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CENTRO UNIVERSITÁRIO DA SERRA GAÚCHA
CURSO DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA VETERINÁRIA
DISCIPLINA DE DOENÇAS PARASITÁRIAS
HELMINTOSES DE SUÍNOS
Professora: Diane A. Lima
Helmintoses gastrintestinais de suínos
Diane Lima
AGENTE ETIOLÓGICO:
Macracanthorynchus hirudinaceus
Filo: Acanthocephala
Família: Oligacanthorhynchidae
LOCALIZAÇÃO: duodeno dos hospedeiros definitivos.
Responsável por processo inflamatório no
ponto de fixação na parede do intestino
delgado dos suínos.
MACRACANTORRINCOSE
Helmintoses gastrintestinais de suínos
Diane Lima
MACRACANTORRINCOSE
HOSPEDEIROS DEFINITIVOS: HOSPEDEIROS INTERMEDIÁRIOS:
larvas e adultos de besouros 
(coleópteros) coprófagos
suínos, carnívoros, 
acidentalmente o homem.
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA: Cosmopolita
Helmintoses gastrintestinais de suínos
Diane Lima
 DESCRIÇÃO:
 Tromba ou probóscida retrátil => revestida por espinhos ou acúleos
MACRACANTORRINCOSE
Helmintoses gastrintestinais de suínos
Diane Lima
 DESCRIÇÃO:
 Adultos => semelhantes ao Ascaris porém mais finos
 Fêmeas => 40 a 60 cm comprimento
 Machos => 10 cm
MACRACANTORRINCOSE
Helmintoses gastrintestinais de suínos
Diane Lima
 DESCRIÇÃO:
 Vermes de coloração branca,
 Largos e achatados, com pregas transversais na cutícula
MACRACANTORRINCOSE
Helmintoses gastrintestinais de suínos
Diane Lima
CICLO BIOLÓGICO: Postura dos ovos
Ovos são 
ingeridos por 
larvas de 
coleópteros 
coprófagos
Larvas 
(acanthor) 
liberadas no 
ID do 
coleóptero
Muda para L2 
(acanthela)
Muda para 
L3? 
(cistacantho)
HD ingerem 
coleópteros 
contendo 
cistacantho
Fêmeas 
fixadas na 
parede do ID
MACRACANTORRINCOSE
Helmintoses gastrintestinais de suínos
Diane Lima
CICLO BIOLÓGICO:
MACRACANTORRINCOSE
Helmintoses gastrintestinais de suínos
Diane Lima
MACRACANTORRINCOSE
PATOGENIA: 
 Produz inflamação no local de fixação da tromba na pared do ID
Helmintoses gastrintestinais de suínos
Diane Lima
MACRACANTORRINCOSE
PATOGENIA: 
 Formação de granuloma no local de fixação da tromba (probóscida)
Helmintoses gastrintestinais de suínos
Diane Lima
MACRACANTORRINCOSE
PATOGENIA: 
 Raramente => pentração da parede do ID => em perfuração e peritonite fatal
Helmintoses gastrintestinais de suínos
Diane Lima
EPIDEMIOLOGIA:
 Infecção sazonal
 Depende da disponibilidade de HI => besouros coprófagos
 Ovos => viáveis por vários anos no ambiente
 Maior prevalência de infecção => suínos com 1 a 2 anos de idade.
MACRACANTORRINCOSE
Helmintoses gastrintestinais de suínos
Diane Lima
SINAIS CLÍNICOS:
 Perda de apetite 
 Perda de peso
 DIAGNÓSTICO: 
 Identificação dos ovos do parasita pelo EPF
 Técnica de sedimentação
 Identificação do parasita adulto no ID do HD por ocasião da necropsia.
MACRACANTORRINCOSE
Helmintoses gastrintestinais de suínos
Diane Lima
TRATAMENTO E CONTROLE: 
 Tratamento com anti-helmínticos => ivermectina ou levamisol;
 Restringir o acesso dos suínos aos hospedeiros intermediários;
 Instalações adequadas => piso que facilite a remoção dos dejetos;
 Remoção regular das fezes;
 Controle difícil em criações extensivas.
MACRACANTORRINCOSE
Helmintoses gastrintestinais de suínos
Diane Lima
AGENTE ETIOLÓGICO: Ascaris suum
Filo: Nematoda
Classe: Secernentea
Superfamília: Ascaridoidea
LOCALIZAÇÃO: : Intestino delgado
DESCRIÇÃO:
 Maior nematódeo dos suínos
 Coloração creme clara
 Comprimento:
• Fêmeas => até 40 cm
• Macho => até 25 cm 
• Grande importância em med vet tanto estágios 
larvários quanto parasita adulto.
ASCARIDIOSE
Helmintoses gastrintestinais de suínos
Diane Lima
DESCRIÇÃO:
 Ovos marrom-amarelados;
 Casca grossa e camada externa irregular;
 Contém larva => L2 infectante;
 Casca espessa => resistência à dessecação e ao congelamento 
 Ovos viáveis por muitos anos no ambiente
ASCARIDIOSE
Helmintoses gastrintestinais de suínos
Diane Lima
DESCRIÇÃO:
 Boca => pequena abertura com três lábios.
ASCARIDIOSE
Helmintoses gastrintestinais de suínos
Diane Lima
ASCARIDIOSE
HOSPEDEIROS DEFINITIVOS: suínos, javalis e catetos. Raramente bovinos, 
ovinos e humanos.
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA: cosmopolita
Helmintoses gastrintestinais de suínos
Diane Lima
CICLO BIOLÓGICO:
ASCARIDIOSE
A. Ovos eliminados nas fezes.
B. Ovos são muito resistentes às condições adversas do ambiente.
C. Maturação dos ovos => L2 infectante.
D. Suínos infectam-se através da ingestão de minhocas (HP) contendo o parasita.
E. Ou através da ingestão dos ovos larvados.
F. No ID ocorre eclosão dos ovos. Larvas migram até o ceco, atravessam a parede do intestino e alcançam o fígado.
G. No fígado mudam para L3 => corrente sanguínea => coração => pulmões.
H. Nos pulmões => cruzam alvéolos => são expectoradas e deglutidas.
I. Através da deglutição vão parar no ID => mudas finais => adultos => nova postura.
Helmintoses gastrintestinais de suínos
Diane Lima
PATOGENIA: 
 Relação direta com comportamento migratório e quantidade de larvas no ID.
 Larvas L2 => migração pelo fígado => hemorragias e fibrose características 
resultantes do processo inflamatório.
 Parênquima hepático => manchas esbranquiçados de até 1 cm => “mancha leitosa”. 
ASCARIDIOSE
Helmintoses gastrintestinais de suínos
Diane Lima
PATOGENIA: 
 Migração de L3 pelo pulmão => hemorragias múltiplas => contaminação bacterina 
secundária => pneumonia
 Grande quantidade de parasitas adultos no ID => obstrução intestinal e perfuração 
mucosa intestinal. 
ASCARIDIOSE
Helmintoses gastrintestinais de suínos
Diane Lima
EPIDEMIOLOGIA:
 Ovos embrionados => alta viabilidade no ambiente (anos)
 Maior prevalência em suínos entre 3 e 6 meses de idade;
 Maior ocorrência em regiões de clima temperado => verão.
 Porcas e varrões => reservatórios de infecções discretas.
 Ocasionalmente podem infectar bovinos jovens e cordeiros => penumonia
intersticial aguda e atípica => pastagens adubas com fezes de suínos.
ASCARIDIOSE
Helmintoses gastrintestinais de suínos
Diane Lima
ASCARIDIOSE
SINAIS CLÍNICOS:
 Leitões até 4 meses => pneumonia verminótica;
 Tosse seca ou produtiva (contaminação bacteriana);
 Hipertermia;
 Queda no desempenho produtivo;
 Perda de peso;
 Prostração;
 Isolamento do grupo de leitões sadios.
Helmintoses gastrintestinais de suínos
Diane Lima
ASCARIDIOSE
DIAGNÓSTICO:
 Presuntivo: sinais clínicos, histórico de doença no lote;
 EPF => técnicas de flutuação
 Visualização de ovos característicos => redondos com 
casca grossa e “mamilados”, de coloração castanho-
amarelada.
 Necropsia => vermes adultos facilmente identificados 
no ID.
Helmintoses gastrintestinais de suínos
Diane Lima
ASCARIDIOSE
TRATAMENTO:
 Vermes adultos no intestino => maior suscetibilidade aos anti-helmínticos em
uso atualmente (benzimidazois).
 Administrados de anti-helmínticos na ração durante 10 dias.
 Em casos de pneumonia por Ascaris:
=> ivermecitnas ou levamisol injetáveis.
 Durante 3-4 dias pós-tratamento => remoção e destruição das fezes:
=> contêm grande número de ovos e parasitas expelidos.
Helmintoses gastrintestinais de suínos
Diane Lima
ASCARIDIOSE
 PREVENÇÃO E CONTROLE:
 Suínos confinados => medidas higiênicas, limpeza e alimentação com 
qualidade => menor risco de infecção.
 Suínos semi-confinados => acesso a piquetes => problema grave => 
sobrevivência dos ovos no ambiente por anos.
 Tratamento anti-helmíntico das porcas e higienização antes de entrar 
na maternidade
 Leitões => tratar entre3 e 4 semanas de idade e após 8 semanas.
 Varrões => tratar a cada 3 -6 meses.
Helmintoses gastrintestinais de suínos
Diane Lima
AGENTE ETIOLÓGICO: Strongyloides ransomi
Filo: Nematoda
Classe: Secernentea
Superfamília: Rhabditoidea
LOCALIZAÇÃO: intestino delgado de animais jovens
HOSPEDEIRO DEFINITIVO: suínos
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA: cosmopolita
ESTRONGILOIDOSE
Helmintoses gastrintestinais de suínos
Diane Lima
DESCRIÇÃO: 
 Parasitas capilariformes
 3,4 a 4,5 mm de comprimento
 Somente fêmeas são parasitas
 Ovos são ovoides e pequenos
 Possuem casca fina e contém larva L1
ESTRONGILOIDOSE
Helmintoses gastrintestinais de suínos
Diane Lima
ESTRONGILOIDOSE
CICLO BIOLÓGICO:
 Fase parasitária: apenas fêmeas.
 Produzem ovos larvados por 
partenogênese.
 Após sucessivas gerações de vida livre => L3 
pode tornar-se infectante.
 Capacidade de atravessar a pele intacta do 
hospedeiro => capilares sanguíneos => 
circulação=> coração => pulmões.
 Larvas ingeridas => invadem mucosa oral e 
esofagiana => fogem do suco gástrico => 
alcançam corrente circulatória => coração e 
pulmões.
 Pode ocorrer infecção pré-natal e via 
colostro.
Helmintoses gastrintestinais de suínos
Diane Lima
ESTRONGILOIDOSE
PATOGENIA: 
 Maior gravidade para leitões nas primeiras semanas de vida.
 Penetração ativa na pele => irritação eritematosa no local.
 Passagem pelo pulmões => pequenas hemorragias múltiplas => infecção 
bacterina secundária => pneumonia e hipertermia.
 Parasitas adultos em grande quantidade => inflamação => edema e erosão do 
epitélio do duodeno e jejuno => enterite catarral com diminuição na digestão 
dos alimentos e absorção de nutrientes.
Helmintoses gastrintestinais de suínos
Diane Lima
ESTRONGILOIDOSE
EPIDEMIOLOGIA:
 Larvas infectantes de Strongyloides não possuem bainhas e são 
suscetíveis a condições climáticas extremas.
 Calor e umidade favorecem desenvolvimento das larvas.
Helmintoses gastrintestinais de suínos
Diane Lima
ESTRONGILOIDOSE
EPIDEMIOLOGIA:
 Reprodutores adultos podem conter larvas latentes na gordura subcutânea.
 Mães => reservatórios de grande quantidade de larvas.
 Gestação e parição parecem reativar larvas => infecção de leitões via colostro
=> principal forma de infecção de leitões
=> em 7 dias já podem excretar ovos na fezes.
Helmintoses gastrintestinais de suínos
Diane Lima
ESTRONGILOIDOSE
SINAIS CLÍNICOS: 
Diarreia;
Anorexia;
Apatia;
Perda de peso;
Piora da conversão alimentar.
DIAGNÓSTICO: 
 Histórico do lote 
 EPF
 Animais jovens, primeiras semanas de vida.
Helmintoses gastrintestinais de suínos
Diane Lima
TRATAMENTO E CONTROLE:
 Uso de benzimidazois, ivermectinas e milbemicinas
 Tratar porcas 4 a 16 dias antes do parto => ivermectina em dose única
=> suprime excreção de larvas no leite das porcas.
 Prevenção:
=> Rigorosas medidas de higiene
=> Limpeza das baias antes do parto
ESTRONGILOIDOSE
Helmintoses gastrintestinais de suínos
Diane Lima
AGENTE ETIOLÓGICO: 
TRICUROSE
Trichuris suis 
Filo: Nematoda
Classe: Secernentea
Superfamília: Trichuroidea
LOCALIZAÇÃO: intestino grosso => ceco
HOSPEDEIRO DEFINITIVO: suínos 
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA: cosmopolita
Helmintoses gastrintestinais de suínos
Diane Lima
TRICUROSE
 DESCRIÇÃO:
 “vermes chicote”=> cauda em formato de chicote.
 Adultos são esbranquiçados, 3 a 5 cm comprimento.
 Extremidade posterior ampla e espessa que se afina rapidamente.
 Extremidade anterior => longa e filamentosa => incrustada na mucosa intestinal.
Helmintoses gastrintestinais de suínos
Diane Lima
TRICUROSE
 DESCRIÇÃO:
 Parasitas hematófagos.
 Ovos bioperculados => formato de barril.
 Casca lisa e espessa.
 Conteúdo granular de coloração marrom.
Helmintoses gastrintestinais de suínos
Diane Lima
TRICUROSE
CICLO BIOLÓGICO:
Ovos eliminados nas fezes do 
hospedeiro geram larva 
infetante (L1) => muito 
resistente as condições do meio 
ambiente.
Animais ingerem os ovos 
embrionados e se infectam.
Após a digestão dos opérculos, 
a larva L1 é liberada e realiza 
todas as mudas na mucosa 
cecal até tornar-se adulta.
Helmintoses gastrintestinais de suínos
Diane Lima
TRICUROSE
 PATOGENIA: 
 Infecções normalmente assintomáticas
 Infecções maciças => inflamação e hemorragias na mucosa cecal
 Colite hemorrágica => localização subepitelial do parasita e 
movimentação contínua da extremidade anterior a procura por 
sangue e líquidos.
Helmintoses gastrintestinais de suínos
Diane Lima
TRICUROSE
EPIDEMIOLOGIA:
 Sobrevivência dos ovos por longos períodos => dificuldade de controle da 
infecção.
SINAIS CLÍNICOS: 
 Diarreia aquosa amarelada
 Presença de estrias de sangue
Helmintoses gastrintestinais de suínos
Diane Lima
TRICUROSE
DIAGNÓSTICO:
 EPF => Técnicas de flutuação;
 Identificação de ovos bi-operculados => característicos do agente.
Helmintoses gastrintestinais de suínos
Diane Lima
TRICUROSE
 TRATAMENTO E CONTROLE: 
 Uso de benzimidazois ou de levamisol por via injetável.
 Maior eficácia contra vermes adultos.
 Doramectina administrada na alimentação.
 Limpeza e desinfecção das áreas contaminadas:
 agentes cáusticos (cal)
 calor seco (vassoura de fogo)
Helmintoses gastrintestinais de suínos
Diane Lima
AGENTE ETIOLÓGICO: 
OESOFAGOSTOMOSE
Oesophagostomum dentatum
Oesophagostomum quadrispinulatum
Filo: Nematoda
Classe: Secernentea
Superfamília: Strongyloidea
LOCALIZAÇÃO: intestino grosso => ceco e cólon
HOSPEDEIRO DEFINITIVO: suínos
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA: cosmopolita
Helmintoses gastrintestinais de suínos
Diane Lima
DESCRIÇÃO:
 Parasitas brancos
 Pequenos e espessos
 1-2 cm comprimento
 Cápsulas bucais curtas e pequenas
OESOFAGOSTOMOSE
Helmintoses gastrintestinais de suínos
Diane Lima
DESCRIÇÃO:
 Ovos são ovoides
 Lisos 
 Polos arredondados
 Casca fina e incolor
OESOFAGOSTOMOSE
Helmintoses gastrintestinais de suínos
Diane Lima
CICLO BIOLÓGICO:
OESOFAGOSTOMOSE Ovos 
eliminados 
pelas fezes
Desenvolvimento de 
L2
Larvas 
migram para 
pastagem
Ingestão 
pasto 
contaminado
Estômago => 
L2 => L3
L3 penetra 
mucosa 
intestinal => 
L4
L4 emerge na mucosa 
intestinal e migra até ceco 
ou cólon
Migra até 
ceco ou 
cólon => 
fase adulta
Sob condições adversas => L4
pode interromper seu
desenvolvimento => hipobiose
=> permanece nos nódulos por
até 1 ano.
Helmintoses gastrintestinais de suínos
Diane Lima
PATOGENIA:
 Formação de nódulos no IG => associados a enterites mais graves.
 Ação das larvas L3 e L4 durante perído pré-patente => irritação da mucosa 
intestinal e reação inflamatória.
=> formação de nódulos (até 2 cm diâmetro) contendo pus e a larva L4.
OESOFAGOSTOMOSE
 Nódulos => ulceração da mucosa => infecção bacteriana secundária.
Helmintoses gastrintestinais de suínos
Diane Lima
OESOFAGOSTOMOSE
EPIDEMIOLOGIA: 
 Climas temperados => sobrevivência de L2 na pastagem
 Moscas => atuam como vetores.
SINAIS CLÍNICOS:
 Frequentemente ocorre infecção subclínica
 Inapetência;
 Perda de peso;
 Anemia;
 Diarreia mucoide.
 Porcas => diminuição leiteira => queda desempenho leitões.
Helmintoses gastrintestinais de suínos
Diane Lima
OESOFAGOSTOMOSE
DIAGNÓSTICO: 
 Presuntivo: histórico do lote.
 Achados de necropsia (nódulos na mucosa intestinal).
 EPF => cultura das fezes identificação das larvas infectantes.
 Identificação de parasitas adultos no IG.
Helmintoses gastrintestinaisde suínos
Diane Lima
OESOFAGOSTOMOSE
TRATAMENTO 
 Larvas hipobióticas => Levamisol e ivermectinas seus derivados => injetáveis.
 Parasitas adultos => sensíveis a maioria dos anti-helmínticos disponíveis no 
mercado.
PREVENÇÃO E CONTROLE:
 Animais em confinamento => Limpeza e desinfecção dos lotes
 Animais semi-confinados => problema grave = sobrevivência das larvas L2.
 Tratamento anti-helmíntico e higienização das porcas => antes da entrada na 
maternidade.
 Leitões => tratamento anti-helmíntico entre 3 e 4 semanas de idade => repetir 
após 8 semanas.
Helmintose renal dos suínos
Diane Lima
LOCALIZAÇÃO: rins e gordura perirrenal.
HOSPEDEIRO DEFINITIVO: suínos, javalis e raramente bovinos.
HOSPEDEIRO PARATÊNICO: minhocas.
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA: regiões de clima quente a tropical, em todos os 
continentes.
Stephanurus dentatus
Filo: Nematoda
Classe: Secernentea
Superfamília: Strongyloidea
ESTEFANUROSE
AGENTE ETIOLÓGICO:
Diane Lima
DESCRIÇÃO: 
 “Verme do rim de suínos”
 Verme robusto, grande
 Até 4,5 cm comprimento e 2 mm largura
 Cápsula bucal proeminente
 Cutícula transparente => visualização dos órgãos internos
 Coloração rosa-pálida
 Tamanho e localização são caraterísticas diagnósticas
ESTEFANUROSE
Helmintose renal dos suínos
Diane Lima
ESTEFANUROSE
CICLO BIOLÓGICO:
Helmintose renal dos suínos
Formas de 
infecção
Ingestão de 
L3 livres
Via 
percutânea 
Ingestão de 
minhocas 
carreadoras 
de L3 
Diane Lima
ESTEFANUROSE
CICLO BIOLÓGICO:
 Após penetração no corpo (d)=> muda para 
L4 => corrente sanguínea=> fígado (e) => 
muda final => adultos jovens se 
movimentam pelo parênquima hepático por 
3 meses => perfuram a cápsula hepática e 
migram pela cavidade peritoneal até a 
região perirrenal (f) => formação de cisto => 
completam o crescimento (g). 
 O cisto tem comunicação com ureteres
possibilitando a excreção dos ovos pela
urina (j).
 Período pré-patente: 6 a 19 meses. 
 Longevidade do parasita: 2 a 3 anos.
Helmintose renal dos suínos
Diane Lima
ESTEFANUROSE
PATOGENIA:
 Local preferido => gordura perirrenal
 Cistos com 0,5 a 4 cm diâmetro com um par de vermes.
Helmintose renal dos suínos
Diane Lima
ESTEFANUROSE
PATOGENIA:
 Alguns parasitas => cálice ou pelve renal
Helmintose renal dos suínos
Diane Lima
ESTEFANUROSE
PATOGENIA:
 Comum ocorrência de migração errática => pulmões, baço, medula 
espinhal, musculatura esquelética => encapsulação dos parasitas.
 Estágio L4 => cápsulas bucais => laceração do tecido => fígado e 
órgãos que estejam no trajeto.
 Cirrose grave, trombose de vasos hepáticos e ascite
 Insuficiência hepática e morte.
Helmintose renal dos suínos
Diane Lima
ESTEFANUROSE
PATOGENIA:
 Maioria das infecções => identificadas durante abate.
 Presença de cirrose irregular => condenação do fígado ao abate => prejuízo 
econômico.
Helmintose renal dos suínos
Diane Lima
ESTEFANUROSE
PATOGENIA:
 Casos raros=> espessamento e estenose de ureteres => hidronefrose.
 Há relatos de infecção pré-natal.
Helmintose renal dos suínos
Diane Lima
ESTEFANUROSE
EPIDEMIOLOGIA:
 Vermes muito fecundos => um milhão de ovos/ dia.
 L3 => suscetível a dessecação.
 Infecção pré-natal e longevidade do parasita => continuidade da infecção por 
muitas gerações.
 Suínos de todas as idade são suscetíveis à infecção.
Helmintose renal dos suínos
Diane Lima
ESTEFANUROSE
EPIDEMIOLOGIA:
 Doença associada com solos úmidos => hábito de deitarem próximo aos 
locais de alimentação ou banhos de lama => maior risco
Helmintose renal dos suínos
Criações extensivas
Diane Lima
ESTEFANUROSE
SINAIS CLÍNICOS:
 Mais comum => Retardo no crescimento
 Perda de peso
 Infecções maciças => ascite
Helmintose renal dos suínos
Diane Lima
ESTEFANUROSE
DIAGNÓSTICO: 
 EPU => identificação dos ovos
 Achados durante abate => cirrose hepática
TRATAMENTO:
 Levamisol
 Benzimidazois => mebendazol, albendazol, tiabendazol
 Ivermectinas
Helmintose renal dos suínos
Diane Lima
ESTEFANUROSE
PREVENÇÃO E CONTROLE:
 Superfícies impermeáveis em áreas de alimentação
 Manter piso seco e limpo
 Tratamento de porcas e leitoas
=> 1 a 2 semanas antes da cobertura e novamente após 1 a 2 semanas.
 Sistemas semi-confinamento:
 Hospedeiros paratênicos=> controle de minhocas => difícil.
Helmintose renal dos suínos
Helmintoses pulmonares de suínos
Diane Lima
AGENTE ETIOLÓGICO:
METASTRONGILOSE
Metastrongylus apri
Metastrongylus pudendotectus
Metastrongylus salmi
Filo Nematoda
Classe Secernentea
Superfamília: Metastrongyloidea
LOCALIZAÇÃO: pulmão
HOSPEDEIRO DEFINITIVO: suínos e javalis
HOSPEDEIRO INTERMEDIÁRIO: minhocas
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA: cosmopolita
Helmintoses pulmonares de suínos
Diane Lima
METASTRONGILOSE
DESCRIÇÃO: 
 “Verme dos pulmões dos suínos”
 Delgados, alongados e brancos
 Até 6 cm de comprimento
Seta mostrando lábios proeminentes na extremidade 
anterior de Metastrongylus apri.
Helmintoses pulmonares de suínos
Diane Lima
METASTRONGILOSE
DESCRIÇÃO: 
 “Ovos elipsoidais com casca grossa e rugosa
 Contém L1 completamente 
desenvolvida quando eliminados
 Hospedeiro, localização e morfologia do verme 
=> suficientes para identificação do gênero.
Helmintoses pulmonares de suínos
Diane Lima
METASTRONGILOSE
CICLO BIOLÓGICO:
Helmintoses pulmonares de suínos
Diane Lima
METASTRONGILOSE
PATOGENIA: 
 Vermes adultos => pequenos brônquios e bronquíolos 
=> bronquite e broquiolite eosinofílica e crônica
Presença de inflamação catarral com 
infiltração de eosinófilos e atelectasia lobular.
Helmintoses pulmonares de suínos
Diane Lima
METASTRONGILOSE
PATOGENIA: 
Tecido pulmonar com presença de ovo embrionado de Metastrongylus elongatus
Helmintoses pulmonares de suínos
Diane Lima
METASTRONGILOSE
PATOGENIA: 
 Vermes adultos => pequenos brônquios e bronquíolos
 Infecção bacteriana secundária => Staphylococcus spp.
 Transmissão ocasional de influenza??
Vermes adultos no tecido pulmonar.
Helmintoses pulmonares de suínos
Diane Lima
METASTRONGILOSE
EPIDEMIOLOGIA:
 Distribuição etária característica => 4 a 7 meses de idad.
 Javalis => prevalência pode ser alta.
 Animais semi-confinados ou criações extensivas => maior desafio.
 Animais confinados:
=> surtos pouco frequentes da doença,
=> animais não têm acesso às minhocas.
Helmintoses pulmonares de suínos
Diane Lima
METASTRONGILOSE
SINAIS CLÍNICOS:
 Maioria das infecções => discretas e assintomáticas
 Animais jovens => infecções mais graves
 Tosse
 Dispneia
 Secreção nasal
 Hipertermia
 Inapetência
 Perda de peso
Helmintoses pulmonares de suínos
Diane Lima
METASTRONGILOSE
DIAGNÓSTICO:
 Histórico: 
=> animais mantidos em pastagens;
=> sinais clínicos respiratórios;
 EPF => técnica de flutuação
=> Ovos larvados, casca rugosa
Helmintoses pulmonares de suínos
Diane Lima
METASTRONGILOSE
TRATAMENTO E CONTROLE:
 Benzimidazois e levamisol => altamente efetivos
 Criação extensiva => controle muito difícil => HP
 Locais com surtos da doença=> confinamento e tratamento dos animais. 
 Cultivo da pastagem fornecida aos animais.
Pulmões
TGI
Rins
Intestino delgado
Macracanthorynchus hirudinaceus
Ascaris suum
Strongyloides ransomi
Intestino grosso
Trichuris suis 
Oesophagostomum dentatum
Oesophagostomum quadrispinulatum
Stephanurus dentatus
Metastrongylus apri
Metastrongylus pudendotectus
Metastrongylussalmi
Revisando
Diane Lima
Dúvidas?DÚVIDAS?
OBRIGADA PELA ATENÇÃO!
diane.lima@fsg.edu.br

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