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1 
 
 
 
UNIVERSIDADEBANDEIRANTE 
 
 
INSTITUTO POLITÉCNICO 
DESIGNDEINTERIORES 
 
APOSTILA 
 
MATERIAIS E 
TECNOLOGIAS 
 
CAMPUS ABC 
Professores: GERSON FERRARI e JOÃO JORGE 
 
 
 
2 
INDICE 
 
 
ALVENARIAS.................................................................... 3 
GESSO.............................................................................. 8 
DRY WALL........................................................................ 10 
DIVISÓRIAS...................................................................... 11 
CAIXILHOS........................................................................ 13 
PORTAS............................................................................ 20 
VIDROS............................................................................. 22 
ILUMINAÇÃO.................................................................... 31 
TINTAS.............................................................................. 35 
VERNIZES................................................................ 36 
POLÍMEROS............................................................. 38 
 
REVESTIMENTOS............................................................ 47 
CERÂMICA............................................................... 50 
PISOS DE MADEIRA................................................ 74 
PEDRAS.................................................................. 89 
 MARMORE ..................................................... 90 
 GRANITOS...................................................... 91 
ARGAMASSA........................................................... 93 
 
BLOCOS (PISO E PAREDE )............................................ 94 
LOUÇAS e METAIS........................................................... 104 
TELHAS............................................................................. 114 
VEGETAÇÃO ................................................................... 116 
 
 
 
ESPECIAIS 
CORIAN............................................................................... 109 
VIDROTIL............................................................................. 112 
LED...................................................................................... 34 
 
3 
 
ALVENARIAS 
 
• Pedras artificiais 
 
• Blocos de concreto - São elementos produzidos com dimensões de 
19x19x39 cm e 15x19x39 cm, vazados com resistência a compressão de 
até 30 MPa, assentados com argamassa, ou podem ser utilizados em 
sistemas de construção em alvenaria armada. 
 
• Blocos de concreto leve - São elementos de concreto leve, fabricados a 
partir de uma mistura de cimento, cal, areia e pó de alumínio, autoclavado, 
que permite a formação de um produto de elevada porosidade, leve, 
resistente e estável. O produto é apresentado em blocos ou painéis, com 
dimensões e espessuras variadas, que permitem a execução de paredes 
de vedação e lajes. 
 
• Tijolos cerâmicos - Elementos fabricados por prensagem ou extrusão da 
argila, que após um processo de pré-secagem natural, passa pelo processo 
de queima controlada sob alta temperatura, produzindo blocos maciços ou 
furados com dimensões padronizadas e normatizadas. São 
tradicionalmente utilizados nas alvenarias de vedação nas construções. 
 
• Blocos de solo-cimento - São elementos fabricados a partir da massa de 
solos argilosos ou areno-argilosos mais cimento Portland, com baixo teor 
de umidade, em prensa hidráulica, formando tijolos maciços. Podem ser 
construídas também, paredes monolíticas, através do apiloamento da 
massa em formas deslizantes, entre pilares guia. 
 
 
 
Tipos de tijolos 
 
• De acordo com as necessidades do projeto e a disponibilidade técnica e 
econômica pode-se especificar o material cerâmico de vedação dentro de 
uma vasta oferta de tipos de tijolos encontrados no mercado. Os de uso 
mais comum atualmente são tijolos de 4, 6 e 8 furos e ainda, em menor 
freqüência, os tijolos de 2 furos e maciços. A seguir, são mostrados os 
tijolos mais usados e suas características: 
 
 
 
4 
Tijolos Cerâmicos 
 
 
 
Processo de assentamento 
 
 
 
 
 
 
 
Sistemas e dimensões de paredes 
 
Arg a m a ssa reb a tid a
c om a c o lhe r
1º método 
Arg a m a ssa
a b und a nte
Arg a m a ssa
a p lic a d a no t ijo lo
c om a c o lhe r
2º método 
9 a 11 8 a 11 8 a 11
5 8 
a
 1
118
 a
 2
1 18
 a
 2
1
18
 a
 2
1
2 furos ou
m a c iç o
4 furos 6 furos
5 
 
 
 
Tipos de amarrações – 
 
Consideram-se alvenarias amarradas as que apresentam juntas verticais 
descontínuas. A seguir, nas figuras, são mostrados os tipos de amarrações mais 
comuns para tijolos maciços ou de dois furos. Os esquemas também são válidos 
para outros tipos de tijolos cerâmicos ou blocos de concreto 
 
 
1ª fiada 2ª fiada
Em T - parede de 1/2 vez
1ª fiada 2ª fiada
Cruzamento - parede de 1/2 vez
1ª fiada 2ª fiada
Parede de meia vez em paredes de uma vez
a c h a to 1 / 2 v e z
A ju ste c o rre n te
a c h a to 1 v e z
File ira ím p a r e m p la n ta
File ira p a r e m p la n ta
A ju ste fra n c ê s
Pa ra p a re d e s d e 2 2 a
2 5 c m d e e sp e ssu ra
6 
 
 
 
 
Vã o
de
porta
0,30 <1,0 m 0,30
Pé
-d
ire
ito
2Ø1/ 4”
A
B
Cinta de a rga ma ssa 1:3
(c imento e a re ia )
Corte AB
Parede de espelho (cutelo) Parede de meio tijolo
Parede de um tijolo Parede de um tijolo e meio
7 
 
 
 
 Encunhamento com tijolos maciços
Pilar
Viga
Parede
±±±±45o
Vã o de
ja ne la
Prová ve l trinc a
c oloc a r c ontra ve rga
Sobre c a rga sobre
a e squa dria
c oloc a r ve rga
V ã o
d e
ja n e la
0 , 3 0 1 , 0 a 2 , 0 m 0 , 3 0
C in t a d e c o n c re to
a rm a d o 1 5 M p a
3 Ø 1 / 4 ” s / e s t r ib o
A
B
0,
10
0 , 1 0
C o rt e A B
8 
 
 
 
GESSO 
 
 
 
 
• O GESSO É CONHECIDO A MAIS DE 9.000 ANOS . 
• O GESSO É UMA SUBSTÂNCIA, NORMALMENTE VENDIDA NA FO RMA DE 
UM PÓ BRANCO, PRODUZIDA A PARTIR DO MINERAL GIPSITA (TAMBÉM 
DENOMINADA GESSO), COMPOSTO BASICAMENTE DE SULFATO DE 
CÁLCIO HIDRATADO. QUANDO A GIPSITA É ESMAGADA E CAL CINADA>, 
ELA PERDE ÁGUA, FORMANDO O GESSO. 
• É PRODUZIDO ATRAVÉS DE UM PROCESSO DE ESMAGAMENTO E 
CALCINAÇÃO DO "GYPSUM" (ROCHA SEDIMENTARIA), TRANSF ORMADO 
EM PÓ BRANCO QUE MISTURADO COM AGUA ENDURECE RAPIDA MENTE. 
EXISTEM MUITAS VARIEDADES DE GESSO, CADA UMA ADAPTA DA A UMA 
FUNÇÃO DE DETERMINADO TRABALHO: 
CERAMISTA, FUNDIDOR, DECORADOR, DENTISTA, ETC. 
9 
• SECA EM POUCO TEMPO, ADQUIRINDO SUA FORMA DEFINITIV A EM 8 A 12 
MINUTOS, É USADO TAMBÉM PARA FUNDIR MOLDURAS, NA MO DELAGEM 
E FIXAÇÃO DE PLACAS PARA FORRO. 
O GESSO NÃO É SÓ BONITO E BARATO, MAS PEÇAS CONFECC IONADAS 
COM ESTE MATERIAL APRESENTAM BOM ISOLAMENTO TÉRMICO E 
ACÚSTICO, ALÉM DE MANTER EQUILIBRADA A UMIDADE DO A R EM 
ÁREAS FECHADAS , DEVIDO À SUA FACILIDADE EM ABSORVE R ÁGUA. 
 
O gesso encontrado sob a forma de pó, blocos ou placas, presta-se a uma grande 
variedade de aplicações: 
- como revestimento de paredes, no lugar da massa fina; 
- para fundir molduras e na modelagem e fixação de placas para forro; 
- fabricar peças como sancas, molduras para tetos, colunas e placas para 
composição de paredes e forros rebaixados, que permitem embutir caixas de som 
e spots de luz; 
- como chapas de gesso acartonado (compostas basicamente por duas folhas de 
papel recheadas de gesso), também se prestam à execução de forros, além de 
permitir a construção de paredes divisórias. 
 
• Pintado, encerado, envernizado, resinado, metalizado... liso ou com 
relevos,como sancas, molduras para tetos, colunas, placas para 
composição de paredes e forros rebaixados em vários pedaços encaixados, 
ou em peça única, é um maravilhoso material para também desenvolver a 
criatividade artística (esculturas, baixos e altos relevos, objetos utilitários, 
etc.). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
DRY WALL 
 
 
 
Nos dias atuais,construir com qualidade e rapidez é importante, inicia-se pela escolha dos 
materiais e sistemas que ofereçam as melhores performances e soluções técnicas para as 
obras. Composta pelo aparafusamento de chapas de gesso sobre estruturas de aço 
galvanizado, as paredes de Divisória de Gesso representam uma inovação em virtude dos 
excelentes benefícios oferecidos por este sistema de vedação. A versatilidade na montagem, 
a flexibilidade para a execução de projetos personalizados e a resposta às mais diversas 
exigências técnicas tornam as paredes de Gesso Acartonado o sistema ideal para a divisão 
de ambientes internos. Por ser um dos sistemas mais leves que os sistemas tradicionais, por 
exemplo, com tijolos, oferecem uma significativa redução no peso da estrutura, além de um 
importante aumento da área útil dos ambientes por causa da sua menor espessura. Essas 
paredes, depois de acabadas, possuem a mesma aparência de uma parede de alvenaria. 
 
11 
Os Sistemas de Paredes de Gesso aceitam qualquer tipo de revestimento (azulejos, 
revestimento melamínico, papel de parede, pintura, etc.).Sua superfície perfeitamente lisa 
proporciona excelente acabamento.A execução desse tipo de material, o trabalho é cerca de 
três vezes mais rápido em comparação aos sistemas convencionais de alvenaria. Além 
disso, numa obra feita em alvenaria, o índice de desperdício de materiais chega a 30%, 
enquanto no Sistema, não passa de 5%. Tudo isso proporciona uma redução significativa 
nos custos totais da obra. 
 
DIVISÓRIAS (modulares) 
DIVISÓRIA NAVAL 
De fácil instalação e manutenção, as divisórias navais, (Eucatex), são indicadas para o 
planejamento de salas e escritórios. Permitem vários tipos de modulação - em forma de X, 
L ou T, o que possibilita a melhor organização dos espaços e a criação de ambientes 
privativos. Seus painéis e portas são fornecidos com um tipo de miolo: MSO ("honey 
comb"), que formam colméias de papel. A vantagem de uma parede divisória naval é - 
maior durabilidade, maior rigidez e elasticidade, facilidade e rapidez na instalação, 
variedade de combinações com padrões diferenciados dos painéis e perfis, além do possível 
reaproveitamento de material, caso queira mover a parede de lugar. Esse tipo de divisória 
tem a espessura acabada em 350 mm. 
 
 
 
BIOMBO NAVAL 
Feito com o mesmo material que as divisórias navais, o biombo é flexível e sua instalação é 
rápida e econômica. Muito usado em escritórios de qualquer porte, para facilitar e 
identificar os diversos setores da empresa. Uma série de perfis e acessórios que facilitam a 
montagem e manutenção do biombo naval. 
12 
 
 
 
 
 
 
13 
CAIXILHOS 
 
 
 
Designa-se como caixilho qualquer armação, geralmente de metal (como o alumínio ou ferro), 
madeira ou PVC com um rebaixamento a todo o comprimento do seu perímetro no qual se 
encaixam placas, geralmente de vidro ou outros tipos de materiais translúcidos, como no caso de 
janelas, vitrais, em algumas portas, etc... Para esse efeito utilizam-se massas apropriadas para 
segurar as placas ao conjunto de caixilhos ou caixilharia. 
Há duas categorias de caixilhos: os especiais, do tipo cortina de vidro, utilizados geralmente em 
grandes edificações; e os convencionais, empregados entre vãos. Esse último será objetivo do 
nosso trabalho. 
E importante definir nosso objeto de estudo: 
Caixilho Parte da esquadria que sustenta e guarnece os vidros de portas e janelas. 
Esquadria Qualquer tipo de caixilho usado numa obra, como portas, janelas, etc., completado por 
batentes e guarnições. 
1. Esquadria de Alumínio 
2. Esquadria de Ferro 
3. Esquadria de PVC 
4. Esquadria de Madeira 
 
 
14 
ESQUADRIA DE ALUMÍNIO 
 
Além de resistente, tem como vantagem a gama de cores e modelos prontos para instalar. O 
produto é encontrado em dois tipos de acabamento; anodizado (banho eletrolítico 
antiferrugem), em tons que vão do champanhe ao preto, e pintura eletrostática a pó, com 
amplo leque de colorações. Esse material pode ser utilizado em todo tipo de construção. Se 
a esquadria for anodizada, verifique na embalagem o nível da camada de proteção do 
material – para imóveis no litoral, é indispensável anodização A18. O índice requerido cai 
para A13 na cidade urbana e no campo. E possível encontrar no mercado da construção 
civil os modelos padronizados, que vêm com grapas (ou chumbadores) para fixação e uma 
proteção contra cimento e tinta – trata-se de uma chapa de compensado que só deve ser 
retirada após o acabamento final das paredes. Para as janelas e portas feitas sob encomenda 
a instalação geralmente é feita pelo fabricante.Quando esse produto atende às normas 
técnicas e tenha sido devidamente colocado, os fabricantes oferecem garantia de cinco 
anos. Mas, com a manutenção adequada, dura mais de 30 anos. 
 
ESQUADRIA DE FERRO 
Como na instalação de portas e janelas de outros tipos também devem ser utilizados quando se 
tratar de peças de ferro ou aço. A escolha de um bom instalador (pedreiro), o rigor na execução 
dos vãos (preparação), os alinhamentos e prumos são fatores preponderantes para o 
funcionamento perfeito das janelas de ferro. Fique atento para os seguintes pontos na fase de 
execução das janelas de ferro: 
 - o dimensionamento dos perfis, cantoneiras e chapas devem ser feitos por profissional habilitado 
e experiente, pois estarão sujeitas as tensões de uso; 
- a esquadria deve ter rigidez e estabilidade suficientes com chumbadores (grapas), colocados 
distantes uns dos outros, não mais do que 60cm e solidarizadas com argamassa de cimento e areia 
no traço 1:3; 
15 
- no caso de peças de grande vão e peso, verificar se os reforços (tirantes, mãos-francesas) são 
suficientes para garantir a segurança do conjunto, lembrando sempre que haverá movimentação 
de folhas; 
- no caso de uso de buchas plásticas expansíveis, garantir que as mesmas estejam bem 
solidarizadas na alvenaria ou no concreto; 
- acompanhar a calefetação do conjunto com borracha de silicone de forma que não ocorra 
qualquer tipo de infiltração de água na pós-ocupação; 
- após a consolidação do chumbamento, testar o funcionamento dos basculantes, janelas de correr, 
máximos-ares, venezianas, etc. e proceder aos ajuste se necessário; 
- conferir a limpeza e execução da proteção contra ferrugem e pintura final. 
 
 
Obs.: Uma das limitações do ferro é a sua manutenção. É aconselhável que sejam efetuadas 
2 (duas) demãos de esmalte sintético nas esquadrias de ferro (grelhas, portões, gradis, etc.) 
a cada 12 (doze) meses para se ter uma boa conservação . 
ESQUADRIA DE PVC 
Feita de policloreto de vinila (PVC), ainda enfrenta resistência cultural por parte do 
consumidor brasileiro, além de ter custo mais alto que as peças de outros materiais. Na 
Europa e nos Estados Unidos, a situação difere. Na Alemanha, por exemplo, o produto 
abarca 60% do mercado, de acordo com a Associação dos Fabricantes de Perfis de PVC da 
Construção Civil. Entre suas qualidades, estão à resistência e a facilidade de manutenção. 
Sem contar que, quando combinada com vidros duplos, a esquadria de PVC isola som e 
calor. Pode ser usada em diversos locais, pois tem resistência a intempéries. Os perfis 
levam um reforço metálico interno (a alma de aço) e são soldados. Usando prumo e nível, 
verifica-se se o vão está no esquadro. As peças são então assentadas com grapas, parafusos 
ou contramarco. Caso haja frestas, o instalador precisa vedá-las com silicone. Atualmente é 
16 
possível prever uma duração longa para esse tipo de material, pois as atuais esquadrias de 
PVC são resistente à radiação ultravioleta. Porém é preciso que as esquadrias sejam bem 
instaladas e conservadas para garantir a vida longa. A limpeza se faz com água e sabão, 
detergente neutro ou álcool etílico hidratado. Lixa de água fina e cera automotiva removem 
eventuais riscos. Tíner, água sanitária e querosene são proibidos, pois mancham e alteram o 
brilho do PVC. 
 
ESQUADRIADE MADEIRA 
Padronizada ou sob medida, ela conquista imóveis de médio e alto padrão. “A madeira tem 
no fator estético seu ponto forte. É também um produto mais barato do que as esquadrias de 
PVC e alumínio, mas tem vedação e facilidade de manutenção inferiores em relação a esses 
dois materiais”, diz o arquiteto paulista Ararê Sennes, de São Paulo. Ao escolher, observe 
se a esquadria tem a resistência mecânica adequada ao esforço a que será submetida, se tem 
firmeza, se é fácil de abrir e se está livre de empenamento. 
Caixilhos de madeira se prestam a diversos empregos. Porém é essencial atentar para as 
espécies mais indicadas a cada situação. Janelas pedem tipos resistentes e leves, como 
cedro, muiracatiara, curupixá e freijó.Portas expostas às intempéries devem ser maciças e 
confeccionadas em itaúba, cumaru, jatobá, cabreúva-vermelha, ipê, cedro-rosa ou eucalipto 
reflorestado.Para áreas internas, eleja louro-vermelho, curupixá e peroba-rosa. 
Aglomerados e MDF, revestidos de lâminas decorativas de 7 a 10 mm, têm vez em portas 
internas – desde que os trechos onde se fixam fechaduras e dobradiças sejam de madeira 
maciça. No caso de batentes, opte pelas madeiras apropriadas a interiores. 
 O ideal é investir em mão-de-obra especializada, como um carpinteiro ou marceneiro. 
Alguns arquitetos aconselham deixar as esquadrias descansar por um mês nos vãos antes de 
pintá-las ou dar qualquer tratamento. Assim , se elas empenarem, exija do vendedor a 
substituição. Antes de instalar, o primeiro passo é aplicar cupinicida com broxa ou pincel 
sobre a peça seca e lixada, o que impede a proliferação de insetos. Na seqüência, em portas 
internas ou na face interna das janelas, passe seladora à base de poliuretano, que fecha os 
poros e levanta as farpas da madeira, propiciando a melhor aderência do verniz ou da tinta 
que serão utilizados. Em peças expostas às intempéries, atenção aos vernizes: apesar de 
protegerem e embelezarem, tem mais chance de descascar, já que a madeira se movimenta. 
17 
O melhor, nessa situação, é que recebam stain (transparente ou colorido), passando com 
pincel, rolo, trincha ou pistola, garantindo alta proteção contra os efeitos do sol, umidade e 
maresia. Assim como o verniz, é um produto para acabamento, só que não forma película 
sobre a superfície. Ele penetra na madeira e a protege, acompanhando os movimentos dela, 
sem risco de descascar. Entretanto, espécies resinosas, como ipê, garapeira e jatobá, não 
aceitam o stain, já que suas resinas repelem a penetração do produto.È o caso de optar pelo 
verniz com filtro solar, que oferece proteção contra raios ultravioleta. 
Caixilhos de madeira exigem cuidados redobrados, principalmente quando reféns de sol e 
chuva. Na parte externa, necessitam de conservação a cada dois ou três anos, dependendo 
do nível de desgaste. Portas em áreas internas com umidade deverão ser lixadas levemente 
e repintadas a cada dois anos. Para aquelas que não tem contato com água sua manutenção 
poderá ser feita a cada cinco anos. 
 
18 
 
 
Alguns tipos de abertura / ventilação 
 Janela pivotante horizontal 
 
 
 
 
 
 Janela de correr horizontal 
 
 
 
19 
 Janela basculante de múltiplos elementos 
 
 
 
 
 
 Janela de tombar de eixo horizontal inferior 
Janela maxim -ar projetante deslizante 
 
 
Porta balcão de abrir para o exterior/interior 
 
 
20 
 
PORTAS 
Abertura feita nas paredes, nos muros ou em painéis envidraçados, rasgada até ao nível do 
pavimento, que serve de vedação ou acesso a um ambiente. 
 
As portas tipo giratórias são muito utilizadas em instituições financeiras, para controle da entrada 
e saída das pessoas. Mas também podemos utilizar para ambientes onde é necessário ter um 
controle de temperado do ar do ambiente interno e externo. 
 
As portas articulas ou camarão, são utilizadas quando o vão de abertura fica no meio do trecho 
da parede, ou seja, não existe uma outra parede para apoiar a abertura da porta, onde seria 
necessário deixar a porta com aberto de ângulo de 180º. 
 
Já o modelo de correr além de ser instalada no meio de um trecho de parede, também pode ser 
usada para conseguir uma abertura maior do vão de passagem. Também podemos instalar duas 
portas de correr com o encontro próximos, tipo muito utilizado em alguns box de chuveiro. 
 
 
 
 
Pivotante 
 
Elegante, a porta pivotante tem marcado cada vez mais presença nas entradas de casas e 
apartamentos. Nesse sistema, a folha gira em torno de um eixo vertical, o que traz vantagens: 
há economia de espaço (pois parte da folha é projetada para fora), as ferragens ficam 
escondidas e é possível optar por portas maiores e mais pesadas. Além disso, as portas 
pivotantes, geralmente encomendadas, podem ser feitas de diferentes materiais e com 
puxadores variados – com essa personalização, a peça fica praticamente única. 
 
 
 
21 
 
 
 
 
 
22 
VIDROS 
 
 
Apresentação 
 
Vidro é uma substância inorgânica, homogênea e amorfa. 
 
Principais características: 
Transparência; 
Dureza; 
Reciclagem total; 
Ótimo isolante elétrico; 
Baixa condutividade térmica; 
Durabilidade. 
 
Propriedades: 
Areia; 
Calcário; 
Dolomita; 
Feldspato; 
Barrilha; 
Sulfato de sódio; 
Caco de vidro. 
Tipos de vidros: 
Para embalagens; 
Para construção civil; 
Os domésticos; 
Técnicos; 
Temperados; 
Laminados; 
Comuns; 
Com camada refletiva a vácuo; 
Com camada refletiva pirolítica; 
Duplo envidraçamento. 
 
Em sua produção, a emissão proveniente da decomposição da matéria 
prima causa danos ao meio ambiente. 
 
 
 
 
 
23 
História do vidro 
Sempre que se fala na invenção dos vidros, os fenícios são os primeiros a 
se destacar. Diz a lenda que alguns fenícios, ao desembarcar na costa da Síria, 
montaram acampamento e fizeram uma fogueira sobre areia, ossos e salitre. 
Pouco tempo depois, um líquido brilhante escorria do fogo e se solidificava 
rapidamente. 
Mesmo com essa história, os fenícios não devem ser os únicos a receber a 
glória. No Egito Antigo, arqueólogos encontraram o material nas formas de contas 
de vidro colorido, colares, brincos e frascos soprados. Na definição internacional, 
vidro é “um produto inorgânico, de fusão, que foi resfriado até atingir a rigidez, 
sem formas cristais”. 
 
 
O que é vidro? 
O vidro é uma substância inorgânica, homogênea e amorfa (sem estrutura 
cristalina), obtida através do resfriamento de uma massa líquida a base de sílica, 
em fusão. 
Em sua forma pura, vidro é um óxido metálico superesfriado transparente, 
de elevada dureza, essencialmente inerte e biologicamente inativo, que pode ser 
fabricado com superfícies muito lisas e impermeáveis. Estas propriedades 
desejáveis conduzem a um grande número de aplicações. No entanto, o vidro é 
frágil, quebrando-se com facilidade. 
 
 
 
 
Composição do vidro 
Areia: Constituída praticamente de sílica (SiO2), que é a base da grande 
maioria dos vidros. Pode ser retirada de praias tanto do mar como de rios, ou de 
jazidas situadas em vales onde se acumularam através dos tempos. Fornece o 
óxido de silício. 
Calcário: É uma rocha constituída de carbonato de cálcio, que é extraída, 
britada e moída, até a obtenção da granulometria desejada. Fornece o óxido de 
cálcio ao vidro. 
Dolomita: Da mesma família do calcário, porém, sua formulação é 
constituída de um carbonato duplo de cálcio e magnésio. 
Feldspato: É um mineral constituído de um alumino silicato de sódio e 
potássio. A razão de sua utilização é pelo óxido de alumínio ou alumina. 
Barrilha: Ou carbonato de sódio é o principal fornecedor de óxido de sódio. 
Embora seu percentual em peso não seja tão grande, representa o maior custo 
entre as matérias-primas dos vidros sodo-cálcicos. Podemos dizer que 60% do 
custo de uma composição são devido à barrilha. 
Sulfato de Sódio: Composto industrializado, utilizado como afinante, pois 
tem como característica, a altas temperaturas, liberar grandesbolhas e de 
maneira violenta, incorporando a ela as pequenas bolhas contidas na massa do 
vidro provocada pela reação das outras matérias-primas. 
24 
Caco de Vidro: Utilizado em praticamente todas as indústrias de vidro, pois 
além de 100% recicláveis, diminuem o consumo energético, aumentam a 
capacidade de extração e também aumentam a vida útil dos fornos. 
 
Fabricação 
A fabricação é feita no interior de um forno, onde se encontram os 
panelões. Quando o material está quase fundido, o operário imerge um canudo de 
ferro e retira-o rapidamente, após dar-lhe umas voltas trazendo na sua 
extremidade uma bola de matéria incandescente. Agora bola incandescente, deve 
se transformada numa empola. O operário gira-a de todos os lados sobre uma 
placa de ferro chamada marma. A bola vai se avolumando até assumir forma 
desejada pelo vidreiro. Finalmente a peça vai para a seção de resfriamento 
gradativo, e assim ficará pronta para ser usada. 
 
 
Tipos de Vidros 
• Vidro para embalagens – garrafas, pote, frascos e outros vasilhames 
fabricados em vidro comum nas cores branca, âmbar e verde; 
• Vidros para construção civil – Vidro plano – vidros planos lisos, vidros 
cristais, vidros impressos, vidros refletivos, vidros anti-reflexo, vidros 
temperados, vidros laminados, vidros aramados, vidros coloridos, vidros 
serigrafados, vidros curvos e espelhos fabricados a partir do vidro comum; 
• Vidros domésticos – tigelas, travessas, copos, pratos, panelas e produtos 
domésticos fabricados em diversos tipos de vidros; 
• Fibras de vidros – mantas, tecidos, fios e outros produtos para aplicações 
de reforço ou de isolamento; 
• Vidros técnicos – lâmpadas incandescentes ou fluorescentes, tubos de TV, 
vidros para laboratório (principalmente o vidro borossilicato), para ampolas, 
para garrafas térmicas, vidros oftálmicos e isoladores elétricos; 
• Vidros temperados – através de seu aquecimento em um forno e 
resfriamento com choque térmico, normalmente a ar, causa aumento da 
resistência por compactação das camadas superficiais. A pós o processo 
da tempera não pode ser submetido a lapidação de suas bordas, recorte e 
furos. 
• Vidros laminados – composto por lâminas plásticas e de vidro. É utilizado 
em pára-brisas de automóveis, clarabóias e vitrines. 
• Vidros comuns - decorados ou beneficiados – são os vidros lapidados, 
bizotados, jateados, tonalizados, acidados, laqueados e pintados, utilizados 
na fabricação de tampos de mesas, prateleiras, aparadores, bases e porta-
retratos. 
• Vidros com camada refletiva á vácuo - Metalização obtida por deposição 
catódica a vácuo sobre o vidro float incolor ou colorido, oferecendo uma 
larga opção de cores, reflexões e níveis de média e alta performances. 
Recomenda-se utilizar este vidro aplicado em Laminados ou em Duplo 
Envidraçamento, com a camada refletiva voltada para o interior, contra uma 
25 
de suas películas laminares (PVB) no caso de laminados e dentro da 
câmara interna de ar no caso do Duplo Envidraçamento. 
• Vidros com camada refletiva pirolítica - Camada metalizada feita pelo 
processo pirolítico, muito resistente à abrasão, sobre os vidros float incolor 
ou colorido, que reflete a energia solar, garantindo um bom índice de 
transmissão luminosa coeficiente de sombreamento intermediário. Pelo 
fato de sua camada refletiva ser mais resistente, pode ser utilizado na sua 
versão monolítica. 
• Vidros de duplo envidraçamento - É o conjunto de pelo menos dois vidros 
separados por uma câmara de gás. O conjunto é garantido pela dupla 
selagem: A primeira, para não haver troca gasosa, a segunda, para garantir 
a estabilidade do conjunto. Internamente ao perfil de alumínio, há um hidro-
secante, o qual garante a completa ausência de vapor d'água. Este sistema 
faz com que o duplo envidraçamento seja um ótimo isolante térmico e 
acústico. Pode ser composto por qualquer tipo de vidro (com exceção dos 
vidros impressos), garantindo e melhorando as características dos vidros 
que o compõe. Além disso, pode ter em sua composição persianas internas 
e pinázios. Com a sua aplicação, pode-se obter uma melhora de mais de 
quatro vezes quanto ao isolamento térmico, até 30% superior em 
isolamento acústico e mais de 20% em controle solar, quando comparado 
aos vidros monolíticos. 
 
 
Vidro Float (ou comum) 
É qualquer tipo de vidro fabricado pelo processo de flutuação (float glass). 
Nele, a matéria-prima quase liquefeita é derramada sobre um leito de estanho 
derretido, sobre o qual o vidro flutua e se espalha, buscando seu nível natural, 
assumindo a forma de uma lâmina lisa e contínua. Enquanto desliza controlada e 
vagarosamente ao longo do percurso de centenas de metros, a massa vai se 
esfriando naturalmente. Alimentada, na seqüência, para o forno de recozimento, 
sofre um tratamento térmico padrão - o recozimento. A superfície é inspecionada 
para controle de qualidade, por computadores e, finalmente, cortada em chapas. A 
espessura final do vidro é definida pela variação da velocidade com que a lâmina 
se move no trajeto. O processo "float" produz um vidro sem ondulações de 
superfície, eliminando assim a deficiência visual inerente ao processo anterior, 
denominado "por estiramento", pois a massa de vidro é literalmente arrastada 
sobre roletes. 
Atualmente, 98% do vidro no Brasil é fabricado por este processo e o 
produto se denomina "vidro cristal". 
 
 
 
 
 
 
26 
Vidros de segurança 
 
• VIDROS TEMPERADOS 
O vidro temperado é considerado um vidro de segurança, pois quando 
fraturado se fragmenta em pequenos pedaços, com arestas menos cortantes 
que o vidro comum. Tem resistência mecânica cerca de quatro a cinco vezes 
superior à do vidro comum. Entretanto, depois de acabado, não permite novos 
processamentos de cortes, furos ou recortes. Até mesmo opacificações podem 
reduzir a resistência do material. 
Os vidros temperados são amplamente utilizados em box e instalações com 
ferragens. 
 
A definição genérica diz que são todos os vidros que, quando quebrados, 
produzem fragmentos menos suscetíveis de causar ferimentos graves que os 
vidros comuns, em iguais condições. 
Assim, o vidro aramado é o mais antigo a se qualificar, com seus fios 
metálicos embutidos no meio da massa. É o mais grosseiro, embora eficaz, vidro 
de segurança, tendo sido muito utilizado no passado em portas corta-fogo. Têm 
inconvenientes - ser muito quebradiço e facilitar ferimentos de corte nas pontas do 
arame que ficam freqüentemente expostas, por ocasião de certo tipo de quebra. 
O vidro laminado inventado no princípio deste século para atender ao 
problema de pára-brisas de automóvel quebrados em acidentes - também é vidro 
de segurança, pois é fabricado com duas ou mais chapas de vidro comum, unidas 
com calor e sob pressão (autoclavados), com uma ou mais películas de material 
plástico, de modo que, quando quebradas, mantém os estilhaços (iguais aos do 
vidro comum) aderidos à película. Em certos casos é especificamente exigido pela 
ABNT - ex. gradis externos, coberturas sobre passagem pública. 
E, por fim, o vidro temperado que, submetido a tratamento térmico, fica com 
tensões de superfície adequadas, fragmentando-se em pedacinhos menos 
cortantes que os vidros comuns. A têmpera lhe confere uma resistência ao 
impacto (sua característica principal) e resistência ao choque térmico de 4 a 5 
vezes maior, se comparado ao vidro comum de igual espessura. Mas, depois de 
temperado não pode ser usinado, cortado ou, de qualquer modo, trabalhado. 
Existe no mercado internacional o que, popularmente se denomina meia-
têmpera, um tipo de tratamento de enrijecimento que o torna mais ou menos 2 a 
2,5 vezes mais resistente do que o similar comum. O assunto está assumindo 
importância com a introdução dos vidros termo-refletivo. 
É importante que esta distinção entre laminado e temperado seja absorvida, 
principalmente devido ao fato de que o laminado, por ser composto com duas 
lâminas de 3mm, por exemplo, para ter 6mm, nem individualmentenem em 
conjunto alcança a mesma resistência do similar monolítico. A indústria vidreira 
ainda opera com a idéia de que, no máximo, essa resistência média no laminado 
chega apenas a 70%. 
 
 
 
27 
Principais características 
• Reciclabilidade 
• Transparência (permeável á luz) 
• Dureza 
• Não absorvência (impermeável à fluídos) 
• Ótimo isolante elétrico 
• Baixa condutividade térmica 
• Recursos abundantes na natureza 
• Durabilidade 
 
O vidro laminado é composto por duas chapas de vidro float intercaladas 
por uma película de PVB de grande resistência. 
 
Em caso de acidentes, os fragmentos de vidro ficam presos na película, 
evitando ferimentos. Além disso, a película se mantém intacta, preservando o 
ambiente até a substituição do vidro. 
 
Com o Laminado os ambientes internos tornam-se mais tranqüilos e 
confortáveis, pois, além de toda a segurança que proporciona, atenua o 
excesso de ruídos externos. Multifuncional esse tipo de vidro filtra os raios UV, 
minimizando o desbotamento de móveis e tecidos, sem interferir no 
crescimento das plantas. 
 
O vidro Laminado é oferecido em diversas opções de cores, de acordo com a 
necessidade de cada projeto, incolor, colorido ou reletivo. 
 
 
Reciclagem 
O vidro é um material ideal para a reciclagem e pode, dependendo das 
circunstâncias, serem infinitamente reciclado. O uso de vidro reciclado em novos 
recipientes e cerâmicas possibilita a conservação de materiais, a redução do 
consumo de energia e reduz o volume do lixo que enviado para aterros sanitários. 
A reciclagem do vidro é o processo pelo qual o vidro é basicamente 
derretido e refeito para sua reutilização. Dependendo da finalidade do seu uso, 
pode ser necessário separá-lo em cores diferentes. As três cores principais são: 
Vidro incolor, vidro verde e vidro marrom/âmbar. 
Os componentes de vidro decorrentes de lixo municipal (doméstico e 
comercial) são geralmente: garrafas, artigos de vidros quebrados, lâmpada 
incandescente, potes de alimentos e outros tipos de materiais de vidro. A 
reciclagem de vidro implica um gasto de energia consideravelmente menor do que 
a sua manufatura através de areia, calcário e carbonato de sódio. O vidro pronto 
para ser novamente derretido é chamado de cullet. 
 
 
 
28 
 
Impacto Ambiental 
Emissões de dióxido de carbono surgem diretamente do processo de 
manufatura de vidro e indiretamente da geração de eletricidade usada no 
processo. Durante a manufatura do vidro, as emissões ocorrem como um 
resultado da decomposição de matéria-prima e pela queima de combustíveis. 
As emissões provenientes da decomposição de matéria-prima somente 
podem ser reduzidas através do aumento da proporção de vidro reciclado usado 
no lugar de matéria-prima. Freqüentemente, a reciclagem é limitada pela 
disponibilidade de vidro reciclável de qualidade aceitável. 
O aumento na queima de óleo causou também o aumento em poluentes do 
ar, principalmente dióxido de enxofre. Um progresso maior foi feito na redução dos 
níveis de refugo e no aumento do nível de reciclagem. 
 
 
Fornecedores 
SANTA MARINA VITRAGE 
ITUVIDROS 
SÃO MATEUS VIDROS 
DIVINAL VIDROS 
BANDEIRANTES VIDROS 
VIDROS UBV 
CVB VIDROS 
VIDROLAR 
GLASS COMPANY 
 
 
Tabela de aplicação de alguns vidros 
 
 
 
 
 
 
 
29 
 
 Blindado Resistente a fogo 
 
 
 
 
 Comum Temperado 
 
 
 Laminado Jateado 
 
 
 
 
30 
 Serigrafado Duplo envidraçamento 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resumo 
O profissional de Designer de Interiores passa a explorar cada vez mais a 
utilização de vidros, promovendo beleza, ousadia e sofisticação, pela grande 
evolução que o mundo de vidros apresenta nos últimos tempos. 
 
Há diversas maneiras que o profissional pode utilizar os vidros, são 
exemplos: 
Móveis; 
Revestimentos; 
Pisos de escadas; 
Teto; 
Piso; 
Banheiros; 
Elementos de sustentação; 
Colunas; 
entre outros. 
 
 
 
31 
ILUMINAÇÃO 
 
Tipos de iluminação 
 
 A elaboração de um bom projeto para interiores de residência deve levar em 
consideração três requisitos básicos: O aspecto estético. O enfoque em economia 
de energia. O conforto ambiental proporcionado pela iluminação. 
 O aspecto estético a iluminação deve harmonizar com todo o projeto 
decorativo, integrando-se naturalmente aos espaços determinados para quadros, 
móveis e demais utensílios. Neste caso a luz pode ser utilizada para destacar 
objetos ou esconder áreas do projeto decorativo para as quais não se quer dar 
destaque, este tipo de iluminação chama-se iluminação pontual . 
 
 Temos também a iluminação de ambiente que conste iluminar o ambiente em 
todo o seu volume, essa iluminação geralmente é vinda do teto, geralmente de 
uma única. 
 
 
 Outro tipo de iluminação seria a Iluminação funcional, não esta muito agregada 
a estética, mas sim na funcionalidade do ambiente, e segurança, fazendo 
iluminação de escadas, corredores. 
 
 
32 
 
 Temos ainda a Iluminação decorativa, muito utilizada para destacar algum 
ponto no ambiente, seja um quadro em uma sala ou uma poltrona, ou até mesmo 
um ponto especifico de um ambiente como uma parede com uma paginação 
diferenciada. 
 
 
 
 Para finalizar, temos a iluminação cinética, que seria uma iluminação gerada 
por velas ou lareiras, denominamos esse tipo de iluminação também como luz 
vivas, pois criam uma iluminação em movimento. 
 
 
 
 
 Deve-se levar em consideração ao escolher um tipo de iluminação o ambiente, 
se tivermos um ambiente pequeno devemos usar luz indireta e em abundancia 
tomando cuidado para não ofuscar a visão de quem estiver nesse espaço, 
podendo destacar objetos de arte e plantas desde que estejam do mesmo lado do 
recinto. 
 Já em um ambiente amplo, a iluminação pode fazer com que o ambiente fique 
mais aconchegantes sem perder as boas qualidades da amplidão, pode-se instalar 
diversas luminárias de funcionamento independente, como abajures e modelos de 
33 
pé, para a iluminação geral a melhor opção é usar vários circuitos de spots com 
acionamento individual, para fragmentar a área conforme a necessidade. 
 
 
 
 
 Tipos de lâmpadas 
 
 Incandescentes: Mais usadas em residências. Luminosidade muito baixa. Seu custo é 
muito baixo,dura cerca de 1000h. 
 Fluorescente: utilizados mais em empresas. Exige um instalação especial com reatores. 
Tem vida útil de 7500h. Cinco vezes mais eficientes que as incandescentes. 
 Fluorescentes compactas: Tem maior custo que que uma incandescente 
comum,porém,dura dez vezes mais (10.000h) e para produzir o mesmo fluxo 
luminoso,consome somente 20% da incandescente. 
 Mistas: Funciona em tensão de 220v. Possui vida útil cerca de 6.000h.É uma alternativa 
para a substituição de incandescentes de alta potência. 
 Halógenas: 25% a 40% de redução no consumo em relação às incandescentes. 
Permitem perfeita reprodução de cores. Usadas na montagem de vitrines e decoração 
em geral por serem compactas. Vida útil de 2.000h. 
 Dicróicas: Um aperfeiçoamento das halógenas. Vida útil de 3.000h. Possui vidro 
opcional na parte anterior,mas é recomendado no caso de ser colocada em locais de 
permanência de pessoas, afim de evitar queimaduras. 
 
 
34 
 
 
 
Outro detalhe importante na instalação de elétrica é a altura das tomadas, pois as 
mesmas devem ficar, no mínimo, 30 cm acima do piso acabado e os interruptores, 
a 1,20 m. Já as caixas de passagem e os conduítes (eletrodutos) podem ser 
embutidos nas paredes ou ficar aparentes, fixados com presilhas (braçadeiras). 
 
 
 
O futuro da iluminação 
 
 Leds, essa é a tecnologia do futuro no que diz respeito a iluminação, os leds 
são chamadostambém de diodos emissores de luz, produzem luz utilizando como 
base um chip semicondutor. O leds, reduzem o consumo de energia elétrica em 
até 75% e sua vida média gira em torno de 50.000 horas, quando os leds chegam 
a 70% de sua capacidade de emissão de luz, a partir deste momento, começa 
acurva decrescente e recomenda-se a troca dos mesmo por leds mais potentes ou 
novos 
 Um dos pontos negativos do leds, é que por enquanto eles encontram 
dificuldade em geral luz branca consistente, e luz branca amarelada, visto a luz 
que emitem são frias, azuladas com cerca de 7.000 kelvin. 
 Para driblar essa impasse uma camada de fósforo aplicada sobre o chip dos 
leds azuis, que depois de um processo terminan transformando-se em luz branca 
fria de 7.000 kelvin. 
 
 
 
 Outra novidade 
 Moonlight Globe 
 
 Além de fornecer uma iluminação diferenciada ao ambiente,também funciona 
com caixa de som com capacidade de disponibilizar som em três níveis d 
produção:120 watt, 150 watt e 200 watt. O som é projetado num padrão de 
dispersão de 360º. Disponível em diversos tamanhos. 
 
35 
 Agora imagine isso numa festa, além de causar boa impressão nos convidados 
por causa de sua aparência ainda é capaz de levar som a festa inteira, já que 
esta luz pode ser colocada tanto dentro como fora de casa,ou seja,e qualquer 
ambiente que você desejar. 
 
 
 
 
TINTAS 
 
SOBRE TINTAS: Tipos e usos. 
 
Tinta Látex PVA - Tinta à base de água indicada essencialmente para interiores. 
Dependendo da qualidade da tinta, pode ser utilizada para exteriores. Possui de 
baixa a média lavabilidade, secagem rápida e média cobertura. Este tipo de tinta é 
indicado para reboco, fibrocimento, gesso e sobre superfícies com massa corrida. 
E também pode ser usada em madeira e metais desde que previamente 
preparados. 
 
Tinta Acrílica - Tinta à base de água, com consistência de massa, é de fácil 
aplicação e secagem rápida. É indicada para exteriores e acabamentos de alta 
qualidade. Possui excelente lavabilidade e cobertura. Proporciona acabamentos 
com efeitos especiais ou desenhos em alto e baixo relevo. É indicada para reboco, 
fibrocimento, gesso, superfícies com massa corrida e repintura de superfícies 
pintadas com látex. Também pode ser usada em madeiras e metais previamente 
preparados. 
 
Esmaltes Sintéticos - Tinta à base de solventes para superfícies internas e 
externas de madeiras e metais. Proporciona ótimo acabamento e resistência a 
intempéries. Bom alastramento e ótima resistência também ao mofo. Aplicada em 
superfícies externas e internas de madeira, metais, alumínio e alvenaria. 
 
Tinta a Óleo - Tem ótima resistência às intempéries, de fácil aplicação, boa 
cobertura e flexibilidade. Excelente aderência em vários tipos de superfícies. 
36 
Vernizes em Geral - Produtos à base de solventes indicados para proteção de 
superfícies internas e externas de madeira, proporcionando acabamento e 
proteção transparente às superfícies internas e externas, conservando o aspecto 
natural da madeira. São disponíveis vernizes de brilho, semi-brilho, fosco e 
pigmentado (efeito pátina). Tem boa resistência às intempéries, secagem rápida e 
alta resistência à alcalinidade das superfícies e ao mofo. 
 
Vernizes em Geral - Produtos à base de solventes indicados para proteção de 
superfícies internas e externas de madeira, proporcionando acabamento e 
proteção transparente às superfícies internas e externas, conservando o aspecto 
natural da madeira. São disponíveis vernizes de brilho, semi-brilho, fosco e 
pigmentado (efeito pátina). Tem boa resistência às intempéries, secagem rápida e 
alta resistência à alcalinidade das superfícies e ao mofo. 
 
Verniz Poliuretano - è brilhante, de secagem rápida, com ótima resistência às 
intempéries, à maresia, ao atrito, possuindo grande dureza e alta flexibilidade. È 
também aplicado em superfícies internas e externas de madeiras, tais como: 
embarcações em geral, portas, portões, esquadrias, balcões, móveis de bares, 
armários embutidos, artigos de vime, etc 
 
Verniz Fenólico - È resistente à umidade e à alcalinidade. E pode ser aplicado 
em internos e externos. Indicado como impermeabilizante ou como acabamento 
de paredes de reboco ou concreto, bem como para o tingimento e envernizamento 
de madeira, tais como: janelas, portas, esquadrias, etc. É de cor castanho-
avermelhado e dá um acabamento típico, não igualado por nenhum outro produto. 
 
Texturas - Tinta à base de água com efeito de textura em alto relevo com ação 
hidro repelente. É indicada para "textura" em superfícies internas e externas de 
concreto, fibrocimento, concreto aparente, massa corrida, acrílica ou PVA. 
 
 
Dicas para utilizar as tintas como instrumento de d ecoração: 
 
Alguns truques de pintura podem criar efeitos interessantes, seja em ambientes reais ou de 
miniatura. Selecionamos algumas dicas que podem ajudar na hora de inventar uma decoração 
especial: 
� Para encurtar o ambiente: para uma sala retangular muito comprida, por exemplo, 
pinte as paredes menores com uma cor mais escura. 
� Para alongar um ambiente quadrado: Aplique cor mais escura em duas paredes, 
uma de frente para a outra. 
� Para esconder um objeto: Pinte a parede no mesmo tom do objeto que você quer 
esconder. 
� Para destacar um objeto: Aplique uma cor intensa ou contrastante na parede de 
fundo. 
 
� Para rebaixar o teto: Pinte o teto com uma cor mais escura do que a das paredes. 
� Para elevar o teto: Pinte o teto com uma cor mais clara que a das paredes. 
37 
� Para alargar um corredor: Pinte as extremidades do corredor (paredes menores) e 
o teto com uma cor mais escura do que a das paredes que acompanham o sentido do 
corredor. 
� Para alongar uma parede: Nesse caso, é fundamental que a parede seja bicolor, 
com a divisa entre as duas cores à meia altura (nessa separação, pode-se inclusive aplicar 
um barrado). Na parte de cima da parede, o tom deve ser mais claro do que a cor da parte 
de baixo. 
� Para encurtar uma parede: Exatamente a situação inversa do item acima. A parte 
de cima da parede deve ser de um tom mais escuro que a cor da parte de baixo. 
 
 
Abaixo alguns tipos de vernizes e suas principais c aracterísticas: 
 
Verniz poliuretânico - Produto à base de solvente, que proporciona 
acabamento durável e resistente a calor e álcool. Leva de 4 a 6 horas para 
secar e é preciso esperar de um dia para o outro para aplicar nova demão. É 
encontrado em acabamento fosco e alto brilho. 
 
Verniz acrílico - À base de água, seca em 1 hora. Não amarela com o tempo 
como os vernizes à base de solvente, mas não é tão resistente, sendo 
necessárias várias demãos. Encontrado em acabamento acetinado, fosco, 
semifosco e alto brilho, todas elas nas versões transparentes ou com 
pigmentos. 
 
Esmalte acrílico - Esmalte à base de água, colorido por tintas acrílicas para 
telas, para numerosos efeitos de pintura. embora seque mais rápido que o 
esmalte a óleo (24horas), continua manipulável durante 1 hora, proporciona 
acabamento à prova de água e não desbota. 
 
Verniz para efeito de craquelê - É um produto especial usado para dar 
acabamento de craquelê. O nome é aplicado imprecisamente a dois diferentes 
tipos: um é usado entre duas camadas de tinta para deixar rachada a camada 
superior, enquanto o outro é um sistema de verniz de duas camadas em que a 
camada de secagem mais rápida é aplicada sobre uma base que seca mais 
devagar. 
 
Verniz em spray - À base de solvente, é encontrado em acabamento fosco ou 
com brilho e nas versões adequadas para mobiliário ou retoque e proteção da 
pintura. É útil para decorar itens pequenos de formato complicado, mas 
dispendioso para áreas grandes. 
 
Glaze a óleo - É um veículo transparente composto de óleo de linhaça, 
secantes, greda branca ou caulim e aguarrás. O glaze é encontrado em várias 
cores, mas é um produto importado. Nós os substituimos por esmalte sintético 
branco diluídoem 1 parte de tinta para 4 de aguarrás e colorido com 
pigmentos; ou o próprio esmalte colorido é diluído na mesma proporção. O 
óleo de linhaça cru pode retardar a sua secagem. O glaze, assim como o 
38 
esmalte diluído, usados na maioria das pinturas especiais, têm um acabamento 
transparente. 
 
Verniz à óleo - É o tradicional acabamento transparente para madeira, feito 
com óleos e resinas naturais diluídas em aguarrás. 
 
Verniz à álcool - É feito diluindo-se goma laca ou outra resina em álcool 
metilado. Seca de 15 a 30 minutos, formando uma película dura mas 
quebradiça, que não é a prova de água ou álcool. 
 
Laca ou verniz de celulose - Produto especial usado em móveis para dar um 
acabamento durável. É desagradável trabalhar com ele e não se encontra 
facilmente no mercado. 
 
POLíMEROS 
Características 
Uma das principais e mais importantes características dos polímeros são as 
mecânicas. Segundo ela os polímeros podem ser divididos em termoplásticos, 
termoendurecíveis (termofixos) e elastômeros (borrachas). 
Termoplásticos 
Termoplástico é um dos tipos de plásticos mais encontrados no mercado. Pode 
ser fundido diversas vezes, alguns podem até dissolver-se em vários 
solventes. Logo, sua reciclagem é possível, característica bastante desejável 
atualmente. 
Termorrígidos (Termofixos) 
São rígidos e frágeis, sendo muito estáveis a variações de temperatura. Uma 
vez prontos, não mais se fundem. O aquecimento do polímero acabado 
promove decomposição do material antes de sua fusão, tornando sua 
reciclagem complicada. 
Elastômeros (Borrachas) 
Classe intermediária entre os termoplásticos e os termorrígidos: não são 
fusíveis, mas apresentam alta elasticidade, não sendo rígidos como os 
termofixos. Reciclagem complicada pela incapacidade de fusão. 
 
Os polímeros são compostos químicos de elevada massa molecular, 
resultantes de reações químicas de polimerização. 
Os polímeros são macromoléculas formadas a partir de unidades estruturais 
menores (os monómeros). O número de unidades estruturais repetidas numa 
macromolécula é chamado grau de polimerização. Em geral, os polímeros 
contêm os mesmos elementos nas mesmas proporções relativas que seus 
monômeros, mas em maior quantidade absoluta. 
 
 
 
 
39 
Exemplos: 
 
·PC - Policarbonato 
Aplicações: Cd´s, garrafas, recipientes para filtros, componentes de interiores 
de aviões, coberturas translúcidas, divisórias, vitrines 
 
·PU - Poliuretano 
Aplicações: Esquadrias, chapas, revestimentos, molduras, filmes, estofamento 
de automóveis, em móveis, isolamento térmico em roupas impermeáveis, 
isolamento em refrigeradores industriais e domésticos, polias e correias. 
 
·PVC - Policloreto de vinila ou cloreto de polivinila 
Aplicações: Telhas translúcidas, portas sanfonadas, divisórias, persianas, 
perfis, tubos e conexões para água, esgoto e ventilação, esquadrias, molduras 
para teto e parede. 
 
Polímeros termoendureciveis (termofixos) (polimeros de condensaçao) 
 
 Baquelite: usada em tomadas, telefones antigos e no embutimento de 
amostras metalográficas. 
 
 Poliéster: usado em carrocerias, caixas d'água, piscinas, dentre outros, na 
forma de plástico reforçado (fiberglass) 
 
PP - Polipropileno 
Aplicações: brinquedos, recipientes para alimentos, remédios, produtos 
químicos, carcaças para eletrodomésticos, fibras, sacarias (ráfia), filmes 
orientados, tubos para cargas de canetas esferográficas, carpetes, seringas de 
injeção, material hospitalar esterilizável, autopeças (pára-choques, pedais, 
carcaças de baterias, lanternas, ventoinhas, ventiladores, peças diversas no 
habitáculo), peças para máquinas de lavar. 
 
 
 
Polietileno Tereftalato (PET) 
Aplicações: Embalagens para bebidas, refrigerantes, água mineral, alimentos, 
produtos de limpeza, condimentos; reciclado, presta-se a inúmeras finalidades: 
tecidos, fios, sacarias, vassouras. 
 
Plexiglas - é conhecido como vidro plástico. 
Polímeros termoendureciveis (termofixos) (polimeros de condensaçao) 
Baquelite: usada em tomadas, telefones antigos e no embutimento de 
amostras metalográficas. 
Poliéster: usado em carrocerias, caixas d'água, piscinas, dentre outros, na 
forma de plástico reforçado (fiberglass). 
 
 
40 
PC - Policarbonato 
Aplicações: Cd´s, garrafas, recipientes para filtros, componentes de interiores 
de aviões, coberturas translúcidas, divisórias, vitrines, etc. 
PU – Poliuretano 
Aplicações: Esquadrias, chapas, revestimentos, molduras, filmes, estofamento 
de automóveis, em móveis, isolamento térmico em roupas impermeáveis, 
isolamento em refrigeradores industriais e domésticos, polias e correias. 
PVC - Policloreto de vinila ou cloreto de polivinila 
Aplicações: Telhas translúcidas, portas sanfonadas, divisórias, persianas, 
perfis, tubos e conexões para água, esgoto e ventilação, esquadrias, molduras 
para teto e parede. 
PS - Poliestireno 
Aplicações: Grades de ar condicionado, gaiútas de barcos (imitação de vidro), 
peças de máquinas e de automóveis, fabricação de gavetas de geladeira, 
brinquedos, isolante térmico, matéria prima do isopor. 
 
Elastômeros (borrachas)(Copolímeros) 
Poliisopreno - borracha semelhante à natural 
Buna S Aplicações: pneus, câmaras de ar, vedações, mangueiras de borracha. 
 
RECICLAGEM 
Alguns polímeros, como termofixos e borrachas, não podem ser reciclados de 
forma direta, pois não existe uma forma de refundí-los ou depolimerizá-los. 
Na maioria das vezes a reciclagem de termoplásticos não é economicamente 
viável devido ao seu baixo preço e baixa densidade. Somente plásticos 
consumidos em massa, como o PE e PET, apresentam bom potencial econômico. 
Outro problema é o fato de os plásticos reciclados serem encarados como material 
de segunda classe. 
Quando a reciclagem não é possível a alternativa é queimar os plásticos, 
transformando-os em energia. Porém os que apresentam halogênio, como o PVC 
e o PTFE, geram gases tóxicos na queima. Para que isso não ocorra esse 
material deve ser encaminhado para dehalogenação antes da queima. 
 
 
 
REVESTIMENTOS 
Revestimento Cerâmicos 
A cerâmica de revestimento consiste em mistura de argila e outras matérias-
primas inorgânicas, submetidas e queimadas em altas temperaturas, utilizada em 
larga escala pela Arquitetura . A aplicação com fins estéticos teve início com as 
civilizações do Oriente Próximo e na Ásia . 
41 
Na Europa, desde que os primeiros edifícios de tijolo ou pedra foram erguidos, a 
cerâmica de revestimento se fez presente. O seu uso na arquitetura foi dirigido 
tanto a um apelo decorativo , quanto prático . Em razão de suas características o 
azulejo torna as residências mais frescas e reduz os custos de conservação e 
manutenção , já que é refratário à ação do sol e impede a corrosão das paredes 
pela umidade. 
As limitações iniciais da técnica vêm sendo superadas pela descoberta e 
implantação de novos usos e processos, determinados, basicamente, pela 
pesquisa e adoção de mudanças tecnológicas, por exemplo, na bitola e no formato 
das peças, nos métodos de queima, no tamanho e tipo de fornos, nas técnicas de 
esmaltação, entre outros. 
A placa cerâmica pode ser utilizada para os revestimentos de pisos, paredes, na 
forma de azulejos, ladrilhos e pastilhas, tanto em ambientes residenciais, públicos 
e comerciais como em industriais. O desempenho técnico do material explica 
suas vantagens de uso: 
• proteção contra infiltrações externas, 
• maior conforto térmico no interior das edificações, 
• boa resistência às intempéries e à maresia, 
• proteção mecânica de grande durabilidade, 
• longa vida útil e 
• fácil limpeza e manutenção. 
Alguns dos principais defeitos relacionados ao assentamento malfeito e a outros 
fatores do processo são: 
• eflorescência. 
• destacamento. Ocorre pela dilatação/retração do contrapiso e pela falta de 
junta ou outros fatores distintos. 
42 
• gretamento. Acontece quando o esmalte se rompe devido à 
incompatibilidadede dilatação entre a base e o esmalte, agravada pela 
variação de umidade e temperatura. 
• desgaste prematuro do esmalte. 
 
Design Cerâmico 
O Design Cerâmico trata desde a conformação do produto em si (composição 
da pasta, tipo de queima,acabamentos) a sua aparência superficial (desenhos, 
tendências). 
O desenvolvimento da técnica e da sensibilidade estética aplicada ao material 
aliados a inerente capacidade decorativa das superfícies cerâmicas criou uma 
gama variada de padrões e motivos, texturas e efeitos. 
A integração da cerâmica ao Design Industrial moderno e contemporâneo tem 
ampliado os efeitos práticos e semânticos deste produto, gerando superfícies com 
resultados visuais cada vez mais atrativos e tecnicamente corretos, em um sem 
número de possibilidades. 
PORCELANATO 
Porcelanato é uma peça de revestimento cerâmico adequada à áreas de alto 
tráfego encontradas com acabamento polido e fosco. Entre suas características, 
pode-se citar: uniformidade de coloração, alta resistência a abrasão física e 
química, absorção próxima a zero, massa homogenea e geralmente com ausência 
de esmaltação. 
A peça é formada por: argila, feldspato além de corantes. Em seu processo de 
produção, é utilizada uma pressão de compactação superior a da cerâmica 
tradicional e uma temperatura de queima superior a 1.250ºC. 
Hoje o porcelanato domina o mercado mundial de revestimentos cerâmicos. É 
extremamente difundido nos grandes países produtores mundiais como Itália, 
43 
Espanha, China e Brasil. Pode ser subdividido em duas grandes categorias: 
porcelanato técnico e porcelanato esmaltado. 
AZULEJO 
O termo azulejo designa uma peça de cerâmica de pouca espessura, geralmente, 
quadrada, em que uma das faces é vidrada, resultado da cozedura de um 
revestimento geralmente denominado como esmalte, que se torna impermeável e 
brilhante. Esta face pode ser monocromática ou policromática, lisa ou em relevo. O 
azulejo é geralmente usado em grande número como elemento associado à 
arquitetura em revestimento de superfícies interiores ou exteriores ou como 
elemento decorativo isolado. 
Os temas oscilam entre os relatos de episódios históricos, cenas mitológicas, 
iconografia religiosa e uma extensa gama de elementos decorativos (geométricos, 
vegetalistas etc) aplicados a paredes, pavimentos e tectos de palácios, jardins, 
edifícios religiosos (igrejas, conventos), de habitação e públicos. 
Com diferentes características entre si, este material tornou-se um elemento de 
construção divulgado em diferentes países, assumindo-se em Portugal como um 
importante suporte para a expressão artística nacional ao longo de mais de cinco 
séculos, onde o azulejo se transcende para algo mais do que um simples 
elemento decorativo de pouco valor intrínseco. Este material convencional é usado 
pelo seu baixo custo, pelas suas fortes possibilidades de qualificar esteticamente 
44 
um edifício de modo prático. Mas nele se reflete, além da luz, o repertório do 
imaginário português, a sua preferência pela descrição realista, a sua atracção 
pelo intercâmbio cultural. De forte sentido cenográfico descritivo e monumental, o 
azulejo é considerado hoje como uma das produções mais originais da cultura 
portuguesa, onde se dá a conhecer, como num extenso livro ilustrado de grande 
riqueza cromática, não só a história, mas também a mentalidade e o gosto de cada 
época. 
Atualmente, a procura por azulejos tem se dado menos por seu valor decorativo e 
mais por suas características impermeabilizantes, sendo muito utilizado em 
cozinhas, banheiros e demais áreas hidráulicas. 
TIPOS 
• Cerâmicas 
� Cerâmicas Rústicas 
� Cimentícios 
� Pastilhas de Porcelanas 
� Pastilhas de Vidro 
• Peças Especiais 
� Porcelanatos Especiais Texturizados 
� Porcelanatos Polidos 
� Porcelanatos Rústicos 
• Produtos Especiais 
45 
 
PRINCIPAIS FORNECEDORES: 
Nacionais: Roca, Gyotoku, Villagrés, Atlas Pastilhas, Revelux, Ekobe, Solarium, 
Portinari e Vivace. 
Importadas: Neostone, Atlas Concorde, Porcelanosa, Floorgres e Kerav Marchetti 
 
CERÂMICAS: 
PORTINARI 
A Portinari está com linhas exclusivas e luxuosas,, como o porcelanato que 
reproduz o cimento queimado (Carbon) e os revestimentos de parede de grande 
formato com gigantografias de elementos decorativos 
 
VILLAGRÉS 
A Villagrés é uma marca premium encontrada somente em lojas especializadas, e 
possui um excelente custo benefício, por seus pisos acetinados e rústicos de 
grande formato e preço competitivo. Possui ainda uma linha de complementos 
especiais (Studio Marmo e Cristália) com detalhes em resina, fósseis, mármore e 
vidro. 
46 
ROCA 
A Roca é a maior empresa espanhola de revestimentos e louças, e no Brasil 
possui uma linha premium de cerâmicas e porcelanatos, distribuída somente em 
boutiques . 
Seus carros chefes são os brancos diferenciados. Graças a um esmalte 
especialmente produzido para a Roca, seus revestimentos são, sem dúvida os 
mais brancos do mercado, nas opções lisas e texturizadas 
 
GYOTOKU – LINHAS EXCLUSIVAS 
 
Desde o porcelanato ultra branco ZEUS até linhas diferenciadas como Storm 
(cimento queimado) e madeira. Com lançamentos onde muitos deles vedetes das 
grandes mostras de decoração, como Casa Cor. 
 
CERÂMICAS RUSTICAS 
NINA MARTINELLI 
Nina Martinelli é o revestimento ideal para ambientes que exigem estilo e um 
toque rústico inconfundível. 
Feitas por artesões e envelhecidas propositadamente, as peças de cerâmica Nina 
Martinelli conferem um efeito único ao seu projeto. 
CIMENTICIOS 
REVELUX 
A marca exclusiva para boutiques Revelux possui revestimentos à base de 
cimento e texturas delicadas, sendo apropriados para áreas internas e 
principalmente externas. Possui ainda uma linha de cimentício acetinado, ideal 
para ambientes internos rústicos 
SOLARIUM 
Renomada marca de cimentícios, pioneira no Brasil 
47 
PEÇAS ESPECIAIS 
Produto: pedras de porcelanato que reproduzem seixos de rio 
Fabricante: Kerav Marchetti 
Origem: Itália 
 
Indicado para Áreas Internas e externas 
Cores e tamanhos diversos. 
Composição com cerâmica e porcelanato. 
O processo de fabricação é inteiramente manual e artesanal, buscando elementos 
naturais extraídos cuidadosamente da natureza, inspirando assim a nova linha de 
produtos STUDIO MARMO. 
Seus produtos agradam pela diversidade e simplicidade das composições, abrindo 
portas para novos estilos e tendências. 
 
EKOBE – pastilhados de coco. 
As pastilhas de coco Ekobe são fabricadas a partir do endocarpo do coco da 
Bahia, através de um processo patenteado, e totalmente ecológico, que não causa 
impacto ambiental. Possui uma resina natural que forma maior resistência 
mecânica à placa, e textura homogênea sem juntas. 
 
MOZAIK 
Os produtos Mozaik se destacam dos demais por seu visual moderno de alta 
qualidade e por utilizar materiais de fácil aplicação e manutenção, com 
eletrocoloração de aço inox. 
 
 
 
48 
PORCELANATOS ESPECIAIS E TEXTURIZADOS 
Liquid Floor - Neostone 
O Liquid Floor é um produto de fácil manutenção graças à futurista 
nanotecnologia. Produzido com técnicas aeroespaciais, ele possui um tratamento 
especial em sua superfície, tornando-o de fácil limpeza e manutenção. Desta 
forma, o produto não necessita de nenhum detergente ou cera especial para 
manter seu brilho e beleza. 
São quatro as cores que compõe a linha: branco, preto, vermelho e azul. Todos 
eles estão disponíveis nos formatos de 30×30 e 50×50. 
Tune 
A nova linha de produtos da Atlas Concorde tem como inspiração fibras de tecidos 
nobres. Essas peças são resultado de uma união de aspectos naturais, suaves e 
táteis. 
Com as cores é possível realizar projetos sofisticados com combinações estéticas 
diferenciadas. 
 
PARQUET BY PORCELANOSA 
Entre a beleza da madeira e a preservação de uma árvore, fique com os dois” 
Tamanho: 18 x 65,5 
Cores: Mel, Cognac e NórdicoIndicado para: áreas internas, residenciais e comerciais 
Características: Não empena, não mancha, de fácil limpeza e manutenção. 
 
GYOTOKU – LINHAS EXCLUSIVAS 
A Gyotoku colocou para a Recesa a pronta entrega da linha RESERVE, não 
encontrada em homecenters e somente em lojas especializadas. 
Desde o porcelanato ultra branco ZEUS até linhas diferenciadas como Storm 
49 
(cimento queimado) e madeira, você encontrará produtos inéditos com a marca 
Gyotoku na Recesa, muitos deles vedetes das grandes mostras de decoração, 
como Casa Cor. 
 
NEOSTONE - METAL LINE 
A linha Metal de Neostone foi a pioneira no Brasil em porcelanatos com texturas 
metalizadas, sejam lisas (unimetal, Tour Eiffel) ou em relevo (Orlov, Iron), com alta 
resistência, podendo ser utilizada em ambientes comerciais e residenciais. 
Tamanhos – variados, conforme modelo 
 
NEOSTONE – MATOUCHE 
A linha Matouche reproduz com singularidade e exatidão os couros de crocodilo e 
elefante, com texturas aconchegantes e sofisticadas. 
Tamanho: 60×60 
 
NEOSTONE – LE STUOIE 
Inspirada no mercado têxtil, esta linha possui textura suave e acetinada garantindo 
aos ambientes o aconchego dos tecidos e das fibras naturais, com a praticidade e 
resistência do porcelanato. 
Disponível em 6 modelos, que podem ser assentados em todos os ambientes da 
casa: 
Tamanho 48,15×48,15cm 
 
FIBRA – ATLAS CONCORDE 
 
Porcelanato premium italiano que reproduz com fidelidade estética os tecidos de 
fibras naturais. Tamanho 60×60 
50 
 
CEMENTI – ATLAS CONCORDE 
Atendendo à tendência mundial de cimento queimado em residências e lojas de 
alto padrão, a Atlas Concorde desenvolveu um produto que reproduz com 
exatidão a beleza do cimento queimado com a resistência e praticidade do 
porcelanato. 
Disponível em 2 cores, possui placas de grande formato 60×60 e é indicada para 
ambientes residenciais e comerciais. Tamanho 60×60 
 
GLOW – ATLAS CONCORDE – A linha Glow foi a grande sensação da feira 
internacional de revestimentos, Cersaie. 
Importada e distribuída a pronta entrega pela Recesa, a linha é composta de 
porcelanatos com superfície texturizada que reflete partículas luminosas, sendo 
ideal para piso e parede. 
É um produto sem referencial no Brasil, com textura inédita e toque suave, ideal 
para ambientes internos residenciais e comerciais 
 
PORCELANATOS POLIDOS 
A linha Vivace, comercializada com exclusividade na cidade de São Paulo pela 
Recesa, é composta de inúmeros porcelanatos, pastilhas e revestimentos 
cerâmicos de design contemporâneo e excelente custo benefício. 
A Portinari está com linhas exclusivas e luxuosas para a Recesa, como o 
porcelanato que reproduz o cimento queimado (Carbon) e os revestimentos de 
parede de grande formato com gigantografias de elementos decorativos 
 
GYOTOKU – LINHAS EXCLUSIVAS 
A Gyotoku colocou para a Recesa a pronta entrega da linha RESERVE, não 
encontrada em homecenters e somente em lojas especializadas. 
51 
Desde o porcelanato ultra branco ZEUS até linhas diferenciadas como Storm 
(cimento queimado) e madeira, você encontrará produtos inéditos com a marca 
Gyotoku na Recesa, muitos deles vedetes das grandes mostras de decoração, 
como Casa Cor. 
 
NEOSTONE – POLIDOS DE GRANDE FORMATO 
A marca Neostone foi pioneira no Brasil em grandes formatos de porcelanato, e 
hoje trabalha a pronta entrega com modelos de 1metro x 1metro, 80×80 cm, 
60×60cm, 1,2 x 1,8 m e 1,2x 1,2 m. Todos os produtos são certificados pelo 
SENAI e possuem uma película protetora em sua superfície. 
Tamanhos: 60×60, 80×80, 100×100 e 120 x180. 
 
PORCELANATOS RUSTICOS 
 
NEOSTONE – POLIDOS DE GRANDE FORMATO 
A marca Neostone foi pioneira no Brasil em grandes formatos de porcelanato, e 
hoje trabalha a pronta entrega com modelos de 1metro x 1metro, 80×80 cm, 
60×60cm, 1,2 x 1,8 m e 1,2x 1,2 m. Todos os produtos são certificados pelo 
SENAI e possuem uma película protetora em sua superfície. 
Tamanhos: 60×60, 80×80,100×100 e 120 x180 
 
Plan representa uma solução de ponta para o exterior e interior: uma técnica 
avançada e esteticamente sofisticada. 
Uma coleção que reescreve o planejamento de perspectivas para os ambientes. 
O refinado efeito “brilhante” dado por metais propagados nas peças faz com que 
a superfície enriqueça o projeto com nova estética e recursos de design. 
Graças a uma espessura de 12 mm, Plan possui altíssima qualidade técnica de 
resistência e segurança contra deslizamentos. 
52 
 
NEOSTONE 
Linha inspirada nos elementos rústicos da natureza, Neotech possui superfície 
levemente rústica, suave e com diversas cores a pronta entrega. Formato 
60×60Porcelanato da fábrica Italiana Atlas Concorde importado com exclusividade 
no Brasil pela Recesa. 
Técnico e compacto, o porcelanato da linha extrema possui superfície levemente 
rústica e anti derrapante, com micropartículas luminosas que reproduzem o efeito 
de pedras naturais, disponível nos formatos 45×45 e 30×60, sendo ideais para o 
uso interno e externo, comercial e residencial. 
 
FLAGSTONE 
Produzido pela renomada fábrica italiana Casa Dolce Casa, é um porcelanato 
rústico totalmente destonalizado, com a exclusiva técnica patenteada CasaBlend, 
no tamanho 38×38 
Indicado para todas as áreas internas e externas. 
 
DOLMEN 
É um Porcelanato rústico de alta resistência com alto grau de antiderrapância a 
úmido e a seco. 
Indicado para Áreas Internas e (principalmente) externas. 
Diversos tamanhos e Cores - mais de 30 modelos. 
 
NEOSTONE – ECOTECH 
É um porcelanato inovador no mercado, produzido com 70% de material reciclado 
e com selo de certificação ecológico. 
Disponível em 6 cores e 2 tipos de superfície (uma lisa e outra anti-derrapante) 
53 
Tamanho:60×60 
PRODUTOS ESPECIAIS 
 
NEOSTONE - HIGH GLOSS 
A linha High Gloss é a evolução do granito. Sua base é composto por porcelanato 
e sua superfície por quartzo e feldspato, o que proporciona brilho único e intenso 
na peça. 
Tamanhos: 80×80 e 120×120 
 
Veja mais ambientes com esse produto em “Tipos de Produtos”. 
 
A nova coleção da marca Millenium que acaba de chegar na Recesa. São 
produtos de excelente custo benefício aliados a design e tamanhos inovadores. A 
Marca aposta na tendência de superfícies naturais com porcelanatos que se 
assemelham a pedras. Rústicos no tamanho 60×60 cm, são perfeitos para áreas 
externas. E porcelanatos 80×80cm de qualidade, exclusivos na Recesa. 
 
Nova linha de porcelanatos italianos da marca Atlas Concorde, são 5 modelos 
inspirados na textura de tecidos, que deixam os ambientes aconchegantes e 
sofisticados. Disponíveis no tamanho 60×60 cm. 
54 
 
Pietra Riciclata é totalmente resistente ao congelamento e oferece excelente 
resistência ao desgaste e a agressão química.Sua textura tem aspecto agradavel 
e natural, por sua característica antideslizante (r10), pode ser usado em locais 
molhados também. Suas cores, formam um conjunto generoso de tonalidades 
estudadas para harmonizar com a arquitetura contemporânea, modernas ou 
clássicas. Pietra Riciclata é ideal para pavimentar espaços externos, como 
terraços, quintais e calçadas. Os dois formatos disponíveis em cada cor, podem 
combinar-se entre si, permitindo que se adote a solução ideal para as diferentes 
aplicações e exigências estéticas. Pode-se fazer inclusive mosaicos utilizando-se 
as cores desejadas em padronagens exclusivas.Pietra Riciclata foi projetado para 
ser um produto com excelentes caracterísitcas técnicas, ótimo design e respeito 
profundo a natureza. Graças a alta tecnologia empregada no ciclo de produção, 
reaproveita-se as matérias primas, os resíduos da produção e outros particulados, 
garantindo que tudo que isso não volte a natureza, consequentemente gerando-se 
o mínimo impacto ambiental possível, sem comprometer em nenum aspecto as 
características técnicas do produto. 
IMPACTO AMBIENTAL 
 
A reciclagem da cerâmica de revestimentoé possível através da reutilização 
dos resíduos sólidos da fabricação. Os resíduos originários do processamento do 
azulejo, através da biqueima, constituem peças finas, porosas e frágeis. São 
reciclados para a moagem a úmido, onde são misturados a outras matérias primas 
para a obtenção da massa cerâmica. 
55 
O chamote de pavimentos gresificados é o resíduo sólido do processo de 
fabricação do revestimento cerâmico, descartado por quebras ou defeitos visuais e 
dimensionais, que inviabilizam sua utilização. A cerâmica já queimada não é 
biodegradável por reagir ao calor ou à chuva, tendo como única saída 
ecologicamente correta a reciclagem. Os resíduos de pavimentos gressificados 
passam por um processo mais complicado de reciclagem, por terem 
características mais resistentes e maior densidade devido ao processo de 
monoqueima onde as peças são queimadas até 1220ºC. Métodos inovadores de 
reciclagem de pavimentos gressificados utilizam o chamote moído a seco, 
transformado em pó, e depois misturado à massa cerâmica, num índice de 
reutilização de 3% dos resíduos. 
A reciclagem diminui o impacto ambiental pois alguns esmaltes utilizados no 
processo de fabricação da cerâmica contêm metais pesados como chumbo e 
cádmio, e se a frita utilizada for à base de sódio, solubiliza-se em presença de água 
e pode contaminar o solo. Do mesmo modo, os custos de produção das empresas 
caem, pois os próprios resíduos são reutilizados como matéria-prima, retornando 
ao início do ciclo de produção da cerâmica de revestimento. 
Informações e curiosidades 
 
� O revestimento cerâmico é um material muito antigo que era utilizado 
apenas pela nobreza. Nesta época os azulejos eram ricamente decorados 
pelos artesãos ceramistas e iam revestir as paredes dos grandes palácios. 
Graças à produção industrial em massa e à evolução tecnológica o 
revestimento cerâmico tornou-se acessível a todas as camadas sociais e as 
possibilidades de uso cresceram muito. Atualmente existem revestimentos 
cerâmicos para todos os tipos de ambientes: áreas comerciais, industriais, 
residenciais, fachadas, piscinas etc. Suas características de 
impermeabilidade, estabilidade de cores, facilidade de limpeza, resistência 
à abrasão e a manchas somadas à sua beleza estética fazem do 
revestimento cerâmico uma ótima opção. 
� O Brasil é o quarto maior produtor mundial de Revestimento Cerâmico, 
ficando atrás apenas de China, Itália e Espanha, e é o terceiro maior 
exportador mundial. Em 1997, foram produzidos 383,3 milhões de metros 
quadrados de revestimentos cerâmicos, entre pisos e azulejos, volume 
13,94% maior que o de 1996. Do total produzido, foram vendidos no 
56 
mercado interno 339,8 milhões de metros quadrados, ou seja, mais de 88% 
da produção nacional. Consequentemente, o faturamento das indústrias do 
setor cresceu, alcançando a marca de US$ 1,9 bilhão, o que representa um 
aumento de 15,3% em relação ao ano anterior. 
� O revestimento cerâmico tem que estar de acordo com a Norma nacional 
NBR 13.818/1997: Placas Cerâmicas para Revestimento – Especificação e 
Métodos de Ensaio (descrição dos parâmetros dos ensaios). 
� Classificação de resistência do esmalte: 
� Os revestimentos cerâmicos também são classificados segundo teste de 
resistência do esmalte da peça ao desgaste por abrasão. Essa 
classificação é conhecida como Índice PEI, onde são indicados os 
ambientes mais adequados para sua aplicação. 
� PEI 1: Produto recomendado para ambientes residenciais onde se 
caminha geralmente com chinelos ou pés descalços. Exemplo: banheiros e 
dormitórios residenciais sem portas para o exterior. 
� PEI 2: Produto recomendado para ambientes residenciais onde se 
caminha geralmente com sapatos. Exemplo: todas as dependências 
residenciais, com exceção das cozinhas e entradas. 
� PEI 3: Produto recomendado para ambientes residenciais onde se 
caminha geralmente com alguma quantidade de sujeira abrasiva que não 
seja areia e outros materiais de dureza maior que areia (todas as 
dependências residenciais). 
� PEI 4: Produto recomendado para ambientes residenciais (todas as 
dependências) e comerciais com alto tráfego. Exemplo: restaurantes, 
churrascarias, lojas, bancos, entradas, caminhos preferenciais, vendas e 
exposições abertas ao público e outras dependências. 
� PEI 5: Produto recomendado para ambientes residenciais e comerciais 
com tráfego muito elevado. Exemplo: restaurantes, churrascarias, 
lanchonetes, lojas, bancos, entradas, corredores, exposições abertas ao 
público, consultório, outras dependências. 
 
� Como Escolher Corretamente: 
� Leve em consideração os seguintes requisitos: 
� Procedência do Produto: se tem informações sobre o fabricante (telefone, 
endereço) e indicação de estar de acordo com as normas. 
� Local de Aplicação (parede ou piso): área residencial, comercial ou 
industrial. 
� Trânsito no Local: de pessoas, de veículos, de móveis que são arrastados – 
para determinar o Índice PEI do produto que será comprado. 
� Umidade no Local: para determinar o Grupo de Absorção do produto – para 
locais mais úmidos, recomendam-se produtos com baixa absorção. 
� Metragem do Local (m2): para cálculo da quantidade de peças necessárias. 
 
� Como limpar seu revestimento: 
57 
� Nunca utilize ácido para a limpeza dos revestimentos cerâmicos, ele corrói 
o esmalte, propiciando a entrada de agentes agressivos sob sua base. 
� Sua conservação e limpeza podem ser feitas com uma simples solução de 
água e detergentes neutros. 
� Importante: 
� Adquira 10% a mais de revestimento para eventuais cortes, quebras ou 
futuras reformas. 
 
� Absorção de Água 
� A absorção de água é utilizada para classificar todos os revestimentos 
cerâmicos e definir as especificações a serem seguidas pelo fabricante. A 
absorção de água também é um indicativo da resistência mecânica de um 
revestimento cerâmico. Veja a classificação: 
 
 
Características e Informações Técnicas 
 
 
� Deslizamento : 
 Outra característica importante para os produ tos destinados a uso em 
piso é o deslizamento. Esta característica também é determinada em 
laboratório e de acordo com o resultado do coeficie nte de atrito a úmido 
(COF) os revestimentos são classificados e recomend ados para diferentes 
locais. 
 
Classe COF Indicação de uso 
I <<<< 0,4 Inadequado para áreas externas 
II ≥≥≥≥ 0,4 Recomendado para áreas externas em 
nível 
III ≥≥≥≥ 0,75 Recomendado para áreas externas 
com rampa até 10% 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Poroso Baixa BIII > 10,0 % 
Semi-grês Média BII b > 6,0 a ≤ 10,0 % 
Semi-grês Alta BII a > 3,0 a ≤ 6,0 % 
Porcellanato Altíssima BI a ≤ 0,5 % 
Denominação Resistência 
Mecânica 
Classe Absorção de água 
Grês Muito alta BI b > 0,5 a ≤ 3,0 % 
58 
 
• Tamanho 
 A variação de tamanho é inerente ao processo de fabricação dos 
revestimentos cerâmicos. De maneira a evitar dificuldades de assentamento e 
comprometimento do efeito estético alguns fabricantes separam os revestimentos 
em 3 classes de tamanho: P, M, e G. Assim é importante conferir no recebimento 
se em todas as embalagens, de um mesmo produto, o tamanho é o mesmo. 
Nunca assente produtos de tamanhos diferentes . Caso a paginação do projeto 
especifique o uso de produtos diferentes em um mesmo ambiente, o tamanho 
destes produtos deve ser o mesmo. 
 
CUIDADOS NA OBRA 
 
� Ao receber o revestimento cerâmico na obra, tome cuidado para que 
nenhum dano venha a ocorrer comprometendo assim a qualidade do 
produto. É importante que as embalagens estejam empilhadas da maneira 
correta a fim de evitar danos ao produto como quebra de cantos ou até de 
toda a peça. As embalagens dever ser empilhadas cuidadosamente até 
uma altura máxima de 1,5 metros. Deposite sempre as embalagens 
verticalmente. Preste atenção às figuras abaixo e utilize sempre a forma 
adequada de empilhamento. 
 
� Planejamento das juntas 
� As cerâmicas se diferenciam de outros tipos de acabamentos porque 
compõem mosaicos ao gostodo projetista. As juntas fazem parte da 
qualidade das aplicações e auxiliam na beleza do revestimento. 
 
Além da importância estética as juntas desempenham importante papel porque 
dão flexibilidade para a superfície na acomodação das peças. Observe os 
diferentes tipos e largura de juntas: 
Juntas estruturais – definidas no projeto da obra e devem ser respeitadas 
durante o assentamento. 
Juntas de dilatação – são as juntas que interrompem o contrapiso e têm como 
função permitir possíveis variações dimensionais. A largura deverá ser de 10 mm 
e preenchida com material elástico. Essas juntas devem ser previstas, no máximo, 
a cada 6 metros lineares para áreas internas e externas, respeitando os limites de 
20 m2 para pisos externos, 32 m2 para pisos internos e 12 m2 para fachadas. 
Juntas de dessolidarização – são juntas cuja função é separar o revestimento do 
piso para aliviar tensões provocadas pela movimentação da base ou do próprio 
revestimento. Devem ser colocadas no encontro entre o piso e a parede e em 
volta de pilares. A largura deverá ser de 10 mm e poderá ficar sob o rodapé ou ser 
preenchida com material elástico . 
Junta de assentamento – são as de união entre as peças cerâmicas. A largura 
mínima a ser observada depende do tamanho do revestimento e está sempre 
recomendada na embalagem do produto. 
 
59 
� Qualidade do Material de Assentamento 
� Recomenda-se observar as seguintes normas de assentamento: 
� NBR 13753 – Revestimento de piso interno ou externo com placas 
cerâmicas e com utilização de argamassa colante - Procedimento 
� NBR 13754 – Revestimento de paredes internas com placas cerâmicas e 
com utilização de argamassa colante – Procedimento 
� NBR 13755 – Revestimento de paredes externas e fachadas com placas 
cerâmicas e com utilização de argamassa colante – Procedimento 
 
� Argamassa colante 
� A qualidade do material de assentamento é o segundo fator relacionado à 
durabilidade do revestimento cerâmico. A argamassa colante e a 
argamassa de rejuntamento também devem ser escolhidas de acordo com 
o ambiente a ser revestido. 
 Escolha a argamassa de assentamento ideal de acordo com o tipo e o local 
de uso do revestimento cerâmico. 
 
 
� Qualidade da Construção e do Assentamento 
� A qualidade da construção é outro fator importante. Quando construir um 
contrapiso térreo, para obter um ótimo resultado, siga estas orientações: 
 
� Execução do contrapiso 
 Os requisitos básicos para a execução do contrapiso em pavimento térreo são: 
 Drenagem para eliminar a pressão hidrostática sob a edificação e áreas 
adjacentes; 
 Colocação de uma camada de pedra britada com 15 a 20 cm de espessura 
entre o solo e o contrapiso; 
 Camada de concreto de espessura mínima de 8 cm e com, pelo menos, 400 
kg de cimento por m3, adequadamente dosado com baixa relação água/cimento; 
precisa ser vibrado e curado; 
 Impermeabilização do contrapiso, se necessário; 
 A superfície deve ser plana, rugosa, sem fissuras e livre de fatores que 
reduzam a aderência tais como umidade excessiva, óleos, graxas e outros. 
 * Imagem explicativa na próxima página 
 
 
 
 
 
 
 
60 
� Execução do emboço em paredes internas 
� Se a alvenaria for de tijolos de cerâmica, estes deverão ser de boa 
qualidade. 
� Os blocos de concreto devem ter baixa absorção de água e serem curados 
adequadamente, serem assentados no prumo e com argamassa resistente. 
� A parede deve estar limpa, ter superfície regular, ser plana, sem fissuras e 
livre de fatores que reduzam a aderência tais como: umidade excessiva, 
óleos, graxas e outros. 
� Antes de aplicar o reboco é comum chapiscar a superfície dos blocos com 
argamassa apropriada. Esse chapisco aumenta a área de contato do 
reboco e garante aderência. 
� Prepare a argamassa de chapisco com uma parte de cimento para dois de 
areia lavada grossa. 
� Para qualquer tipo de base, umedeça-a com o auxílio de uma trincha. 
 
 
� Rebocando (emboço) 
� Passadas 24 horas depois de fazer o chapisco inicie o reboco, usando 1 
parte de cimento para 5 de areia média de rio e 0,5 ou ½ de cal de boa 
qualidade que pode ser substituída por plastificante. Caso preferir utilizar 
argamassa de emboço pré-fabricada, siga rigorosamente as instruções do 
fabricante. 
� A superfície deve ser plana, rugosa, sem fissuras e livre de fatores que 
reduzam a aderência tais como: umidade excessiva, óleos, graxas e outros. 
� A areia média é ideal porque o reboco fica com uma superfície rugosa, com 
boa aderência da argamassa colante na hora da fixação final das peças 
cerâmicas. Não esqueça que a areia deve estar livre de sais e outras 
impurezas. 
 
� Execução do assentamento: 
� Antes de iniciar o assentamento faça uma inspeção nas peças cerâmicas 
que serão assentadas, verificando se todas são da mesma referência, 
tonalidade e tamanho. Não misture peças de tonalidade e tamanho 
diferentes em um mesmo ambiente. Caso o projeto especifique a 
combinação de produtos diferentes em um mesmo ambiente certifique-se 
de que o tamanho é o mesmo para todos. Leia as instruções das 
embalagens de revestimento e argamassa. 
� A temperatura da superfície a ser revestida deve estar entre 4°C e 32°C. 
Em temperaturas altas umedeça levemente a superfície. 
� Respeite as juntas estruturais, de dessolidarização e de dilatação. Estas 
juntas devem ser preenchidas com mastique de poliuretano ou similar. Não 
cubra as juntas de dilatação, estrutural e de dessolidarização com 
argamassa colante ou de rejuntamento. Antes de começar o assentamento 
planeje os recortes e a distribuição das peças bem como a largura das 
juntas. 
 
 
61 
� Preparação da argamassa colante: 
� Misture a argamassa em um recipiente limpo, observando sempre a 
quantidade de água indicada. Eventualmente esta quantidade pode variar 
de acordo com as condições climáticas do local. Certifique-se de estar 
usando a argamassa colante indicada para a sua aplicação. Despeje a 
quantidade de água indicada no recipiente. Em seguida adicione o pó, 
mexendo sempre até obter uma consistência firme e sem grumos. Deixe a 
argamassa repousar durante 5 a 10 minutos. Volte a mexer sem adicionar 
mais pó ou líquido. Durante o uso mexa ocasionalmente para manter a 
mistura trabalhável. Para dar mais velocidade ao preparo e melhorar a 
operação de mistura utilize o misturador elétrico. 
 
� Aplicação da argamassa colante: 
� Aplique uma camada fina de argamassa colante (3 a 4 mm) com o lado liso 
da desempenadeira proporcionando assim uma melhor aderência. Em 
seguida utilize o lado dentado da desempenadeira num ângulo de 
aproximadamente 600, formando cordões de argamassa. 
 
� Aplicação do revestimento cerâmico: 
� Aplique as peças cerâmicas fazendo-as deslizar um pouco sobre os cordões 
de argamassa. Pressione as peças com a mão e bata com um martelo de 
borracha para esmagar os cordões e assegurar uma melhor aderência. 
 
 
� Controle da aderência: 
� De vez em quando retire e observe uma peça recém assentada. O verso da 
peça deverá estar com, no mínimo, 90% de sua área preenchida com 
argamassa colante. 
 
� Tempo em aberto: 
� Controle o tempo em aberto da argamassa colante. A argamassa estará em 
boas condições se, ao tocar os cordões, os dedos sujarem. 
 Não aplique o revestimento em áreas onde a argamassa já estiver seca. 
 
� Rejuntamento: 
� Retire os espaçadores e faça o rejuntamento, no mínimo, 48 horas após o 
término do assentamento. Limpe todas as juntas e a superfície das peças 
assentadas enquanto a argamassa ainda estiver fresca. Uma limpeza antes 
deste prazo poderá provocar a remoção parcial do rejuntamento e se for 
tardia obrigará a uma limpeza agressiva, mecânica ou química, que poderá 
deteriorar irreversivelmente a superfície cerâmica. Nos casos de pisos com 
textura rústica passe uma camada de cera líquida sobre a peça antes do 
rejuntamento. 
� Liberar para tráfego leve somente 24 horas após o r ejuntamento.62 
� Manutenção periódica 
� O revestimento cerâmico destaca-se por sua facilidade de limpeza. Mas o 
ideal em qualquer caso é que se evite sempre o acúmulo de sujeiras. 
Eventuais manchas ou sujidades podem ser facilmente removidas, na 
maioria das vezes utilizando-se apenas um pano úmido. Nos casos de 
persistência das manchas utilize saponáceo ou água sanitária. Para o 
porcellanato polido (superfície brilhante) recomenda-se produtos 
específicos de acordo com o tipo de mancha, como se pode ver a seguir: 
 
 
Tipo de mancha Produto para limpeza 
Graxas e óleos Água quente e detergentes alcalinos 
Tintas Removedor de tintas 
Ferrugem Água sanitária e saponáceo 
Café Água sanitária e saponáceo 
Tinta de caneta Solvente orgânico (acetona, benzina) 
Borracha de 
pneus 
Solvente orgânicos (aguarrás) ou saponáceo 
Cerveja ou vinho Detergente alcalino ou contendo abrasivo ou água sanitária 
 
 
 
LOCAL CARACTERÍSTICAS CRÍTICAS 
CARACTERÍSTICAS GERAIS 
absorção 
(%) 
classe de 
abrasão 
resistência 
às 
manchas 
resistência 
ao ataque 
químico 
Banheiros 
residenciais 
utilizar rejunte 
impermeável nos 
chuveiros 
0 a 20 PEI 1 ou 
maior 
classe ISO 
5 
B 
Câmaras 
frigoríficas 
resistência ao 
congelamento (100 
ciclos - ensaio ISO 
10545-12) 
0 a 3 PEI 4 ou 5 
para pisos 
classe ISO 
5 
A - ácido 
lático e 
clorídrico 
10% 
Churrasqueiras, 
lareiras e 
fogões 
dilatação térmica e 
resistência ao 
choque térmico (ISO 
10545-8 e 10545-9) 
0 a 20 (> 
10% para 
paredes) 
parede: PEI 
0 
piso: PEI 3
fogões 
industriais: 
PEI 5 
classe ISO 
5 
A ou B -
produtos 
domésticos 
Cozinhas, 
padarias e 
restaurantes 
atenção na 
resistência às 
manchas após 
abrasão (PEI 5) e 
resistência ao 
impacto (ISO 10545-
5) 
0 a 20 (> 
10% para 
paredes) 
residências: 
PEI 3
indústrias: 
PEI 4
padarias: 
PEI 5 
classe ISO 
5 
A 
Escadas e 
rampas 
coeficiente de atrito >
0,7 (ISO 10545-17); 
carga de 1.000N 
(100kg); não deixar 
saliências no degrau, 
evitando bordas 
frágeis 
0 a 6 esmaltados 
PEI 5 ou 
não 
esmaltados 
de 
espessura 
plena 
classe ISO 
4 ou 5 
A ou B 
63 
Fachadas e 
terraços 
expansão por 
umidade < 0,6mm/m 
(ISO 10545-10); 
garra reentrante no 
verso das peças, 
perfil "rabo de 
andorinha'', mono ou 
poliorientado 
0 a 6 fachadas: 
PEI 0
terraços: 
PEI 3 
classe ISO 
5 
A - chuva 
ácida 
 
 
 
 
LOCAL CARACTERÍSTICAS CRÍTICAS 
CARACTERÍSTICAS GERAIS 
absorção 
(%) 
classe de 
abrasão 
resistência 
às 
manchas 
resistência 
ao ataque 
químico 
Banheiros 
residenciais 
utilizar rejunte 
impermeável nos 
chuveiros 
0 a 20 PEI 1 ou 
maior 
classe ISO 
5 
B 
Câmaras 
frigoríficas 
resistência ao 
congelamento (100 
ciclos - ensaio ISO 
10545-12) 
0 a 3 PEI 4 ou 5 
para pisos 
classe ISO 
5 
A - ácido 
lático e 
clorídrico 
10% 
Churrasqueiras, 
lareiras e 
fogões 
dilatação térmica e 
resistência ao 
choque térmico (ISO 
10545-8 e 10545-9) 
0 a 20 (> 
10% para 
paredes) 
parede: PEI 
0 
piso: PEI 3
fogões 
industriais: 
PEI 5 
classe ISO 
5 
A ou B -
produtos 
domésticos 
Cozinhas, 
padarias e 
restaurantes 
atenção na 
resistência às 
manchas após 
abrasão (PEI 5) e 
resistência ao 
impacto (ISO 10545-
5) 
0 a 20 (> 
10% para 
paredes) 
residências: 
PEI 3
indústrias: 
PEI 4
padarias: 
PEI 5 
classe ISO 
5 
A 
Escadas e 
rampas 
coeficiente de atrito >
0,7 (ISO 10545-17); 
carga de 1.000N 
(100kg); não deixar 
saliências no degrau, 
evitando bordas 
frágeis 
0 a 6 esmaltados 
PEI 5 ou 
não 
esmaltados 
de 
espessura 
plena 
classe ISO 
4 ou 5 
A ou B 
Fachadas e 
terraços 
expansão por 
umidade < 0,6mm/m 
(ISO 10545-10); 
garra reentrante no 
verso das peças, 
perfil "rabo de 
andorinha'', mono ou 
poliorientado 
0 a 6 fachadas: 
PEI 0
terraços: 
PEI 3 
classe ISO 
5 
A - chuva 
ácida 
 
Aplicações 
 
LOCAL 
CARACTERÍSTICAS 
CRÍTICAS 
CARACTERÍSTICAS GERAIS 
absorção 
(%) 
classe de 
abrasão 
resistência 
às 
manchas 
resistência ao 
ataque químico 
Banheiros 
residenciais 
utilizar rejunte 
impermeável nos 
0 a 20 PEI 1 ou maior classe ISO 
5 
B 
64 
chuveiros 
Câmaras 
frigoríficas 
resistência ao 
congelamento (100 
ciclos - ensaio ISO 
10545-12) 
0 a 3 PEI 4 ou 5 para 
pisos 
classe ISO 
5 
A - ácido lático e 
clorídrico 10% 
Churrasqueiras, 
lareiras e fogões 
dilatação térmica e 
resistência ao choque 
térmico (ISO 10545-8 e 
10545-9) 
0 a 20 (> 
10% para 
paredes) 
parede: PEI 0
piso: PEI 3
fogões 
industriais: PEI 
5 
classe ISO 
5 
A ou B - produtos 
domésticos 
Cozinhas, 
padarias e 
restaurantes 
atenção na resistência 
às manchas após 
abrasão (PEI 5) e 
resistência ao impacto 
(ISO 10545-5) 
0 a 20 (> 
10% para 
paredes) 
residências: 
PEI 3
indústrias: PEI 
4 
padarias: PEI 5 
classe ISO 
5 
A 
Escadas e 
rampas 
coeficiente de atrito > 
0,7 (ISO 10545-17); 
carga de 1.000N 
(100kg); não deixar 
saliências no degrau, 
evitando bordas frágeis 
0 a 6 esmaltados PEI 
5 ou não 
esmaltados de 
espessura 
plena 
classe ISO 
4 ou 5 
A ou B 
 
Fachadas e 
terraços 
expansão por umidade 
< 0,6mm/m (ISO 
10545-10); garra 
reentrante no verso das 
peças, perfil "rabo de 
andorinha'', mono ou 
poliorientado 
0 a 6 fachadas: PEI 
0 
terraços: PEI 3 
classe ISO 
5 
A - chuva ácida 
 
Concessionárias 
/ garagens 
carga de ruptura 1.000N 
(ISO 10545-4); 
resistência ao impacto 
(ISO 10545-5) 
0 a 6 PEI 5 classe ISO 
5 
A 
Laticínios / 
açougues 
ausência de cádmio e 
chumbo prejudiciais à 
saúde (ISO 10545-15); 
rejunte anti-ácido (epóxi) 
0 a 3 PEI 5 classe ISO 
5 
A - ácido lático 
Piscinas expansão por umidade < 
0,6mm/m (ISO 10545-10); 
ensaio antigretagem 
especial (ISO 10545) 
s/ geada: 0 
a 20
c/ geada: 0 
a 6
c/ neve: 0 a 
3 
PEI 0 classe ISO 
5 
A - produtos de 
piscina 
Pisos comerciais 
e industriais 
resistência ao impacto 
(ISO 10545-5); 
resistência química de 
alta concentração (ISO 
10545-13); carga de 
ruptura (ISO 10545-4) 
devido ao tráfego de 
empilhadeiras 
0 a 6 PEI 5 para 
esmaltados, 
resistência à 
abrasão profunda 
< 345mm³ para 
não esmaltados 
classe ISO 
5 
A 
Pisos para 
postos de 
gasolina 
escolher a carga mais 
elevada à disposição; 
resistência ao impacto 
(ISO 10545-5) 
0 a 6 PEI 5 classe ISO 
5 
A 
 
Quartos de 
 
resistência ao impacto
 
0 a 20 (> 
 
PEI 3 
 
classe ISO 
 
A 
65 
criança (ISO 10545-5) 10% para 
paredes) 
5 
Quintais e 
jardins com terra 
resistência às manchas 
após abrasão (PEI 5); 
não utilizar materiais 
rústicos e antiderrapantes 
0 a 6 PEI 5 - A 
Pisos 
residenciais 
- 0 a 20 
(maior que 
10% para 
paredes) 
quintais: PEI 4
salas e cozinhas: 
PEI 3
quartos: PEI 2
banheiros: PEI 1 
classe ISO 
4 ou 5 
A ou B 
 
Saunas expansão por umidade < 
0,6mm/m (ISO 10545-
10); resistência ao 
choque térmico (ISO 
10545-9) e à gretagem 
(recomendados sete 
ciclos para sauna 
úmida) 
0 a 3 PEI 1 classe 
ISO 3 
B 
Uso à beira 
mar (contato 
com areia) 
para resistência ao riscado (areia), pisos não esmaltados com espessura plena 
(porcelanato não polido) ou esmaltados com dureza Mohs > 8 (dureza Mohs da areia 
é 7) 
Uso 
antiderrapante 
para alta segurança, o coeficiente de atrito deve ser > 0,7 (sendo, entretanto, de 
difícil limpeza); um coeficiente de média segurança (0,4 a 0,7) tem limpeza mais fácil 
 
Fabricantes e Fornecedores 
 
� Portinari – Fabricante 
� Gyotoku – Fabricante 
� Portobello – Fabricante 
� Pamesa – Fabricante 
� NGK do Brasil Ltda. – Fabricante 
� Biancogres - Fabricante 
� Eliane – Fabricante 
� C&C – Distribuidor 
� Leroy Merlin – Distribuidor 
� Center Castilho – Distribuidor 
� Fabimar – Representante 
� Souza Lara Representações - Representante 
 
Impacto Ambiental 
 
� Descarte 
� Em quase todo o processo de fabricação da cerâmica de revestimento, há 
algum tipo de descarte de resíduo, sendo este não mais reutilizado. Na 
indústria brasileira de revestimentos cerâmicos o volume de material 
descartado por quebra representa em média3% de toda produção 
nacional. 
� O que não pode ser nem reutilizado e nem reciclado, é despejado em lixos 
urbanos, mais ou menos autorizados, ou mesmo dispersos no ambiente. No 
66 
caso dos despejos em centros legais de processamento de lixo, os 
produtos eliminados devem ser devidamente recolhidos e transportados, 
bem como devem ser tratados aqueles que apresentarem substâncias 
tóxicas ou nocivas. Alguns esmaltes utilizados no processo de fabricação 
da cerâmica contêm metais pesados como chumbo e cádmio, e se a frita 
utilizada for à base de sódio, solubiliza-se em presença de água e pode 
contaminar o solo 
� .Reaproveitamento da quebra: 
� Ao longo dos últimos anos, vários estudos e testes foram promovidos, 
visando a reutilização dos cacos gerados no processo. A presença do 
esmalte cerâmico queimado e tonalidades da massa impediram o seu uso. 
A massa cerâmica evoluiu na sua formulação e novos testes foram feitos 
permitindo a adição do caco (quebra) moído em percentuais reduzidos, que 
juntado a um trabalho constante de redução das quebras nos fornos, a 
curto prazo permitirá incorporar toda a quebra novamente no processo. O 
Sistema de moagem e Reaproveitamento da quebra é isto: uma central 
para onde é deslocada toda a quebra gerada nos processos de produção 
das Cerâmicas. São utilizados equipamentos para a britagem destas 
quebras (conjunto de britadores primário e secundário), reduzindo a pó a 
quebra gerada nos mais diversos formatos e dimensões. Este pó é 
reutilizado na formulação da massa em percentuais que não interferem na 
qualidade do produto final. 
 
� Reciclagem 
� A reciclagem da cerâmica de revestimento é possível através da 
reutilização dos resíduos sólidos da fabricação . Os resíduos originários 
do processamento do azulejo, através da biqueima, constituem peças finas, 
porosas e frágeis. São reciclados para a moagem a úmido, onde são 
misturados a outras matérias primas para a obtenção da massa cerâmica. 
� O chamote de pavimentos gresificados é o resíduo sólido do processo de 
fabricação do revestimento cerâmico, descartado por quebras ou defeitos 
visuais e dimensionais, que inviabilizam sua utilização. A cerâmica já 
queimada não é biodegradável por reagir ao calor ou à chuva, tendo 
como única saída ecologicamente correta a reciclage m. Os resíduos de 
pavimentos gressificados passam por um processo mais complicado de 
reciclagem, por terem características mais resistentes e maior densidade 
devido ao processo de monoqueima onde as peças são queimadas até 
1220ºC. Métodos inovadores de reciclagem de pavimentos gressificados 
utilizam o chamote moído a seco, transformado em pó, e depois misturado 
à massa cerâmica, num índice de reutilização de 3% dos resíduos. 
� A reciclagem diminui o impacto ambiental e os custos de produção das 
empresas caem, pois os próprios resíduos são reutilizados como matéria-
prima, retornando ao início do ciclo de produção da cerâmica de 
revestimento. 
 
67 
REVESTIMENTOS CERÂMICOS
Imagens
 
� Bibliografia 
� Guia Geral de Cerâmica & Assentamento 98/99 – Revista Show Room – 
Menasce Publicações (menasce@originet.com.br) – nº 30 A – mai/98. 
� www.eliane.com.br 
� Wikipedia 
� www.portobello.com.br 
� www.pamesa.com.br 
68 
 
PISOS DE MADEIRA 
 
Introdução 
O piso de madeira é aposta certa para melhorar a aparência de sua casa ou 
apartamento - e, de quebra, valorizar o imóvel. Além de bonitos e duradouros, os 
pisos de madeira deixam o ambiente aconchegante. A madeira é um recurso 
natural renovável e reciclável - embora no Brasil ainda seja baixa a oferta de pisos 
de madeira extraída de áreas reflorestadas ou cortada de matas nativas de forma 
sustentável. A maioria dos pisos de madeira não precisa ser substituída, e há uma 
incrível variedade de opções estéticas também - basta escolher o tipo de madeira 
mais adequado ao projeto. 
No Brasil tanto a demanda quanto a oferta têm aumentado bastante nos últimos 3 anos. 
Até então, o Brasil praticamente só exportava os pisos fabricados por aqui. Esse aumento 
deve-se em parte a dois motivos. O primeiro deles diz respeito à higiene e à saúde. O uso 
do carpete caiu consideravelmente, grande parte em função do mesmo ser difícil de 
limpar, causando até mesmo alergias em seus proprietários. O clima tropical brasileiro 
também não justifica o uso de carpetes, uma vez que na maior parte do país faz calor o 
ano inteiro! 
A queda do uso do carpete contribuiu para a entrada 
de pisos frios (cerâmica, lajota, pedra) e também a 
madeira. Antigamente o piso de madeira exigia muita 
manutenção - precisava constantemente ser 
encerado e lixado. Vernizes de grande durabilidade 
evitam esse trabalho, e muitos pisos atualmente já 
vêm prontos da fábrica, sendo este outro importante 
fator que vem elevando a utilização dos mesmos. 
Se você já concluiu um projeto de melhoria doméstica, 
sabe como é importante fazer um bom planejamento e a 
execução. Você pode pensar que um típico adepto do 
"faça você mesmo" não consegue instalar um piso de 
madeira por sua própria conta, mas isso é possível. Tudo 
o que você precisa é de planejamento, preparação e 
ferramentas. Se isso parecer muito 
vai tentar fazer por conta própria ou usar uma equipe 
de instalação profissional - há muita informação 
valiosa aqui. 
Neste artigo vamos examinar várias opções de colocação de pisos de madeira e 
descrever, passo a passo, como você mesmo pode instalar e fazer o acabamento do piso, 
conservá-lo e reformá-lo. 
 
Piso de carvalho 
vermelho 
69 
Tipos de pisos de madeira 
Escolher o tipo de piso de madeira mais adequado a seu espaço é um passo 
importante no planejamento da instalação de seu novo piso. Antes de começar a 
instalação, você deve escolher cuidadosamente o tipo de piso de madeira que 
deseja. Não confunda o tipo de piso com a variedade da madeira - a seleção da 
variedade de madeira é tema da próxima seção. 
Por enquanto, vamos discutir os três principais tipos de pisos de madeira a considerar. 
Piso de madeira sólido 
Os pisos de madeira sólida são de três tipos principais. Cada tipo está disponível tanto em 
uma versão não-acabada (sem verniz) quanto na versão pré-acabada (com verniz) . 
O piso não-acabado deve ser lixado no local de trabalho e receber acabamento 
(verniz) após a instalação. O piso pré-acabado é lixado e recebe acabamento na fábrica - 
de modo que precisa somente da instalação. Os três principais tipos de piso de madeira 
sólida são: 
• Piso em faixas - é indicado pela espessura e largura das tábuas de 
madeira. O assoalho em faixas tem uma largura definida, mas a 
espessura pode variar. 
 
• Piso de tábuas - o piso de tábuas vem apenas em duas espessuras, 
mas diferentemente do piso em faixas, as larguras podem variar. No 
Brasil a espessura é de 1,9 ou 2 cm, com largura de 6,5 a 20 cm 
(eventualmente podem ser encomendadas réguas com largura maior). 
 
• Piso de parquete - os pisos de parquete têm um visual diferente dos 
pisos de madeira típicos. São constituídos de padrões geométricos 
compostos de tacos de madeira individuais mantidos no lugar por fixação 
mecânica ou adesivo. 
 
• 
 
Fotografia cedida por Select Forest Products, Inc. 
Tábuas de madeira para piso 
70 
Piso de madeira estruturado 
O piso de madeira estruturado não deve ser confundido com o pisolaminado . Como o 
próprio nome já diz, trata-se de uma estrutura que serve para aguentar a última camada. 
O estruturado é produzido colando-se camadas de chapas ou lâminas de madeira. As 
mesmas dimensões de acabamentos disponíveis nos pisos de madeira sólidos existem no 
estruturado, sendo que a última camada é a que realmente define o piso em si. A principal 
diferença entre este tipo de madeira e o piso laminado é que o laminado não contém 
nenhuma madeira de verdade. Veja mais a respeito de piso laminado mais adiante. 
 
Ecologicamente correto 
Podemos afirmar que o piso de madeira estruturado é 
ecologicamente correto, uma vez que utiliza recursos 
renováveis.Mais de 70% da madeira utilizada no 
mesmo é reflorestada. 
Piso laminado 
O piso laminado é comporto por quatro camadas. 
1- Overlay resistente ao desgaste (laminado à base sob alta pressão e temperatura). É 
extremamente resistente a arranhões, apoios de móveis, além de umidade e manchas. 
2- Lâmina decorativa que bloqueia radiação UV, reforçando a rigidez e resistência a 
impactos do produto. 
3- Placas de fibras de madeira de alta densidade - base de UHF. 
4- Underlay de alta resistência à base de resina, que previne absorção de água e 
umidade do contra-piso. 
Este tipo de piso é mais comumente usado em projetos comerciais, não residenciais. Ele 
é muito duro e altamente resistente à umidade e riscos. 
Então, que tipo de piso de madeira seria melhor para você? Há várias coisas a ter em 
mente ao escolher o tipo apropriado de piso para sua casa. Os pisos de madeiras sólidas 
podem exigir um pouco mais de conservação que o piso de madeira estruturado, mas 
sempre podem ser lixados novamente e receber novo acabamento . Se receberem 
manutenção, os pisos de madeira sólidos manterão seu valor melhor que os pisos 
estruturados. Além disso, decidir entre faixa, tábua ou parquete é, para a maioria, uma 
questão de gosto. Você gosta de tábuas de madeira longas e finas? Então, você deve 
escolher o piso em faixas. Se preferir tábuas muito largas, então o piso de tábuas é a 
melhor escolha. E, se você tem um visual mais decorativo em mente - talvez um desenho 
geométrico -os pisos de parquetes serão uma combinação perfeita para seu gosto. 
Lembre-se de que o piso de tábuas pode exigir algum trabalho extra durante a instalação 
e seu custo pode ser mais alto que o do piso de faixas. 
 
71 
Quanto custa? 
Aqui vão os valores aproximados do metro quadrado (sem 
instalação) de cada piso pré-acabado. 
Sólido- R$ 150,00 a R$ 200,00 
Estruturado- R$ 100,00 a R$ 200,00 
Laminado- em torno de R$ 50,00 
 
 
Variedades de madeira 
Outra decisão difícil antes de instalar um piso de madeira é que tipo de madeira 
escolher. Há problemas de variedade e de estilo que precisam ser levados em 
consideração. Por exemplo, a madeira clara pode ser mais apropriada para um 
ambiente mais casual, enquanto madeiras escuras se prestam a ambientes mais 
formais. Não há regras rígidas, simplesmente selecione a que você deseja e se 
encaixa em seu orçamento. Lembre-se de que há diferentes tipos de madeiras e 
que elas variam muito em questão de preço. 
Obviamente, há muitas espécies de madeira para listar neste artigo, mas vamos dar uma 
olhada em algumas opções de madeiras comuns: 
 
Cabreúva-vermelha - castanho/vermelho 
 
Goiabão - amarelo claro 
 
Ipê - pardo/castanho (reflexos esverdeados e amarelados) 
 
Jatobá - castanho amarelo/vermelho 
 
Maçaranduba - vermelho claro/escuro 
 
Muiracatiara - bege-rosado/castanho escuro/vermelho (com estrias 
escuras) 
 
 Pau-amarelo - amarelo 
 
Pau-marfim - branco palha amarelado/amarelo pálido 
72 
 
Tatajuba - amarelo dourado/castanho 
 
Tauari - branco amarelado/bege claro 
 
Ao cotar o preço de diferentes opções, é importante lembrar que o piso é vendido por 
metro quadrado. É uma boa idéia obter as medidas primeiro. Uma vez que você saiba a 
metragem quadrada da área a ser revestida, será capaz de estimar o custo. Na 
extremidade menos cara você pode imaginar cerca de R$ 50 por metro quadrado (sem 
instalação). Madeiras mais raras podem custar muito mais. Embora madeiras exóticas e 
especiais possam custar um bocado, você não precisa gastar muito dinheiro para 
conseguir um piso novo. Os pisos de parquete, por exemplo, são uma boa opção e 
custam cerca de R$ 25 por metro quadrado. 
Enquanto você decide que variedade de madeira usar, pode querer considerar a dureza 
relativa da madeira. A dureza relativa é baseada no sistema de classificação Janka, que 
mede a força necessária para introduzir uma esfera de aço de 1,128cm de diâmetro na 
madeira, de modo que metade do diâmetro da esfera de aço fique embutida. Quanto 
maior o número, mais duras as espécies de madeira. 
O IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas) tem página com informações sobre 80 tipos 
de madeiras (brasileiras ou trazidas de outros países). 
Outro item que você pode escolher é a classificação da madeira. A classificação é um 
sistema criado pela Associação dos Fabricantes de Revestimentos (NOFMA) para 
descrever a aparência dos pisos de madeira. As classes levam em conta a cor, a 
granulação e as marcações. As melhores classes de madeira 
são "clara" e "selecionada" . Essas madeiras têm menos marcações e são mais 
consistentes na aparência que as da classe "comum" , que podem ter uma variedade de 
marcações. 
No Brasil é comum as lojas venderem madeira classificada nas categorias "extra" (a de 
melhor qualidade), "de primeira" e standard. 
Uma vez selecionado o tipo de piso e a variedade de madeira que deseja usar, é hora de 
considerar o acabamento. 
 
Acabamentos da madeira 
O acabamento (camada de verniz) é uma cobertura superficial que irá proteger 
seu piso do desgaste diário. Ele também proporciona ao piso 
suacoloração e brilho e é um excelente meio de personalizar seus pisos de 
madeira. Se você gosta de madeira levemente colorida ou escura, use um 
acabamento acetinado ou de alto brilho - as opções são infinitas. 
73 
Ao considerar o acabamento, você precisa decidir se quer aplicá-lo você mesmo ou 
comprar piso com pré-acabamento. O piso com pré-acabamento oferece uma ampla 
variedade de espécies de madeira e economiza horas de mão-de-obra e limpeza, 
enquanto os pisos de madeira sem acabamento permitem que você faça um acabamento 
personalizado. Embora o piso pré-acabado possa custar cerca R$ 20,00 a mais por metro 
quadrado do que o sem acabamento, pode poupar você de cometer erros. Você também 
obtém uma garantia estendida do acabamento de fábrica com pisos pré-acabados. Não 
importa se você optar por pré-acabamento ou por fazer o acabamento do piso por conta 
própria, você precisará saber que tipos de acabamentos estão disponíveis. 
Atualmente o cliente brasileiro pode optar entre um piso que já vem com o acabamento de 
fábrica ou não. O piso de madeira sólido com acabamento de fábrica possui sete 
camadas de UV que previnem contra o desgate do tempo. O piso de madeira estruturado, 
por sua vez, possui nove camadas de alumínio ante-risco e uma camada 
meticulosamenet polida acima da última dando ainda mais proteção ao mesmo. 
Porém, para que é adepto do sistema "faça você mesmo" há dois tipos de acabamentos 
de madeira: superficiais e penetrantes . 
Acabamentos superficiais 
Os acabamentos superficiais são os mais populares. Requerem um corante para alcançar 
a cor desejada e uma cobertura superficial de poliuretano ou verniz para proteção. São 
fáceis de conservar e bastante duráveis. Existem quatro tipos: 
• Uretano a base de óleo - acabamento superficial mais comum, é 
aplicado em duas ou três camadas e está disponível brilhante, semi-
brilhante ou acetinado. A desvantagem é o tempo de secagem - até 8 
horas para cada demão. Você também precisará de ventilação adequada. 
É importante saber que ele amarela com o tempo. 
• Uretano à base de água - uma boa opção para o adepto do FVM, este 
acabamento seca rapidamente e pode ser facilmente limpo com água e 
sabão. Tem menos odor que o uretano à base de óleo e não amarela com 
o tempo. 
• Uretano de secagem úmida - levemente mais durável que os outros, é 
mais frequentemente usado em projetos comerciais e é melhor 
manuseado por um profissional. 
• Verniz de conversão - devido ao forte odor e vapores, deve ser aplicado 
somente por um profissional. 
Acabamentos penetrantes 
Este tipo de acabamento penetra na madeira mais profundamente que os acabamentos 
superficiais. Ele encharca a madeira e, então, uma cera é aplicada para dar um lustro de 
baixo brilho. Com este acabamento, a cera tem de ser reaplicada periodicamente e 
apenas certos limpadores podem ser usados no piso. Poresse motivo, podem ser uma 
aposta melhor para o instalador não-profissional. 
74 
Como se não já não houvesse bastantes opções, você também pode escolher o lustro de 
seu acabamento. O lustro é o brilho do piso. Você pode escolher entre acabamento 
de alto brilho , baixo brilho ou acetinado . 
 
Acabamentos acetinados e brilhantes 
Embora os acabamentos de alto brilho pareçam profissionais, eles mostram riscos mais 
facilmente. Os de baixo brilho ou acetinados são normalmente usados em instalações de 
piso de madeira residencial. 
 
Assoalho criativo 
Além dos principais corantes do assoalho padrão, há várias técnicas e opções 
decorativas. Quase tudo o que você puder imaginar pode ser feito em pisos de 
madeira (tudo vai de acordo com o gosto do freguês!). Você pode aplicar 
uma decapagem , técnica que faz a madeira parecerbranca ou você pode fazer o 
piso parecer envelhecido . Algumas outras opções decorativas incluem: 
• bordas - é uma das opções decorativas mais comuns. Com esta técnica, 
a área principal do piso é de um tipo ou cor de madeira e suas bordas de 
outro tipo ou cor; 
• ornamentos - essa arte decorativa existe há séculos. Envolve o uso de 
diferentes peças de madeira, frequentemente em diferentes cores, para 
fazer um desenho no piso. Os ornamentos podem ser comprados ou 
personalizados; 
• medalhões - esses desenhos são uma forma de ornamento que foi 
usada em muitas residências e castelos históricos. 
 
 Amostra de tábua de cumaru com 
 ornamento de bordo 
75 
 
Por que madeira? 
- É um produto ecologicamente correto, ou seja, natural, 
reciclável e renovável. 
- Utilizar produtos de madeira duráveis, como o piso 
maciço, contribui para redução do efeito estufa. De 
uma forma geral, uma tonelada de madeira representa 
1,4 tonelada de gás carbônico (CO2) absorvido pelas 
árvores. São as árvores jovens, em pleno crescimento, 
que consomem mais carbono e liberam mais oxigênio. 
Assim, quando se extrai da floresta as árvores 
maduras e a madeira é utilizada de forma perene, 
duplica-se a eficiência da cadeia de CO2 criada pela 
fotossíntese. Em alguns países como a França, que 
assumiram compromissos no Protocolo de Kyoto, o 
governo e os profissionais do setor estabeleceram 
uma meta de aumento de 25% no uso de madeira na 
construção até o ano de 2010. 
- Utilizando produtos de madeira estaremos 
incentivando o reflorestamento e a reciclagem das 
florestas nativas extremamente necessárias para 
purificação do nosso ar. O retorno econômico é 
importante para garantir a sustentabilidade da 
atividade florestal. 
Fonte- Associação Nacional do Produtores de Pisos 
de Madeira 
 
 
 
Métodos de instalação 
Se você escolheu o tipo de piso e o acabamento que deseja, chegou a hora de 
instalar seu novo piso - só é preciso tomar uma última decisão. Há quatro métodos 
de instalação de piso de madeira. 
• Pregado - são usados pregos para fixar a madeira no chão. Este método 
normalmente é usado com piso de madeira fina. 
• Grampeado - são usados grampos em vez de pregos para fixar o piso 
no chão. Este método é mais simples que o método pregado. 
• Colado - os pisos de madeira estruturados e parquetes podem ser 
colados. A madeira é colada no chão com um adesivo forte. 
• Flutuante - este é o método mais rápido e fácil de instalação. Os pisos 
flutuantes não estão presos ao chão, simplesmente flutuam sobre 
ele. Pode-se aplicar adesivo nas pranchas para mantê-las juntas, ou as 
pranchas podem ser feitas para se encaixar. Normalmente uma manta é 
76 
colocada entre o piso de madeira e o chão para proteger contra umidade 
e reduzir o ruído. Os pisos flutuantes podem ser instalados sobre quase 
qualquer superfície. 
Vários fabricantes criaram sistemas de instalação flutuantes fáceis para os consumidores 
instalarem sozinhos. Como essa é a melhor opção possível para os adeptos do FVM, 
vamos passar para as etapas de instalação de um piso de madeira flutuante. 
 
Instalando um piso de madeira flutuante 
Preparação 
Antes de começar a instalar seus pisos de madeira, você deve ler todas as instruções do 
fabricante. As instruções dirão o método exato de preparação e colocação do piso. 
Diferentes pisos de madeira podem necessitar de diferentes tratamentos - por isso, 
certifique-se de ler as instruções atentamente. 
Como as madeiras não estão realmente sendo fixadas, um piso de madeira flutuante 
pode ser instalado sobre quase qualquer tipo de chão. A preparação do chão é 
extremamente importante. Primeiro, ele deve estar limpo. Então, certifique-se de que está 
nivelado ou plano. Você pode testar isso colocando uma tábua de madeira em sua borda. 
Há algum espaço entre a madeira e o chão? Se houver um espaço de mais de 3/4 de 
polegada, você precisará espalhar algum composto de auto-nivelação sobre o piso. 
Depois de seco, seu chão deve estar adequadamente nivelado. 
 
Observe como o assoalho nesta foto muda de 
direção. A sala de estar originalmente tinha um 
carpete instalado, mas o proprietário quis madeira. 
Nem sempre é fácil combinar a direção, mas a 
equipe de instalação profissional fez a transição 
parecer perfeita. 
A seguir, você deverá decidir em qual direção pretende colocar o assoalho. Muitas 
pessoas levarão em conta onde a luz entra no ambiente, bem como as entradas e saídas 
do local. Os pisos flutuantes podem ser colocados em qualquer direção, por isso, 
selecione o que melhor se adapta a seus gostos e ao ambiente. Agora que a preparação 
77 
está completa, vamos dar uma olhada nas ferramentas que você precisará para concluir o 
trabalho. 
Ferramentas - em geral, as ferramentas que você precisará para este trabalho são: 
• cola 
• espaçadores 
• extrator 
• bloco de rosqueamento 
• linha de giz 
• martelo 
• régua 
• correias 
• serra 
Essas ferramentas podem ser compradas em qualquer loja de material de 
construção. Não esqueça de verificar as instruções do fabricante para ver se é 
necessária alguma ferramenta adicional. 
Instalação 
As primeiras três linhas do piso são as mais 
importantes. Devem ser retas e todas as juntas devem 
se encaixar firmemente. Use grampos e correias para 
manter todas as conexões apertadas. Sua meta é 
evitar que as tábuas instaladas abram conforme você 
encaixa as próximas tábuas. 
O modo mais comum de fixar as tábuas de madeira em 
uma instalação flutuante é usar um adesivo entre as juntas 
das tábuas de madeira. Para aplicar a cola, você colocará 
um filete ao longo da junta ou borda da madeira. Então irá 
pressionar essa peça na primeira peça colocada. 
Planeje onde quer as tábuas de madeira antes de começar 
a colar. Lembre-se de que a cola seca em sete a dez 
minutos, então você tem que ser preciso na colocação. 
Tente não usar muita cola. Você pode limpar qualquer 
excesso de cola com um pedaço de pano. Também terá de 
fazer cortes de madeira durante a instalação. É uma boa 
idéia medir duas vezes. Você não quer acabar com um 
monte de pedaços inúteis em vez de pranchas de piso 
adequadas! 
Insira a tábua e bata as peças juntas com um martelo e 
um bloco de martelagem (um pequeno pedaço de 
madeira). Um bloco de martelagem é usado para proteger 
a lingüeta ou borda da tábua de danos. Nunca bata sobre 
a lingüeta sem um bloco de martelagem e sempre 
mantenha o bloco de martelagem firmemente pressionado contra a lingüeta. Bata 
Dicas 
• Use longas 
faixas de piso nas 
entradas e 
portais. Distribua 
peças pequenas 
aleatoriamente. 
• Os especialistas 
em pisos acham 
que trabalhar da 
esquerda para a 
direita facilita a 
instalação. 
• O 
enquadramento 
de obstruções do 
piso, como 
respiros de 
aquecimento com 
juntas de 
esquadria dão 
uma aparência 
profissional. 
• Lembre-se de 
que a qualidade 
do chão afetará a 
qualidade do piso. 
78 
delicadamente para fechar as folgas. É melhor bater freqüentemente, mas suavemente, 
do que bater poucas vezes com força. 
 
Fotografia cedida por Select Forest Products, Inc.Peças de assoalho de tábuas se encaixam 
Se as tábuas não estiverem se encaixando, verifique se há algo preso sob o piso, muita 
cola, ou sujeira nas ranhuras. Não deve haver espaço entre as juntas se as tábuas forem 
instaladas corretamente. Se alguma lingüeta estiver visível entre as tábuas, balance 
gentilmente as tábuas soltas e verifique se há problemas. Se o problema não for evidente, 
você talvez tenha que usar uma tábua diferente. Cole novamente antes de recolocar as 
tábuas. 
Ao bater para encaixar as tábuas, direcione para a junta que você está tentando fechar. 
Lembre-se que é difícil ajustar as juntas depois que o piso estiver colocado. 
Continue colocando o piso colando as tábuas juntas e batendo gentilmente nelas em seus 
lugares. Você deve deixar espaço ao redor da borda do ambiente para a madeira se 
expandir e contrair. Essa variação ocorre devido à mudança de tempo e temperatura. A 
guarnição ou rodapé normalmente cobrirá este vão livre. As instruções do fabricante 
também podem lhe fornecer dicas sobre quanto espaço deixar para a expansão. 
Quando você tiver a maioria do piso instalada, ficará sem espaço para um bloco de 
martelagem. Nesse ponto, use um extrator e um martelo para empurrar as tábuas juntas. 
É uma boa idéia usar um pequeno pedaço de madeira com uma ranhura para proteger a 
madeira. 
Para proteger o acabamento do piso enquanto estiver concluindo a instalação, certifique-
se de ter uma toalha ou pano macio disponível sobre o qual depositar suas ferramentas e 
se ajoelhar. 
Depois de terminar a instalação, é hora de adicionar transições, ornamento e guarnição 
de base para cobrir todos os espaços de expansão. Então, deixe o piso assentar de 
acordo com as instruções do fabricante. 
79 
 
Fazendo o seu próprio acabamento 
A instalação de pisos de madeira feita por conta própria pode ser uma tarefa 
árdua. Lembre-se, você sempre pode usar madeira com pré-acabamento. Mas 
se preferir fazer tudo sozinho, pode obter uma aparência profissional por conta 
própria. Só precisa de planejamento. 
Eis uma lista rápida do que você é necessário: 
• deixe a madeira descansar no local antes de tentar fazer o acabamento; 
• prepare o ambiente selando as passagens com plástico. Isso ajudará a 
manter temperatura e nível de umidade consistentes; 
• os pisos de madeira precisam ser selados em todas as laterais. É uma 
boa pré-cobrir as áreas que não poderão alcançar após a instalação. Não 
é necessário selar a parte de trás do piso de faixas, mas isso é 
recomendado para piso de tábuas largas; 
• os pisos de madeira requerem no mínimo três lixadas, cada uma 
com lixa mais fina que a anterior. Certifique-se de varrer e passar 
aspirador de pó completamente após cada lixada; 
• aplique verniz generosamente com uma escova ou trapo. Deixe o verniz 
penetrar e remova o excesso; 
• escove a cobertura de acabamento quando o corante estiver seco. Deixe 
secar de acordo com as instruções do produto; 
• lixe o piso com lixa grossa (150 a 180), lã de aço ou uma esponja 
abrasiva. Em seguida, limpe a superfície; 
• lixe, limpe e cubra os pisos novamente. Normalmente são necessárias 
várias coberturas para obter o visual que você deseja. 
Restaurando o seu piso 
Com o devido cuidado, os pisos de madeira podem durar muito tempo. Não 
importa o quão cuidadoso você é com seus pisos de madeira, contudo, você ainda 
terá que refazer o acabamento em algum momento. Se seus pisos sofrerem 
desgastes causado por animais de estimação, por exemplo, você pode ter de 
refazer o acabamento mais freqüentemente. Normalmente, com uma boa 
manutenção, os pisos duram em torno de 10 anos. Após este período os pisos de 
madeira sólidos e estruturados são restaurados e podem durar mais 10 anos. Já 
os pisos laminados, por sua vez, são difíceis de serem restaurados. 
Está imaginando se há um teste que você pode fazer para saber se seus pisos precisam 
de novo acabamento? Primeiro, encontre uma área de alto tráfego onde o acabamento 
provavelmente esteja mais gasto e derrame uma colher de água sobre o piso. Se a água 
permanecer sobre o piso e você puder limpá-la sem deixar traços, o acabamento ainda 
está funcionando e você não precisa de novo acabamento. Se a água penetrar 
lentamente no piso de madeira e criar um ponto levemente mais escuro, o piso está 
parcialmente gasto. Se a água desaparecer imediatamente na madeira deixando um 
ponto escuro óbvio, é hora de fazer o novo acabamento. 
80 
 
Aparência agradável e saudável para você 
Os pisos de madeira não somente são uma bela 
adição à maioria das residências - eles também são 
saudáveis. Se você ou alguém de sua casa sofre de 
alergias, deve considerar a substituição daquele velho 
carpete por piso de madeira. Os pisos de madeira são 
mais recomendáveis que outros tipos de pisos para 
as pessoas com alergias. Diferentemente dos 
carpetes, a madeira é fácil de limpar e reduz a poeira, 
ácaros, mofo, pólen e caspa animal que podem se 
acumular no ambiente doméstico. 
madeira ou laminado? 
Com a popularidade do piso laminado crescendo diariamente, muitas pessoas se 
perguntam qual devem escolher, madeiras ou laminados? Não é uma pergunta simples de 
responder. Muitas pessoas usam pisos laminados sem problemas. Outras preferem a 
facilidade de lidar com arranhões e amassos em pisos de madeira. 
 
 
O piso laminado normalmente é construído com um núcleo de hdf (high density fiberboard, 
uma espécie de aglomerado de alta densidade e resistência), prensado entre uma folha 
81 
de laminado de melamínico, papel fotográfico de alta qualidade com uma imagem de madeira, 
pedra ou outro piso natural, e uma cobertura de laminado melamínico. Há alguns novos 
produtos híbridos que substituem o papel fotográfico por uma fatia muito fina de chapa de 
madeira real. 
 
Há vantagens e desvantagens em ambos os pisos. Os pisos de madeira podem ser 
arranhados, mas os arranhões são muito fáceis de reparar. Se um piso laminado for 
arranhado ou rasgar, não será consertado facilmente. Um piso de madeira pode ser lixado 
para remover as imperfeições, o que não acontece com pisos laminados. As empresas de piso 
laminado fazem kits de retoque e reparo, bem com oferecem substituição de tábuas. Com as 
madeiras, um lixamento leve pode fazer mágicas. Se você tem animais de estimação ou prevê 
muitos arranhões e arrastões no futuro, as madeiras podem ser uma opção melhor que o 
laminado. 
Um dos benefícios do laminado sobre as madeiras é que o piso laminado não amarela nem 
desbota com a luz solar ou outros elementos. A maioria dos pisos de madeira tingida muda de 
cor com o tempo. Diferentemente dos laminados, os pisos de madeira sempre podem ser 
restaurados. Por outro lado, os pisos laminados nunca precisam de cera ou polimento. Tanto 
os pisos de madeira quanto os laminados podem ser afetados por umidade excessiva, mas 
apenas o laminado pode realmente ser colocado em uma cozinha ou banheiro. Os ambientes 
com muita umidade não são ideais para madeiras. Finalmente, um calçamento especial é 
necessário sob os pisos laminados para reduzir o potencial de ruído do piso. É preciso pesar 
bem tudo isso antes de escolher entre a madeira maciça e o piso laminado. 
82 
 
 
Escolhendo o melhor para você 
Aqui vão alguns itens que devem ser considerados ao escolher 
entre piso de madeira ou laminado. 
Manutenção: os pisos laminados são mais fáceis de manter. 
Preço: os pisos de madeira são mais caros, porém, o imóvel é 
muito mais valorizado se tiver piso de madeira no lugar do 
laminado. 
Instalação: os pisos laminados são mais fáceis de serem 
instalados. 
Durabilidade: os dois tipos de pisos tem a mesma durabilidade, 
porém, os pisos de madeira podem ser restaurados e os pisos 
laminados não. 
Aparência: os pisos de madeira dão uma melhor aparência ao 
local do que os pisos laminados. 
 
 
 
 
 
Mantendo as aparências 
Os pisos de madeira geralmente são de fácil manutenção. Você só precisa lembrar que a 
água é a maior inimiga deles. Ospisos podem empenar, levantar ou perder o brilho se forem 
molhados. O melhor modo de evitar esses problemas é limpar os derramamentos com um 
pano seco e nunca usar um esfregão molhado para limpar os pisos. Mantenha os pisos livres 
de sujeira com uma vassoura ou aspirador de pó ou use produtos de limpeza seguros para 
pisos de madeira. 
Você também pode prolongar a vida de seus pisos de madeira colocando tapetes em áreas de 
alto tráfego. Se você está movimentando a mobília pelo cômodo, certifique-se de usar 
deslizadores de feltro ou outro tecido para proteger a madeira. A luz do sol também pode 
danificar a madeira, então fique de olho nas partes do piso que recebem luz solar direta. Você 
pode usar cortinas ou venezianas para limitar o sol. 
Se você cuidar bem de seus pisos de madeira, eles irão durar muito tempo e exigir apenas 
novo acabamento periódico. A melhor parte é que as fricções, aranhões e imperfeições dos 
pisos de madeira podem ser lixados, de modo que seus pisos continuem a parecer como se 
tivessem acabado de ser instalados. 
 
 
83 
Assoalho sustentável 
Cada vez mais as nossas escolhas estão relacionadas aos 
benefícios ou prejuízos ao meio ambiente. Escolher o piso de 
madeira não é exceção a essa prática - a madeira é um recurso 
natural renovável e reciclável. O reflorestamento contínuo torna a 
madeira um recurso renovável. De acordo com o Conselho da 
Madeira, os EUA e Canadá apresentam quase o dobro de 
recrescimento em relação à madeira que cortam a cada ano, mas 
no Brasil a maioria da madeira é extraída de florestas nativas. 
Uns poucos fabricantes oferecem pisos de madeira certificada, 
especialmente de liptus, uma espécie de eucalipto. A madeira é 
facilmente reciclável. A madeira de velhos celeiros, fábricas, 
casas e outros edifícios, e até mesmo de navios, pode ser 
aproveitada para fazer piso de madeira. Também, os pisos de 
madeira têm mais durabilidade que outras opções de assoalho 
como o carpete e o vinil. Enquanto o antigo carpete e vinil 
acabam no lixão local, um piso de madeira "velho" pode 
simplesmente receber novo acabamento e ter sua aparência 
original restaurada. 
Para obter mais informações sobre pisos de madeira e outros tópicos relacionados, verifique 
os links na página seguinte. 
DICA 
Se você está preocupado com o nosso meio ambiente, procure 
adquirir piso de madeira de uma grande rede de distribuição. 
Verifique se o mesmo possui certificação e é do tipo exportação. 
Lembramos que o piso de madeira estruturado é ecologicamente 
correto, no sentido de que utiliza os recursos naturais da melhor 
maneira possível. 
 
 
 
PEDRAS, GRANITOS 
 
84 
Longevidade às pedras naturais 
Os revestimentos de pedras naturais podem durar anos. Mas, para que ocorra, é 
determinante uma boa instalação. "De nada adianta investir na compra de uma 
pedra nobre e economizar na argamassa ou na areia", alerta Sérgio Azeredo, 
presidente da Abirochas. Segundo ele, antes do assentamento, certifique-se com 
o empreiteiro ou com o fornecedor de que a areia esteja lavada. Os rejuntes, 
assim como os outros materiais, devem ser os indicados para pedras 
naturais.Outro cuidado necessário nessa fase é impermeabilizar a rocha, inclusive 
suas laterais. "Se o piso for no térreo, estenda o tratamento ao contrapiso, 
previamente seco e nivelado". Depois de instalado, deve-se aguardar a secagem 
da argamassa e dos rejuntes para fazer a limpeza. Em São Paulo, esse tipo de 
serviço sai a partir de R$ 28 o m².(valor de junho/2006) No dia-a-dia, a 
manutenção deve ser feita com pano úmido em detergente neutro diluído em 
água. 
Quando os riscos ou pequenas manchas surgirem 
Passados alguns anos do assentamento, a pedra tende a mostrar os sinais da 
abrasão e alguns trechos estarão mais foscos. Para ressuscitar o brilho, faça 
revitalização. Se a pedra estiver com perfurações ou manchas de ferrugem, 
indica-se uma restauração. Nesse tratamento, a superfície recebe resina ou 
produtos químicos indicados para retirar manchas. A loja onde você comprou a 
pedra ou os sindicatos do setor, como a Abrirocha, costumam indicar empresas 
que prestam o serviço na sua região. O Senai-SP também presta essa 
assessoria.Ambos os tratamentos podem ser feitos com os moradores na casa, 
desde que a empresa utilize enceradeiras hidráulicas. Essa máquina não deixa a 
poeira levantar e funciona com um aspirador, que recolhe todo o resíduo. 
Recomenda-se, no entanto, retirar os móveis do lugar e proteger com plásticos as 
portas e os batentes. Em um dia é possível polir 50 m² de mármore ou 20 m² de 
granito, com uma boa mão-de-obra. 
Mármore por afinidade Encontrados nas lojas como mármore, o travertino, o 
crema marfil e o bege bahia pertencem na verdade à família dos calcários, 
classificados dentro do grupo das rochas sedimentares, sem metamorfismo (que 
não foram trabalhadas). Nessa categoria entra também o limestone (pronuncia-se 
laimistone) nacional ou importado. O assentamento e a manutenção devem seguir 
as mesmas orientações das pedras naturais O travertino, no entanto, se usado no 
banheiro, deve ter previamente seus veios estucados (calafetados) com resina. 
Assim, com a superfície lisa e plana, não haverá problemas com a proliferação de 
bactérias. 
Quer personalizar? Use as pedras em forma de mosaicos, tozetos (filetes de 10 x 
10 cm) ou cabochons (detalhes quadrados). Sua aplicação exigirá um projeto de 
paginação para preparar o encaixe das peças e mão-de-obra especializada. 
85 
 
 
 
Granito 
A textura granulada é sua principal característica visual. Se houver dúvidas, passe 
uma chave ou uma faca sobre um cantinho da peça: o granito não risca, ao 
contrário do mármore. Isso se deve à presença de minerais como o quartzo, o 
feldspato e as micas na composição dessa rocha normalmente de origem ígnea. 
Essa resistência abrasiva foi também confirmada no teste Amsler. "Seu desgate é 
de 0,5 a 0,6 mm, índice considerado muito bom” conforme IPT. Se comparado ao 
mármore, o granito não é tão sensível ao contato com agentes químicos. Com 
cautela na manutenção, pode ir em tampos de cozinha, tanque e banheiro. Nos 
pisos, em chapas com diversos tamanhos, não há contra-indicação. Mas, nas 
áreas expostas à chuva ou em escadas, opte por acabamentos antiderrapantes Já 
os polidos, instale em áreas internas, como salas e cozinhas. As colorações mais 
comuns são cinza, rosado e avermelhado, seguidas de branco, negro, marrom, 
amarelo, verde, azul e multicor. 
COMO GARANTIR A DURABILIDADE DA PEDRA 
Industrializadas : no dia-a-dia, use detergente neutro com bucha ou pano 
umedecido. Na faxina, pode-se aplicar produtos de limpeza. 
Naturais : logo após o assentamento, limpe a pedra com espátula de madeira ou 
plástico e, em seguida, varra com vassoura de pêlo. A bancada deve receber 
hidroóleo repelente para se proteger da água e amenizar a ação de ácidos dos 
alimentos ou de produtos agressivos. Importante: limpe a superfície 
imediatamente após a queda de alimentos ou produtos. Na manutenção de rotina, 
use vassoura de pêlo macio. Depois, passe pano umedecido em água com 
detergente neutro ou específico para pedras. Na seqüência, seque com pano 
macio e limpo. Jamais jogue água nem detergente diretamente sobre o piso. Isso 
mancha. Também nunca limpe o mármore ou granito com água sanitária, sabão 
em pó ou querosene. Eles podem alterar a cor, roubar o brilho e até causar uma 
86 
leve corrosão na rocha. Não deixe restos de palha de aço, ferro ou outros agentes 
em contato com o mármore ou granito, pois em pouco tempo enferrujam e 
mancham a superfície. Em obras, proteja a pedra. Isso evitará que ela entre em 
contato com metais, areia, vidros, que podem riscá-la. Com o piso pronto, coloque 
nas entradas da casa tapete para retirar pedrinhas e areias da sola dos sapatos. 
 
 
 
 
 
 
ARGAMASSA 
Argamassa é a mistura de cimento, água e areia em alguns casos, de um outro 
material ( cal, saibro, barro, caulim, etc.). A mistura de cimento, areia e água éa 
base da massa usada na construção de casas e prédios.As argamassas, assim 
como o concreto, também são moles nas primeiras horas, e endurecem com o 
tempo, ganhando elevada resistência e durabilidade. A argamassa depois de seca 
une definitivamente tijolos, blocos, pisos, ladrilhos, reveste paredes,cerâmicas e 
tacos, etc... Usada também para impermeabilizar superfícies, regularizar, (tapar 
buracos, eliminar ondulações, nivelar e aprumar) paredes, pisos e tetos. Dar 
acabamento às superfícies (liso, áspero, rugoso, etc.). 
87 
As misturas dos diversos ingredientes os pedreiros chamam de "traço". 
 
A qualidade das argamassas depende tanto das características dos componentes, 
como do preparo correto e do manuseio adequado.A mistura das argamassas no 
local da obra pode ser feita manualmente ou em betoneira.Nos dois casos é 
recomendável misturar apenas a quantidade suficiente para 1 hora de aplicação. 
Esse cuidado evita que a argamassa endureça ou perca a plasticidade. 
A flexibilidade dos revestimentos, depois de endurecidos, é umas das 
propriedades mais importantes na intenção de eliminar futuros problemas. Aditivos 
estão sendo desenvolvidos para conferir mais flexibilidade para as argamassas. A 
própria cal tem a função de tornar mais flexível a argamassa depois de 
endurecida. 
Para aumentar a plasticidade é adicionado um quarto componente à mistura. Pode 
ser cal, saibro, barro, caulim ou outros, dependendo da região.De todos esses 
materiais, chamados de plastificantes, o mais recomendado é o cal, também 
conhecida como cal hidratada.O seu desempenho está comprovado por institutos 
de pesquisa oficiais. 
Tanto a cal quanto os aditivos, além de conferir mais de formabilidade, melhoram 
a trabalhabilidade da argamassa no estado fresco. 
 
 
 
88 
BLOCOS de concreto colorido 
 
:: INFORMAÇÕES TÉCNICAS :: 
 
ESTUDO DE TRÁFEGO 
TRÁFEGO CARACTERÍSTICAS FÍSICAS PESO EM KGf 
LEVE Pedestres, passeios, até veículos leves 2.000 
MÉDIO Caminhões de até três eixos 22.000 
PESADO Até carretas de 06 eixos 40.000 
ESPECIAS Veículos especiais ACIMA DE 40.000 
 
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS 
 ESPESSURA CM MODELOS FA RES. A COMPRESSÃO 
REFERÊNCIA 
 INTERTRAVADOS 
4 6 8 10 FA DECOR 
FA 
LINEA 
FA 16 
FACES 
DE 
25 A 
35 
MPA 
DE 
35 A 
50 
MPA 
OUTRAS 
RESISTÊNCIAS 
SOB 
CONSULTA 
TRAFEGO 
LEVE * * * * * 
MEDIO * * * * * * * 
PESADO * * * 
ESPECIAIS * * * * 
 
INDICES AMBIENTAIS 
Impacto ambiental Produto reciclável 
89 
Emissão de CO Baixa 
Vida média Acima de 40 anos 
Absorsão de calor Baixa 
Emissão de calor Baixa 
Drenagem 8 a 12% 
 
INSUMOS ESPECIAIS PARA FABRICAÇÃO 
PRODUTO FABRICANTE 
Cimento CP-V Holcim / Lafarge / Itabira 
Óxido de ferro 
sintético Cal Sinhá / Bayer ( para pisos coloridos) 
Chrysoplast PR 2 Chryso (Para maior resistência) 
CONTROLE DE QUALIDADE 
Testes a compressão feitos em laboratórios especializados 
 
 
 
 
EFLORESCÊNCIA 
Eflorescência é uma substância branca que pode aparecer na superfície de 
produtos de concreto. 
A eflorescência pode aparecer nos produtos de concreto após dias, semanas ou 
mesmo meses após a conclusão do serviço de instalação dos produtos. 
A substância branca dá a impressão de que a cor das peças está desbotando e é 
mais fácil de se observar em produtos de cores escuras. Quando o produto está 
molhado não se percebe o esbranquiçado, mas quando seca eflorescência 
reaparece. Não se preocupe que o produto esteja danificado ou defeituoso. A 
90 
eflorescência é um processo natural onde o cálcio é levado à superfície pela água; 
aí ele reage com o dióxido de carbono do ar. Quando a umidade evapora, o 
esbranquiçado da eflorescência aparece. Esta é uma condição de todos os produtos 
de concreto e não afeta a integridade estrutural do produto. Há produtos de limpeza 
para remoção da eflorescência. Entretanto o procedimento recomendado é deixá-lo 
ser lavado e desaparecer o esbranquiçado ao longo do tempo. 
 
 
VARIAÇÃO DE COR 
As variações de cores podem ocorrer nos produtos de concreto devido a leve 
variação nos lotes de pigmentos e materiais básicos. A apresentação no site pode 
conter alterações em virtude das configurações de cada monitor. 
 
 
91 
 
 
 
 
 
 
 
 
BLOCOS A SOLUÇÃO PARA SUA OBRA 
Veja abaixo alguns exemplos da flexibilidade da alv enaria estrutural. 
 
 
 MPA = A PARTIR DE 4,5MPA 
 EXPESSURA DA 
PAREDE 3.0CM 
 
 
 MPA = A PARTIR DE 2,5MPA 
 EXPESSURA DA 
PAREDE 2.0CM 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
92 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PISOS INTERTRAVADOS 
Seguro : por permitir boa aderência para qualquer tipo de tráfigo 
Durável : pela capacidade estrutural 
Bonito : por suas formas e coloração 
Moderno : por motivos técnicos,ecológicos,estruturais e eco nômicos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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PISOS INTERTRAVADOS 
Seguro : por permitir boa aderência para qualquer tipo de tráfigo 
Durável : pela capacidade estrutural 
Bonito : por suas formas e coloração 
Moderno : por motivos técnicos,ecológicos,estruturais e eco nômicos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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96 
 
 
 
 
 
 
 
 
SAIBA MAIS 
RELAÇÃO CUSTO / BENEFÍCIO 
CARACTERÍSTICAS PRODUTOS 
( X = PONTOS POSITIVOS 
) 
Pavi -
s Asfalto Paralepípedo Sextavado 
 
Durabilidade ilimitada X X X 
 
 
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97 
Baixo custo com obras 
X 
 
X X subterrâneas 
Removível e 
reaproveitável X X X 
Dispensa Equipamentos 
caros, 
X 
 
X X 
especiais barulhent os, 
para sua 
remoção 
Dispensa manutenção 
periódica X 
Dispensa capina 
periódica X X 
Insensível a derivados de 
petróleo 
X 
 
X X 
e outros agentes 
químicos 
Não sujeito a trincas por 
X 
 
X 
 
fenômenos de dilatação, 
retração 
flexão e oxidação 
Tem duas faces de uso X X 
Boa velocidade de 
aplicação X X X 
Dispensa mão de obra 
X 
 
X X 
especializada para sua 
aplicação 
Dispensa Equipamentos 
caros e 
X 
 
X X 
especiais para sua 
aplicação 
Dispensa betume para 
X X X 
 
rejuntamento 
Não é perecível, é 
estocável X X X X 
Confortável e adequado 
ao 
X X 
 
trânsito veloz de veículos 
modernos 
Anti-derrapante X 
Proporciona trânsito 
silencioso e 
X X 
 
isento de vibrações 
98 
Cor clara proporciona 
maior 
X 
 
X 
eficiênci a da iluminação 
pública e 
melhor visibilidade 
Não aquece o ambiente X X X 
Confortável ao trânsito de 
X X 
 
pedestres 
Confortável ao trânsito de 
patins, 
X X 
 
skates, bicicletas e 
cadeira de 
rodas 
Satisfaz necessidade 
estéticas X X X 
O próprio pavimento 
possibilita 
X 
 
X 
demarcação ou 
decoração 
indelevel porém 
remanejável 
È intertravado X 
Redistribui cargas 
estáticas e 
X 
 
dinâmicas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
99 
METAIS, LOUÇAS SANITÁRIAS 
METAIS E LOUÇAS SANITARIAS 
 
 
 
BANHEIRO INFANTIL (PARA MENINAS) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Este projeto de lavabo de Danielle Dahoui é um autêntico jardim: há margaridas de plástico 
plantadas nas paredes e grama sintética no piso. O fundo rosa dá vida e destaca os objetos 
brancos 
BANHEIRO (PARA MENINOS) 
 
 
 
 
 
100 
Essa é uma decoração de banheiro feminino, nele os profissionais fizeram um ambiente 
grande dividido em quarto e banheiro. O suporte para cuba fez uma espécie de mosaico, 
capricharam na iluminação e nos espelho, reparou no espaço entre o espelho e as 
lâmpadas? Esse efeito cria uma sensação de amplitude. 
 
 
 
. 
 
 
AMBIENTES MODERNIZADOS 
 
 
 •Inspirada no desenho da proa deum navio, como o próprio nome sugere, a 
linha Proa da Celite é inovadora e sem semelhantes no mercado. Criada pelo 
renomado arquiteto italiano Paolo Tilche, conhecido pela criatividade de seus 
projetos, a linha representa um dos design mais criativos e modernos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Criado pelo arquiteto Mauricio Felzemburgh : de mosaico de pastilhas de vidro, 
piso e paredes se integram. O espaço segue a linha bicolor, quebrada apenas 
pela pintura em tom prateado metalizado de duas paredes. 
 
 
 
 
 
 
Banheiro Ideal Standard 
Para casal, 
O espaço foi dividido para que cada um tenha a sua privacidade. 
 
101 
 
 
•Espelhos e luminárias impactantes foram às escolhas do arquiteto Victor Tomé no 
Banheiro Casal Máster da Casa Cor Goiás. Os armários, da Yole Ambientes, e as 
louças da Deca, contrastam com o papel de parede da Kerygma Design. As 
luminárias são da Illuminato e a mobília, também espelhada, é da Artefacto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
METAIS 
 
•A tecnologia Touch é outra novidade, onde o grande diferencial fica por conta do 
sistema de abrir e fechar da torneira basta um toque suave para abrir e outro para 
fechá-la. Este produto tem um forte apelo ecológico permitindo uma redução de 
até 40% no consumo de água. 
 
 
 
 
 
 
 
Design diferenciado 
 
 
ATELIÊ PAULOMARQUES E GILENO 
Participante do 19° ABUP show 
 
 
 
 
 
102 
 A Hansa Latrava é esta incrível criação da Octopus Design para a marca 
alemã mundialmente conhecida, Hansa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Totalmente inovador, seu design. 
É absolutamente fascinante. 
Como uma pequena escultura que jorra água, 
Suas funções são comandadas por dois 
 Botões: liga/desliga e 
Misturador (quente e fria). 
 
"O chuveiro Chroma tem como principal diferencial as suas cores vibrantes e 
modernas, provenientes do uso do inox colorido, fugindo do tradicional cromado e 
dando mais vida ao ambiente", explica. O formato do chuveiro é contínuo na 
superfície do corpo, não possuindo quebras ou desníveis consideráveis 
 
 
•O projeto do paraense Tony Narita, 
 De 26 anos, foi o vencedor do. 
Prêmio Arquitetando Design, 
Promovido pela empresa de 
Metais sanitários DOCOL. 
Ex-aluno do curso de 
Design da Universidade 
 Estadual do Pará (UEPA) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROJETOS CASA COR 
103 
 
•Valéria Mendes e Karenina Costa 
 Criaram uma bancada especial 
 Para seu loft para pessoas com deficiência, 
 na Casa Cor Bahia 2004. 
Para completar, foi criado 
 um painel duplo de 
 Espelho Guardian 6 mm. 
 
 
 
 
 
 
A arquiteta Najla El Aouar, que 
estréia em grande estilo na Casa Cor ES, 
idealizou juntamente com duas designers 
o banheiro do casal e o closet dele, 
integrado através do piso em granito ouro 
negro da Mameri Rochas. 
O diferencial do projeto foi aliar requinte, 
funcionalidade, beleza e inovações: o uso 
da banheira e chuveiro dotados de 
cromoterapia, o banho sobre o aquário 
assistindo ao DVD numa película dual 
screen aplicada na divisória de vidro entre 
os dois ambientes, o lustre da Art & Luz 
que acende com um interruptor que 
funciona por rádio freqüência e as réguas 
de LED instaladas nos cabideiros dos 
armários do closet da SCA. 
Há detalhes em couro no espelho, 
puxadores e poltrona da Stampa. Os 
metais do banheiro seguiram uma linha 
moderna quadrada com cristais swarovski 
da Tozzatto 
 
 
 
 
 
 
 
 
104 
 
CORIAN 
 
 
Uma inovação através de beleza,cor,formatos, um material excepcional, com 
emendas imperceptíveis que pode transformar qualquer espaço, interior ou 
exterior, com possibilidades ilimitadas. Adaptado a quase qualquer formato, lugar 
ou finalidade, e numa grande variedade de cores, oferece liberdade para projetar, 
explorar e criar, durável, higiênico e elegante. 
 
 
 
� As diversas técnicas de processamento propiciam, como resultado, um 
desenho diferenciado, único e exclusivo. A placa de Corian pode ser 
curvada quando aquecida a uma temperatura constante e uniformemente 
distribuída de aproximadamente 160 °C. A moldagem é realizada com 
moldes de madeira ou metal, prensas ou a vácuo, onde a placa esfria até 
obter a forma final. Corian pode ser curvado bidimensionalmente a partir de 
um raio interno de 25 mm, dependendo da espessura e da cor da placa. A 
105 
moldabilidade difere dependendo da intensidade da cor e do número de 
pigmentos e partículas da placa. 
 
 
 
� Corte-> É mais duro que a madeira. A fim de cortar uma placa inteira para 
obter as partes desejadas, as serras e tupias devem ser suficientemente 
poderosas para trabalhar corretamente o material. Cortes retos são feitos 
com uma serra circular com dentes de ponta de carboneto ou diamante. 
Cortes curvados são feitos com tupias manuais ou tornos numericamente 
controlados, dependendo do número de partes idênticas que precisam ser 
cortadas. Os cantos internos são arredondados a fim de impedir trincas 
futuras. As fresas das tupias devem ter pontas de carbureto de tungstênio. 
� Colagem->Todas as faces das partes a serem unidas devem ser 
perfeitamente retas e completamente limpas usando álcool desnaturado (ou 
isopropílico) em um pano branco limpo antes da aplicação do adesivo. O 
adesivo bicomponente de DuPont Corian, na cor correspondente à cor da 
placa a ser colada, é usado para obter o efeito de emendas imperceptíveis, 
uma das características principais de Corian. 
� Polimento-> As superfícies são lixadas com uma lixadeira roto-orbital 
seguindo a direção “Norte-Sul, Leste-Oeste” e executando pequenos 
movimentos circulares. O polimento deve ser feito em diversas etapas, 
começando pelas lixas ásperas até as mais lisas. Não é necessário usar 
nenhum tipo de verniz ou massa polidora. O acabamento pode variar de 
fosco a brilhante, dependendo do efeito que se deseja obter. Porém, a 
DuPont recomenda os acabamentos fosco e semibrilho, que são mais 
fáceis de se obter e manter. Acabamentos brilhantes tendem a perder o 
brilho com o tempo e revelam mais pequenos riscos, principalmente em 
áreas de uso intenso. 
106 
 
Compare Corian com os outros materiais que você con hece: 
 
Material Desvantagens 
Granitos e 
Mármores 
São porosos e mancham, cores não uniformes, cores lisas são 
raras, 
emendas aparentes, acúmulo de sujeira entre o tampo e a 
cuba de inox, temperatura fria, quebram ou lascam facilmente. 
 
Pedra Artificial Emendas aparentes, quebram ou lascam facilmente, não há 
cubas no mesmo material, acúmulo de sujeira entre o tampo e 
a cuba de inox, podem manchar, temperatura fria. 
 
Aço Inox Risca e amassa facilmente, única opção de cor, temperatura 
fria. 
 
Madeira & 
Laminado 
Queimam com cigarro ou fósforo, não são higiênicos, não são 
resistentes à umidade, riscam facilmente, emendas aparentes. 
 
107 
 
� O corian possibilita ousar fazendo texturas e relevos. 
� Transferência de imagem por sublimação onde o processo de sublimação 
consiste em transferir imagens em uma placa de Corian de modo que 
quase como uma tatuagem essa imagem seja permanente dentro da 
superfície. 
 
 
O maior fabricante do Corian é a DuPont , o preço pode variar dependendo da cor 
escolhida, modelo de cuba, local de instalação (se for necessário frete extra) e aproveitamento de 
material. Geralmente, uma pia de cozinha padrão pode custar a partir de R$ 1.000 a R$ 2.000 o 
metro linear, é um material resistente a impactos, tem um designer sustentável, criado para 
oferecer muita praticidade ao seu dia-a-dia, exigindo um mínimo de cuidados e manutenção 
 
VIDROTIL 
 
108 
 
 
O Vidrotil é um produto artesanal e feito sob encomenda; por essa razão, 
diferentes lotes de fabricação apresentam variações de tonalidade. É necessário 
verificar se a metragem comprada é suficiente para o seu projeto, evitando que 
complementações posteriores ocasionem efeitos visuais indesejados e atrasos à 
obra. O Vidrotil é translúcido e a cor das tesselas é fortemente influenciada pela 
cor do substrato, principalmente nas tonalidades claras. Essa influência da 
argamassa não é notada no ato dacolocação, mas apenas quando já ocorreu a 
secagem. Por isso, recomenda-se o uso de argamassas claras para o Vidrotil em 
cores claras, e escuras para Vidrotil em cores escuras, caso contrário os rejuntes 
ganham muito destaque. Ao utilizar argamassa tradicional, à base de cimento, cal 
e areia, deve-se dar preferência ao cimento branco. Anotar as proporções de 
cimento, cal hidratada e areia, para poder repetir sempre a mesma formulação. 
Esse procedimento evita diferenças no substrato, que irão influenciar a aparência 
final. Os materiais da argamassa também devem ser do mesmo lote, pois é 
comum haver diferenças de tonalidade de areia, por exemplo.Se a argamassa for 
à base de látex, usar sempre a mesma marca e lote. O Vidrotil tem espessura 
variável; essa característica, resultante de sua produção artesanal, deve ser 
neutralizada pela espessura da argamassa. Ao tato, a superfície do Vidrotil 
colocado deve manter-se plana, sem saliência entre as tesselas, o que é 
verificável no ato da colocação. Ao notar qualquer problema, reiniciar a operação 
retirando e limpando o Vidrotil enquanto a argamassa está úmida. O Vidrotil tem 
formato irregular, outra característica exclusiva que resulta da produção artesanal. 
O sistema de colocação deve permitir pequenos deslocamentos laterais das 
peças, de forma a criar unidade visual. Em nenhuma hipótese a superfície deve 
apresentar o efeito plaqueado, que é visível já no momento em que o papel é 
109 
retirado. As tesselas do Vidrotil são impermeáveis. Para uma perfeita fixação, caso 
seja utilizado o sistema de argamassa convencional, é imprescindível espalhar 
nata de cimento na face posterior da folha do mosaico. Nunca deve ser utilizado 
caulim na composição dessa argamassa. Se a opção for argamassa à base de 
látex, seguir as instruções do fabricante. Cuidar para que a base de concreto ou 
alvenaria que receberá o produto esteja pronta no mínimo 10 dias antes do 
assentamento, sem fissuras, partes soltas ou ôcas. Ao utilizar argamassa 
convencional, evitar pisar sobre o mosaico aplicado durante os 3 primeiros dias de 
sua colocação, e, até 10 dias depois, utilizar tábuas para distribuir o peso, caso 
seja necessário transitar pela área. Manter úmida a superfície com o mosaico 
aplicado durante 6 a 10 dias, especialmente em áreas expostas ao sol, como 
pisos, piscinas e paredes voltadas para o oeste. O cimento precisa de água para a 
sua cura. Assegurar-se da validade da argamassa após o preparo: as tradicionais 
podem ser utilizadas até 2 horas depois de preparadas. Quanto às de látex, 
verificar as instruções de utilização do fabricante, e nunca reaproveitar sobras de 
argamassas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
110 
 
TELHAS (CERÂMICAS/FIBRAS NATURAIS) 
 
 Os principais tipos de telhas cerâmicas e suas características são: 
 
Capa e canal - encontrada em três estilos: colonial, paulista e 
plan. Rendimento:17 peças/m². 
Caimento 30% a 50% 
 
Francesa - a instalação é feita com encaixe lateral. O desenho 
da superfície muda de acordo com o fabricante. 
Rendimento: 18 peças/m². 
Caimento 30% a 45% 
 
Romanas - são sobrepostas lateralmente. 
Rendimento: 17 peças/m². 
Caimento 30% a 45% 
 
Portuguesas - o grupo também inclui as italianas e 
espanholas. O que muda são as dimensões e o 
rendimento.Rendimento: 13 peças/m² (italiana) e 16 peças/m² 
(portuguesa). 
Caimento 25% a 45 % 
111 
 
Planas - utilizadas em países de invernos rigorosos, onde os 
telhados são muito inclinados para permitir que a neve escorra. 
No Brasil, são usadas para compor coberturas de estilo 
germânico e suíço.Rendimento: 35 peças/m². 
Caimento 20% a 45% 
 
 
COLOCAÇÃO DE CALHAS 
 A instalação de calhas requer alguns cuidados: 
♦ o espaçamento entre os suportes deve ser de 70cm para calhas de 
PVC e 90cm para as metálicas, evitando-se assim que elas enverguem 
com o peso da chuva; a calha deve ter uma inclinação média de 5mm 
para garantir a queda da água; 
♦ o número de condutores ligados a ela deve ser calculado levando-se 
em conta a área do telhado e a intensidade de chuvas na região. De 
forma geral, a cada 30m² de telhado deve corresponder um condutor. 
 
COBERTURA COM FIBRAS NATURAIS 
 
 • Piaçava - original do Nordeste, esta fibra é colhida quando amadurece. A 
parte mais grossa é aproveitada para produzir vassouras e o restante é usado na 
confecção de coberturas. A piaçava é trançada em ripas de madeira, presas em 
caibros a uma distância de 17cm uma das outras. A sobreposição das ripas 
compõe o visual interno da casa. Do lado de fora, a piaçava é penteada e fica lisa. 
A espessura final é de 8 a 10cm. Para cada 10m² de cobertura são necessários 
100m de piaçava. O tempo médio de vida é de dez a doze anos. 
 • Palha de Santa Fé - encontrada nos estados de Santa Catarina e Rio Grande 
do Sul, proporciona a aparência de uma massa compacta e flexível. A palha é 
arranjada em feixes de 30cm de comprimento, posteriormente presos com arame 
a ripas de 2,5x2,5cm. Por sua vez, elas são pregadas aos caibros e separadas 
20cm uma das outras. A espessura final da cobertural é de 20cm. Quarenta feixes 
de 10cm de diâmetro cobrem 1m². Durabilidade: dez a quinze anos. 
 • Sapé - é natural de encostas e mais fácil de ser encontrado. Para compor a 
cobertura, os feixes de sapé são amarrados com arame ao ripamento já pregado 
em caibros. O efeito externo é semelhante ao da piaçava, com espessura de 10 a 
15cm. Cada metro quadrado requer trinta feixes de sapé com 10cm de diâmetro. 
Sua vida útil é de aproximadamente três anos. 
 
112 
 
 
VEGETAÇÃO 
 
CULTIVAR VASOS 
 
Para ambientes internos é sempre possível encontrar nos projetos de interiores 
vasos para vegetações. Esse recurso torna o projeto mais humanizado, além de 
ajudar na umidade do ar do locais de trabalho. 
 
Para especificar as plantas para esses locais, devemos verificar a ventilação 
natural e principalmente a luz natural do ambiente. Mas sempre é aconselhável 
fazer o rodízio dos vasos para melhorar a qualidade da vida da vegetação. 
 
Segue abaixo algumas espécies que sobrevivem com pouca luz natural, além de 
ter duas regas por semana e adubação mensal. 
 
 Chamaedorea Ráfis 
 Filodendro Dracena 
 Pleomele 
 
Quando temos luz diária no ambiente poderemos especificar: 
 
 Fícus Pata-de-elefante 
113 
 
No caso de flores, podemos considerar o Lírio-da-paz uma boa opção. Sendo se 
as flores não receberem nenhuma luz ficaram mas verdes do que brancas. 
 
 
Já se o ambiente tem pouco sol mas tem muito vento natural ou não, podemos 
sugerir as seguintes plantas : 
 
 Areca Dracena – Malaia 
 Sansevéria Cica 
 Estrelítzia Pacova 
 
No caso de jardins com áreas ensolaradas, onde precisamos por exemplos 
executar uma cerca viva, temos as seguintes opções: 
 
 Murtas Hibiscos 
 Podocarpos Nandina 
 
114 
 
Para gramados temos as seguintes espécies: 
 
- Locais ensolarados: 
 Esmeralda – bem resistente ideal para campos de futebol, com folhas finas 
e verde claro; 
 Santo Agostinho – não deve ser pisada, crescimento moderado, no tom de 
verde escuro, resistente a solos arenosos (praia). 
 São Carlos – folhas duras e verde intenso, cresce muito, e precisa de água 
também é resistente ao frio. 
 Coreana – folhas finas, faz um belo tapete, mas tem alto custo na 
manutenção. 
 
Já o tipo Minigrama-preta, é resistente a locais com sombras, tem folha verde 
escura, e de fácil manutenção mas não tolera circulação das pessoas. 
 
115

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