do fabricante. Cuidar para que a base de concreto ou
alvenaria que receberá o produto esteja pronta no mínimo 10 dias antes do
assentamento, sem fissuras, partes soltas ou ôcas. Ao utilizar argamassa
convencional, evitar pisar sobre o mosaico aplicado durante os 3 primeiros dias de
sua colocação, e, até 10 dias depois, utilizar tábuas para distribuir o peso, caso
seja necessário transitar pela área. Manter úmida a superfície com o mosaico
aplicado durante 6 a 10 dias, especialmente em áreas expostas ao sol, como
pisos, piscinas e paredes voltadas para o oeste. O cimento precisa de água para a
sua cura. Assegurar-se da validade da argamassa após o preparo: as tradicionais
podem ser utilizadas até 2 horas depois de preparadas. Quanto às de látex,
verificar as instruções de utilização do fabricante, e nunca reaproveitar sobras de
argamassas.
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TELHAS (CERÂMICAS/FIBRAS NATURAIS)
Os principais tipos de telhas cerâmicas e suas características são:
Capa e canal - encontrada em três estilos: colonial, paulista e
plan. Rendimento:17 peças/m².
Caimento 30% a 50%
Francesa - a instalação é feita com encaixe lateral. O desenho
da superfície muda de acordo com o fabricante.
Rendimento: 18 peças/m².
Caimento 30% a 45%
Romanas - são sobrepostas lateralmente.
Rendimento: 17 peças/m².
Caimento 30% a 45%
Portuguesas - o grupo também inclui as italianas e
espanholas. O que muda são as dimensões e o
rendimento.Rendimento: 13 peças/m² (italiana) e 16 peças/m²
(portuguesa).
Caimento 25% a 45 %
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Planas - utilizadas em países de invernos rigorosos, onde os
telhados são muito inclinados para permitir que a neve escorra.
No Brasil, são usadas para compor coberturas de estilo
germânico e suíço.Rendimento: 35 peças/m².
Caimento 20% a 45%
COLOCAÇÃO DE CALHAS
A instalação de calhas requer alguns cuidados:
♦ o espaçamento entre os suportes deve ser de 70cm para calhas de
PVC e 90cm para as metálicas, evitando-se assim que elas enverguem
com o peso da chuva; a calha deve ter uma inclinação média de 5mm
para garantir a queda da água;
♦ o número de condutores ligados a ela deve ser calculado levando-se
em conta a área do telhado e a intensidade de chuvas na região. De
forma geral, a cada 30m² de telhado deve corresponder um condutor.
COBERTURA COM FIBRAS NATURAIS
• Piaçava - original do Nordeste, esta fibra é colhida quando amadurece. A
parte mais grossa é aproveitada para produzir vassouras e o restante é usado na
confecção de coberturas. A piaçava é trançada em ripas de madeira, presas em
caibros a uma distância de 17cm uma das outras. A sobreposição das ripas
compõe o visual interno da casa. Do lado de fora, a piaçava é penteada e fica lisa.
A espessura final é de 8 a 10cm. Para cada 10m² de cobertura são necessários
100m de piaçava. O tempo médio de vida é de dez a doze anos.
• Palha de Santa Fé - encontrada nos estados de Santa Catarina e Rio Grande
do Sul, proporciona a aparência de uma massa compacta e flexível. A palha é
arranjada em feixes de 30cm de comprimento, posteriormente presos com arame
a ripas de 2,5x2,5cm. Por sua vez, elas são pregadas aos caibros e separadas
20cm uma das outras. A espessura final da cobertural é de 20cm. Quarenta feixes
de 10cm de diâmetro cobrem 1m². Durabilidade: dez a quinze anos.
• Sapé - é natural de encostas e mais fácil de ser encontrado. Para compor a
cobertura, os feixes de sapé são amarrados com arame ao ripamento já pregado
em caibros. O efeito externo é semelhante ao da piaçava, com espessura de 10 a
15cm. Cada metro quadrado requer trinta feixes de sapé com 10cm de diâmetro.
Sua vida útil é de aproximadamente três anos.
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VEGETAÇÃO
CULTIVAR VASOS
Para ambientes internos é sempre possível encontrar nos projetos de interiores
vasos para vegetações. Esse recurso torna o projeto mais humanizado, além de
ajudar na umidade do ar do locais de trabalho.
Para especificar as plantas para esses locais, devemos verificar a ventilação
natural e principalmente a luz natural do ambiente. Mas sempre é aconselhável
fazer o rodízio dos vasos para melhorar a qualidade da vida da vegetação.
Segue abaixo algumas espécies que sobrevivem com pouca luz natural, além de
ter duas regas por semana e adubação mensal.
Chamaedorea Ráfis
Filodendro Dracena
Pleomele
Quando temos luz diária no ambiente poderemos especificar:
Fícus Pata-de-elefante
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No caso de flores, podemos considerar o Lírio-da-paz uma boa opção. Sendo se
as flores não receberem nenhuma luz ficaram mas verdes do que brancas.
Já se o ambiente tem pouco sol mas tem muito vento natural ou não, podemos
sugerir as seguintes plantas :
Areca Dracena – Malaia
Sansevéria Cica
Estrelítzia Pacova
No caso de jardins com áreas ensolaradas, onde precisamos por exemplos
executar uma cerca viva, temos as seguintes opções:
Murtas Hibiscos
Podocarpos Nandina
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Para gramados temos as seguintes espécies:
- Locais ensolarados:
Esmeralda – bem resistente ideal para campos de futebol, com folhas finas
e verde claro;
Santo Agostinho – não deve ser pisada, crescimento moderado, no tom de
verde escuro, resistente a solos arenosos (praia).
São Carlos – folhas duras e verde intenso, cresce muito, e precisa de água
também é resistente ao frio.
Coreana – folhas finas, faz um belo tapete, mas tem alto custo na
manutenção.
Já o tipo Minigrama-preta, é resistente a locais com sombras, tem folha verde
escura, e de fácil manutenção mas não tolera circulação das pessoas.
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