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TÍTULO: ESTUDO DE VIABILIDADE DO USO DE DRENAGEM COMPENSATÓRIA 
TENDO COMO BASE OS TESTES DE PERMEABILIDADE E CARACTERIZAÇÃO 
DOS SOLOS. 
AUTOR: DÁRIO CEZAR DE ALMEIDA CRUZ 
TITULAÇÃO: ENGENHEIRO CIVIL 
CARGO: DIRETOR TÉCNICO DE ENGENHARIA 
INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR A QUE O AUTOR SEJA VINCULADO: INBEC 
UNIDADE: NÃO É PERTINENTE 
DEPARTAMENTO: ENGENHARIA 
ÁREAS DE INTERESSE: PROJETOS E OBRAS DE DRENAGEM E GEOTECNICA 
ENDEREÇO PARA CORRESPONDÊNCIA: RUA MANOEL SOARES, 17 – ILHA DAS 
FLORES, VILA VELHA - ES – CEP 29.115-604 
EMAIL: dario.stauros@gmail.com 
TELEFONE: (27) 9 9737-2889 
Financiamento: Não houve qualquer financiamento externo, todos os recursos foram 
próprios. 
Formato de artigo: ( x ) Artigo Original; ( ) Artigo de Revisão; ( ) Ensaio Teórico; ( ) 
Revisão Integrativa; ( ) Estado da Arte;( ) Revisão Bibliometrica; ( ) Resenha, ( ) Resumos; ( ) 
Entrevista; ( ) Comunicação; 11) Dissertação e 12) Tese. 
Conflito de Interesses: Não há conflito de interesses na produção deste estudo. 
2 
 
 
CO-AUTOR: EDUARDO LUIZ SILVA 
TITULAÇÃO: GRADUANDO EM ENGENHARIA CIVIL 
CARGO: SÓCIO GERENTE NA PROPAV 
INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR A QUE O AUTOR SEJA VINCULADO: UVV 
UNIDADE: NÃO É PERTINENTE 
DEPARTAMENTO: ENGENHARIA 
ÁREAS DE INTERESSE: PROJETOS E OBRAS DE DRENAGEM E GEOTECNICA 
ENDEREÇO PARA CORRESPONDÊNCIA: RUA EROTHILDES PENNA MEDINA, 
363, APTO 302 – PRAIA DA COSTA, VILA VELHA - ES – CEP 29.101-370 
EMAIL: eduardols1985@gmail.com 
TELEFONE: (27) 9 9814-9738 
Financiamento: Não houve qualquer financiamento externo, todos os recursos foram 
próprios. 
Conflito de Interesses: Não há conflito de interesses na produção deste estudo. 
 
3 
 
 
PULMÃO DRENANTE 
 
 
Autor: Dário Cezar Almeida Cruz1 
Co-Autor: Eduardo Luiz Silva2 
Profº. Orientador: Neemias Almeida Dias3 
Profº. Orientador: Patrício José Moreira Pires4 
 
RESUMO 
 
O presente artigo relata dados a respeito de pulmão drenante projetados para um 
determinado loteamento, comprovando através de análises a capacidade de 
drenagem e condutibilidade hidráulica dos mesmos. Para tanto, foram feitos 
monitoramentos do nível do lençol freático e ensaios de permeabilidade in situ, com 
avaliação técnica de ambos. Após a análise foi verificado o volume de 
armazenamento disponível acima de cada pulmão e o tempo necessário para 
infiltração de água no maciço. Constatou-se que, o pulmão drenante supre o volume 
pluviométrico necessário. 
 
Palavras chaves: Drenagem. Pulmão Drenante. Lençol Freático. Permeabilidade. 
Condutibilidade Hidráulica. 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
O presente artigo visa apresentar informações a respeito das análises de 
capacidade de drenagem e condutibilidade hidráulica do pulmão projetado para o 
loteamento Colibri, empreendimento da empresa Soma Urbanismo, localizado no 
Bairro Bebedouro, Linhares – Espírito Santo, na coordenada de referência UTM 
382712.95 E, 7846507.36 S (Figura 1). 
A elaboração deste artigo foi fundamentada na avaliação técnica de monitoramento 
de nível de lençol freático e ensaios de permeabilidade in situ, utilizando 
 
1
 Graduado em Engenharia Civil da Faculdade do Centro Leste (UCL) e graduando do curso de 
Pós-Graduação em Engenharia Geotécnica do Instituto Brasileiro de Educação Continuada (INBEC). 
E-mail: dario.stauros@gmail.com. 
2
 Graduando em Engenharia Civil na Universidade Vila Velha (UVV). E-mail: 
eduardols1985@gmail.com. 
3
 Graduado em Engenharia Civil e Mestre em Engenharia Civil (Geotecnia e Fundações) 
ambas pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). Professor Adjunto da Universidade Vila 
Velha. E-mail: neemias.adias@gmail.com. 
4
 Graduado em Engenharia Civil pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Mestre e 
Doutor em Engenharia Civil pela Pontífica Universidade Católica do Rio de Janeiro. Professor Adjunto 
do Departamento de Engenharia Civil da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). E-mail: 
patricio.pires@gmail.com. 
4 
 
 
informações obtidas de levantamento topográfico, projeto de drenagem, análise 
visual em campo e de fotografias e relatos fornecidos pelo proprietário do 
empreendimento. 
Figura 1 – Localização do terreno objeto do estudo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Arquivo Próprio (2018) 
2. OBJETIVOS 
 
2.1. OBJETIVO GERAL 
 
Verificar a capacidade de permeabilidade do solo e dimensionar o volume 
necessário para absorção da chuva, em projeto no loteamento Colibri, 
empreendimento da Soma Urbanismo. 
 
2.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
 
 Definir o volume da chuva em projeto; 
 Avaliar tecnicamente o monitoramento do nível do lençol freático; 
 Avaliar os ensaios de permeabilidade do loteamento; 
 Apresentar os resultados obtidos a despeito da capacidade de drenagem e 
condutibilidade hidráulica do pulmão projetado. 
 
3. REFERENCIAL TEÓRICO 
 
3.1. CONSIDERAÇÕES A RESPEITO DOS PARÂMETROS UTILIZADOS NAS 
ANÁLISES 
 
Os parâmetros do solo e da trincheira (coeficiente de permeabilidade, índice de 
vazios, porosidade e dimensões) foram baseados nos ensaios das figuras 2 e 3.
5 
 
 
Figura 2 – Propriedade do Material Aplicado no Pulmão Drenante 
 
Fonte: Arquivo Próprio (2018) 
6 
 
 
Figura 3 – Monitoramento do Lençol Freático 
 
CLIENTE: SOMA URBANISMO LOCAL: BEBEDOURO - LINHARES, ES 
OBRA: LOTEAMENTO BEBEDOURO Nº FUROS: 4
TRECHO: DATA:
POÇO 01 POÇO 02 POÇO 03 POÇO 04
LEITURA 
(m)
LEITURA 
(m)
LEITURA 
(m)
LEITURA 
(m)
24/02/2018 4,21 4,18 4,19 4,15
15/03/2018 4,22 4,26 4,09 4,12
NÍVEL DE LENÇOL FREÁTICO - POÇO DE MONITORAMENTO
Data 
Leitura
MONITORAMENTO
6,00
6,00
PROF. POÇO 
(m)
15/03/2018
PROF. POÇO 
(m)
6,00
PROF. POÇO 
(m)
PROF. POÇO 
(m)
6,00
6,00
6,00
6,00
6,00
Q - 11 e 14 Q - 12 e 15 Q - 13 e 16 Q - 01
 
Fonte: Arquivo Próprio (2018) 
 
Uma síntese dos resultados descritos nas figuras 2 e 3 se encontra a seguir: 
7 
 
 
 
► Material arenoso para o pulmão drenante: 
 e = 0,80 
 η = 44,44% 
 K = 4,4 x 10-4 m/s 
 
► Solo local: 
 K = 0,0248 cm/s (Quadra 1) 
 K = 0,0028 cm/s (Quadras 12 e 15) 
 K = 0,0065 cm/s (Quadra 13 e 16) 
A brita, material utilizado para a construção da trincheira, apresenta porosidade em 
torno de 40 a 45%, usualmente. Assim, por implicação, considerou-se sua 
porosidade igual ao do material utilizado no campo de areia (44,44%). 
4. RESULTADOS OBTIDOS 
 
Para melhor compreensão das situações e visualizar a diferença do nível d’água 
entre os diferentes poços analisados, foram traçados perfis apresentando, em 
sequência da camada superior para inferior, a cota de referência (passeio), a cota da 
trincheira em projeto e a cota do início do lençol freático (Figura 4). A cota em 
destaque à direita de cada perfil representa a distância da trincheira ao nível do 
lençol freático. 
 
Figura 4 – Perfis simplificados dos sistemas empregados. (a) Pulmão 1, (b) Pulmão 2, 
(c) Pulmão 3 e (d) Pulmão 4/Campo de areia 
0,00
1,46
6,71
8,50
5.37
0,00
1,37
6,71
8,50
5.46
 (a) (b) 
5,25 5,34 
8 
 
 
0,00
1,07
6,64
8,50
5.69
0,00
1,22
6,63
8,50
5.31
 
 
Fonte: Arquivo Próprio (2018) 
 
A intensidade pluviométrica máxima, em função do tempo de retorno (Tr) e do tempo 
de duração da chuva (t) pode ser calculada através da Equação 1: 
0( )
m
R
máx n
K T
i
t t



 (Equação 1) 
Substituindo os parâmetros K, t0 e n para o município de Linhares, a equação passa 
a ser escrita na forma da Equação 2: 
0,223
1,00
3647,235
( 20,665)
R
máx
T
i
t



 (Equação 2) 
Assim, calculou-se a intensidade pluviométrica máxima para diferentes tempos de 
retorno e durações das chuvas (Tabela 1), escolhendo-se a para valor de projeto a 
intensidade de 198,76 mm/h, correspondente a um evento com Tr = 10 anos e t = 10 
min (≅ 0,17 h). 
 
Tabela 1 – Intensidades pluviométricas máximaspara diferentes tempos de retorno e durações das 
chuvas no município de Linhares 
imáx t (min) 
(mm/h) 10 15 30 60 180 360 720 1440 
Tr 
(anos) 
1 118,94 102,26 71,99 45,21 18,18 9,58 4,92 2,50 
2 138,82 119,36 84,02 52,77 21,21 11,18 5,75 2,91 
3 151,96 130,65 91,97 57,77 23,22 12,24 6,29 3,19 
5 170,29 146,42 103,07 64,74 26,02 13,72 7,05 3,58 
10 198,76 170,89 120,30 75,56 30,37 16,01 8,23 4,17 
20 231,98 199,46 140,41 88,19 35,45 18,69 9,60 4,87 
50 284,57 244,68 172,24 108,18 43,49 22,92 11,78 5,97 
Fonte: Elaborado pelo autor (2018) 
 
Daí, pode-se calcular o volume a ser infiltrado em cada trincheira e no campo de 
areia, oriundos das respectivas bacias. Para isso, foi necessário considerar as áreas 
(c) (d) 
5,57 5,41 
9 
 
 
que efetivamente contribuíssem para o escoamento de água pluvial. O PDM do 
município de Linhares, na Lei Complementar Nº 13 (22 de maio de 2012), institui 
que, para lotes de até 7200 m², deve ser considerada uma taxa de permeabilidade 
de 10% da área. Assim, a área de contribuição foi calculada somando-se 90% da 
área dos lotes juntamente com áreas de ruas, passeios e demais espaços (Tabela 
2). 
 
Tabela 2 – Áreas das bacias e áreas de contribuição 
BACIA 1 
 
BACIA 2 
Área da bacia (m²): 55.389,44 
 
Área da bacia (m²): 41.669,06 
Área de contribuição (m²): 51.812,4 
 
Área de contribuição (m²): 39.000,0 
Fonte: Elaborado pelo autor (2018) 
 
O cálculo dos volumes pluviométricos é feito através da Equação 3. 
 
72,78 10V Q t C I A t        (Equação 3) 
 
Onde, 
V: volume, em m³ 
C: coeficiente de escoamento 
I: intensidade pluviométrica, em mm/h 
A: área de contribuição, em m² 
t: tempo do evento pluviométrico, em s 
 
O coeficiente de escoamento superficial, C, foi determinado pela média ponderada 
dos coeficientes das áreas ocupadas pelas edificações, áreas de ruas e passeios e 
área permeável dos lotes (Equação 4). 
 
ruas ruasedif edif permeável permeável
total
A C A C A C
C
A
    
 (Equação 4) 
10 
 
 
Para os valores de C de cada uma das áreas (Tabela 3), tomou-se como referência 
a tabela apresentada pela Prefeitura do Rio de Janeiro, que consta no Anexo 1. 
 
Tabela 3 – Coeficiente de escoamento 
C 
Cedif: 0,50 
Cruas: 0,83 
Cpermeável: 0,10 
C: 0,59 
Fonte: Elaborado pelo autor (2018) 
 
A Tabela 4 apresenta as áreas de contribuição consideradas e os respectivos 
volumes de água provenientes de cada bacia, calculados por meio da Equação 3. 
 
Tabela 4 – Volumes de água infiltrantes 
BACIA 1 
 
BACIA 2 
C 0,59 
 
C 0,59 
Tempo (s): 600,00 
 
Tempo (s): 600,00 
i (mm/h): 198,76 
 
i (mm/h): 198,76 
Área de contribuição 
(m²): 
51812,4 
 
Área de contribuição (m²): 
39000,0 
Volume infiltrante (m³): 1013,4 
 
Volume infiltrante (m³): 762,8 
Fonte: Elaborado pelo autor (2018) 
 
O seccionamento do sistema no projeto deve ser tal que resulte em áreas de 
contribuição em torno dos valores considerados e, consequentemente, dos volumes 
infiltrantes calculados. 
Em função da porosidade dos materiais, é possível determinar o volume de vazios 
das trincheiras e do campo. A capacidade de armazenamento de água (Tabela 5), 
então, é igual ao volume de vazios da estrutura acrescido do volume possível de ser 
armazenado acima da trincheira (para esse último foi considerada uma cota máxima 
do nível d’água 20 cm abaixo do passeio). A porosidade da areia aplicada no pulmão 
foi determinada após extração de amostras em campo (Figura 2) e é igual a 44,44%. 
Foram considerados, ainda, os valores de armazenamento da própria tubulação do 
sistema (Tabela 6). 
11 
 
 
Tabela 5 – Capacidades de armazenamento 
TRINCHEIRA 1 
 
TRINCHEIRA 2 
Porosidade (%) 44,44% 
 
Porosidade (%) 44,44% 
Altura do pulmão (cm): 10,0 
 
Altura do pulmão (cm): 10,0 
Área do pulmão (m²): 255,77 
 
Área do pulmão (m²): 255,77 
Volume acima do pulmão 
(m³): 
322,27 
 
Volume acima do pulmão 
(m³): 
299,25 
Volume total do pulmão (m³): 25,58 
 
Volume total do pulmão (m³): 25,58 
Volume de vazios do pulmão 
(m³): 
11,37 
 
Volume de vazios do pulmão 
(m³): 
11,37 
 TRINCHEIRA 3 
 
TRINCHEIRA 4 + CAMPO DE AREIA 
Porosidade (%) 44,44% 
 
Porosidade (%) 44,44% 
Altura do pulmão (cm): 10,0 
 
Altura do pulmão (cm): 10,0 
Área do pulmão (m²): 255,77 
 
Área do pulmão (m²): 367,70 
Volume acima do pulmão 
(m³): 
222,52 
 
Volume acima do pulmão 
(m³): 
375,05 
Volume total do pulmão (m³): 25,58 
 
Volume total do pulmão (m³): 36,77 
Volume de vazios do pulmão 
(m³): 
11,37 
 
Volume de vazios do pulmão 
(m³): 
16,34 
 Fonte: Elaborado pelo autor (2018) 
 
Tabela 6 – Volumes das tubulações 
BACIA 1 
 
BACIA 2 
Comprimento D = 600 mm 
(m) 
458,74 
 
Comprimento D = 600 mm 
(m) 
712,51 
Volume D = 600 mm (m³) 129,71 
 
Volume D = 600 mm (m³) 201,46 
 
Comprimento D = 800 mm 
(m³) 
129,83 
 
Volume D = 800 mm (m³) 65,26 
 
Comprimento D = 1000 mm 
(m) 
125,41 
 
Volume D = 1000 mm (m³) 98,50 
 
Volume total (m³): 365,21 
Fonte: Elaborado pelo autor (2018) 
 
Também foram considerados os volumes dos bueiros existentes, que totalizam 23 
(13 na primeira bacia e 10 na segunda). Por terem dimensões distintas, para o 
cálculo foram considerados bueiros com 1m x 1m x 1m (C x L x H), ou seja, 1 m³. 
Assim, têm-se as capacidades armazenamento dos sistemas (Tabela 7). 
 
 
12 
 
 
Tabela 7 – Volumes totais de armazenamento 
BACIA 1 
 
BACIA 2 
Volume das trincheiras 
(m³): 
878,15 
 
Volume das trincheiras + 
campo (m³): 
391,39 
Volume da tubulação 
(m³): 
129,71 
 
Volume da tubulação (m³): 
365,21 
Volume dos bueiros 
(m³): 
13,00 
 
Volume dos bueiros (m³): 
10,00 
Volume total (m³): 1020,8 
 
Volume total (m³): 766,6 
Fonte: Elaborado pelo autor (2018) 
 
Compara-se o volume de água infiltrante (Vinf) com o volume de armazenamento 
total (Varm) disponível pra cada bacia. Se Vinf < Varm, então o dimensionamento do 
sistema é considerado suficiente. Caso contrário, é necessário o 
redimensionamento. 
 
 
Em posse dos resultados dos ensaios de permeabilidade in situ, calcula-se o tempo 
necessário para que o volume precipitado possa infiltrar no solo considerando 
apenas infiltração na direção vertical pela base do sistema (Tabela 8). 
 
Tabela 8 – Capacidade e tempo de infiltração 
TRINCHEIRA 1 
 
TRINCHEIRA 2 
Coeficiente de permeabilidade 
(cm/s): 
0,025 
 
Coeficiente de permeabilidade 
(cm/s): 
0,0028 
Coeficiente de permeabilidade 
(m/h): 
0,09 
 
Coeficiente de permeabilidade 
(m/h): 
0,10 
Taxa de infiltração (m³/h): 22,84 
 
Taxa de infiltração (m³/h): 25,69 
Tempo para infiltração (h): 1,14 
 
Tempo para infiltração (h): 10,18 
 TRINCHEIRA 3 
 
TRINCHEIRA 4 
Coeficiente de permeabilidade 
(cm/s): 
0,0065 
 
Coeficiente de permeabilidade 
(cm/s): 
0,0065 
Coeficiente de permeabilidade 
(m/h): 
0,23 
 
Coeficiente de permeabilidade 
(m/h): 
0,23 
Taxa de infiltração (m³/h): 59,67 
 
Taxa de infiltração (m³/h): 85,78 
Tempo para infiltração (h): 4,38 
 
Tempo para infiltração (h): 11,24 
 Fonte: Elaborado pelo autor (2018) 
 
 
 
13 
 
 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Em virtude da pequena espessura das trincheiras e do pulmão drenante, houve a 
necessidade de se considerar que o espaço livre até cerca de 20 cm abaixo da cota 
do nível da rua/passeio funcionaria como um reservatório para acumular a água 
proveniente de eventos pluviométricos mais intensos. Assim, foi verificado o volume 
de armazenamento disponível acima de cada trincheira e o tempo necessário para 
infiltração de água no maciço. 
O volume infiltrante proveniente da Bacia 1 foi considerado em sua totalidade 
abastecendo as trincheiras 1, 2 e 3, visto que elas são interligadas e funcionam 
como um sistema único. Vale ressaltar que o seccionamento da tabulação no projeto 
deve obedecer aos valores de áreas consideradaspara cada bacia, evitando o mal 
funcionamento do sistema por excesso de volume infiltrante. 
Ademais, a continuidade no monitoramento do nível do lençol freático é de suma 
importância, visando de evitar comprometimento da capacidade do sistema de 
drenagem.
14 
 
 
REFERÊNCIAS 
DNIT – DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTES. 
Manual de hidrologia básica para estruturas de drenagem. 2. ed. Rio de Janeiro, 2005. 
 
FESTI, A.V. Coletânea das equações de chuva do Brasil. In: Simpósio Brasileiro de 
Recursos Hídricos, 17, 2007, São Paulo. Anais... São Paulo: ABRH, 2007. 
 
LINHARES (Município). Lei complementar nº 13, de 22 de maio de 2012. Linhares, 2012. 
Disponível em: < https://leismunicipais.com.br/a/es/l/linhares/lei-complementar/2012/2/13/lei-
complementar-n-13-2012-dispoe-sobre-o-uso-e-ocupacao-do-solo-urbano-no-municipio-de-
linhares-e-da-outras-providencias>. Acesso em: 18 abr. 2018. 
 
SNIRH – Sistema Nacional de Informações sobre Recursos Hídricos. Séries Históricas. 
Disponível em: < http://www.snirh.gov.br/hidroweb/publico/medicoes_historicas_abas.jsf>. 
Acesso em 22 jun. 2018. 
 
TOLEDO (Município). Secretaria do Planejamento Estratégico. Manual de drenagem 
urbana – Volume 1. Toledo, 2017. 
 
VITÓRIA (Município). Secretaria Municipal de Obras. Manual de drenagem urbana do 
município de Vitória. Vitória, 2014. 
15 
 
 
ANEXO 1 – COEFICIENTES DE ESCOAMENTO SUPERFICIAL EM FUNÇÃO DO 
TIPO DE ÁREA 
 
Tipologia da área de drenagem 
Coeficiente de 
escoamento 
superficial 
Áreas Comerciais 0,70 – 0,95 
áreas centrais 0,70 – 0,95 
áreas de bairros 0,50 – 0,70 
Áreas Residenciais 
residenciais isoladas 0,35 – 0,50 
unidades múltiplas, separadas 0,40 – 0,60 
unidades múltiplas, conjugadas 0,60 – 0,75 
áreas com lotes de 2.000 m2 ou maiores 0,30 – 0,45 
áreas suburbanas 0,25 – 0,40 
áreas com prédios de apartamentos 0,50 – 0,70 
Áreas Industriais 
área com ocupação esparsa 0,50 – 0,80 
área com ocupação densa 0,60 – 0,90 
Superfícies 
asfalto 0,70 – 0,95 
concreto 0,80 – 0,95 
blocket 0,70 – 0,89 
paralelepípedo 0,58 - 0,81 
telhado 0,75 – 0,95 
solo compactado 0,59 - 0,79 
Áreas sem melhoramentos ou naturais 
solo arenoso, declividade baixa < 2 % 0,05 – 0,10 
solo arenoso, declividade média entre 2% e 7% 0,10 – 0,15 
solo arenoso, declividade alta > 7 % 0,15 – 0,20 
solo argiloso, declividade baixa < 2 % 0,15 – 0,20 
solo argiloso, declividade média entre 2% e 7% 0,20 – 0,25 
solo argiloso, declividade alta > 7 % 0,25 – 0,30 
grama, em solo arenoso, declividade baixa < 2% 0,05 - 0,10 
grama, em solo arenoso, declividade média 
entre 2% e 7% 
 
0,10 - 0,15 
grama, em solo arenoso, declividade alta > 7% 0,15 - 0,20 
grama, em solo argiloso, declividade baixa < 2% 0,13 - 0,17 
grama, em solo argiloso, declividade média 
2% < S < 7% 
 
0,18 - 0,22 
grama, em solo argiloso, declividade alta > 7% 0,25 - 0,35 
florestas com declividade <5% 0,25 – 0,30 
florestas com declividade média entre 5% e 10% 0,30 -0,35 
florestas com declividade >10% 0,45 – 0,50 
capoeira ou pasto com declividade <5% 0,25 – 0,30 
capoeira ou pasto com declividade entre 5% e 10% 0,30 – 0,36 
capoeira ou pasto com declividade > 10% 0,35 – 0,42 
Fonte: Instruções técnicas para elaboração de estudos hidrológicos e dimensionamento hidráulico de 
sistemas de drenagem urbana (Prefeitura do Rio de Janeiro, 2010) 
16 
 
 
ANEXO 2 – ENSAIOS DE PERMEABILIDADE IN SITU 
 
CLIENTE: SOMA URBANISMO LOCAL: BEBEDOURO - LINHARES, ES 
OBRA: LOTEAMENTO BEBEDOURO Nº FURO: 01 QUADRA 01
TRECHO: DATA:
D (Diâmetro do furo) (mm)
Leitura inicial Hidrômetro (L):
Leitura final Hidrômetro (L):
Água coletada (L):
Água infiltrada (L):
tempo (seg):
Q (Cm³/seg.)
LOCAL FURO
PROF. 
ENSAIOS 
(mts)
Q 
(cm³/seg.)
L 
(cm)
HÁ 
(cm)
HNA 
(cm)
HC 
(cm)
HP 
(cm)
HR 
(cm)
K (cm/seg)
Quadra 01 01 2,50 785,8 20 105,5 0 355 259,5 239,5 2,44E-02
Quadra 01 01 2,50 808,3 20 105,5 0 355 259,5 239,5 2,51E-02
Quadra 01 01 2,50 795,8 20 105,5 0 355 259,5 239,5 2,47E-02
Média 2,48E-02
Obs:
ENSAIO DE INFILTRAÇÃO - CARGA CONSTANTE
Ensaios 1 2 3
100 100 100
8000 9340 9630
8114,8 9452 9745,5
20,5 15 20
785,8 808,3 795,8
94,3 97 95,5
120 121 122
 
 Fonte: Arquivo Próprio (2018) 
 
17 
 
 
 
CLIENTE: SOMA URBANISMO LOCAL: BEBEDOURO - LINHARES, ES 
OBRA: LOTEAMENTO BEBEDOURO Nº FURO: 02 QUADRA 13 e 16
TRECHO: DATA: 15/03/2018
D (Diâmetro do furo) (mm)
Leitura inicial Hidrômetro (L):
Leitura final Hidrômetro (L):
Água coletada (L):
Água infiltrada (L):
tempo (seg):
Q (Cm³/seg.)
LOCAL FURO
PROF. 
ENSAIOS 
(mts)
Q 
(cm³/seg.)
L 
(cm)
HÁ 
(cm)
HNA 
(cm)
HC 
(cm)
HP 
(cm)
HR 
(cm)
K 
(cm/seg)
Q - 13 e 16 02 2,50 217,5 20,0 128,0 0,0 360,0 242,0 222,0 6,67E-03
Q - 13 e 16 02 2,50 212,5 20,0 128,0 0,0 360,0 242,0 222,0 6,51E-03
Q - 13 e 16 02 2,50 204,2 20,0 128,0 0,0 360,0 242,0 222,0 6,26E-03
Média 6,48E-03
Obs:
217,5
120
204,2
120
24,5
50,5
1325,5
26,1
47,5
963,8
212,5
120
25,5
45,5
1251
2
ENSAIO DE INFILTRAÇÃO - CARGA CONSTANTE
1250,5
100
3
1180
100
Ensaios 1
890,2
100
 
 Fonte: Arquivo Próprio (2018) 
 
18 
 
 
CLIENTE: SOMA URBANISMO LOCAL: BEBEDOURO - LINHARES, ES 
OBRA: LOTEAMENTO BEBEDOURO Nº FURO: 03 QUADRA 12 e 15
TRECHO: DATA:
D (Diâmetro do furo) (mm)
Leitura inicial Hidrômetro (L):
Leitura final Hidrômetro (L):
Água coletada (L):
Água infiltrada (L):
tempo (seg):
Q (Cm³/seg.)
LOCAL FURO
PROF. 
ENSAIOS 
(mts)
Q 
(cm³/seg.)
L 
(cm)
HÁ 
(cm)
HNA 
(cm)
HC 
(cm)
HP 
(cm)
HR 
(cm)
K 
(cm/seg)
Q - 12 e 15 01 2,50 99,2 20,0 110,0 0,0 386,5 286,5 266,5 2,83E-03
Q - 12 e 15 01 2,50 95,8 20,0 110,0 0,0 386,5 286,5 266,5 2,74E-03
Q - 12 e 15 01 2,50 98,3 20,0 110,0 0,0 386,5 286,5 266,5 2,81E-03
Média 2,79E-03
Obs:
ENSAIO DE INFILTRAÇÃO - CARGA CONSTANTE
Ensaios 1 2 3
100 100 100
550 890 1350
625 954,5 1410,4
63,1 53 48,6
99,2 95,8 98,3
11,9 11,5 11,8
120 121 122
 
 Fonte: Arquivo Próprio (2018)

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