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2.	SISTEMA TEGUMENTAR
2.1	Epiderme
Segundo Junqueira e Carneiro (1999) a epiderme é constituída por epitélio estratificado pavimentoso queratinizado. Sua superfície é marcada por uma rede de sulcos que a dividem em pequenos polígonos, como acontece no dorso da mão. (FITZPATRICK; AELING, 2000)
A camada de superfície (epiderme) È formada por células epiteliais estratificadas que esta sobre a camada do tecido conectivo (derme). Por sua vez a epiderme e a derme estão fixadas em uma camada composta por tecido adiposo: a hipoderme (KOSTER e ROOP, 2004; KUPPER e FUHLBRIGGE, 2004). 
Constituída de células epiteliais achatadas sobrepostas que as considerando de dentro para fora, estão dispostas em; germinativa ou basal, espinhosa, granulosa, lúcida e córnea (MARIA,2012) 
A epiderme contém, junto à camada germinativa (“camada basal”), os queratinócitos, que garantem a sua renovação, e os melanócitos, células responsáveis pela pigmentação da pele, os quais sintetizam a melanina, que é progressivamente transferida aos queratinócitos (WATT, 1988).
A epiderme é um epitélio multiestratificado. Suas camadas de células são achatadas e justapostas, além disso, é recoberta pelo epitélio queratinizado. À medida que uma camada de células migra para a superfície do corpo, essas células deixam de receber nutrientes da derme subjacente, havendo o envelhecimento da célula. Com isso, tornam-se achatadas e passam a fabricar e acumular proteínas resistentes e impermeáveis dentro da própria célula, levando à formação da queratina (OSÓRIO, 2005)
Estas células, presentes igualmente na boca, pulmão, bexiga, reto e vagina, capturam antígenos que romperam a camada cutânea da epiderme e migram para derme onde apresentam antígenos para linfócitos T, induzindo assim uma resposta imune (ROOP, 2004;)
Figura 1. Esquema com as camadas da epiderme (modificada). Fonte disponível em: www.bioderma.com/pt/em-contacto-com-a-sua-pele/a-pele-e-um-orgao.html, 2013
2.2	Derme
Segundo Guirro e Guirro (2004), a derme é uma espessa camada de tecido conjuntivo sobre a qual se apóia a epiderme, está conectada com a fáscia dos músculos subjacentes por uma camada de tecido conjuntivo frouxo, a hipoderme. Nela se encontra algumas fibras elásticas e reticulares, bem como muitas fibras colágenas, e é suprida de vasos sanguíneos, vasos linfáticos e nervos, além de conter glândulas especializadas e órgãos de sentido.
 A derme é a parte interna relativamente espessa camada de tecido conjuntivo. Na derme que encontramos os anexos da pele, os vasos sanguíneos, linfáticos e os nervos, conforme observado na Figura 2. Sua função é representada pela flexibilidade e elasticidade. É na derme que se desenvolvem defesas contra agentes nocivos que venceram os obstáculos da epiderme ou órgãos internos que chegaram à pele (CUCÉ; NETO, 2001). 
Na derme, estão as artérias, veias sanguíneas e vasos linfáticos. As artérias e seus ramos menores, as arteríolas, provenientes do ventrículo esquerdo pela aorta, veiculam o sangue rico em oxigênio e nutrientes. Vênulas e veias asseguram o retorno dos resíduos provenientes do metabolismo celular e em partículas do dióxido de carbono. Através destes vasos a derme recebe outros tipos celulares conhecidos como células migratórias: macrófagos, linfócitos, eosinófilos, neutrófilos entre outras. Estas células desempenham um importante papel em eventos como infecção de microorganismos, inflamação e na cicatrização (WILKES e KUPPER, 1996;)
Figura 2. Esquema com as camadas da derme. Fonte: HUNTER; SAVIN; DAHL, 2002
A arquitetura dérmica varia de região para região numa pele normal, não existindo uma média de variação entre indivíduos da mesma idade ou diferentes faixas etárias. (GUIRRO; GUIRRO, 2004)
2.3	Hipoderme
A última camada é constituída pela hipoderme ou tela subcutânea, considerada um órgão endócrino, constituídas por adipócitos, tem as funções de reserva energética, proteção contra choques, formação de uma manta térmica e modelação do corpo (TASSINARY, 2019).
Tecido sobre o qual a pele repousa, formado por tecido conjuntivo que varia do tipo frouxo ou adiposo ao denso nas várias localizações e nos diferentes indivíduos. Ela se conecta frouxamente a pele e a fáscia dos músculos subjacentes, o que permite ao músculo contraírem-se sem repuxar a 19 pele. A hipoderme não faz parte da pele, mas é importante porque fixa a pele às estruturas subjacentes, sendo também conhecida como tela subcutânea. (GUIRRO; GUIRRO, 2004)
2.4	Funções
A pele possui inúmeras funções: como por exemplo, de proteção que é exercida por várias estruturas como estrato córneo, melanina, nervos cutâneos, e tecido conjuntivo. Que agem contra a perda de calor, dessecação, atrito e invasão de microorganismos. Por meio de glândulas, tecidos adiposos, terminações nervosas, e vasos sanguíneos, a pele promove a termorregulação do organismo. Também armazena a melanina, que produz o pigmento, e a protege contra os raios ultravioleta. Atua na formação de vitamina D, pela ação dos mesmos raios, além de funcionar como “órgão” sensorial, com propriedades imunológicas e de renovação. Atua também como barreira de baixa permeabilidade, protege da perda de líquido, e de agressão do meio ambiente (FORTES; SUFFREDENI, 2014).
A pele constitui o mais extenso órgão sensorial do corpo, para recepção de estímulos táteis, térmicos e dolorosos. É o primeiro meio de comunicação e o mais eficiente protetor, sendo aí localizada nossa primeira e ultima linha de defesa. Portanto são muitas as funções da pele:
 a) base dos receptores sensoriais, localização dos sentidos do tato; 
b) fonte organizador e processadora de informações; 
c) mediadora de sensações;
d) barreira entre o organismo e o meio ambiente; 
e) fonte imunológica de hormônios para diferenciação de células protetoras; 
f) proteção contra os efeitos da radiação, traumas mecânicos e elétricos; 
g) barreira contra materiais tóxicos e organismo estranhos; 
h) regulação da pressão e do luxo sanguíneo e linfático; 
i) regulação da temperatura; 
j) metabolismo e armazenamento de gordura; 
k) reservatório de alimento e água; 
l) importante na respiração; 
m) sintetiza compostos importantes como a vitamina D; 
n) barreira contra microorganismos. (GUIRRO; GUIRRO, 2004)
Referencias
FITZPATRICK, J. E.; AELING, J. L. Segredos em Dermatologia. [s.n.] São Paulo: Artes Médicas, 2000.
JUNQUEIRA, L.C.; CARNEIRO, J. Histologia Básica. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999.
GUIRRO, E.; GUIRRO, R. Fisioterapia Dermato-Funcional: fundamentos, recursos e patologias. 3. ed. Barueri,SP: Manole, 2004.
WATT F. M. The epidermal keratinocyte. Bioessays, 8(5): 163-7, 1988.
FORTES, T. M. L.; SUFFREDINI, I. B. Avaliação de pele em idoso: revisão da literatura. J Health Sci Inst. 2014;32(1):94-101
Koster, M.I., Roop, D.R. Genetic pathways required for epidermal morphogenesis. Eur. J. Cell Biol., 83: 625-629, 2004.
CUCÉ, L. C.; NETO, C. F. Manual de Dermatologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Editora Atheneu, 2001.
Kupper, T.S., Fuhlbrigge, R.C. Immune surveillance in the skin: mechanisms and clinical consequences. Nat. Rev. Immunol., 4: 211-222, 2004.
OSÓRIO, A. C. R. Estudo Comparativo do Tratamento de Estrias Atróficas em Duas Pacientes Tratadas com o Eletrolifting. 2005.
TESSINARY, J. Raciocínio clínico aplicado á estética facial. Ed. Estética experts, 2019. 32-42 p

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