Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

2º semana 
Recordando: quando houve a formação do zigoto, após a fertilização, o zigoto inicia 
suas primeiras divisões mitóticas, originando a mórula a partir de um estágio de 16 
células, que atinge a cavidade uterina e seus fluidos começam a entrar na mórula, 
afastar os blastômeros, dando origem a uma cavidade interna, chamamos de 
blastocisto, fase em que ocorre a implantação (do 5º para o 6º dia após a 
fecundação), após a perda da zona pelúcida. 
Na fase de blastocisto, há o embrioblasto, que dará origem a todo o que existe no 
embrião e, o trofoblasto se diferenciará em citotrofoblasto e sinciciotrofoblasto, que 
serão importantes para a formação da placenta 
 
-> O disco embrionário é bilaminar, representado pelo epiblasto e pelo hipoblasto 
Implantação blastocística: quando o embrião consegue encostar fisicamente nas 
células endometriais, na região do polo embrionário, as células do trofoblasto 
começam a se diferenciar, formando um tecido, o sinciciotrofoblasto com alta 
capacidade enzimática capaz de degradar a mucosa uterina para se implantar 
naquela região. 
Reação decidual: quando as células endometriais mudam sua morfologia e passam 
a ser células poliédricas, acumulando grande quantidade de substâncias nutritivas 
(grânulos de glicogênio e lipídeos) durante a implantação do embrião – células 
deciduais são células do endométrio – essas células serão destruídas e o embrião 
absorverá os nutrientes por difusão, para que ele possa se diferenciar e proliferar, 
iniciando o processo de implantação 
Durante o processo de implantação, o trofoblasto se diferencia em duas camadas: 
o citotrofoblasto e o sinciciotrofoblasto. O sinciciotrofoblasto é uma massa de células 
fundidas, sendo assim, os limites entre uma célula e outra não são nítidos, forma 
uma massa multinucleada com grande capacidade enzimática para a implantação do 
embrião na mucosa. 
-> A implantação só ocorre 
completamente na 2º semana de 
gestação. 
Para o seu desenvolvimento, 
aproveita os resíduos das células 
endometriais que foram destruídos 
 
O sinciciotrofoblasto secreta a gonadotrofina coriônica humana (HCG), semelhante 
estruturalmente ao LH, sustenta a produção de hormônios pelo corpo lúteo, 
inclusive da progesterona, que mantém o endométrio sem a descamação. O HCG 
pode ser detectado por exame de sangue ou de urina, e é a base do teste de 
gravidez – o HCG pode ser produzido também em neoplasias ovarianas e 
testiculares, sendo marcadores tumorais de alguns tipos de canceres – para 
diagnosticar a gravidez após a fecundação através do teste HCG sérico é 
necessária a produção de HCG pelo sinciciotrofoblasto a partir do fim da 2º semana 
Segunda semana gestacional 
-> O blastocisto vai penetrando gradualmente no endométrio 
-> O citotrofoblasto vai se proliferando e se fundindo, formando o sinciciotrofoblasto 
-> O embrioblasto 
começa a se diferenciar 
em duas camadas, o 
epiblasto e o hipoblasto 
-> O epiblasto sofre uma 
transformação, 
começando a surgir uma 
cavidade em seu interior, 
a cavidade amniótica, 
células chamadas 
amnioblastos começam a revestir a cavidade amniótica, que, posteriormente, 
quando o embrião for se tornando maior, ela vai revestir o embrião 
completamente pelo meio externo, havendo também o fluido amniótico (cavidade 
amniótica é a bolsa que se rompe antes do parto). Já as células hipoblasto se 
proliferam, revestindo toda a blastocele internamente, formando o saco vitelínico 
A implantação normalmente 
ocorre no fundo do corpo do 
útero, mas pode ocorrer em 
regiões não usuais, 
caracterizando a gravidez 
ectópica, como a implantação 
na tuba uterina, podendo 
levar a ruptura da tuba e uma 
hemorragia interna. Também 
pode ocorrer na cavidade 
abdominal 
-> Um dos motivos em que ocorre a gravidez ectópica é a desnudação precoce 
do embrião 
Espacialmente, o embrião aumenta de tamanho, há a formação de uma rede de 
lacunas capilares, que estabelece o primórdio da circulação placentária. 
Dia 7: as células da camada do epiblasto se proliferam e formam uma cavidade 
interna, a cavidade amniótica, sendo revestida pelos amnioblastos 
Dia 8: as células do hipoblasto se proliferam e migram, revestindo a blastocele, 
dando origem ao vaco vitelínico 
Dia 9: embrião está completamente implantado, porém, o endométrio não se 
proliferou e revestiu o ponto de entrada dele. Externamente, há os tecidos 
derivados do trofoblasto, o sinciciotrofoblasto está se expandindo, formando lacunas 
no interior dele, o sinciciotrofoblasto se expande até chegar em capilares 
sanguíneos 
-> Se um capilar for rompido pelas enzimas secretadas pelo sinciciotrofoblasto, o 
sangue extravasa do capilar e adentra nas lacunas – primórdio da circulação 
uteroplacentária 
-.> A água possui um alto calor específico, portanto, sofre mudanças de 
temperatura. Em embriões placentários, os embriões possuem uma temperatura 
corporal controlada, a temperatura corporal materna levará a um estado de 
equilíbrio com a temperatura da água da cavidade amniótica, impedindo uma 
dissipação de calor do embrião 
 
Dia 10-12: o endométrio está sofrendo estímulos proliferativos a partir dos 
hormônios que ainda estão vigentes e aquele ponto de entrada vai se fechando. Os 
vasos rompidos pelas enzimas secretadas pelo sinciciotrofoblasto, despejam sangue 
no interior das lacunas, formando uma rede de lacunas sanguíneas, o primórdio da 
circulação uteroplacentária. Do sangue materno, virá oxigênio para o embrião e, do 
embrião, será eliminado gás carbônico para que possa voltar para a circulação 
materna -> não há comunicação entre o sangue materno e o embrionário 
Dia 12: as lacunas estão preenchidas por sangue. Células do hipoblasto começaram 
a migrar para fora do saco vitelínico, assim, algumas das células do hipoblasto ficam 
entre o citotrofoblasto e o restante do embrião, se diferenciando, dando origem ao 
mesoderma extraembrionário. 
O espaço preenchido por mesoderma extraembrionário começa a apresentar 
lacunas, o celoma extraembrionário. Começa com a formação de pequenas 
cavidades, que se juntam, formando uma grande cavidade externa ao embrião. 
Celoma: cavidades secundárias no desenvolvimento embrionário, revestidas por 
mesoderma -> primeiras cavidades que surgem são do celoma extraembrionário, 
que são cavidades em mesoderma extraembrionária entre saco vitelínico e 
trofoblasto 
Dia 12-13: celoma começa a se juntar, formando a cavidade celomática 
extraembrionária maior 
Dia 13: o saco vitelínico começa a sofrer um estrangulamento, se dividindo em 
duas partes, uma parte continua próximo ao hipoblasto e, outra parte se separa e é 
reabsorvida (sem utilidade). No mesoderma extraembrionário, há a formação da 
cavidade celomática (celoma) 
No citotrofoblasto, há regiões que começam a ter uma proliferação aumentada, 
formando amontoados de células (vilosidades), as vilosidades coriônicas primárias da 
placenta – formadas por células do citotrofoblasto 
Dia 14: apenas uma região do mesoderma 
extraembrionário conecta o embrião até o 
citotrofoblasto, a região é chamada de 
pedículo/pedúnculo do embrião, o primórdio 
do cordão umbilical 
No final da segunda semana gestacional, as 
células do hipoblasto, assumem uma 
morfologia diferente nessa região, ficam 
maiores e mais colunares, formando a placa 
pré cordal, o primórdio da região cefálica 
Um divertículo começa a se projetar do embrião para a direção do mesoderma 
mais próximo, esse divertículo é chamado de alantoide.

Mais conteúdos dessa disciplina